Portugal

Foto de HELDER-DUARTE

REI

Oh tu nobre cavaleiro, filho do rei de Borgonha....
Luta em Portucalen... Eis que Deus te a deu... A ti...
Meu rei Henriques... príncipe, da paz, sem do bem, vergonhas...
Luta ! Nobre guerreiro! Eis que lutando estou, também aqui!

Lutemos meu, irmão. Minha majestade de terras de Portugal!
Ergamos as nossas espadas. No passado, presente e futuro...
Lutemos! A favor de um reino, de sempre. Reino imortal.
Esse reino, é de um rei das estrelas e do sol. Sem coração duro.

Por ele lutou o rei da antiga, Salem, sem medo...
Mais o filho de Tera, Abraão. E ainda o nosso, Sansão...
Homens de grande acção, sem ao bem, dizerem, não!

Meus cavaleiros de todos os tempos, sem tempos...
Avancemos, para a terra, do não tempo... Agora...
Nesta hora. Terra, sem guerra, mas de tempo, ledo....

Foto de Allan Sobral

My nome is Brasil!

Cansei, cansei de me dizerem não ser ninguém,
Cansei, de ser o que pensei ser alguém.

Me disseram que vim de Portugal,
Com alguns bandidos e prostitutas,
Já pensei ser indígena, pois nasci em berço florestal,
Ou ser um negro comprado na África por vãs lutas,
Acorrentado e jogado no porão do navio que cheirava mal.

Cansei, cansei de me dizerem não ser autêntico,
Cansei, Hoje darei meu nome,
E juro que jamais viram algo idêntico.

Sou um guerreiro lutador e Sem mãe,
Sou capoeira, samba e acoxé,
Sou o Brasil, dos crentes, frades e candomblé.
Sou o Brasil, do rock, forró e axé,
Sou o Brasil, sou sua mãe e seu pai,
Berço Israelita, budista e judeu,
Sou orado pelo crente, e bendito pelo ateu
Sou o Brasil do sertão nordestino, e do frio gaucho,
Sou o Brasil paulista, sou o cangaceiro da faca no buxo,

Sobrevivente da cruel chibatada,
Das enchentes e das secas,
Sobrevivente dos mal tratos e das porradas,
Das facções e dos mela-cueca.

Sou Brasil, sou guerreiro,
Sou o que quiser ser,
Sou forte e ei de viver

Pois ainda que haja mals-brasileiros, sempre haverá aqueles que hão de lutar pelo nome que conquistei em troca do meu suor.

Sou o que quiser ser,
Sou forte e ei de viver,
Sou guerreiro, Sou Brasil.

Allan Sobral

Foto de Paulo Gondim

Fado da volta

Fado da volta
Paulo Gondim
15/04/2011

O mar me faz distante de meus sonhos
Ah, o mar de mil encantos e segredos
Que me fascina, me intriga, me domina
O mar, com seus mistérios e seus medos

E esta terra de além-mar que me espera
Abre os braços e me convida a velejar
Ah, esta terra de meus sonhos...
A quantas milhas fica desse mar?

E em tuas águas, quantos se aventuram?
E partem em busca de outros lares
Esperanças, dores, desventuras
Vão deixando pelas ondas desses mares

E minh’alma se atira nesse mar
Sob a procela, o frio, o vendaval
Navega, alma minha, até que voltes
À terra mãe, ao berço Portugal

Foto de Fernando Vieira

Teresina ou Lisboa

Teresina ou Lisboa
(Fernando Vieira)

A chuva que cai pela manhã
Não te deixa sair de casa
Varou a noite e até agora
Eita chuvinha que não passa

Molhei meus pés sem opção
Nem pude escolher enfim
Chuva que chove de montão
Porquê me molhaste assim?

Um cheiro bom de terra fresca
Proporcionado pela água
Fenômenos da Natureza
Que vão lavando a minha Alma

Aos poucos ela vai cessando
Se escoando sem ter pressa
Eu fico aqui observando
O Sol se abrindo em uma fresta

Seus raios agora são visíveis
Tão graciosos a formar
Um imenso e belo arco-íris
No céu se pode contemplar

Caneta e papel na mão
Estou aqui a escrever
Não importa a sua região
A chuva chega até você

Teresina ou Lisboa
Brasil ou Portugal
Vou escrevendo numa boa
Criando um verso bem legal

Foto de onil

AZUL DO NOSSO MAR

PENSEI EM ESCREVER
PARA A MINHA MENTE MANTER
OCUPADA E LIBERTA
DE ATITUDES E VOZES
E DESEJOS FEROZES
QUE O PENSAMENTO INVENTA

PENSEI APENAS EM RIMAR
E AO PENSAMENTO INVOCAR
INSPIRAÇÃO PARA ESCREVER
E AO MESMO TEMPO SONHAR
COM A ESPUMA DAS ONDAS DO MAR
QUE FAZ MINHAS MÁGOAS ESQUECER

NAQUELE RENDILHADO PERFEITO
DA ESPUMA NÃO EXISTE DEFEITO
NO DESENHO QUE SE DESFAZ A SEGUIR
FICA NAS ROCHAS ESPALHADO
DESLIZA NELAS POR UM BOCADO
NOVAMENTE NA ONDA SE VAI CONSTRUIR

OLHAR AS ONDAS DO NOSSO MAR
A MINHA SOLIDÃO VEM ACALMAR
FICA-ME A BELEZA INFINITA NO OLHAR
ESCREVO SOBRE A NATUREZA
E DO MAR ME ENCANTA A BELEZA
DA ONDA QUE A PRAIA VEM BEIJAR

ENCANTA-ME DESDE A BAIA DE CASCAIS
O MAR COMEÇA PARECE NÃO FINDAR MAIS
DA ESPUMA BRANCA DAS ONDAS A BELEZA
É POIS A COSTA OESTE DE PORTUGAL
TEM PRAIAS LINDAS AFINAL
QUE A TODOS ENCANTA DE CERTEZA

É POIS ESTA BELEZA QUE ME ACALMA
E A PAZ ME DEIXA ENTRAR NA ALMA
PODER ADMIRAR AS ONDAS DO MAR
É ESSA A CÔR QUE ME EXTASIA
QUE ME ENCHE O CORAÇÃO DE ALEGRIA
SE NO HORIZONTE AZUL PERCO MEU OLHAR.

16/03/09
ONIL

Foto de eduardohenriques

Ao meu PORTUGAL

Triste o destino de um País.
Que não tem filhos e perdeu os pais.
E que ao jugo de negros destinos.
Já não canta seus hinos.
Ao seguir os gritos de igualdade.
Que somente fecundaram deslealdade.
E um fosso abissal, entre a Nação e os políticos.
Que sem quaisquer preceitos éticos.
Criaram em Portugal abismal fosso de desigualdade.
Num viver sem política nacionalidade.
Maldito Politizar.
Sem a Nação ajuizar.
Nem o País respeitar.
Mundo controverso e politicamente manhoso.
Aberto ao inferno do tinhoso.
Num todo de maldade.
E política instabilidade.
Portugal! Caíste um danoso reviralho.
Numa revolução que não te dará agasalho.
Mas encher-te-á de fome e de desempregados.
Em triste mundo de retornados.
Peitos secos e esfomeados.
De tantos escamoteados.
Em traiçoeiro correr a político aproveitar.
Num inferno de governos sem nacional projecto.
Nem Pátrio afecto.
Portugal! Como te deixaste levar?
Por este gritante traiçoeiro enlevar.
Por esta gritante política maternidade.
A fecundar precariedade.
Malfadado político egoísmo.
A afundar Portugal em negro abismo.
Dias de morte em cantada falsa liberdade.
Politizados ao assassínio da Portugalidade..
Neste cruel cair na desonra e mentira.
É um ver quem mais do erário tira.
Num pandemónio de partidarismos.
Feitos de nulos patriotismos.
Que vão desonrando a Lusa bandeira.
E negando a Pátria fronteira.
Mas enriquecendo economicamente a política sociedade.
Que sem moralidade nem equidade.
Se auto financia nas leis que em seu favor vão instituindo.
E na forma como as populações vão espremendo e punindo.
De crise em crise, como se a culpa, fosse das populações.
E não das fraudulentas especulações.
Que as políticas vão autorizando
E até mesmo legalizando.
Na fornalha dos paraísos fiscais.
Criados ao proteccionismo da finança e seus chacais.
Portugal! Desonras o erigido.
Neste politizar fingido.
Matando assim duas vezes os heróis da Portuguesa Nação.
O Conquistador da fundação.
O verdadeiro Libertador.
O Real conquistador.
Que, com a sua espada e diplomacia inteligente.
Deu a Portugalidade à Lusa Gente.
Ao fazer de um condado, uma Nação independente.
Um País por todos reconhecido.
Que ao mundo, mostrou ser merecido.
Quando no saber do Infante o Navegador.
De Guimarães, dobrou o bojador.
E sempre com a Cruz de Cristo nas Alvas velas.
Seguiu mar fora em suas caravelas.
E não tarda! É o tenebroso vencido!
Entra Portugal no Indico! Até então desconhecido.
O cabo das tormentas foi dobrado!
Passa a ser o cabo da boa esperança.
Ao mundo Portuguesa herança!
Assim o mundo, dá novo brado!
Daí à Índia, é um pouco mais de vento.
E a continuidade do Luso alento.
Portugal! Quanta honraria.
Meu Deus! Virgem Maria.
Por todo o planeta a Pedra de Portugal ergue o seu Padrão.
Como Divino Clarão.
A anunciar à planetária comunhão e aproximação.
Na égide de uma nova planetária relação.
Portugal! Depois de tanto conseguido.
E por todo o planeta tanto valor erguido.
Como te deixaste cair nesta abrilada?
Nesta nefasta cilada.
Para passares de campeão.
A um miserável peão.
Ao jugo de uma Europa politicamente enfraquecida.
E sem projecto político que a dê enriquecida.
De uma Europa, a viver de postais ilustrados.
E dos ecos dos passados brados.
De uma Europa desmilitarizada.
E socialmente politicamente martirizada.
Devido a uma política socialmente desenraizada.
Das verdadeiras necessidades.
De quem vive as actuais instituídas dificuldades.
Mas em contra partida!
Porque as políticas lhes dão guarida.
Vêem-se os políticos com rápidas e milionárias reformas.
Instituídas e estabelecidas por políticas normas.
Meu Deus! Que vergonha! Nojento proteccionismo.
Desta política de infame sectarismo.
Que em político favoritismo.
Cria infernal desordem social e populacional descontentamento.
Entre as gentes, que descriminadas, vão gritando o seu lamento.
Europa! Teus castelos vão ruir.
Pois já não sabes construir.
Vives na grandeza.
E na extrema pobreza.
Numa Europa a duas velocidades.
Ao sabor das partidárias políticas veleidades.
Que cegas não vêem as Europeias realidades.
Em fim, numa Europa sem política nem justiça.
A instituir-se de forma bizarra e castiça.
Enquanto vai instituindo catastrófico.
E não menos maléfico.
Fosso social entre as populações.
E até mesmo entre as Nações.
Portugal! Toma mão no teu seguir.
Mas olha! Com esta gente, não vais conseguir.
Olha para o que tinhas! E vê o que tens!
E será? Que o pouco que te resta manténs?
Ou serás? Com mais impostos sacrificado?
E ao jugo desta ruinosa política crucificado.
Para que os políticos, sem qualquer valimento.
Mantenham o seu político sustento.
Enquanto tu, trabalhador! Vives sempre em social agravo.
A trabalhar que nem um escravo.
Miserável serventia.
Sem sopro de valentia.
Político mundo de falaciosos prometimentos.
Sem concretos valimentos.
A boiar num parlamento de ditos controversos.
Que pelas bancadas vão saltando dispersos.
Entre políticos que no parlamento, nunca deram uma palavra.
Que autentica-se a sua política lavra.
Mas neste mundo viciado.
Eles batem palmas e gritam apoiado.
Como obedientes neófitos ao partido filiados.
Mas em dois mandatos de aplausos políticos.
Porque para estes afilhados, os políticos não são semíticos.
Conseguem a reforma por inteiro.
Em autentico saque ao público mealheiro.
Abril aonde enterraste a liberdade?
Uma liberdade de direito sem marginalidade.
Aonde deixaste a igualdade?
De social dignidade.
Diz-me? Aonde ficou a solidariedade?
O respeito por quem trabalha.
E infelizmente, nesta nova política nada amealha.
Tudo vai para a crise e seus mentores
Para estes políticos, sem quaisquer nacionais valores.
Neste País incendiado.
E politicamente extraviado.
Com uma justiça incoerente e manhosa.
E uma saúde tardia e vergonhosa.
Num ensino sem educação.
Mas com muita bélica armação.
Tristeza progresso.
Facultai-me a porta do regresso.
Ao passado que foi mais justo.
Sem tanto político fausto.
Portugal! O teu Império saquearam!
Com traiçoeiras armas que armaram
Mas o Luso falar! Esse não anularam!
Porque as armas eram viciadas.
E criminosamente municiadas.
Por quem não lutava para o bem das populações.
Mas sim! Para obter os bens das suas possessões.
Portugal! Sempre foste um País de serviços.
Hoje, infelizmente, restas um país de políticos vícios.
Com a politicagem a viver e a comer imperialmente
Anafada e contente.
Como se tivesse-mos um império milionário.
O todo planetário.
Mas o trabalhador! Esse coitado, verga-se desgraçado.
Ao imposto do político império forçado.
Vegeta pelo político kafequiano império escravizado.
E na justiça do político império, deambula martirizado.
Portugal! Não te deixes amesquinhar!
O Luso Padrão! Ainda é pedra a brilhar!
E o Luso falar! Ainda é planetário cantar!
Por todo o planetário altar.
Portugal! Os Americanos tiveram coragem!
E fizeram a sua lunar viagem.
Também passaram os seus tormentos!
Sentados em sofisticados instrumentos.
Mas tu, Portugal! Foste ao mundo!
Pelo mar profundo.
Em tosca caravela.
Com a Cruz de Cristo na tua Lusa alva vela.
E com um Portugal valente
Ao abraço de mais planetária gente!
Eduardo Dinis Henriques

Foto de Osmar Fernandes

Lula puxou o Tapete dos EUA

O Presidente Lula demonstra que realmente é um presidente diferenciado. Com o acordo feito em parceria com os Turcos junto ao Irã, entrou para História, independentemente do que possa acontecer. Nunca, dantes, na História deste País, um presidente conseguira tamanha façanha, de cunho internacional e que, foi matéria nos jornais e TVs do mundo inteiro.
Obviamente que, depois dessa, o mundo comece a ver o Brasil com outros olhos, e notem que além de Samba, Carnaval e Futebol, temos também gente astuta, que se bobear põe os EUA no bolso, sem ao menos lhes pedir licença. (Como foi bom pagar o FMI e obter assim, pra sempre, a alforria brasileira , né?!)
Independentemente de ideologias político-partidárias, Lula vai aos pouco galgando seu espaço nas belas páginas da História contemporânea, tanto no cenário nacional quanto no internacional. Isso é motivo de orgulho para todos os brasileiros. "Quem morou ou mora nos EUA, Portugal, Inglaterra, França, Italia, Japão, Espanha, etc., sabe bem do que estou falando...". (Brasileiros são tratados como cachorros... gente de terceiro mundo, como selvagens, vagabundos, ladrões; pra muitos estrangeiros toda a mulher brasileira é prostituta... Esses estrangeiros que se acham tão esspertos, ainda veem o Brasil como uma Selva e a sua capital - Buenos Aires!!!).
Não vou entrar aqui no mérito crucial da política Petista... Mas, tenho que tirar o chapéu para o nosso Presidente. (Votar na candidata dele é outra questão...). Afinal, duas proezas nunca, dantes, vivenciadas na História deste pais: Pagar O FMI (Depois emprestar dinheiro pra eles), e agora, é o Homem da Paz... Deu um puxão no Tapete dos EUA que até agora eles estão procurando em que céus o tapete caiu... (Está aqui no Brasil - viu!!!)
Eu me pego a refletir e imagino que, se o Presidente usasse mais sua astúcia nos quadrantes dos problemas nacionais, teria certamente, resolvido questões, tais como: A Reforma Agrária (que é uma vergonha!) e, a tal Reforma Política que, não sai do papel nunca!!!
Essas dicotomias não me saem da cabeça. O homem é uma potência na resolução de problemas quase insolúveis do planeta, e não conseguiu até agora, quase 8 anos de governo, resolver esses dois graves problemas do Brasil. Será que vamos precisar esperar mais 500 anos para resolver isso?
Osmar Soares Fernandes

Foto de Civana

Laços

Laço rosa de seda pura,
Laço azul de cetim,
Laço encarnado de desejo, loucura,
Laço esverdeado que deságua em mim.

Laços de amizade, brilho, eternidade,
Laços de paixão, fogo, tesão,
Laços de amor, ternura, cumplicidade,
Laços da vida, luz, emoção.

Laços que envolvem a alma,
Enchem de alegria dentro do peito.
Serenam a saudade, amor refeito.

Verdadeiros laços, quando desfeitos,
São belíssimos presentes da vida,
Eternizados na magia do efeito.

(Civana – 18/02/2008)

Poema publicado na “Antologia WAF 2009” em 05/12/2009, no Porto/Portugal.

Foto de Joaninhavoa

JARDIM ENCANTADO II - A VIAGEM NO TREM ENCANTADO - PROSA POÉTICA INTERATIVA

JARDIM ENCANTADO II - A VIAGEM NO TREM ENCANTADO - PROSA POÉTICA INTERATIVA

Segunda, 18/02/2008 - 01:41 — Dirceu Marcelino

JARDIM ENCANTADO II - A VIAGEM PARA A ESCOLINHA DA FERNANDA

"Maquinista dos versos
Transforma-se em Maestro
Regendo sonhos em trilhos dirigidos
Num caminho infinito
Muitos irão embarcar....
Pois a poesia não pode parar!" (Rose Felliciano).

Ó Musa aqui vale a inspiração,
Você vai aqui juntinho
Do meu coração.

Da Estação de Londrina
Vamos a Pirajuí
Piraaajuuuiiiiííí...
Buscar aquela menina
Carmem Cecília,
Pois ela vai fazer as imagens
Desta nossa viagem encantada,
Seguiremos até Cuiabá,
Pegar a Ivaneti,
No balanço do trem “cana
Ivete, cana-ivete, cana–ivete...”.
"cana-ivete, cana-ivete,cana-ivete..."
Desceremos até Santa Catarina
Para o embarque de Grasciele
Gesnner ... “ges ner... ges ner...”
Após passaremos por Lençóis Paulista
Onde vai embarcar
“O princípe da lagoa”,
que nos indicará a rota até Paris.
Pela rota da “paulista”:
Passaremos em Sumaré
Lá onde mora
A Tereza.
Amiga de minha mãe
Terezinha do Menino Jesus
E da Santa Tereza das Rosas
Que nos abençoará
Nesta viagem das rosas
Enfim das flores
Como vós...
Rose.

Além das matrículadas
Vamos pegar na Estação de Sorocaba
A mais nova poetisa deste site:
"..._A minha neta Laura Marcelino!",
Ela vai levar no colo o Caio
E ainda o Urso,
Da Senhora Morrinsson,
Não sei onde ela fica,
Se é no Estados Unidos,
Mas irá à frente,
No primeiro carro de honra
E olhará nossas crianças
As esperanças
De "Nosso País Feliz".

Em São Paulo:
Na Estação do Paraíso:
Embarcarão Ceci e Rosana – A poderosa.
Na Estação da Luz: o Professor Starcaca.
Vejamos com que roupa ela estará vestido?
A seguir, pela “serra do mar”
Desceremos até a Estação de São Vicente
Onde embarcará o escritor
Edson Milton Ribeiro Paes.

Ladeando o mar chegaremos até Parati
Subiremos pela Estrada Real do Brasil
E chegaremos a São João Del Rey,
Iremos até Poços de Caldas,
Ou passaremos por Montes Claros,
Ou então iremos a Boston,
Ou retornaremos à Pirapora,
O que precisamos e embarcar a Coordenadora
A nossa mineira encantadora, a "Fer", ou "Nanda",
Não importa é a nossa querida Fernanda Queiróz
E sob seu comando desceremos novamente,
Passando por Santos Dumont,
Para ver a poetisa de “olhos verdes”,
Ainda nas Minas Gerais. Uai, Uuuaaaiiiiíii...

Após pela mesma rota do sol
Vamos à Mauá
De Visconde de Mauá...uuuá..uuuá...
Onde embarcará a Açúcena.
Ela vai viajar na frente
A “gata borralheira”
A linda poetisa guerreira
Que com seus “olhos de gata”,
Guiará-nos à noite.
Como a atriz do “Titanic”
Que do alto da proa,
Vislumbrará o mar,
Como se fosse o farol de minha “Maria Fumaça”
Que agora terá dois faróis:
Dois “lindos olhos verdes”
Brilhantes que virão nossos caminhos
Até a Estação do Corcovado
Onde nos espera ao lado do “poetinha”
Sob a proteção do Cristo Redentor,
Civana, sua amiguinha,
E, a seguir, procuraremos,
Nem que seja para flutuarmos sobre o mar,
Pois, é na beira do M A R
Que encontraremos a minha salvadora:
"Vanessa Brandããoooooo...Uuuh, Uuuh, Uuuhhhhh...!"

Em seguida iniciaremos a travessia do Atlântico
Desceremos na Costa de Caparica
Onde na Estação 9.3/4
Estará a Diretora Joaninha,
Que irá à frente voando,
Ou, nos meus braços
(Do Maquinista...Eh, Eh,Eh...),
Pois é a Diretora.
Após vamos a Lisboa,
Estação de Santa Apolônia,
Perto da Alfândega do Jardim do Tabaco,
Onde vamos beber algo a ser servido
Por nossa anfitriã.
Ali embarcará nosso amigo MFN:
O Manuel.
Com "U".. Uuuuuuuu... ooooo.. nãããoooo.. uuuu....
O Joaquim não sei se matriculou.
Levarão-nos até o Porto,
Para embarque de Albino Santos,
Ele marcou passagem
E vai nos ajudar a achar
A Salomé,
Se é que é,
Que vamos lá encontrá-la
Pois, vocês sabem como é que é
Ela pode ter saído de Paris,
Ido para a Galícia
Mas o Carlos sabe onde encontrá-la,
Pois, vai levar sua flauta encantada.
Acho que a encontraremos na Galícia,
Ou então, em Buenos Aires,
À rua Corrientes, nº 3458,
No segundo andar,
Onde se dança tango:
Inspirado em nós:
Eu e Carmem Cecília, já estamos aqui,
Só falta a Salomé.
Então, talvez, tenhamos que retornar para a América Latina
E ver onde estão tocando e dançando:
“Uno ‘Tango Galego Spanish Guitar”.

Xiii! Agora temos mais uma preocupação.
Uma das passageira pretende ficar em Portugal,
Para achar o Português,
Aquele que "roubou o coração"
De mais uma "brasileirinha",
Como diz o Hildebrando.
O Hilde, da Enise...
E sabem quem é a brasileirinha?
-"É a Claraaaaaa..."
(Cá entre nós, sem "fofoca", dizem por aí que é a própria
Carmem Cecília), aquela de
"Amor sem fronteiras".

Mas não se preocupem,
Pois, todos nos reencontraremos
Na Escolinha da Fernanda,
Ao lado da Casa Transparente de CECI
No Jardim Encantado com o seguinte endereço

www.poemas-de-amor.net
Queiram tomar seus lugares...
E boa viagem
Phiiirriiii...
OBSERVAÇÃO: Esta é uma PROSA POÉTICA INTERATIVA, pode ir aumentando, diminuindo, até todos embarcarem, ou transforma-se nas versões III, IV...

* prosas
* 5º concurso

* o blogue de Dirceu Marcelino
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SORRISO NA VIDA

HÁ MIL E UMA RAZÃO PARA VIVER
CADA UMA A VAMOS DESCOBRINDO
E NUNCA NOS DEVEMOS ESQUECER
DE NA NOSSA VIDA IRMOS SORRINDO

PORQUE UM SORRISO DE SIMPATIA
PARA QUEM ANDA MAL HUMURADO
TALVEZ LHE COMPONHA O DIA
E DEIXE DE ANDAR TÃO CHATIADO

SORRIAM E ESQUEÇAM A TRISTEZA
QUE VIVEMOS NESTE MUNDO SEMPRE A LUTAR
PORQUE O SORRISO NOS MOSTRA A CERTEZA
DE QUE O MUNDO TAMBÉM PODE MUDAR

É BELO ANDARMOS NAS RUAS LOTADAS
DE GENTES FALANDO E OS LÁBIOS SORRINDO
NOS OLHOS VERMOS ALEGRIAS ESTAMPADAS
ISSO SIM NESTE MIUNDO É TUDO QUE É LINDO

GUARDEM AS MÁGUAS MOSTREM BELEZA
NO ROSTO SORRINDO ABERTO SEM PAR
JÁ BASTA NO MUNDO TANTA TRISTEZA
QUE PORTUGAL SEJA UM PAÍS DE ENCANTAR.

10.2.99
ONIL

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