das moradas trancadas de minha mente
soltas,
em padecer pretérito de meras outras ilusões
outras, pois tendem a se afastar
fixadas
repensadas
mas de maneira feral
a despeito de qualquer que seja o rumo normal,
as janelas
trocadas,
ascendem, de maneira errada,
ao filtro cálido do lume esquálido,
que precede o sonho real...
em quartos separados
ou vastos quadros meus,
entulhados
de fé, abnegados,
referem-se a si
como desculpa tola de verter o que vi...
algo a mais de ti...
és real?
o toque úmido dos meus rastros te silencia?
qual esta corda desfiada
qual serves-te este, o meu coração,
alimentas-te?
o lado refreado por um tempo sublinhado...
tantas e tantas vezes,
continuado
na guerra dos meros invictos
a duelarem,
consigo em nós,
desatados,
afrouxados,
na corda pouca desfiada
das portas trancadas
que se escondem em vãs noites de convulsão...