Portas

Foto de Maria Flor e Rabiscos

Por você...

aceito trocas
barganhas
compro
faço escambo
canto
danço
sambo
.
vou em domicilio
pergunto
procuro
ando o que for preciso
como uma andarilha
.
me perco
e volto no mesmo sorriso
bato em portas fechadas
telefono
chamo
grito
.
mando cartas
flores
desaforos aflitos
poemas
fico dias e noites
acordada esperando
um telefonema
.
pego aviões e barcos
vôo
navego
o quão longe for
tudo pra ter você
por uma noite de amor...

Foto de carlosmustang

"O QUÊ É O AMOR?"

Ontêm ouvi um cantar
Portas abriram-se
Mas também dúvidas surgiram...
O clarear de uma floresta escura
Sentindo me tão bem
Quando vi-a entrar!

Tudo então, provocou uma desilusão
Confesso não entendi a razão!
Mas, dúvidas surgiram...
Quando existiu alguma explicação!

Um turbilhão de emoções
Sentindo apenas o desejo efervessente...
De querer, de quere-la
Amar, apenas amar-te
E me entregar totalmente...
Essa "ansia" descontrolada
Que não me deixa só nessa estrada
Sem "rinitir", aceitar!
Desatar esse nó.

Foto de Marcelo Souza

Dentro da mina de ouro

O mundo já não era mais o mesmo,
As portas eram cada vez menores,
As ruas menores,
E as calcadas mais baixas.
O alcance das minhas mãos mais alto, porém inexplicavelmente miúdo,
Ao ponto de não mais conter o mundo entre elas.
Meus olhos viam mais longe e as visões tornavam-se cada vez mais horrendas.
Os amigos mais distantes e os inimigos multiplicavam-se ao meu redor.

O vocabulário a ser decorado se tornara maior e mais difícil,
Ao passo que as mais simples e verdadeiras palavras ficavam impronunciáveis.
As famílias cada vez menores e as camas cada vez maiores,
Do tamanho do vazio em cada um dos corações.

O amor já era um desaparecido, senão desconhecido,
E as flores? Flores já não eram mais.
O céu de cinza já estava pintado e o chão com rios de sangue.
Verdadeiramente o mundo não era mais o mesmo,
O dinheiro havia tornado-se o seu único rei,
Tendo dona ganância como sua rainha,
A luxuria sua mais bela princesa,
E o ódio, o príncipe que haveria de herdar o trono.
Neste reino os calabouços estavam cheios de toda gama de bons sentimentos,
Estavam eles acorrentados e esquecidos ao longo de todo este tempo.
O mundo já não era mais o mesmo, era um mundo sem fé e sem salvação,
Um mundo sem esperança, pois esta há muito já havia sido expulsa dele.
Era um mundo que ria de tantos que antes choraram;
Sem saber o quanto ele mesmo ainda haveria de chorar.
Era um mundo envolto em trevas e que delas jamais escaparia.
Era este o mundo, um novo mundo,
Apenas uma sombra negra de outro mundo,
Mundo de outrora, mundo de ontem à noite.
Mundo sombrio, sem paz e que jaz,
Mundo diferente do meu mundo, o mundo em que antes eu vivia.

Marcelo”thefox”Souza
Fortaleza, Novembro 2007

Foto de Carmen Lúcia

Entusiasmo

Ansiosamente procuro
Sorrindo ou mesmo chorando...
Tropeço e continuo andando,
Pés calejados, pisando marasmos...
Rastreando marcas de ...
Entusiasmo!
Persigo, persisto, insisto,
Posso cair, mas nunca desisto...
Se um dia senti ...é porque existe,
Se um dia sorri...nem sempre fui triste.

Entusiasmo...

Não há receita, teoria perfeita,
Apostila que ensine,
Prática que confirme,
Caminho que define,
Dogma que determine.
É o que move a vida
Tornando-a colorida...
Que leva à empolgação,
Que deixa tudo bonito
Mesmo em tempos de expiação.

Entusiasmo...

Não é impossível, nem distante,
Basta ser perseverante,
Esvaziar dentro do peito
Aquilo que não há mais jeito...
Abrir portas e janelas,
Deixar entrar as coisas belas,
Lançar ao redor do mundo
Um olhar diferente, profundo...
Viver intensamente os momentos,
Inundar-se de sentimentos...
Abster-se de cavoucar feridas
E entusiasticamente...
Celebrar a Vida!

Foto de Marcelo Souza

Poeta Morrison

Poeta Morrison;
Poeta da desordem e do caos;
Poeta dos sentidos naturais e de muitos, além disto;
Poeta da interminável noite de todos os seres que nela habitam;
Poeta dos olhos fechados, mas tão prontos para desvendar os olhos alheios.
Morrison Poeta;
Morrison do poder de fazer-se invisível ou pequeno;
Morrison de chamar os mortos e com eles dançar;
Morrison das novas criaturas e da tentação original;
Morrison das jaquetas de couro de cobra;
Morrison dos celeiros a das carnes de cavalo que ardem;
Morrison de Pamela, Morrison para Pamela e por Pamela;
Morrison de Shamãs, de leões, de lagartos e do Rei destes.
Jim Morrison Poeta de tocar a “canção fantasma” em seu pianinho;
Jim Morrison Poeta de células perdidas e de sorrir para velha amiga morte.
Poeta Jim Morrison de luxuria, romance, palavras, poder e conhecimento para abrir, tantas portas; mais uma porta e ousadia pra atravessá-las todas elas.

Poeta;
Morrison Poeta;
Jim Morrison Poeta que um dia cantou; colocando-se no tempo e no espaço;
Morrison Poeta;
Poeta.

Foto de carlosmustang

VOCÊ ME DEIXA LOUCO

Você não quis aceitar
Só um beijo que eu dei na outra
E olha que eu te falei que estava louco!!!
De amor por você.

Mas eu babo por você...
Até o ultimo momento!
Mesmo que eu fique louco...
Babo por você garota...

E quando tiver que sair...
Vou te procurar!
Mesmo se sei. que não quer me encontrar.

E só então...,quando as portas abrirem...
Saberei...
Fechou as portas, pra eu nunca mais entrar...

Foto de carlosmustang

SIMPLES ESSÊNCIA

Nem mesmo paredes me conteria esses desejos insolventes, impído de ser...
Pela impenitênte, corrida da vida.
Nem mesmo a paixão, se exprime, tão veloz;
Numa louca e branca rosa num jardím,
Deserto de outôno!

E nesse emaranhado...
Onde há duas portas: Uma se abre à um beco.
A outra, da-se à um jardim(até flôrido)
Mas nenhuma deu em nada.

Não poderia deixar "exaurir" em definitivo, minha vontade;
Pois sempre busquei meus próprios subterfúgios.
Asseverando "uma verdade!"

Pois só assim...
A minha conformidade, "um tanto feliz"

E apenas seria, o que sou(no universo, é claro!) e nada mais...

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

SANIDADE MENTAL!!! EDSON PAES em Versos e Prosa!!!

SANIDADE MENTAL!!!
EDSON PAES EM VERSOS E PROSA.

Ah como fui injusto comigo mesmo...
Como roubei horas do meu precioso sono...
Como caminhei totalmente a esmo...
Como desfigurei meus sonhos!!!

Andei pela vida com passos incertos...
Atravessei avenidas com os olhos fechados...
Defendi posições me achando esperto...
Sucumbi de emoção com os olhos molhados!!!

Amei emoções enganando minha historia...
Surrupiei do futuro falsas promessas...
Alijei situações canibalizando minha memória...
Escondi dos meus olhos a realidade sincera!!!

Vomitei o fel da mentira insólita...
Amarguei o nojo do arrependimento...
Tropecei confuso no marco das épocas...
Olhei para o espelho e me vi em prantos!!!

Caminhei na chuva sozinho e cansado...
Esperando que as lagrimas se misturassem ao vento...
Tentei lavar todas as magoas do passado...
Confiei na sorte e me contrapus ao tempo!!!

Fiz juras a mim antecipando a morte...
Tropecei na hierarquia do sofrimento...
Sorri do sarcasmo da falta de sorte...
E me escondi nas fendas das dobras do tempo!!!

Aceitei o amor prometendo o perdão...
Investi no ontem no hoje e no amanha...
Esperando que a vida me devolvesse a ilusão...
Me deparei com a realidade como fria anfitriã!!!

Olhei para o semelhante com olhos crédulos...
Senti o gosto amargo da traição...
Não desisti de acreditar nos amigos...
E nem fechei as portas do coração!!!

Assisti a ascensão dos meus vampiros...
Sugando meu sangue até quase a inanição...
Escalando minha vida suspiro a suspiro...
Deixando-me anêmico jogado no chão!!!

Perdoei o amigo que profanou minha crença...
Socorri a prole do traidor...
Acreditei nos avisos da mãe esperança...
E dividi com todos todo meu amor!!!

Cambaleei tropeço em busca do remédio...
Que curasse as feridas do corpo e do coração...
Fortaleci minha alma, não tenho mais tédio...
Encontrei nas palavras minha grande motivação!!!

Me fartei de rimas versos e prosas...
Poesias, poemas, musicas e orações...
Plantei no jardim petúnias e rosas...
E coloquei no coração verdadeiras emoções!!!

Agradeço contente ao meu criador...
As dádivas da triunfal sublimação...
Vivo feliz com o peito cheio de amor...
E os armários da vida repletos de recordações!!!

Foto de Pagan_poetry

Corpo esquecido

Corpo esquecido

Libertem-me
Desta liberdade estigmatizada
Que apregoa nas esquinas
Um corpo que se vende
A uma prostituição
De vícios perniciosos.
Saciam a vontade
Da insatisfação prematura
De quem não encontra
Aquilo que procura.
O infortúnio encosta-se
Em bustos maquilhados
Que disfarçam
Os brutais bocados
Dissimula-se o prazer
Em busca de uns cambiados.
A rotina repete-se
O corpo embranquece
Fecham-se as portas
Já ninguém se lembra dela
Naquele sobe e desce
Onde o cheiro da podridão
Explora o sadismo
Dos vagidos promíscuos
Das corjas da solidão...

Foto de Felipe Lenon

Ludo

Que jogo é esse?
Que jogamos a quatro
E a cada rodada
Eu dou mais um passo
Pedras, portas e labirintos,
Anseios, receios e desafios
Eu jogo? Vocês também!
Mas ganhar não é o meu objetivo
Não agora, nas curvas do destino.
Deixe rolar os dados!
A sorte está dos nossos lados
Um jogo de beijos, carícias e abraços
Nada desses prazeres tem prazo
Tampouco serão abafados
Desejo que superou um agrado
Ou talvez fetiche de um retardado
Não pulo as casas
Não crio asas
Nem ao menos possuo estradas
O fim do jogo é na tua boca
Perdida no meio de outras rodadas
Será este um jogo vivido?
Ou apenas mais um jogado
Entre sussurros ao pé do ouvido
Ainda escuto seus corpos molhados
Mas ainda não os toco,
Mesmo assim me sinto livre
Pois as cordas não mais me sufocam
Vamos voltar à partida
Nós quatro de volta pra ida
Então novamente recomeça
A semana é longa, e eu tenho pressa!
Mas nada de impulsos nem promessas
Na nossa vez eu movo suas peças
Então voltem pra casa e fiquem a minha espera
Porque sábado à noite o jogo se encerra.
E em cima do tabuleiro faremos uma festa!

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