Portas

Foto de Wilson Madrid

LEMBRANÇAS DA INFÂNCIA

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. ACRÓSTICO
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LEMBRANÇAS DA INFÂNCIA ( Acróstico )

L ugares, pessoas, amizades, objetos, aventuras e os aprendizados inesquecíveis...
E scola primária, primeiro uniforme, lancheira e o primeiro livro: Caminho Suave...
M inha primeira professora, tão paciente, me ensinando a difícil letra A de abelha...
B rincadeiras de jogos de botão, bolinhas de gude, figurinhas, de pipas e de pião...
R uas de terra, carroças, bondes, chácaras, rãs e pescarias de peixinhos coloridos...
A tv na casa do vizinho, toda quarta feira, assistindo o cabo Rusty e o rim tim tim...
N a matinê do cinema no domingo, acompanhando o seriado que me emocionava...
Ç asas com muros e portões baixos, sem preocupação de manter portas fechadas...
A primeira namorada e a emoção, lá no alto da roda gigante, de pegar na sua mão...
S altos por sobre os muros e telhados, nas noites frias juninas, para pegar o balão...

D escidas audaciosas, emocionantes, nas ruas alfaltadas, em carrinhos de rolimãs...
A lgodão doce, quebra-queixo, raspadinhas, pipocas coloridas, do amor, as maçãs...

I ncríveis malabaristas, trapezistas e apaixonantes palhaços de circos mambembes...
N os finais das tardes os vizinhos sentados nas cadeiras, conversando nas calçadas...
F amílias, diferentes origens mas sempre irmãs: portuguesas, italianas, espanholas...
 s peladas de futebol nos quintais, nas ruas, nos campos e nos pátios dos colégios...
N a paróquia, catecismos, coroinhas, missas, o badalar do sino pendurado na corda...
C avalos soltos pelos pastos, emprestados para ser um Zorro ou algum índio apache...
I ndependência sempre em mente: o monumento e o museu, do Ipiranga onde nasci...
A vida passou depressa; muita coisa depois eu vivi, mas disso, eu nunca me esqueci...

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http://www.mbmusical.com/musicas_100/velha_guarda/agnaldo_timoteo_os_verdes_campos_da_minha_terra.mid
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Foto de Carmen Lúcia

III Evento Literário:Dia dos Namorados

"PS: Eu te amo"

Quantas vezes terei que provar,
Submeter-me, prometer, jurar,
Se o simples ato de mantê-lo intacto,
Comprova-se o fato de sentimento ilimitado,
Prova contundente de amor não desgastado.

Quantas vezes terei que dizer:Te amo!
Se meus gestos falam mais que o falar?
Meu pensamento, hoje seqüestrado,
Nega-se, veemente, a me retornar?

Se meu “Te amo” tornou-se clichê
E em meus lábios, um lugar comum?
Se quero estar só onde tu estás
E se estamos juntos, somos apenas um?

Quantas portas terei que abrir
Pra te seguir e me encontrar?
Da casa, do ocaso, acaso, estrada...
Fechadas, abertas, trancadas, pintadas...
Azuis, amarelas, graves, suaves...
Não nos preocupemos com elas,
Vamos direto às chaves!

(Carmen Lúcia)

Foto de Maria Goreti

DEDICADO A ANACAROLINALOIRAMAR

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DEDICADO A ANACAROLINALOIRAMAR

(AUTORA DO TEXTO "VAMOS CUIDAR E OBSERVAR MAIS O AMOR... ELE PRECISA DE CUIDADOS!")

Penso que a gente ama muitas vezes, de várias formas e que sempre é a primeira vez, pois cada vez que o amor acontece em nossas vidas é diferente, na forma de sentir, de gostar... Estou falando do amor homem/mulher, porque entendi que é desse tipo de amor que Anna fala em seu texto.

Muitas vezes a paixão é confundida com amor e daí esse "Deus nos acuda". Um olhar, as pernas tremem, o corpo todo acompanha e... "Eu te amo!"

Passada a paixão, a frustração! Daí as desavenças, a mágoa, o sofrimento e outros sentimentos mais fortes.

O que mata o amor é a possessão. Quando um indivíduo se acha dono do outro e quer controlar seus atos e passos, motivados pelo ciúme ou, simplesmente por se achar o dono do outro, como se tivesse comprado uma mercadoria... Aí acaba o respeito, que eu considero uma das chaves que abrem as portas do coração. Mas quando há confiança, aceitação do outro como ele é, com suas virtudes e defeitos, encontra-se o equilíbrio. A chama da paixão pode até enfraquecer, mas se aliada à amizade e cumplicidade, se renova no dia-a-dia, vence as dores e adversidades da vida, é amor. E esse pode durar por toda a eternidade!

© Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES – 06/06/08

Foto de ana beatriz formignani

SERMOS UM SÓ

"Já não posso mais o bem ou mal
Mas eu pergunto:
Quando é que juntos vamos ser um só?

Quando é que o sangue há de correr
E o que dormia há de acender?
E a chama enfim em nós ardendo?

Já não há retorno mais
Não há mais portas
Atravessamos todos os umbrais
E já não há retorno mais

Diz pra mim que nada mais importa
Diz que quer a vida ao lado meu
Diz que a solidão já foi embora
E onde quer que vás, estou ali

Preciso ouvir de ti.

Deixa-te levar,
Pela sombra em teu olhar,
Ao poder da minha cálida canção
A música que vem da escuridão"

Autor: ana beatriz formignani

Foto de Cecília Santos

I Evento Literário de 2008 - Hino ao site - CANTEMOS!!!

CANTEMOS!!!
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:
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Cantemos, Lusos, Cantemos!
Cantemos está linda canção.
Que uni povos e raças.
Irmanados na mesma emoção.
Cantemos os nossos costumes
e também nossas tradições.
Sempre de mãos dadas,
como patrícios e irmãos.

Cantemos, Juntos, Cantemos!
Cantemos versos de amor.
Pois aqui somos todos,
poetas, amigos e irmãos.
Cantemos os nossos anseios,
e também nossas inspirações.
Que saem da nossa alma,
em forma de coração.

Cantemos, Lusos, Cantemos!
Cantemos nesta total integração.
Dividindo as tristezas, somando
as alegrias e multiplicando o amor.
Assim vamos escrevendo, nossas
histórias de amor.

Cantemos, Poetas, Cantemos!
Cantemos este hino de louvor.
Nesta casa hospitaleira.
Sem portas, para serem
abertas ou fechadas.
Que recebe aqui quem chega
sem nenhuma indagação.

Cantemos, Todos, Cantemos!
Cantemos o amor e a paz.
Cantemos em versos e prosas.
E nossa mensagem ao mundo
vai se espalhar!!

Direitos reservados*
Cecília-SP/05/2008*

Foto de Sonia Delsin

ÀS PORTAS DO INFERNO

ÀS PORTAS DO INFERNO

Veio primavera.
Outono.
Verão.
Inverno.
Às portas do inferno.
Debilmente ela pronunciava um nome.
Era sacrossanto.
Lhe causava pranto.
Outras estações?
Outras sessões?
O coração picadinho. Dividido em pequenas porções.

Foto de von buchman

ANSEIO OS TEUS SEIOS

Teus belos seios, nus , exuberantes
Ardentes e provocantes,
Intumescidos de tantos desejos, fantasias e
sedução...
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São dois lindos morangos com cobertura
De chantili, bem gelados
Uma delícia ! Uau...

São duas frutas maduras e tentadoras
Prontas para serem consumidas
São as portas dos caminhos para o Amar.

Ao toque de minha mão
Ou meu afago e beijos
Se arrepiam,
E me dão muita paixão.

Quando minha língua passeia
Nestes montes de tesão
O néctar do amor se faz presente
Numa explosão de desejos e paixão.

Em cada acariciar
Teu corpo fica trêmulo,
Boca seca, respiração ofegante
E coração a disparar...

Uma louca tentação só no olhar.
Fico bobo e estarrecido te tantos desejos..
Me dá uma imensa vontade de ,
Morde-los ao beijar...

ANSEIO OS TEUS SEIOS
E fico ansioso por este momento chegar...

. . . . . . . . . . . . . .
Tenhas meu Eterno Admirar!
Mil e Um beijos de Mel....
Mimos de Eterna Paixâo
Neste Lindo Coração
Cheio de desejos . . .

Foto de Wilson Madrid

O SÁBIO DESCAMISADO

*
* CRÔNICA
*
*

19:00' de um dia do mes de maio de 2003.

Tróleibus - linha 4113 - Praça da República – Gentil de Moura, São Paulo.
No interior do tróleibus lotado, os passageiros que estão espremidos e em pé enfrentam dificuldades para andar em direção às portas de saída ou para ajeitarem-se no corredor do veículo para dar passagem aos demais.
Faz calor e as pessoas suam. Algumas que estão sentadas cochilam, cansadas por mais um dia de trabalho. Algumas poucas conversam; a maioria segue calada, cada uma refletindo sobre os seus próprios problemas, sonhos ou ilusões.
O trânsito fica congestionado e o tróleibus fica alguns minutos parado, sem poder continuar sua viagem; sem movimento e sem a ventilação natural das janelas, o calor e o desconforto aumentam.
De repente, na calçada, surge um homem maltrapilho, sem camisa e com barba mal cuidada; aproxima-se da lateral do tróleibus, olha para os passageiros, sorri um sorriso meio desdentado e irônico e começa a cantar, com uma melodia original, toda própria dele: “Ê vida de gado... povo marcado... povo feliz....”.
Como o tróleibus demora a partir, ele repete várias vêzes os mesmos sorriso e refrão: “Ê vida de gado... povo marcado... povo feliz...”.
Os passageiros começam a se entreolhar. A maioria continua séria. Duas moças ao meu lado não resistem e dão risada e eu, também não resistindo, comento contente: "é Zé Ramalho... ele conhece..."; elas não comentam nada, continuam felizes e continuam a sorrir. O tróleibus parte, o mendigo desaparece das nossas vistas e todos voltam para os seus pensamentos, alguns, talvez, refletindo sobre significado do ocorrido.
Eu, de minha parte, fiquei curioso em saber o que passou pelas cabeças daquelas pessoas, principalmente daquelas que riram... Será que elas riram do mendigo? Será que elas riram da situação? Ou será que riram para disfarçar a vergonha? Afinal de contas aquela linha serve apenas bairros de classe média e muitos passageiros trajavam terno e gravada e muitas passageiras também estavam elegantemente vestidas. Será que, apesar de muito conhecida na época em que foi tema da “novela das oito”, conheciam a canção “Admirável gado novo” do genial Zé Ramalho, poeta, profeta e cantador da Paraíba? E mesmo que tenham acompanhado a novela e conheçam a canção, será que elas já tem consciência de "que fazem parte dessa massa, que passa nos projetos do futuro"; e de que "é duro tanto ter que caminhar, e dar muito mais do que receber"?
Tive que me conformar em ficar sem respostas quanto à essas dúvidas, porém, apesar de saber que infelizmente eu provalvelmente nunca mais voltaria a vê-lo, fiquei com a certeza de que, ao contrário do que alguns cidadãos de terno e gravata e algumas cidadãs elegantes que viajavam naquele tróleibus, o homem maltrapilho, sem camisa e com barba mal cuidada, dormiria tranquilo e despreocupado, naquela noite fria que se anunciava, num canto qualquer de alguma praça de São Paulo, tendo por travesseiro a sua consciência e por cobertor a sua sabedoria...
O tróleibus continuou sua viagem e uma última dúvida me surgiu: será que, além de considerá-lo louco e engraçado, algum dos passageiros percebeu, na figura daquele homem, crucificado pela nossa injustiça social, uma das faces pelas quais Jesus Cristo se faz presente atualmente no meio de nós?
Chego ao meu destino, desço do tróleibus, caminho pela avenida Nazaré e sinto, finalmente, uma suave e refrescante brisa, que me faz usufruir de uma pequena amostra do maravilhoso efeito do desfraldar da bandeira branca da paz...

Foto de Sonia Delsin

CORTINAS AO VENTO

CORTINAS AO VENTO

Elas balançam e eu...
Eu fico a olhar.
Sentada na grande sala dourada a admirar.
Gosto deste lugar.
Um dia aqui entrei.
Olhei.
Com tudo me identifiquei.
Com as paredes cobertas de quadros antigos.
Com os móveis.
Com os grandes vitrais.
As portas altas.
Este casarão o passado vive a guardar.
E há algo bom aqui.
Por isso estou sempre a voltar.
É um belo casarão.
Muito chamativo.
A mais bonita construção do quarteirão.

Foto de Joaninhavoa

O Caminho Pr`a Feira

Vou de montão
Lá pr`as portas de S`antana!

Em meu gavião ficam tortas
as compotas e as frutas...
As sultanas algumas até já rolão
Pl`o chão...
Arre Macho! Sempre n`s frentes...
Ah Diacho! Vida dura

Vou de montão
Lá pr`as portas de S`antana!

A partida foi quarta-feira,
23 de Abril. E domingo, 28 entre
as 8 e as 9 horas, nos achamos
entre S`antana...
Arre burro! Ainda faltam
obra duas ou três léguas...
Arre Macho! Vida dura
E ali andámos aquele dia!

JoaninhaVoa, In "Vidas"
(2008/05/20)

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