Poema

Foto de Larissa Pessoa

Lucas

Paráfrase do poema de Fernando Pessoa
Em seu heterônimo Alberto Caeiro(XX O mais belo do Tejo)

O Lucas é mais belo que os rapazes que passam pela minha vida
Mas o Lucas não é mais belo que o rapaz que passa pela minha vida
Porque o Lucas não é o rapaz que passa pela minha vida

O Lucas tem um grande e largo sorriso
E nele deslancha quando ri
Para aqueles que vêem em tudo o que lá não há...

Em minha memória distraída,
Lucas desce de seu quarto e entra em minha vida

E toda a gente sabe disso,
Mas poucos sabem qual é o rapaz da minha vida
E para onde ele vai
E de onde ele vem
E por isso, porque pertence a menos gente
É mais livre e maior o rapaz da minha vida

Pelo caminho cruzado ao de Lucas se chega a si mesmo
Para além de Lucas há Shalom,
E há fortuna para a alma daqueles que a encontram
Ninguém nunca pensou no que há para além dos olhos de Lucas

O rapaz da minha vida não me faz pensar em nada,
Porque não é Lucas que pela a minha vida passa.

Foto de Alexandre Freitas

Duas faces

Amar sem amor

É doer mais que a dor,

É sentir o não sentir

É chorar e não sorrir.

É caminhar no perdido,

Não achar o escondido ,

É viver sem viver,

É sofrer o sofrer.

É o escuro no clarão,

É o frio da paixão ,

É o olhar sem direção.

E respirando novos ares

Paro, sento, crio verso e escrevo frases,

E um poema de amor com um coração e duas faces.

( Alexandre Freitas )

Foto de Joaninhavoa

DO CHOUPAL À LAPA! PARA UMA SERENATA

*
DO CHOUPAL À LAPA! PARA UMA SERENATA
*

Poemas musicais
São como arcos de violinos
Vibram mais e mais

Os arcos chegam com o vento
Que os estica e alonga
Nas longas cordas ondulando
Sempre mais!

Chega-me agora o cheiro
das laranjeiras em flor...
E seus botões gritam
à nascença...
Sinal de bem querença...
Perfumes! Enchem os pulmões
Nos dão rubores nas faces
Maliciosos pensamentos
Hirtos e sem espinhos...

Noites! Com fendas
Todo o vale se deita
Ventres! Deslizavam
como serpentes
Nas sombras...
Oscilo! Com os cabelos
voando aos ventos

Que desejo eu! Senão
um poema musical
Que encha meus guizos
Como tu e eu quando
vamos do choupal
à Lapa
Para uma serenata!

Joaninhavoa
(helenafarias)
30/03/2009

Publicado no Recanto das Letras em 04/04/2009
Código do texto: T152333

Foto de Rosinéri

QUEM AMA

Quem ama de verdade, não é aquele que
Como no poema de Tennyson arranca a flor de suas raízes.
Também não é aquele que no lirismo de Gaelhe arranca a flor junto com suas raízes para plantá-la em outro lugar de seu jardim.
Mas quem ama é aquele que como o poeta japonês Basho:
“Olha para a flor sem colhê-la porque é um ser vivo.”

Foto de CarmenCecilia

L'AUTOMNE VIDEO POEMA DE REFLEXÃO TRISTEZA E MELANCOLIA

L'AUTOMNE POEMA DE REFLEXÃO TRISTEZA E MELANCOLIA

POEMA:
PEDRO PAULO DA GAMA BENTES

EDIÇÃO ARTE E DIAGRAMAÇÃO EM PHOTOSHOP:
CARMEN CECILIA

TRADUÇÃO NO FINAL DO VIDEO

Foto de Alexandre Freitas

Duas faces

Amar sem amor

É doer mais que a dor,

É sentir o não sentir

É chorar e não sorrir.

É caminhar no perdido,

Não achar o escondido ,

É viver sem viver,

É sofrer o sofrer.

É o escuro no clarão,

É o frio da paixão ,

É o olhar sem direção.

E respirando novos ares

Paro, sento, crio verso e escrevo frases,

E um poema de amor com um coração e duas faces.

( Alexandre Freitas )

Foto de xiita

Belos Tempos

Belos Tempos

Longos tempos nós já tivemos belos tempos

Esse é o meu pequeno poema sobre os meus tempos antigos

Eu tenho uma historia com os meus velhos amigos

Numa vida passada eu era um rapaz feliz

Sem futuro para pensar nem passado para relembrar

Minha única tarefa era brincar

Brincar, brincar, brincar até o sol caminhar

Me lembro que também aproveitávamos uma parte da noite

Com Zeca-pequeno iluminávamos os becos

Não só com os jogos-de-luzes

Mas também com os nossos graciosos berros

Berros e barulhos que atraíam outras crianças sem tarefa

E a gente se concentrava para mais uma brincadeira

Aquela vida era comparada a do paraíso

Nem mesmo as tristezas conseguiam acabar os nossos sorrisos

Os nossos rostos eram tão inocentes

Que as vezes nem percebia-se que alguém está doente!

Também para que falar de doença? Alias o que era a doença?

Era só infantilidade e inocência

Oh! Como foi belo!

Esses tempos eram belos, esses tempos eram perfeitos

Mas perfeito mesmo era eu

Que já naquela altura virei psicólogo e convivi com o “Ham Haim”

Mas quem era “Ham Haim”?

Era um mudo também com a tarefa de brincar!...

Como era bom brincar com o Mack dele! …“Ham Haim” isso significava “pra tras”

Ham Haim, Ham Haim gritava enquanto eu guiava o carro

Um Mack vermelho, preto e cinzento

Coitado ele não podia falar, mas sabia me ouvir

E gostava de rir

Sorria até mesmo com o barulho da guerra de Angola e Africa, das bombas e granadas

Nem os confrontos de 1992 acabavam com as nossas gargalhadas

Só deixavam as nossas mamãs preocupadas

Tinham razão pois não acreditavam que éramos super-heróis

A gente era tão feliz, mas tão feliz,

Que nem sabia definir a dor

Em pleno tempo de terror

Nós trocávamos o mal pela cor do amor e da paz

Nós éramos tão felizes, mais tão felizes

Que acho que chamamos atenção do destino

E ele se interessou nas nossas vidas

E então arrancou-nos, os “belos tempos”

Separando um do outro

E a viver no desconforto

Com dor, com medo e terror

Com pouco amor e uma paz sem a cor… Branca

Nos tornou mas sério, dando-nos lições pesadas sobre os novos tempos

Quando penso nos “velhos tempos”

E nos “novos tempos”

Eu digo: maldito é destino! o que fez com o tempo?

Eu gostaria voltar a brincar, a brincar, a brincar até entardecer

O, Zeca-pequeno!... Hã! Esse esta por perto

Mas o Ham Haim!?

Esse eu já nem vou reconhecer

Sinto pressentimos que foi para o Congo, ou pras Lundas

Gostaria ver ele nessa vida adulta e culta

Hoje eu lembro de vocês com um sorriso no rosto

e lágrimas nos olhos

Mas o importante é que cumprimos a nossa tarefa

Que foi

Brincar, brincar, brincar até a infantilidade se acabar…

Autor: Milson António "Xiita"

Foto de Carmen Vervloet

Amigo

Amigo

Gema rara nesse mundo de competição
Não dá para encher os cinco dedos da mão.

Mas no Site Poemas de Amor
Abre-se um jardim em flor
Tudo acontece de repente
Um mundo tão diferente
Unem-se dois continentes
Em carinho e fraternidade
Fazendo brotar a amizade.
Vamos todos preservar,
Regar, adubar, fofar,
Construir um jardim reluzente
Onde cada flor é o amigo
Para sempre!

Carmen Vervloet

Ofereço esse poema para todos meus amigos da Poemas de Amor. Quero compensar minha falta de tempo e dizer que mesmo ausente, vocês estão sempre presentes no meu coração.

Beijossssssssssssssssssss
Carmen

Foto de CarmenCecilia

ABANDONO VIDEO POEMA DE AMOR E SAUDADES

ABANDONO

POEMA: HILDEBRANDO MENEZES

EDIÇÃO E ARTE EM PHOTOSHOP: CARMEN CECILIA

Eis agora em vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=1YtKeg0xL7s

Foto de Ronita Rodrigues de Toledo

POEMA

Poema

A vida é um poema,
Tudo rima quando em cena.

O sorriso é um dilema,
Se a alegria é pequena.

A voz é serenata,
Se baixinho ela relata.

Se a confiança é precisa,
O sonho se realiza.

Se a luta é presente,
A vitória é concludente.

Se o amor a alma aquece,
O verso ele enriquece.

Se a vida é um poema,
O poeta é o redator,
Se a alma é o verso,
Logo a vida é amor...

Ronita - BN

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