Pés

Foto de marcos alves

Homenagem a um Pai muito especial

Homenagem a um Pai muito especial
A vida separou nossos corpos.
Ninguém espera a morte .
A morte não avisa.
Chega e leva nossa vida.
Nossos corpos nunca mais vão estar no mesmo ambiente aqui na terra.
Nunca mais faremos juntos tudo que gostávamos.
Nossos pés nunca mais pisarão no mesmo chão.
Nossas pernas nunca mais irão andar lado a lado.
Para juntos irmos onde quizessemos.
Tínhamos liberdade de ir e vir.
Nossos braços nunca mais irão envolver um ao outro.
Para dar aquele abraço caloroso.
Nossas mãos nunca mais ajudarão um ao outro.
Quando criança sempre que caia estendia sua mão.
Nossos lábios nunca mais vão beijar um o rosto do outro.
Aquele beijo gostoso afetivo.
Nossos narizes nunca mais sentirão o cheiro um do outro.
Nossos olhos nunca mais admirarão um ao outro.
Nossas vozes nunca mais irão dizer tchau Pai eu te amo.
– tchau eu também te amo filho.
Estas foram as ultimas palavras
Que dizemos um ao outro.
No dia 26 de dezembro 2010 por volta das 18 horas.
No dia 27 de dezembro de 2010 às 02:20 mim.
Você partiu
Foi morar com Deus
Pai nunca mais vou te esquecer
Sei que um dia te encontrarei
Para que juntos podermos reviver
Tudo aquilo que narrei.
Meu amor por ti vai alem da vida.
Descanse em paz
Até um dia Pai
Beijos eu te amo
Autor Marcos Paulo Alves Simões
Em homenagem a seu Pai
Carlos Simões Sobrinho

Foto de KAUE DUARTE

Contraste Social (Realidade)

Pés descalços
Camiseta rasgada
Com fome, com frio
Drogado, alcoolizado
Roubando e furtando
Até onde a miséria leva o homem?
Miséria é a embalagem descartável da sociedade
É o aterro dos sonhos não vistos
É a escória que o mundo escolheu
Porque eles ?
Certamente quem ja passou fome
Sabe bem do que falo
Que não existe perca pra quem não tem nada
Sonhos pra quem não dorme
Prisão pra quem é escravo da droga
Medo de perder?
Quem?
O que?
Feliz daquele que não tem apego
Pois o que importa não está nas coisas
Nem em ninguem
O importante é saber que é possível viver
Mesmo na miséria, que o zelo é pessoal
E que o julgamento humano é falho
Mas o divino não.

Foto de Nailde Barreto

"O olhar além da burca"

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Poligamia? Tantas quantas o “fantástico homem” puder sustentar, em regime de igualdade, sem margem para que uma ou outra possa reclamar. Tal ato fere a sua moral? Tudo isso é questão cultural, e no oriente é tido como corriqueiro, normal, visível no olhar de tantas faces, contidas, pela burca, lisa e de tantas cores, e seus adereços...
Imensa desvantagem, retratada na história da evolução, uma vida inteira de “liberdades” que se confundem com prisão, com regimento expresso, afinal, liberdade ou opressão?
Elas: sujeitas de voz passiva, que se calam silenciosamente, enquanto grita o desespero, o destempero, a mutilação; estampado em cada olhar, cabisbaixo, diante dos atos volitivos do sujeito masculino, preocupado com a procriação...
O tempo passa, as coisas mudam, e na puberdade, o “hijab” (tipo de vestimenta para cobrir o corpo) passa a ser de uso obrigatório, para impedir que a mulher faça exposição da sua figura, que transita entre a luxúria e a fé. Só é permitido deixar amostra: as mãos, os pés e os olhos. De tal modo, conseguem atrair olhares, e mesmo coberta, enfeitiçam com a dança, seduzem com o olhar, finalizam com um toque, detalhistas como serpente, e até os pés, conseguem fazer beijar...
Felicidade, digo e te instigo a pensar, é algo conectivo! Logo, não podemos afirmar que tais sujeitas, ainda que passivas, são infelizes. Em contraponto, observamos o contraste do oriente que se cobre, com ocidente que insiste em despir-se em constante “haram” (pecado).

Nailde Barreto.
13/01/2011

Foto de Carmen Lúcia

Leva-me...

Leva-me...
Contigo todo lugar é inusitado,
fixo-me em ti e o resto é inacabado,
toda beleza pelo mundo espalhada
provém de ti...
Tua presença é luz a me fazer sorrir.

Leva-me...
Andemos pela relva, que molhada,
suaviza nossos pés da caminhada
deixando pistas pra felicidade...
E subiremos por escadas de nuvens
aventurando-nos ao léu, ao céu...
Imensidão!
Onde seremos Adão e Eva
reiniciando a Criação...

Leva-me...
Não quero mais ficar sem ti.
As horas transcorrem iguais e frias,
a monotonia pesa minha alma.
A cama torna-se gelada, vazia,
procuro-te e não estás aqui...
O medo invade, nutre meus fantasmas
e só tua presença os combate, os afasta.

Leva-me...
Serei aquela estrela que veneras,
pra ti serei eterna primavera
seja qual for a estação que se revela...
Flores cobrirão nossos caminhos
e juntos cumpriremos o destino
de eternizar nosso amor sincero
sem mais ausências e esperas!

(Carmen Lúcia)

Foto de Mitchell Pinheiro

O amor

O amor é gaguejar pra dizer um simples bom dia àquela pessoa maravilhosa.
É tropeçar nos próprios pés ao observar-la passar.
É sentir o corpo tremer por completo num leve choque casual das mãos.
É olhar incessantemente para sua amada partindo até não poder mais vestigiar sua imagem.
É sentir saudade dois segundos depois de dizer tchau.
É olhar para o vazio e enxergar um cenário belíssimo.
É assistir um maravilhoso filme romântico na imagem de uma fotografia.
É sorrir como um bobo de uma piada sem graça.
É cantarolar alegremente no meio de um engarrafamento.
É passar três horas na frente do espelho ajeitando os cabelos antes de um encontro.
É sair pra comprar leite e trazer dois quilos de açúcar.
É rejuvenescer até a infância e brincar feito um bobo no meio das crianças.
É vibrar de entusiasmo com as coisas mais simples.
É olhar para alguém e ter certeza de que cada segundo dessa nossa estadia mundana vale a pena ser vivido.

Foto de Angelgoiabinha2

Desabafo com Deus

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***
**
*
Senhor,
Dai-me vontade de viver,
Dai-me a segurança,
e assim estar sempre com os pés no chão.
Senhor,
não me deixes fraquejar
e novamente cair em tentação.
Sofro numa dor confusa,
de não poder ser mais forte que a vontade de um vício.
Pois,sou nem um grão de areia comparada a ti,
não me desampares,
Me ajude nesse caminho tão difícil de sair,
Eu creio (senhor)
Difícil,porém não impossível,
e eu sei meu Deus,
que irá me libertar.

Obrigada
Por mais um dia de vida,
Pela saúde,
Pela minha filha que está como um dos alicerces da minha vida.

Foto de Eddy Firmino

7º Concurso Literário -FIM DA JORNADA

Não lembro mais quanto tempo caminhei
Os caminhos tortos que segui
E os sonhos que não realizei
Nos espinhos da estrada por onde parti

Conheci pessoas ao longo da estrada
Vivi romance, paixões
Senti o frio no sereno da madrugada
Vi o desabar das ilusões

Houve momentos de desistência
Comprimidos dentro do meu ser
Nos momentos depressivos de minha carência
Lamentos internos de meu bem querer

Mas houve também alegria
Amigos, amores, satisfação
Gotas de poesia
A plenitude de toda emoção

Hoje com pés calejados sangrando
Após anos e anos na estrada
Que na vida segui caminhando
Chego feliz ao fim da jornada

Foto de Carmen Lúcia

Retrato da Vida

Num canto da sala balançava a cadeira. Por cima dos óculos ela só observava. Não dava palpites.
A rotina diária...Muita algazarra, correria. Todos apressados, em tropeços, passavam por ela.
Nem sequer percebiam que ela percebia. Olhava a todos e a tudo.Sem que ninguém a visse.
Os dedos já cansados esboçavam um bordado. Pareciam mecanizados, de tão acostumados a esses traçados. Chegavam à perfeição.
Seu rosto, sem expressão, semblante enrugado, eram marcas que o tempo lhe deixara.
Um tempo ausente que corria lá fora. Agora mais veloz, levando embora a vida que ela via caminhar, além da janela, afastando-se cada vez mais.
Vieram-lhe as lembranças. Ricas lembranças.Criança correndo pelo campo, sem tempo, sem marcas, só esperança. Só risos. Sonhos. Fantasias.
Então cerra os olhos.Começa a imaginar.Ouve uma música suave. Esboça um doce sorriso e se pega a rodar, a girar, por entre flores, pés descalços na grama úmida com o vento acariciando seu rostinho de criança feliz. De repente a criança põe-se a correr...para um lugar belíssimo, indescritível, inimaginável...
A cadeira já não balança. Permanece imóvel no canto da sala.
Caído ao chão, um bordado perfeito e já terminado.
Repousa de lado aquele rosto sem expressão, marcado agora pela morte.
A lida prossegue lá fora. E lá dentro, a rotina de sempre. É a vida!
Ninguém percebe a partida.

_Carmen Lúcia_

Foto de ivaneti

Foi Amor

Foi entre a parede germinada
Que nasceu o primeiro beijo
Na minha pré adolescência
Não foi ilusão! foi meu vizinho!

Naquele ninho de flores
Meu amor caiu aos teus pés
Construi meus sonhos eterno
Acordando essa estrofe sem fim

Se falo em rima as cicatrizes
É porque tenho concorrentes!!!
Se escondo dentro dos cobertores
E para não chorar meu vazio!

Queria ser tua hospede! fazer uma canção do tempo
Para atraires aquele beijo que tu me roubou
Meu amor!!!

Foto de ivaneti

Foi Amor... (7° Concurso)

Foi entre a parede germinada
Que nasceu o primeiro beijo
Na minha pré adolescência
Não foi ilusão! foi meu vizinho!

Naquele ninho de flores
Meu amor caiu aos teus pés
Construi meus sonhos eterno
Acordando essa estrofe sem fim

Se falo em rima as cicatrizes
É porque tenho concorrentes!!!
Se escondo dentro dos cobertores
E para não chorar meu vazio!

Queria ser tua hospede! fazer uma canção do tempo
Para atraires aquele beijo que tu me roubou
Meu amor!!!

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