Pés

Foto de Carmen Lúcia

Ver o tempo se perder

Ter que ficar querendo ir
sabendo que o tempo passa veloz
ou que velozes, por ele, passamos nós.
Nostálgica sensação de não ter sido,
não ter tido, não ter ido...
Em vida, morrido.
Querer voar tendo os pés plantados,
apenas idealizando um futuro
que já pertence ao passado.
Perdendo-me em irrealizações,
tempo longínquo arcado de esperas,
trazendo o presente carregado de quimeras.
Hoje, estrada curta pra tão longa caminhada,
aspirações tamanhas esboçadas
em avenidas traçadas rumo ao sol.
por tudo o que deveria ter andado
não fosse o peso das asas quebradas
arrastadas por dias ausentes de arrebol
e o arrependimento de não ter ousado,
não me ter ao mundo atirado,
não me ter perdido e me deslumbrado
sentindo as vibrações do inusitado,
vivendo a intensidade dos momentos
cabíveis aos sentimentos mais profundos.

_Carmen Lúcia_

Foto de Sirlei Passolongo

Eu quero Deus amanhecendo em mim.

Eu quero Deus amanhecendo em mim.

Eu quero Deus amanhecendo em minha vida
diante dos meus olhos,
no meu coração...
No solo que meus pés tocarem.
Em minha’lma
e espirito.

Feito esse sol necessário às flores, ao trigo.
Necessário às marés,
às aves,
aos canaviais...
Esse sol
cuja saudade se espreita,
após longos dias de chuva.

Eu quero Deus amanhecendo em minha vida
Transformando as noites
em meras centelhas que antecedem as manhãs
Iluminando todo meu jardim
-As flores mais preciosas-
Minha família e meus amigos...

Eu quero Deus amanhecendo em mim.

_Sirlei L. Passolongo _

Inspirado em AMANHECER COM DEUS
de WESLEY SIMÕES

Foto de Fernanda Queiroz

Fugindo de mim

A paisagem passa depressa
Patas velozes rasgam o caminho como flecha
Diminuindo a distância entre mim e o mundo
Meu corpo se eleva em ritmado balanço
Pés firmes desprovidos de açoite
Mãos apertadas junto ao cabresto livre
Desprovido de freios
Ganhando liberdade
Correndo para o mundo
Ou do mundo fugindo
Correndo contra o tempo
Ou do tempo fugindo
Fugindo de mim
Ou do que restou de mim
Apenas vultos em minha paisagem
Cores se confundem
Cinzentas se agitam ou gritam
Como se tivesse vozes na cor
Como se entendesse de dor
A velocidade aumenta
Voar é minha meta
Mais depressa
Tenho pressa de chegar
Mesmo que seja o abismo
Meu destino certo
Onde tudo é incerto
O ar que foi brisa
Tornou-se vento
Que mesmo em tormento
Calça-me de coragem
Tira a dor de minha bagagem
Preciso continuar
Fugindo de mim
Ou do você que existe em mim
Do meu passado presente
Ou do meu presente passado
Do meu vazio intenso
Onde transborda solidão
Apenas por um momento
Senti a sensação
Que seguravas em minha mão
Mas eram as rédeas do destino
Que se encarregou de atá-las
Que fecundas como as marcas
Batentes cravadas no solo
Impõe-me o peso real
Da realidade mortal.
Eu não posso voar.....

Fernanda Queiroz
Direitoa Autorais reservados

Foto de Arnault L. D.

Enamorado

É doce ao paladar,
das palavras o gosto;
é música ao ouvir
o som que professar.
É brisa para o rosto
o que do amado vir.

É luz a se espalhar,
na noite, a lua cheia;
é beira-mar aos pés,
na maciez, molhar.
É arte à alma. ceia,
clara a vejo, se me és.

É tal desta maneira
que o amor, a revelia,
a coisa que convém
forja tal verdadeira
no que só há em poesia,
como esta que me vem.

Foto de Arnault L. D.

O sabor da tempestade

Foi durante uma tempestade,
o mundo, louco, em turbilhão
fazendo das coisas brinquedo
e mais difusa a realidade.
Se abrigo, ou prisão, sim e não,
a buscar tudo e tendo medo.

O que foi luz, ou relâmpago?
O que foi palavra, ou trovão?
O toque; um corpo, ou vento?
E o gosto que a boca trago,
um beijo...? Talvez, uma ilusão.
Tudo em meio ao tormento.

Nossa vida, a se encolher,
a um passo ao próximo passo.
Chuva nos retém dentro de nós.
Para longe, os pés querem correr
e pouco penso, apenas faço.
Sou instinto... e reflito após...

Busquei calor, algum abrigo
e seu tocar foi bom, e morno...
Aconchego que encontramos.
Lá fora, chuva e perigo.
O horizonte era seu contorno,
um território que nos damos.

E foi assim, numa tormenta
de encontros sem perceber,
temporal a envolver e tomar,
corpo molhado, alma sedenta,
sem saber, ver o que eu viver,
sem entender, ou sequer parar.

Agora, o céu limpo e claro
e o sol arde em meu rosto.
A chuva se foi, virou rumor,
mas, algo marcou, reparo,
na boca, molhada... um gosto...
de chuva, ou beijo... o sabor...

Foto de carlosmustang

CACOS

Se me perdi, a esta altura não sinto estar perdido
E tudo que existir, beijos molhados, encantadores
Ver seu corpo no meu, tocante sentir
Não apenas brigar por existiris, não sonhardes

Sentires causa medo e insegurança
Lembranças boas que tiram líquidos do meu corpo
Musa perfeita, perto dele, ficas imponente
Quando beijo seus pés, torno-me seu vassalo

E nesse sonho ansioso, de busca, pernicioso
Me decepciono ate o amanhecer
Pelos poucos dias que tenho ate amanhecer

Amo seu cheiro, amo-te por pensar em mim
Imagigino-te banhar em pensamento em mim
No meu esperar, correr, ansiar, prosseguir

Foto de Maria silvania dos santos

_ Vida de poeta

_ Vida de poeta

_ A vida de poeta é sonhar, em seus pensamento viajar, é ir longe, ir onde nem os passaros possa estar...
È alcansar as estrelas sem mesmo tirar os pés do lugar...
A vida de poeta é colocar no papel os sentimentos, as palavras, é não as deixar para que o vento possa levar...
A vida de poeta é escrever, é tentar expressar o que os outros não pode ver...
A vida de poeta é poetisar, mostras os sentimentos, deixar fluir a magia que vem de dentro...
Ser poeta é falar de amor, seja da alegria ou da dor!..

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de Maria silvania dos santos

_Ja está chegando ao fim...

_Ja está chegando ao fim...

_ Ja está chegando ao fim,
Fim de muitas coisas e recomeço de outras... Muitas lembranças estão ficando para traz, muitas boas, outras nem tão boa mas fez parte da nossa vida e devemos agradecer a Deus por estas lembranças, pois mesmo elas não sendo tão boa, serviu para algo em nossa vida, por isto, Obrigada meu DEUs! .. Já é o fim, fim de um ano que muitos tiveram sonhos realizado, para outros ainda não, mas ainda á tempo, pois ainda á vida e enquanto há vida, há espença... Então vamos perceverá, firmá nossos pés em rochas firmes, e esta rocha é o SENHOR JESUS... Já é hora, vamos nos reunir, é virada, virada do ano que chega ao fim, fim de um ano, começo de um outro ano, começo de novas historia e continuação do que ainda não concretisamos... Venha cá, venha! Não nos despedir, pois mesmo o amahã sendo um outro ano, estamos aqui juntos a festejar e glórificar ao Pai por termos o privilegio de alcansar mais um dia de vida... Venha cá! Vamos nós abraçar, e juntos vamos relembrar o que de bom tivemos neste ano, pois com certeza mesmo que tivemos muitas decepção, entre elas ouvi muitos sorrisos, vamos juntos agradecer a Deus por tudo que passamos, pelas força que tivemos para enfrentar o que não foi de bom grado e entregar a nossa vida nas mãos do SENHOR, vamos ser confiante e nosso amanhã será brilhante... Vamos esperar pelo amanhã, pois agora, o hoje, Só nos resta dizer adeus!

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de Carmen Vervloet

Soneto de Aniversário

Não me curvo ante as ciladas da idade...
Absorvo a sabedoria com que me presenteia,
Mas uso de minha parceira criatividade
Para suprimir tudo que nela me chateia.

A marcha já não acompanha a mente
Que dança ligeira entre résteas de luz,
Tecendo projetos, mil sonhos frementes,
Que suavizam este entardecer que me conduz.

Existe vida em cada passo que dou...
Os anos passam e as horas se vão,
Mas ficam as marcas dos meus pés no chão.

As perdas vividas o tempo abrandou...
A alegria semeada no meu jardim
Perfuma minh’alma como se fosse jasmim.

Foto de raziasantos

Saudade do Meus Tempo de Menina!

Saudade do meu tempo de menina.
Onde eu corria entre as montanhas...
Subia no alto da colina para enterrar meus segredos, colecionava sonhos na certeza que todos iriam se realizar.
Saudade do meu tempo de menina onde jogava amarelinha
Caminhava sozinha sem medo de o lobo mau me pegar...
Corria entre os cafezais, nadava nua no rio, ouvia os cânticos dos pássaros, sempre a festejar!
Quando o sol ia se pondo ao longe ouvia o berrante tocar.
Anunciando que a noite seria de cantoria e modinha pra dançar.
Saudade da menina, de pés descalço dançando no brilho do luar.
Entre o verde colorido bailava inocente sem medo de a noite chegar.
Ao cheiro do agreste a terra molhada pelo orvalho de mais uma noite de luar.
As estrelas sorridentes aplaudem a menina pequenina que sorrir sem parar.
Dança inocente menina...
Ouça o canto da sábia, corram entre aos campos verdes coloridos!
“Amanhã você vai crescer e tudo ficará para trás”...
Saudade do meu tempo de menina onde os sonhos eu podia embalar.
E a noite não me trazia medo, pois sabia que ao amanhecerem os pássaros iriam me acordar.
E ao cheiro da terra molhada, o vento como caricia espalharia o perfume das flores no ar.
E um novo dia iria recomeçaria sem medo dos vilões que viriam para meu mundo verde destruírem...
Saudade do meu tempo de menina de ouvir novamente o canto da sábia!

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