Pernas

Foto de InSaNnA

Perfeito Instante

Meus pensamentos são como feras
encurraladas no meu corpo
obcecada de desejos..
pelo teu corpo,passeio ,
em busca do perfeito instante
protegida em teus braços,
deliro sobre as tuas pernas
vigiada pelo teu olhar malícioso
Os teus lábios viajores
percorrem o meu corpo teso
em busca de mais delícias..
Minha alma brilha com o teu calor !
A tua língua despreocupada, brinca
em movimento brandos..
Nessa hora,perco-me fêmea
em teus abraços ,
absorvida de tanto encanto
quando fazes o meu corpo,
na tua boca,
soluçar em pranto.

Foto de Bernardo Almeida

Aventura idílica

Em tuas mãos, páginas de idéias tumultuosas
Enquanto miravas as palavras, eu te olhava
Despertaste em mim um enlevo convidativo
Reforçado pela translúcida vestimenta que desenhava
E demonstrava claramente aquilo que supostamente escondias

Acelerado, meus batimentos tornaram-se assassinos camuflados e furiosos
Queriam matar-me ali, não sei se de ciúme ou paixão
Mas as tuas coxas suscitavam um triunfante desejo excessivamente carnal
Pareciam viver para ofertar o prazer mais digno, freqüente e gratuito do mundo

Enquanto eu insistia em disfarçar que não te atacava
Perplexo e aturdido por intenções calorosamente mudas e nuas
Escreveste com teu sorriso o chamado de que precisava

Descobrimos por dias e noites que éramos amantes ferozes
Lembro-me dos seus seios rígidos, intumescidos da base ao ápice
E dos murmúrios sublimes, dos enlaces de pernas e das pálpebras cerradas
Quando os meus suspiros atingiam a parte traseira da sua orelha
E tocava todo o seu corpo com uma parte do meu

Sabíamos: o que é bom não precisa durar pouco
E mantivemo-nos em contatos, em extratos e substratos
Constantemente conectados
Até que as lágrimas da rotina nos separasse...

Foto de Jorgejb

Por Ela

Olhei-a de soslaio, sem deixar entender meus olhos fitados nela. A sua beleza descrevia o entardecer magnífico de um qualquer campo de trigo amarelo, amadurecido no pincel de um qualquer Van Gogh. Derramava dela a brutal incompreensão do absoluto, um mar de solstício de Setembro, forte e rude, belo e vital.
A presença dela, inundava a luz das coisas em que tocava, inventando áureas mágicas, texturas forradas a prazer, entregando-se nos gestos que compunha – banais – como se fossem momentos únicos, actos solenes, deíficos, imaginando (eu) que seus beijos fossem obras de autor, ternos consolos de quem se sentia um Cesário perdido nos braços da sua amada.
Foi então, sim foi então que a desejei. Desejei-a como se deseja no íntimo de cada alma, ansiando a plenitude, resgatando gestos, olhares, pedindo os cabelos, as pernas, as mãos, os seus seios. E fui então o maior dos poetas, compus oitavas de génio, falando de amor e solidão, incontornável veste de poeta, da muita solidão – e falei de todas as ruas onde a queria levar. Pintei o seu nu com a arte que se arroja e a decência inocente dos anjos. Cantei o madrigal mais terno e leve que se deseja cantar, quando o seu rosto por fim repousar no meu ombro.
Parei. E o meu peito arfava. Havia tecnicamente, como que a impossibilidade de respirar. Num esgar, o meu rosto contraiu-se, os olhos humedecidos pedindo – como qualquer pedinte que se verga a pedir do desespero de nada ter. Decidido, ergui-me. Ergui-me, como qualquer homem se ergue no meio da noite do leito da sua amante, arrefecendo no caminho os pés que o levarão de volta à cama conjugal, sempre quente.
Olhei-a uma última vez, na doçura de um quadro pintado pelo melhor dos artistas, lembrou-me uma bailarina de Degas.
A história chegava assustadoramente a um eminente fim, quase possível, evidentemente clássico. Os meus passos transportavam o sorriso dos conformados, ébria virtude de quem sofre da mais profunda imaginação, e se perdoa diante dos santos, que riem de todas as preces com a mesma terna e impassível candura.
É agora que se inventa um final feliz. Logo ela virá correndo, quem sabe, perguntando as horas, um endereço. Depois, porque não, conversaremos, marcaremos o encontro no café, que será o de todas as vésperas, e o amor, o que move e desenha palavras, nascerá perene e doce, até ao fim deste conto. Ela, será forçosamente a razão do sonho de um homem, a razão, de sempre se perder a razão – por uma paixão.

Foto de Shiva sem Shakti é Shava

DEVANEIOS DA SUA BRUXA

Em uma noite de céu nublado
Tive somente a companhia de uma dose de absinto...

quando senti o aroma inebriante lembrei do nosso cheiro.

olhei para o céu e vi estrelas através das nuvens negras,
só não estava lá minha lua...
nem se quer um resquício do seu brilho

o gosto forte do absinto...era o seu
o queimor na garganta era do seu calor
Ando até pensando em te lambuzar de absinto...
E depois me embriagar...

os 4 elefantes me lembraram a porta do paraíso
que se abre quando te vejo
o balançar dos sininhos...
me fez pensar nos seus espasmos orgásmicos...
e os sons indianos os meus gemidos..

Não sei onde é o encaixe perfeito de você...
Entre as minhas pernas, na minha cabeça ou no meu coração...
só sei que você me faz bem...Muito bem...

à propósito.. acho sua bunda linda ...

Foto de sonhos1803

Com você

Com você,
Ao teu lado sou,
Tão humana que tua frieza fere a pele,
Sou tão forte que agüento o baque,
As vezes enlouqueço,
Tentando encontrar pistas,
Tentando apagar tuas pegadas,
Por vezes me vejo magoada,
Ao te ver,
O coração dispara,
O riso congela,
As pernas me traem,
Do centro de minha razão,
Escapa as mais loucas atitudes,
Sou criança que precisa de colo,
Um adulto cansado que quer deitar,
Nesta vida virei um viajante,
Parando em cada instante,
Nas malas as ilusões,
Entre roupas meu coração,
Nada me resta,
Nada mais presta,
Em minha carteira amassada,
Pequenos poemas rasgados,
O fim e um novo começo,
Nada mais de apego,
Só meus pés,
Ainda sujos da lama,
Mais chuvas,
Outros dias virão,
Antes de começar um novo verão,
Na estrada,
No coração,
Um peito aberto,
Um jeito incerto.

ao querido poeta

Foto de Jorgejb

E de um poema nasceu 2

Deixou um poema em cima da mesa e saiu. Sabia que ela, ao sentir o frio do outro lado da cama, saltaria pronta, procurando onde tinham feito amor, a mesa nua e fria, ainda quente do seu corpo, sulcos de si própria espalhados nela, e assim, perceberia a folha cheia, acolhendo palavras para si.
Não, não era um recado, nem uma justificação, nem concerteza razões expressas de forma polida e omnisciente, desculpando-se. Era um poema, zurzido da consciência do impossível, dos pedaços dos dois, que ainda ontem pareciam não conseguir se despegar, iluminados da loucura que os prazeres quando libertados, emprestam aos corpos e lhes dão aquele brilho, que só os amantes sabem contar e explicar dentro dos seus corações.
Uma dolorosa e delicada expressão de amargura, empalideceu seu rosto, sentindo a solidão dos amantes traídos; olhou de lado a sua cama, desarrumada, os lençóis descaídos e soltos, as roupas espalhadas pelo chão, como um mapa, com pontos demarcados e uma história apensa a cada um.
Já sentada na beira da cama, contida no seu próprio corpo, escondendo seus seios em seus braços, as pernas geladas, vermelhas, unidas na estupefacção do seu próprio ruído interior, procuraram nas palavras uma nova força, um destino, uma alma.
Encontrou-o mais uma vez. Como sempre, arquitecto de palavras, demasiadamente doce para a sua manhã, o rosto dele na sua memória - definhando, e foi lendo, e lendo, sem compreender onde chegava.
Era a carta de um homem com medo do amor, como se não lhe tivesses deixado os seus portões abertos para entrar, era a carta de um homem preso ao espaço e à resignação do mundo que trouxera atrás de si, como se ela alguma vez tivesse ousado tocar em seus haveres, ou pronunciado a palavra passado. Era ele e seu mundo, e a irrazoável forma de dizer adeus cobardemente, como se num último rebate, abandonasse a prancha mais alta e recusasse o salto para um mar maior e mais azul.
Ela sorriu, arrumou o quarto, tremeu de frio, e percebeu o quanto tinha estado nua, agasalhou-se sentindo o conforto do seu xaile de seda, onde tantas vezes repousara o seu amante, e sorrindo mais uma vez, abriu a janela que dava para o meio da rua, o rio entrando pelas suas narinas, extasiado do fresco ar húmido e salgado que a abraçava, e convidando o Sol a entrar, escutou no seu rádio a sua música favorita, trauteando um novo canto, sem saudade, sem rancor. O amor, o seu amor haveria de chegar outra vez.
Ele, parado no meio da rua, queria perceber o que tinha escrito, a impulsividade que o dominava, o medo de magoar, de prolongar sonhos sem esperança. Doía-lhe o peito e a saudade dos lábios dela. A manhã não lhe dava tréguas, de ter sido acordada tão cedo, enregelou-lhe os ossos, como querendo que ele voltasse ao leito que tinha deixado. Sentia o perfume dela, abraçando-o, mas soube que a outra história devia estar destinado. Final de história, os passos levavam-no em frente. Sorriu na compreensão, do quanto ela ficaria no seu peito, na sua memória, e amou esse momento na plenitude de um grande final e do quanto os momentos são diferentes na medição do tempo e dos seus segundos. Veio-lhe à memória a mesma canção, que tocava em todas as janelas abertas, a sua canção, espalhada por todos os rádios, esperando que ela também o tivesse ligado, trauteou baixinho para ela, que o amor nunca irá partir, um dia o amor, o seu amor haveria de chegar outra vez.

Foto de BCF

Su ando...

Meia luz, multidão...
Você,
Meus olhos alcançaram os seus,
Sua boca muito convidativa...
Sua voz no meu ouvido...
Um café...
Um Adeus...
Meus pensamentos perdidos em você...

Meia Luz, multidão...
Meus olhos , mais confiantes, encaravam os seus...
Sua boca já estava próxima, molhada, quente esperançosa,
minha mão entre suas pernas...quentes...
Uma voz, um convite...
Um calor, seus seios lindos expostos a luz do dia,
Pele macia, Su ANDO
Ansiosa por você,
Voz provocante...Minhas pernas tremiam, ...
Seus gemidos continuam dentro de mim,
Me arrepiam, me instigam...me angustiam...
Seu cheiro tenho em sonho....te espero amanhã.

Foto de paulo francisco rodrigues cordeiro junior

amor cafona

......e num ato de desespero,tranquei-a no quarto ,e como um animal em furia ,peguei - a pelo centro do corpo.Centi um desejo enorme de devora-la,e percebi tambem q ela mal piscava os olhos . pois ansiosa aguardava -me sem dar ao menos um pio....estava muito frio , o vento tentava envadir o apartamento num ato de crueldade....comecei a beija-la,minha saliva aquecia sua boca,nossas roupas foram desaparecendo em questao de minutos e minha lingua pecorria dentre suas pernas q exalava um perfume de rosas ,meus olhos ja nao abriam mais ,minhas veias estavam saltando de tanto prazer,minha lingua fazia um movimento que ate eu mesmo desconhecia ,eu estava completamente em coma .fui suerpreendido quando ela começou a acarissiar-me com seus com suas suaves maos,interessante quando ela envolveu todo meu penis com seus labios mornos ,e chupava a todo vapor,engolia-o ,tevbe certo momento q eu ja nao o via mais ,e nesse ato de praser e ternura ejaculei em sua boca ,e em seguida ,espalhei por todo seu corpo,e ela se lambusava como criança.fomos pro banho .lavei-a dos pes a cabeça ,puxei seu corpo junto ao meu na parede ,e ali iniciva mais uma calao de loucura e prazer onde suas costas colaram no meu peito e meu peniz penetrou dentro de vc .senti um calor muito forte dentro dela .pode ser que estava queimando de prazer .Fazendo um movimento de ida e volta ela gemia ,gemia,gemia e mexia.-aiii,aiiii,vai,enfia tudo vaiii,,aiiii.
Entao joguei -a sobre pia com as pernas totalmente abertas ,e enfiei meu penis dentro de sua vagina .ela ja nao dizia mais nada ,só ouvia-se pequenos gemidos vindo de uma respiraçao forte.Em um movimento de entra e sai fiz-a gosar ,eu sentia uma quentura em meu penis ,entao tirei-o de dentro dela bem devagarinho,tomei mais um banho ,abri a porta de seu apartamento e parti.

Foto de BRANDELERO

ESCREVO ESSA CARTA

Minha querida:(.............)
Escrevo essa simples carta na tentativa de expressar meus sentimentos , os quais são voltados a maior parte do dia a você;
A você que é especial com sua delicadeza , seu jeito meigo , sua beleza e sua determinação.
Eu sei que pareço tolo a envia-la essa carta , mas você com essas qualidades confesso que me cativou , e me deixou atordoado sem saber o que fazer me deixando sem palavras e me calando num profundo silencio,
Tem dias q eu gostaria de dizer o quanto esta linda , mas me faltais coragem , ao chegar perto de ti minhas mãos suam , minhas pernas tremem à presenciá-la , mas ao mesmo tempo minha boca sente sede ; sede de teus beijos , com os quais sonho enlouquecida mente quase todas as noites .
Eu sei que devia já ter conversado com você e falado o que sinto já em sua presença , sei também q não me faltou oportunidades , mas eu só posso dizer uma coisa , meus sentimentos são os mais verdadeiros possíveis.
Mas espero q compreenda o afeto q sinto por você , restas saber se eu terei um lugar em seu precioso coração.

Foto de InSaNnA

-=| -=|Sensual|=-

O teu corpo é a realização,
dos meus sonhos profanos,
onde eu sei,que no teu corpo,
me esperas com toda a tua emoção

_______****________________

Quero por tí ser amada,
mergulhando em tuas fantasias,
serei a sua escrava carnal,
presa e amordaçada,
ou sua Messalina despudorada,
uivando sobre o teu corpo,
amando-te como animal

Quero beijar-te a boca,
roçando de leve a minha língua ,
e em leves toques, com os dedos,
pelo teu corpo víril,
lambendo os teus suores,
aguçando-te todos os teus desejos
Guardaria todo o teu doce sabor,
trancado na ânsia dos meus beijos

Te levaria até as minhas coxas
para mostrar-te onde guardo
o meu lampejo,
para sentir a textura da tua boca
em rítmos delicados,sem ensaios
líricos como um beijo

Nesta hora,provaria o meu néctar ,
Súmula ardente do meu êxtase,
inebriando-te com minha lascívia
E no meu ofegar dos meus gemidos
amar-te sem perda de tempo,
irrigando o teu ser,
por todos os meus sentidos

E assim,tu me amaria de todos os jeitos
até que a noite desse lugar ao dia,
e seu corpo rígido ,quase morto,
descansasse no calor de minhas pernas,
ou no frescor dos meus seios

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Obrigada por vir até aqui,moços e moças poetas

Beijos !

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