Pássaro ferido preso em sua gaiola,
Gaiola de sentimentos,
decepções,
indignação,
tristeza
e mágoas
Que não permitem curar essa ferida .
Verdades ditas,
vistas
e na maioria sentidas,
Por esse pássaro que almeja a liberdade,
Deseja paz interior.
Busca implacável pela cura,
Que muitas vezes tentar entender o porque de tudo isso,
Fazendo-de perguntas:
Por que me machucaram?
Por que fui ferido?
Por que me prenderam?
ou eu me prendi, me machuquei?
Ele tenta decifrar,
Tenta entender.
E que aos poucos em seu íntimo
inicia processo de compreensão e cicatrização.
Olho esse passaro ferido,
E vejo sua luta,
Vejo sua dor que não é vista a olhos nú,
Mas que enxergo com meu coração,
Coração este que deseja curá-lo,
Mas a cura não depende de mim,
Apenas dele.
Passaro perdido,
Em seus pensamentos,
Que tenta entender,
Que tenta livrar-se
Dessa prisão.
Não tenha medo de olhar para fora,
E almejar sua liberdade
Pois é mais intensa em sua alma
Que a prisão que lhe cerca,
E não impedirá esse ruim
o faça alçar voo e ser feliz.
Deus fez suas criaturas para serem livres,
Não para serem presos,
Mesmo que em sentimentos ruins.
Mas somos seres imperfeitos,
Criados por um Espírito Divino
Que nos Ama incondicionalmente.
E se este processo seja necessário,
Para cicatrização e cura de sua ferida,
Que assim seja.
Pois o que vale a pena termos em nosso lado,
Vale a pena esperar
Virginia Hartmann Simon