Pensamentos

Foto de Logan Apaixonado

Tu és assim

Permaneço em ti, pensamentos viajam...
Sonhos confusos, realidade e ficção...
Parece-me um anjo, descido dos céus para abençoar-me...
Estás em minha vida a encher-me de esperanças...
Segura minha mão fortemente e não a solte por nada...
Meu grande amor...
Pois sois por você que ando, por você que respiro, por você que existo...
Seu amor é o cálice do meu vinho...
É o orvalho abençoando a rosa...
É chuva saciando a sede da terra...
É sol iluminando o caminho...
É vida florescendo no meu coração...
É esperança tomando conta de minhalma...

Foto de Thiago Fernandes

Meu Erro

Chove noite a dentro
Me perco em meus pensamentos
Minto pra mim mesmo
Disfarço e finjo que não conheço você
Me escondo dizendo que nunca nada aconteçeu
E nego que o erro foi meu
Me encontro chorando
E grito preciso de você
Não tenho pra onde correr
Deito o sono não vem
Percebo que não sou ninguem
Temo não aguentar
De forças pra esperar a chuva terminar

Foto de Senhora Morrison

Deixe

Deixe-me segura ao seu lado
Quero te vasculhar
Desvendar o que tanto guardas
Há falta de expressão em seu rosto
Fale mais de você
O que temes?
Quero você livre
Se desamarre
Porque tanta escuridão?
Viver vazio não me atrai
Quero o mundo
E dividi-lo com você
Nada faz sentido
Mas estamos aqui agora
Isso importa
Não tenho planos
Mas muitos desejos
Deixo acontecer
Deixe tudo acontecer
Se permita
Por onde seus olhos vagão?
Em que seus pensamentos se perdem?
Sinto-te sozinha
Não quero nada em troca
Mas sou ouvinte
Dê-me prazer
Amanhã me esquecerá
Então me queira agora
Sei que me quer
Então deixe

Foto de Mell_22

Unico Desejo

Quando penso em nós vejo uma imensidao de sorrisos,
beijos, amor e felicidade,
Quando vejo os seus olhos,
vejo o quanto kquero me perder neles
Sinto o calor de seu corpo,
A profundeza de seu coração ardente de paixão
Sua alma ao lado da minha,
Quero ficar olhando pra ti.
Como é sincero e profundo o meu amor por ti
Sem medos, sem preconceitos, sem especulações,
Apenas amor, apenas te amar,
Voce é tudo que eu quero, é tudo que eu sonho,
Deixe-me te mostrar o quanto te quero,
O quanto ainda te farei sorrir
A paxao, quanto te amo,
Nunca senti isto por ninguem
Nunca foi tao intenso,
e as vezes tao doloroso amar
Quando nao sei de ti,
meus pensamentos sao desordenados,
Ficam perdidos na escuridao,
Voce é a minha luz,
Voce é linda,
Deixe-me estar ao seu lado,
ouvir a sua voz,
Deixe-me secar as suas lagrimas quando tiver um dia ruim e precisar desabafar,
Deixe-me ve-la dormir,
Acalentar os seus sonhos,
Adormecer-ti com meus carinhos,
Acordar-te com os meus beijos,
Espero poder entregar-te estas palavras em breve
E que tudo nelas torne-se real,
Este é o meu unico desejo.....

Foto de amasol

Cores do coração

O papel alí a esperar, sereno não sabe de seu destino. Mas na sua missão, passa-nos uma mensagem de esperança.
Ainda há vida.
A caneta tem urgência, pois pensamentos voam. Perde-se a essência que anseia em sair do peito.
Se a vida se iluminar, a caneta a deslizar, o papel pode beijos ganhar, doces palavras de amor e ser perfumado.
Se a vida desbotar, a caneta pode se irritar e o papel amassado, arremeçado numa lixeira qualquer.
Paciente o papel recebe também sem reclamar, o aperto da caneta ao descrever um desabafo de dor ou o término de um amor.
Pode até ficar amarelo, mas perseverante espera...
Que a vida tenha cor...
Que a caneta dele não se esqueça...
Que nele palavras escreva...
Para que não fique amarelo e só.
Vida, acredite...
Brilhe, viva um lindo arco-íris!

Foto de Samoel Bianeck

Jogral da Solidão

-I-
Solidão; porque coloca esta sua mão fosca
sobre minha inocente cabeça?
Destilas a tua seiva, não doce, que vai ao poucos
se misturando com meus maus pensamentos
e descem lentamente até meu coração.
Nada te fiz - porque me persegues?
---
Olha quem diz; sou a solidão sim; mas é você quem me segue.
Estou sempre a seu lado – sou tua aprendiz.
Nunca amaldiçôo quem na minha frente não se ajoelha.
II
Me enganas, sua loba com pele de ovelha,
Invades o meu ser e ainda me aconselha!
Espedaça a minha vida; fico sangrando então se apresenta
- camuflada de remédio.
Me arrebata para o tédio; te trago e me sufoca no isolamento.
Em minha pele injeta seu veneno - não suporto este tormento.
---
Sou um pleonasmo inverso – “a bebida que você não bebeu”.
Sou gustativa - “a delícia de mulher” que você não degustou.
Sou utopia da sensação - “o corpo que você não sentiu”.
Sou o paradoxo da companhia – “comigo; sempre estará só”
III
Não entendo teu linguajar, basta; já esta me arrancando tudo.
Sinto ira; ordeno, suplico - alguém me conte uma mentira!
Grito; vou para rua, lá você está, como um rolo compressor.
Não ouve meu brado; me esmaga, tritura – fico quebrado.
Levanto arrasado e você só diz – veja mais um pobre diabo!
---
Sou a mescla rara de um néctar maldito - tudo que te magoa.
Sou a mãe da tristeza - filha primogênita da angustia.
Me chamaste; vem tristeza - agora sou sua pele, “sua beleza”.
Me atiras para o alto; sou bumerangue – circulo com teu sangue.
--IV--
Sigo a rua, estou só, mas você me segue e grita – não esqueça de mim.
Olha um manequim: escute estão rindo, não tem ninguém - só pode ser de mim.
Sussurras no meu ouvido; sou invisível, é de você; viro e olho para eles.
Fazem cara de sério, não digo nada, mas te interrogo – eles são felizes?
Sim; não sabem que vão morrer; só porquê estão rindo?
---
Porque usas de metáforas para me atingir? Vai indo!
Teus passos sabes dirigir? – acha que agora vou rir.
Estou aqui para: com dor te atingir – não vou fingir.
Nem pense que vou te acudir, no chão pode cair.
Tenho uma missão a cumprir - tenho que te punir.
--V--
Logo decido, vou seguir - mas como posso?
Você é uma sombra, me segue como fantasma – não posso fugir.
Angustia-me, me faz mal, olha a manchete no jornal
– a felicidade está mais à frente.
Mas não sou crente, me empreste o pente, não te; esqueça
– nunca mais coloque a mão sobre minha cabeça.
---
Conheço tuas sensações tácteis – e sempre estarei te atormentando.
E fui, eu fiz, eu sou, tudo de bom que você queria ter vivido
pequenas e grandes coisas, um amor querido – sem viver, ficou inibido.
Alguém querido que não ajudou – uma conquista interrompida.
-VII--
Escute é a voz do mar; na esquina vou virar - acho que é lá seu ninho.
Chupo-te como uva, urino no esgoto - mas voltas com a chuva.
Tenho preguiça; tento correr e me seguras - como a areia movediça.
Na hora derradeira; sem querer te chamo de companheira.
Sei que és a antítese – do meu viver sem vida.
---
Esqueceu; sou o acróstico das iniciais de todos os teus males.
Mas lembre-se; sou tua companhia mais sociável - não te deixo ao léu.
E nem te quero no mausoléu – sempre te alcanço um chapéu.
--IX--
Esta é boa, agora você é meu anjo da guarda, minha amante.
Lembrei estou precisando é de uma amante, duas ou três
– quem sabe a solidão espante.
Estou ilhado preciso de alguém, vou ver uma boneca ou uma madona
- se não tiver vou para zona.
Vejo uma; grito; estou aflito - vem meu amor, me tira da solidão.
---
Engana-se; sou insubstituível; nem amor, dor ou pudor.
Sou a esfinge; ninguém me decifra; não tenho cor – sou ilegível.
Sem pudor dou a luz à angústia – e batizam meu filho de dor.
--X--
A festa acabou, vem comigo - mas não sei aonde vou.
Virei olhando seu rosto; uma lágrima rolou; ela chorou - que foi?
Tu és uma flor; sim mas você vai - a solidão me atacou.
Sai em silêncio, bati a porta, corri, gritei, adeus - nunca mais solidão.
Deixei-a com ela, ela ficou com minha solidão - estou livre!
Como um pássaro; quase seminu - atirei minha penas para o ar.
---
Pare, pare, aquela solidão era a dela - eu sou a sua.
Cada um tem a sua companheira que é a solidão verdadeira.
Sempre te acompanhei, acompanho - nunca largarei.
Senta ai e se acalme, volte a ser triste – nada de alarme!.
--XII--
Se cada um tem a sua; porque ninguém gosta da solidão?
Quero distância, vou embora - você é bem sem elegância.
Há quem se queixe; nas festas, nos amores – lá você está presente.
Veja quanta gente; fernandinhas e caubóis – mas tua marca os corrói.
---
É filho; estou com os poderosos, incapazes e medrosos.
Nova; sou invisível, nada aparece, com o tempo meu ser se fortalece
– junto com tuas desilusões meu poder cresce.
Sou abstrata, imaginária mas todos sentem o peso de minha mão
– minha maldade sempre aparece.
--XIII--
Não me chame de filho. Alguém disse que você é a praga do século.
Tem muita gente sofrendo por tua causa, até se matam ou matam.
Você leva a depressão; a tristeza, que deve ser tua irmã ou irmão.
Toda vez que sua sombra cinza visita um ser - sempre rouba um pouco.
Solitário ou nas festas, sempre tem alguém sofrendo – aqui acolá.
---
Amigo; nós da família solidão não temos culpa – cada vez tem mais espaço.
Estamos só cumprindo nossa função; tem gente que vive em uma eterna solidão
- sempre me chamam com a droga, intrigas, brigas – dizem que são amigas.
Você é um que sempre fica comigo. A propósito gostou de te chamar de amigo?
--XIV--
Amigo está melhor; já que não posso me livrar - vou te aceitar.
Chamarei-te de Teresa, ela também cansa a minha beleza.
Responda-me com certeza; e esta gente que só enxerga seu umbigo?
Sim mesmo aquele que se dizem bravos; também são seus escravos?
---
Amigão; para estes tipos de coisa eu nem ligo, são estúpidos sem receio.
Cá entre nós; são os que mais vivem a sós - e para solidão é um prato cheio.
Não invento, e ao ver eles afundando na amargura – só contemplo.
Ainda é tempo, me entenda; me aceite como sua amiga – sou pura.
Fico má, te afogo no veneno quando você quer – o sabor é da tua mistura.

Foto de Paulo Zamora

Escute as Verdades (De Paulo Zamora)

Como pode alguém viver assim, você não vai mudar mesmo; não sou eu o Deus do seu pensar.
Sobre mim tem anjos iluminando pensamentos e algo me diz que jamais será diferente se você não aceitar as condições.
Quem ama não ama escondido, quem pede de volta é porque realmente notou o valor do que se perdeu.
O seu anjo sou eu.
A minha respiração é você.
Quem vai perder de nós dois? Somente quem aceitar o fim; eu não aceito mas não tenho que chorar num canto.
Tenho mais é que lutar por meu grande amor, um homem não vive só de desejo por alguém distante.
Vai ter uma calmaria quando meu coração sentir seu retorno, sentir que em mim o amor tem poder surpreendente porque me devolveu você.
Em quem vou me apoiar nas noites solitárias? Com quem vou dividir o que penso?
Se eu não tiver você nada tenho, só tenho a perder.
Você não vai mudar mesmo, estamos brigando por motivos banais, por coisas de casais, é normal você apontar meus defeitos e eu os teus, tente ser sem rancor no amor, tente viver com nós um mar de sentimentos, o verdadeiro amor.
Como vamos esperar somente o mel se o céu não se decide quanto a você e eu? Só um anjo pra iluminar você, pra que deixe de cometer tantos absurdos com seus detalhes que não valem nada.
Entenda a verdade, me escute, me olhe pelo retrovisor e veja que por trás de um sorriso tem uma lágrima escondida, é a saudade, é a vontade de abraçar você como antes e nas noites fazermos uma viagem pelo luar, onde vamos encontrar nosso cúpido esperando por nós, como se a lua fosse dada a nós por Deus.
Tente querer assim, tente aceitar a verdade, tente ver que em mim nada sobrevive sem ter seus olhos, enfim, sem ter o seu coração.
Bem antes de tudo, antes de tomar a decisão, pense... reflita... e diga a você mesma o quanto é maravilhoso amar, e aceite a verdade; que distantes nunca seremos felizes como apenas imaginamos, mas que não é verdade...
Amo você com toda a minh’alma!
Paulo Zamora
VISITEM MEU BLOG: www.pensamentoseamor.zip.net e deixem lá também seus recados, desde já me sinto grato!

Foto de Marcelo Souza

E ela me chamou de palhaço

Como se tudo tivesse teu nome
E todas as coisas tua cor
Como se o mundo nada significasse
E tu tudo num mundo só meu
Se todo o céu te refletisse
E todo espelho tua imagem
Em cada segundo o teu sorriso
E entre eles a eternidade
Saudade tão grande que não se esconde
Tanta saudade
Como se tudo tivesse teu nome.

E meu pensamento atado ao teu braço
Prisioneiro agraciado por tal laço
Que tira e dá toda liberdade
Alegrando com o amor
Trazendo dor com a saudade
Como se tudo tivesse teu nome
E teu rosto estampado em toda parte
A luz do sol por que é teus olhos
A luz do luar por que é teus olhos
Um brando vento por que é tua voz
A tempestade por que é tua voz
Calmaria para navegar, pois é teu coração.
Tormenta para naufrágio, pois é teu coração.
Retrato de amor e salvação, pois é teu corpo.
Moldura de desejo; onde se perde os olhos e pensamentos de um homem, pois é teu corpo.
Dois lados em uma moeda
Duas cores em uma rosa
Dois lugares em um mundo
Sendo você
Um extremo á outro em um segundo
Amiga esperança
Ingrata companheira saudade
Por uma fração de distancia
Judia, maltrata e consome.
Olho em minha volta
Ouço cada som
Sinto tantas coisas
Tudo traz companheira saudade
Pois tudo tem o teu nome.

Foto de elso do santos correia

será que é amor?...

será que é amor,você querer cuidar,você querer amar,sentir o cheiro?
quero sentir o toque inconfundivel,fazer parte do show da sua vida,o brilho perfeito do seu olhar.E o sorriso?
ao sorrir meu coração dispara,por que será?
será porque ele achou tão lindo quanto o por do sol mais perfeito?
tão lindo quanto o cantar das gaivotas ao amanhacer?
tão lindo quanto o significado da palavra mulher...
sua companhia,seu carinho,amizade,até os defeitos,o que será isso?
pensamentos futuros ao seu lado.
sabe de uma coisa?
EU AMO VOCÊ...

Foto de Samoel Bianeck

Jogral da Solidão

-I-
Solidão; porque coloca esta sua mão fosca
sobre minha inocente cabeça?
Destilas a tua seiva, não doce, que vai ao poucos
se misturando com meus maus pensamentos
e descem lentamente até meu coração.
Nada te fiz - porque me persegues?
---
Olha quem diz; sou a solidão sim; mas é você quem me segue.
Estou sempre a seu lado – sou tua aprendiz.
Nunca amaldiçôo quem na minha frente não se ajoelha.
II
Me enganas, sua loba com pele de ovelha,
Invades o meu ser e ainda me aconselha!
Espedaça a minha vida; fico sangrando então se apresenta
- camuflada de remédio.
Me arrebata para o tédio; te trago e me sufoca no isolamento.
Em minha pele injeta seu veneno - não suporto este tormento.
---
Sou um pleonasmo inverso – “a bebida que você não bebeu”.
Sou gustativa - “a delícia de mulher” que você não degustou.
Sou utopia da sensação - “o corpo que você não sentiu”.
Sou o paradoxo da companhia – “comigo; sempre estará só”
III
Não entendo teu linguajar, basta; já esta me arrancando tudo.
Sinto ira; ordeno, suplico - alguém me conte uma mentira!
Grito; vou para rua, lá você está, como um rolo compressor
Não ouve meu brado; me esmaga, tritura – fico quebrado.
Levanto arrasado e você só diz – veja mais um pobre diabo!
---
Sou a mescla rara de um néctar maldito - tudo que te magoa.
Sou a mãe da tristeza - filha primogênita da angustia,
Me chamaste; vem tristeza - agora sou sua pele, “sua beleza”.
Me atiras para o alto; sou bumerangue – circulo com teu sangue.
--IV--
Sigo a rua estou só, mas você me segue e grita – não esqueça de mim.
Olha um manequim: escute estão rindo, não tem ninguém - só pode ser de mim.
Sussurras no meu ouvido; sou invisível, é de você; viro e olhos para eles.
Fazem cara de sério, não digo nada, mas te interrogo – eles são felizes?
Sim; não sabem que vão morrer; nem porque estão rindo?
---
Porque usas de metáforas para me atingir? Vai indo!
Teus passos sabes dirigir – acha que agora vou rir.
Estou aqui para: com dor te atingir – não vou fingir.
Nem pense que vou te acudir, não chão pode cair.
Tenho uma missão a cumprir - tenho que te punir.
--V--
Logo decido, vou seguir - mas como posso?
Você é uma sombra, me segue como um fantasma – não posso fugir.
Me angustia, me faz mal, olha a manchete no jornal
– a felicidade esta mais à frente.
Mas não sou crente, me empreste o pente, não te; esqueça
– nunca mais coloque a mão sobre minha cabeça.
---
Conheço tuas sensações tácteis – e sempre estarei te atormentando.
E fui, eu fiz eu sou, tudo de bom que você queria ter vivido.
Pequenas e grandes coisa, um amor querido – sem viver, ficou inibido.
Alguém querido que não ajudou – uma conquista interrompida.
-VII--
Escute é a voz do mar; na esquina vou virar - acho que é lá seu ninho.
Te chupo como uva, urino no esgotos - mas voltas com a chuva.
Tenho preguiça; tento correr e me seguras - como a areia movediça.
Na hora derradeira; sem querer te chamo de companheira.
Sei que és a antítese – do meu viver sem vida.
---
Esqueceu; sou o acróstico das iniciais de todos os teus males.
Mas lembre-se; sou tua companhia mais sociável - não te deixo ao léu.
E nem te quero no mausoléu – sempre te alcanço um chapéu.
--IX--
Esta é boa, agora você é me anjo da guarda, minha amante.
Lembrei estou precisando é de uma amante, duas ou três
– quem sabe a solidão eu espante.
Estou ilhado preciso de alguém, vou ver uma boneca ou uma madona
- se não tiver vou para zona.
Vejo uma; grito; estou aflito - vem meu amor, me tira da solidão.
---
Engana-se; sou insubstituível; nem amor, dor ou pudor.
Sou a esfinge; ninguém me decifra; não tenho cor – sou ilegível.
Sem pudor dou a luz à angústia – e batizam meu filho de dor.
--X--
A festa acabou, vem comigo - mas não sei onde vou.
Virei olhando seu rosto uma lágrima rolou; ela chorou - que foi?
Tu és uma flor; sim mas você vai - a solidão me atacou.
Sai em silêncio, bati a porta, corri, gritei, adeus - nunca mais solidão.
Deixei-a com ela, ela ficou com minha solidão - estou livre!
Como um pássaro; quase seminu - atirei minha roupas para o ar.
---
Pare, pare, aquela solidão era a dela - eu sou a sua.
Cada um tem a sua companheira que é a solidão verdadeira.
Sempre te acompanhei, acompanho - nunca largarei.
Senta ai e se acalme, volte a ser triste – nada de alarme.
--XII--
Se cada um tem a sua; porque ninguém gosta da solidão?
Quero distância vou embora você – é bem sem elegância.
Há quem se queixe; nas festas, nos amores – você está presente.
Veja quanta gente; fernandinhas e caubóis – mas tua marcas os corrói.
---
É filho; estou com os poderosos, incapazes e medrosos.
Nova sou invisível - nada aparece, com o tempo meu ser se fortalece
– junto com tuas desilusões meu poder cresce.
Sou abstrata, imaginária mas todos sentem o peso de minha mão
– minha maldade sempre aparece.
--XIII--
Não me chame de filho. Alguém disse que você é a praga do século.
Tem muita gente sofrendo por tua causa, até se matam ou matam.
Você leva a depressão; a tristeza, que deve ser tua irmã ou irmão.
Toda vez que sua sombra cinza visita um ser - sempre roubas um pouco.
Solitário, nas festas, sempre tem alguém sofrendo – aqui acolá.
---
Amigo; nós da família solidão não temos culpa – cada vez tem mais espaço.
Estamos só cumprindo nossa função; tem gente que vive em uma eterna solidão
- sempre me chamam com a droga, intrigas, brigas – dizem que são amigas.
Você é um que sempre fica comigo. A propósito gostou de te chamar de amigo?
--XIV--
Amigo está melhor; já que não posso me livrar - vou te aceitar.
Te chamarei de Rodrigo, pelo menos rima com quem
- da felicidade é mendigo.
Agora te pergunto ou digo; e esta gente que só enxerga seu umbigo?
Mesmo aquele que se dizem bravos; também são seus escravos?
---
Amigão; para este tipos de coisa eu nem ligo, são estúpidos sem receio
Cá entre nós; são os que mais vivem a sós - e para solidão é um prato cheio.
Não invento, e ao ver eles afundando na amargura – só contemplo.
Ainda é tempo, me entenda me aceite como sua amiga – sou pura.
Fico má, te afogo no veneno quando você quer – o sabor é da tua mistura

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