“Frágil” fortaleza!
De caráter sentimental,
Despida de pudores...
...em delírios, submersa.
Avessa... a versos comedidos.
Acuado e sem saída!
Vaga por espaços deletérios...
...onde... grita... grita!
Grita em versos sinuosos...
...ainda que inversos,
Aos sentimentos que o incitam.
Por instantes,
Sente-se vivo!
Mesmo que perdido
Em circunstâncias...
...oprimido.
São teus os meus segredos...
...inatingível ser concreto!
“Objeto” de desejos,
(meus) desejos inconfessos!
Tens a alma... envolta em pensamentos.
Trans-lúcidos sentimentos,
Muitas vezes revirados!
Inconstante e dependente,
Entre lamentos e suspiros...
...alimento sua vaidade!
É teu o meu anseio...
...embebido... absinto!
Escravo do silêncio...
...no qual se calam
Sentimentos proibidos!
Em segredo,
Desvenda minh’alma...
...e nua... a leva dentro de si,
Por caminhos desconhecidos...
...para fins inconfessáveis.