Enviado por SANDRO KRETUS em Dom, 13/07/2008 - 21:01
Por ti eu escreveria até minha tinta acabar, onde o papel seria por completo selado com palavras de amor, uma inspiração perfeitamente admirável, onde os componentes que a formam simplificam o desejo contido, tua beleza exuberante é devidamente iluminada pela luz do infinito, no qual tu és o ser mais radiante e mais bonito, onde no teu espírito, adormece o mais forte grito, o grito do amor incondicional, como uma flecha que atravessa um coração apaixonado. Se o que não nos mata nos fortalece, então a flecha que atravessa meu peito é um sinal de que a paixão é realmente a conquista do amor. Talvez um dia na aurora do amanhecer, quando uma gota de orvalho vir a visitar tua pele, tu irás perceber que esta gota é apenas uma lágrima apaixonada, que chora de amor por ti, acredito que não conseguirei completar estes versos, pois minha tinta esta acabando, talvez consiga escrever só mais uma frase, para o amor nada é impossível, quando se ama de verdade.
Esse rio grande que corre sem limites
Música viva! Arcos da viola e do violino
Movendo-se para cima e para baixo
Em movimentos concordes! Dançantes
E eu sinto-me como que perdida
Procurando-te num labirinto sem saída
Queria sentir a tua oscilação em paralelo
Com a minha e chegar a ser o arco tocado
Sentir a energia vital de um canto perfeito
Uma pauta sem notas mas cheia de melodias
Eternas!
Estranha sensação de pólos opostos
Em que a verdade é disfarçada pela mentira
Mas em que a atração prevalece à repulsão
JoaninhaVoa, In “ O Meu Amor” ( Costa da Caparica, Portugal )
(08 de Junho de 2008)
2ª Poesia: BRINCAR DE VERSEJAR
Tua sensibilidade me sensibiliza
Também, ela me reanima e me da mais força,
Coragem ao ver que tu me parabenizas
Com a pureza de alguém que não se esforça,
Não quer ser mais do que é e se às vezes ironiza
O faz por seu grande humor e como corça,
Ou bela gazela sempre nos energiza
E nos eleva ao alto alegre e lá nos coça
E depois nos solta lá do alto e em nosso aterrizar,
Com o bico dum pássaro sobre a palhoça
Nos apanha em pleno ar e não se atemoriza
Com brincadeiras, pois mesmo a mais jocosa
São expressões de poesias de quem memoriza
E reflete em nuances das formas gostosas. (Dirceu Marcelino 9 / 7 / 2008 )
3ª Poesia: À FLOR DA PELE
À FLOR DA PELE
Sensível eu sei que sou. O bastante
para sentir
O que toca e encanta minha alma e meu coração
Sejam palavras à solta ou em
prosas versos saírão
Do interior das profundezas de meu subtil devir
Gosto de rir e sorrir num riso aberto e franco
Adoro transmitir alegria e acabar com o pranto
Tristezas não pagam dívidas, diz o povo e com razão
Haverá alguém que não concorde comigo eis a questão
Sou Joaninha voa, agora gazela
ora corça
Vivo em mundos paralelos e minha
anima
É uma só!
Flui em ondas invisíveis e em tudo penetra
Deliciosa flutuante torrente das doces fragâncias
Inflamada nas tuas ressonâncias
perco-me
Para me encontrar... em ti.
JoaninhaVoa, In "O Meu Amor"
(08 de Julho de 2008)
4ª Poesia: A VIOLA, O VIOLINO E O VIOLÃO
Eu já tinha lido esta linda poesia
E guardei a essência da inspiração
E com ela compus a melodia
Dum vídeo com viola, violão
E o violino que é a força que extasia
Com seus acordes o coração
Atinge a alma com as freqüências
Agudas que faz eclodir a emoção.
Nos leva ao cume da alegria
E após nos faz por os pés no chão
Eis que no conjunto a sinfonia
Faz – nos ouvir a voz da razão
E assim prepara-nos p’rá mais um dia
Após essa grande reflexão. (Dirceu Marcelino, 6 / 7 / 2008 )
5ª Poesia: A VIOLA SUAVIZA O SOM DO VIOLINO
Às vezes sinto minha inspiração
Assim, como tu falas sem limites
Busco-a ao fundo d’alma e do coração
No recôndito profundo acredite
Onde os sons podem fazer a junção
Entre a escrita da poesia que emite
Através da melodia da canção
A mensagem que em acordes transmite
Para todos sem qualquer distinção
Com a sonoridade intermitente
Entre a viola que em suave evolução
Acaricia a mente resistente
Preparando para a aceitação
Do toque do violino estridente
Que atinge o coração...
(Dirceu Marcelino em 9 de julho de 2008 – Sorocaba-SP, Brasil )
É impossivel não lembrar de você
É difícil viver assim
meus momentos tornam-se melancólicos
você surge todo o tempo nos meus pensamentos
Fazendo-me sofrer
por não estar aqui ao meu lado
por ver-te com outra pessoa que não eu
por tentar sem sucesso sufocar
este sentimento que não quer calar
Sofrer por lutar e perder
por poder ver-te somente de longe
por apenas em pensamento sentir
tua pele
tua boca macia
teus olhos
teus braços
E saber que nada disso me pertence
que quando você precisa de um ombro
não vir procurar o meu
é assim que sofro por não poder
sorrir com teu sorriso
por não poder te dar tudo que tenho
aflorando em mim
Ver que existe um vazio em mim ao pensar em ti
que me atormenta pensar que estas em outros braços
e estar lutando por algo que não quer ser meu
e isso tudo parece ser tão infinito....
à essa insensatez
que desgoverna
totalmente a razão...
num simples toque nosso
incendeia pele corpo
em descargas elétricas
de espasmos flamejantes
de tesão...
Um Brinde !
à esse vinho tinto
que embriaga meus
sentidos...
isso vem ...
e lançe mão de meu seio
rijo que se oferece
voluptuoso ....
como taça para teu
deguste..
Um Brinde !
use-me e
abuse-me
e sorve cada gota em
meu mamilo
torturando ainda mais
o meu libido...
Um Brinde !
à minha boca entreaberta
ansiando por teu beijo
queimando em brasa meu
corpo inteiro...
delirando de
paixão...
vem comigo devastar
os caminhos da luxúria
pecado e perdição...
Um Brinde !
à essa pegada forte
gostosa viril e sensual
que faz eu desvanecer
quando chegamos sincronizados
suores ofegantes e molhados
ao ápice do prazer...
Um Brinde !
Tim Tim !!!
deixemos essa taça pra lá...
apague já essa luz !
e veja bem do que sou capaz...
Enviado por Paulo Gondim em Qui, 10/07/2008 - 02:28
DESCASO
Paulo Gondim
09/07/2008
Nossos passos já não deixam marcas
E se deixam, são quase invisíveis
São esquecidas, ao leu, por vias tortas
Distantes, incomuns, sem qualquer nexo
São apenas pegadas bem remotas
É assim nossa estéril caminhada
Inócua, sem sentido, quase morta
O desejo há muito já se perdeu
Apenas marcas de velhas figuras
Num livro velho que ninguém leu
Nossa pele esqueceu-se do toque
O carinho deu lugar à indiferença
Nem precisamos mais da voz
Do olhar, do ouvir, do sentir
Se nem notamos mais nossa presença
Ela deseja ser tomada por seu amor
Sonha com este dia que demora chegar.
Imagina tudo com perfeição.
Ela diz assim:
Em meu quarto estarei esperando por meu amado
Com minha cama cheia de pétalas de rosas vermelhas
Que é a cor da paixão
Pétalas brancas
Que significa minha pureza que deixo para traz
Velas estarão espalhadas por todo quarto todas as acesa.
Já posso imaginar, ele entrando.
Só com seus olhar já
Faz-me suspirar
Ele não diz nada, mas é como falasse tudo.
Que eu quero e desejo ouvir de sua boca,
Ah sua boca!
Seu lábio quando toca minha pele
Faz-me ter sentir sesações
Como uma brisa a me tocar por intera.
Só de imaginar meu corpo todo estreme se
Ele há me despir delicadamente peça por peça
Meu desejo almenta cada vez mais
Ele me toma apertando minha cintura
com suas mãos
sobe suas mãos até minhas costas
Logo me toma firme em seus braços
E me beija
Beijo este que não é doce, mas eu quero mais.
Mãos que não são delicadas, mas me enche de prazer.
Só com olhar já me faz deseja-lo cada vez mais
Anseio com o dia que deixarei de ser menina para ser mulher
Nos braços do meu amado
Enviado por Joaninhavoa em Qua, 09/07/2008 - 02:04
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À FLOR DA PELE
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Sensível eu sei que sou. O bastante
para sentir
O que toca e encanta minha alma e meu coração
Sejam palavras à solta ou em
prosas versos saírão
Do interior das profundezas de meu subtil devir
Gosto de rir e sorrir num riso aberto e franco
Adoro transmitir alegria e acabar com o pranto
Tristezas não pagam dívidas, diz o povo e com razão
Haverá alguém que não concorde comigo eis a questão
Sou Joaninha voa, agora gazela
ora corça
Vivo em mundos paralelos e minha
anima
É uma só!
Flui em ondas invisíveis e em tudo penetra
Deliciosa flutuante torrente das doces fragâncias
Inflamada nas tuas ressonâncias
perco-me
Para me encontrar... em ti.
JoaninhaVoa, In "O Meu Amor"
(08 de Julho de 2008)
Poema resposta, inspirado no
poema de Dirceu Marcelino, ainda
sem título...
Ampliei a sua foto
Remexi cada cantinho de seu rosto
Enfiei-me pelos seus olhos redondos
Atirei-me em sua boca indecente.
Atraquei em seu pescoço...
Mordisquei nervoso suas orelhas
Queria o seu amor, o seu som
Busquei a sua respiração
Atravessei a sua pele e lá fiquei.
Ampliei o seu olhar com o fotoshop
Virei a cabeça prá melhor te observar
Balancei seu rosto prá seus cabelhos voarem
Agarrei os seus lábios, deliciei-me.
Busquei na mente resíduos de você...
Recitei poesias batidas, prá ti já oferecidas
Fiz declarações absurdas de amor impossível
Imaginei ter você, em toda a vida.
Desliguei o virtual...
Chega, apaguei você...
Sacudi o rosto e pela sala andei...
Esfreguei a cara com sabão
Prá calar o delírio da paíxão...
Não sei, não sei e não sei...
Ainda bem que vou prá longe
Lá de cima vou arremessar
Esse sentimento torturante
Prá um felizardo, coitado,
Cá em baixo encontrar.
Enviado por CarmenCecilia em Sáb, 05/07/2008 - 15:13
FELIZ ANIVERSÁRIO SALOMÉ KASSANDRA!
POEMA DUO
SALOMÉ & HILDEBRANDO MENEZES
EDIÇÃO E ARTE EM VÍDEO
CARMEN CECILIA
MÚSICA
IMORTELLE ( LARA FABIAN)
Jardim do éden
O mais belo sol raiando no horizonte
Nos chama para apreciar estonteantes
A sua luz alucinante sobre essa imensidão
Que tanto nos comove diante da escuridão
As arvores estão sussurrando entre si
Palavras como seiva maviosa e mágica
Inocência embriagante nessa amplidão
Que tanto nos sufocou diante da solidão
Amanhecer da nossa própria ausência
A constatar o poço profundo da carência
O sol brilhando... As flores desabrochando
É a força da natureza explodindo... Fluindo
Os passarinhos em canto... Oh! Doce melodia
Que enternece numa prece de paz e harmonia
É o sopro da brisa, leve em sua ofegante carícia
Aquece a face... Bafejando toques... Das delícias
Mais delirante... Mais suave que qualquer verso...
Rabiscado meio vagaroso ao encontro do universo
Jardins de encantos, em ti a nos inspirar sem fim
Para encontrar, compor e versar nossos amores
Nossos pés acariciando a relva, pura delícia...
Que umedece a secura agreste que angustia
Fechamos os olhos em pleno êxtase... Livres
Alçando em poemas o nosso vôo leve e solto
Dois corpos... Somente um em cada elemento.
Na combustão serena e química impulsionando
A natureza sussurrando sua mais bela poesia
Como a nos unir a ela na fantasia que extasia
Enfeitiçando cada fibra do nosso ser, sem igual
Diante do fascínio a que somos tomados
Livres, de tudo... Nus... Emoções à flor da pele...
Vindas à nossa direção e que não se repele
Respiram toda a beleza... Da essência imortal
Eternizada pelas jornadas agora reencontradas
Sentimo-nos possuídos com intensa leveza
A mesma plantada pela semente das certezas
Somos o ar... Somos a brisa... Somos o pecado carnal
Que concebeu da sensualidade... a nossa própria vida
Nesse éden perdido... Nesse paraíso reencontrado...