Peito

Foto de elcio josé de moraes

PERDOA-ME

Não chores, por favor não chores.
Que eu não posso ver ninguém chorar.
Pois suas lágrimas me enchem de dores,
Que o meu peito, não pode suportar.

Não chores, por favor, lhe peço.
Vem para os meus braços e meus carinhos ganhar.
Que eu te amo, meu amor, confesso!
E por toda a minha vida eu hei de te amar.

Desculpe, se eu lhe magoei.
Isto nunca mais irá se repetir.
Acredite amor, eu posso lhe garantir.

Se eu fui rude e lhe machuquei,
Foi num momento que fiz sem pensar.
Por isto lhe peço amor, queira me perdoar...

Escrito por elciomoraes

Foto de Professor

Inconsciente

Eis-me aqui, solidão
Neste vazio total
Uma tacada perfeita
No peito
Eis-me aqui neste chão frio
Tentando arrumar o que sobrou
Se há jeito...
Não sinto saudade de nada
Mas sinto falta de tudo
Meu coração bate forte enquanto minha cabeça vazia
Tenta achar explicação para o fato dele bater forte
Sinto-me como se tivessem aspirado minh'alma
E o que sobrou foi este corpo vazio
Este oco
Vento que desliza por onde antes havia amor, paixão e desejo.
E agora, este corpo
Escreve a dor através de movimentos involuntários, tímidos.
Num "reflexo-poético-muscular"

Foto de Fernanda Queiroz

Dia de hoje.


Dia de hoje

Dia sem ser semente,
não brota ,
não irradia,
não ilumina,
é duro como rocha,
lembrança mais que tardia
opaco,
sem brilho
não germina.

Dia sem ser alegria,
não faz nascer magia,
e pelos sons de alegoria,
faz uma triste melodia,
leva embora a vivacidade
dá vazão a saudade.

Dia sem cor,
sem lacre,
sem hora,
sem nexo,
sem praxe,
dia de viver covardia,
da sina que irradia

Dia sem lado,
sem prado,
sem veste,
sem horizonte,
sem sonhos além,
dia que arremessa no espaço,
fragmentos de meu estilhaço

Dia sem agora,
sem hora,
sem momento,
dia onde nem pensamento,
gera comportamento,
que marca em andamento
um ato um nascimento

Dia que de tão esperado,
acabou sendo sepultado,
sem cultivar a semente,
sem fazer viver minha mente,
sem florir o peito meu,
sem olhar nos olhos teus

Fernanda Queiroz
Direitos autorais reservados

Foto de sergio luiz

eu,você e o amor

Nesta noite fria e chuvosa,eu quero te senti bem mais perto de mim,e sentir o calor do teu corpo colado ao meu.
E em silêncio murmurar baixinho o quanto te amo, e sem medo, sem pudor me entrelaçar em teus braços e numa ânsia louca beijar a tua boca.
Quero não ter vergonha de dizer mil vezes eu te amo,te amo, te amo,sem ter medo do amanhã que me apavora.sim nesta noite eu quero que você seja minha de corpo e alma,e me faças sentir que realmente sou amado.
Me mostre teu corpo nu ,para que não me canse de te acariciar e beijar os teus seios que tanto me facina,para que eu possa saciar toda esta paixão ardente que explode neste pobre peito apaixonado,que não se cansa de dizer:querida mil vezes querida,como eu amo você!
Depois de tudo terminado meu corpo saciado, quero dormir abraçado a você escultando o gotejar das pequenas gotas de chuva que cai no telhado nesta noite fria.
Quisera eu que esta noite não tivesse fim!.

Foto de angela lugo

Atormentada pela solidão

Atormento-me pelo vazio da noite que transcorre lentamente
O sono não chega afastou-se me abandonando
Sinto um desejo imenso de adormecer, mas o que fazer
Já cansei de ver as mesmas paredes de todas as noites
Com as mesmas cores, as mesmas cortinas esvoaçando
Pelo vento que corre feliz lá fora
Que inveja sinto deste vento que não sofre de saudade
Pelo contrário é ele que me trás teu cheiro
Sinto-me uma prisioneira desta solidão que a cada
Dia aumenta
Sinto-me atormentada dia após dia por este amor
Que não existe mais calor
Todas as noites é um tormento para o meu viver
não sei mais o que fazer
Tento me enganar que alguém me ama
um sorriso escapa no canto da boca
Enrolo-me nos lençóis de cetim vermelho
Escorrego meu corpo lentamente entre eles
Imagino tua mão suave acariciando-me
Com este deslizar tão intimamente
Ainda sinto as marcas do teu amor
Não sei mais o que fazer para te esquecer
Logo em seguida me pergunto o porquê deste engano
Porque enganar-me se nada é verdade
Um desejo aflora no meu peito e vejo o quanto nada é realidade
Ontem a noite estive com outro para preencher o teu vazio
Beijei entrelacei em braços que não conhecia
Depois de beber do meu corpo e sentir o meu gosto... Se foi
E fiquei aqui há esperar cada dia por ti
Por mais que tente preencher o teu espaço não tem como
Estou aqui esperando que um dia retorne
E me desperte para a vida antes que eu morra
Atormentada por este vazio triste da solidão

 

Foto de Carmen Lúcia

Marcas

No corpo, a marca da roupa da moda,
E os tênis de marca realçam os pés...
Cabelos marcados de nós desatados
Dos laços de fitas,em tons dégradé.
Nos lábios,as marcas de batom já vencido,
Roubadas de um beijo que muito marcou.
Na pele a marca do sol de verão...
Bronzeado de praia que não se apagou.
No peito,coração a pulsar,disparado...
Marcando o compasso do primeiro amor.

No rosto, as marcas cravadas do tempo,
Veloz redemoinho marcando o chão...
Cabelos marcados por lenço amarrado
Escondendo o grisalho e as marcas da dor.
Pegadas marcadas no peito desfeito,
Os rastros de amor que por ele passou...
Os olhos sem vida,sem cor,desbotados,
Demarcam as cinzas de grande paixão,
Os passos se arrastam,pesados, cansados...
Alastram as marcas que o tempo deixou.

Carmen Lúcia

Foto de ssoaresmartins

aquarela sertanej

saudade,triste saudade
como no peito gravado
esse é, o penoso salário
de quem busca, viver o passado
de ti hó porteira velha
quase nada restou enfim
só os troncos de braúnas
e alguns paus de angelim

nas boas férias de julho
na anciosa caminhada
seu rangido, parecia
alegre com minha chegada
emocionado eu abraçava a vovó
que me punha a esperar
o café de rapadura
com umas broas de fubá

minha boa e velha amiga
bem conheces meu passado
daquele amor primeiro
o beijo que não foi vingado
se com um pequeno canivete
um coração desenhei
muito grande foi a paixão
com que em ti, o nome dela gravei

com tio nelson eu brincava
nas palhadas de feijão
abra o fole da sanfona
hoje é noite de são joão
as meninas arriscam sorte
com quem hei de me casar
dança valsas e rancheiras
até o dia clarear

que pena passou depressa
minhas férias acabou
preciso voltar ao colégio
papai um recado mandou
adeus sitio da bôa esperança
com um nó na garganta eu falava
um rangido agora triste
dentro da mata ecoava

e assim foi pôr muitos anos
minha mocidade chegou
mas um dia que tristeza
tudo de bom se acabou
a vovó muito velhinha
resolveu dali mudar
foi-se embora para são paulo
para nunca mais voltar

fui ao sitio com meus tios
que crueldade aquele dia
todos olhavam triste
para tudo que acontecia
ao passar pela porteira
amiga da infância querida
foi seu rangido mais triste
que ouvi em minha vida

e hoje aqui de regresso
contigo me deparei
mas ao ver o seu estado
te confesso que chorei
seus paus já apodreceram
nem o coração existe mais
só os troncos de braúnas
perdidos nos matagais

o tempo impiedoso
vai fazendo o rumo mudar
adeus sitio da bôa esperança
adeus canto do sabiá
e de tudo só restou
uma lebrança rotineira
atormentando a minha alma
o rangido da porteira

Foto de Sonia Delsin

MINHA CHEGADA

MINHA CHEGADA

Aqui estou.
Estou de peito aberto.
Meu olhar não é incerto.
É olhar de quem vem.
Chego cansada da viagem.
Mas trago tanta esperança que fica leve meu corpo.
Amor, eu chego tão saudosa.
Não lhe trago uma rosa,
Trago uma semente.
Trago meu coração e uma canção.
Ela está ressoando.
Ouça.
Trago pássaros comigo.
Eles me acompanharam por todas as estradas que eu andei.
Vieram me seguindo.
Tão confiantes de que eu o encontraria.
Vê.
Não vim de mão vazia.
Amor, eu estou aqui.
Será que vai me enxergar entre os espelhos perdidos?
Será que à dura realidade vai continuar dando ouvidos?

Foto de Sonia Delsin

AINDA QUE O CÉU DESABASSE

AINDA QUE O CÉU DESABASSE

Ainda que o céu desabasse.
Que tudo desmoronasse
Ainda assim eu sonharia com teus beijos.
Porque não entendo a vida sem eles.
Não entendo a vida sem teus abraços.
Ainda que o céu desabasse e pedra sobre pedra não sobrasse...
Ainda assim eu ergueria um castelo de poesia.
Ainda assim eu cantaria.
Ainda assim...
Porque eu nunca vou desistir do meu sonho.
Levo ele comigo pra campa.
Levo pro além.
Sei que lá vou continuar a te chamar também.
Digo que tanto mal me fizeste e bem.
Antes de te encontrar eu vivia no vácuo.
Depois do encontro vivo num abismo.
Colossal.
Sinto no peito dor sem igual.
Mas sinto junto à dor a força do amor...
Então não desisto.
Persisto.
Por caminhos íngremes eu te busco.
Sei que para alcançar os píncaros tenho muito a caminhar.
Mas que importa isso?
Nunca fui de desanimar.
Vou continuar...

Foto de elcio josé de moraes

SIGA

De repente voce!..

Inesperadamente me surpreende,

Deixando-me pasmo, estasiado.

Assim, mudo, à sua frente.

Voce! frenéticamente linda!

Bastou apenas o teu olhar,

Pra me deixar sem jeito,

E o peito cheio de amor pra dar.

Passou por mim , de repente...

Como o vento que a folha levou.

E se foi, seguindo em frente!..

Ficaste um pouco em minha frente,

E nem sequer voce me olhou,

E me deixou, tão de repente!...

Escrito por ELCIO J.MORAES

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