Peito

Foto de Sonia Delsin

USINA

USINA

Sou uma usina de força.
Não sou uma boneca de louça.
De Deus eu sou filha.
Não sou uma ilha.

No meu peito tenho um tesouro guardado.
Tenho as chaves para um reino encantado.

Sou uma usina.
Sou menina.

O mundo que sempre me encantou não chega a me assustar.
Aprendi com tudo lidar.
Até com as pessoas que não sabem amar.

Foto de elcio josé de moraes

AINDA EU TE ESPERO

As noites que eu passo em claro,
Esperando por voce que não vem.
Quisera apenas um momento raro,
De abraçar-te outra vez meu bem.

Mas a noite passa e o sol clareia,
Já é nascido mais um outro dia.
Mesmo assim em mim vagueia,
Que voce apareça e me traga alegria.

Assim eu te espero constantemente,
Pois que voce não sai da minha mente,
Oh! meu grande amor que eu amo tanto.

Porque não me apareces assim de repente?
Para que eu possa viver novamente,
E calar em meu peito este eterno pranto.

Escrito por elciomoraes

Foto de Carmen Lúcia

Procura-se...

Encontra-se perdida na imensidão,
Na vastidão celeste... Espaço sideral,
Orbitando entre astros, vácuos, galáxias,
A minha poesia!
Voou tão alto que transcendeu
Fronteiras, barreiras, limites, anos -luz ...
Ascendendo cada vez mais alto
A emergir no espaço, nave que a conduz...
Sem conseguir parar, poema a girar.
Soltei as rédeas... e ela se foi...
Qual disco voador, mais longe do que eu...
Deixei-a fluir, inflando-a de anseios...
Febris e loucos devaneios...
Acreditei poder um dia a igualar a Deus!
Agora apenas um sol já não lhe basta,
Muitas luas não abrandam os sonhos seus,
Nem mesmo as estrelas podem convencê-la
A pôr os pés no chão, voltar aos braços meus...
Fez-se parte do universo, reluzindo versos
Que se misturam com poeira cósmica a dourar o céu.
Divaga por constelações, cintilações...
Na Via Láctea faz tour...esnoba seu glamour...
Possui luz própria, rejeita a lei da gravidade
Pretensiosa, quer ser o alvo da atração
Tornou-se criatura... Despreza o criador...
Vagueia pelo mundo de ostentação.

E eu aqui a esperar em vão,
Alma vazia, isenta de ilusão...
Peito sangrando, morreu a inspiração.
Pena máxima de um poeta.Condenação!
Contaminada pela vaidade e ambição,
Por minha culpa, a poesia se perdeu...

Foto de Carmen Vervloet

Eu sei que vou te amar

Eu sei que vou te amar

Mesmo com todos os desencontros
Mesmo com obstáculos entre nós
Mesmo que a distância não permita
Mesmo sem poder ouvir a sua voz
Eu sei que vou te amar...
Por toda a minha vida,
Eu vou te amar...

E sonhar com nossos beijos quentes
Labaredas a queimar nossas bocas
Ouvir a sua voz de emoção rouca
Soltando vibrações de prazer... Loucas!...
E aquele imenso bem querer
Unindo nossos corpos sem defesa
Amarrados no laço
De um apaixonado abraço!

Ah!... Quantas lembranças
Guardadas no vazio do meu peito!
Infinitas carícias... Delícias
Deslizando sobre anacaradas malícias
Atraindo com afagos,
Fonte de prazer, sensações harmoniosas,
Vida plena... Riso solto... Paz... Concórdia...

E neste momento
Este amontoado de lembranças
Como pétalas de rosa
Sopradas pelo vento
Espalham-se sobre minha cama vazia
Misturando-se as amareladas fotografias
Que clicaram o nosso tempo
Hoje distante...
Deste nosso amor ausente
Que foi presente
E de repente
Aconteceu a despedida
De dois corações apaixonados
Separados pela caprichosa vida!...

Mas que vão se amar
Para sempre
Ultrapassando os limites
Do tempo e espaço!
Amarrados no laço
Do eterno abraço
Do amor!
Carmen Vervloet

Foto de Carmen Vervloet

Eu sei que vou te amar

Eu sei que vou te amar

Mesmo com todos os desencontros
Mesmo com obstáculos entre nós
Mesmo que a distância não permita
Mesmo sem poder ouvir a sua voz
Eu sei que vou te amar...
Por toda a minha vida,
Eu vou te amar...

E sonhar com nossos beijos quentes
Labaredas a queimar nossas bocas
Ouvir a sua voz de emoção rouca
Soltando vibrações de prazer... Loucas!...
E aquele imenso bem querer
Unindo nossos corpos sem defesa
Amarrados no laço
De um apaixonado abraço!

Ah!... Quantas lembranças
Guardadas no vazio do meu peito!
Infinitas carícias... Delícias
Deslizando sobre anacaradas malícias
Atraindo com afagos,
Fonte de prazer, sensações harmoniosas,
Vida plena... Riso solto... Paz... Concórdia...

E neste momento
Este amontoado de lembranças
Como pétalas de rosa
Sopradas pelo vento
Espalham-se sobre minha cama vazia
Misturando-se as amareladas fotografias
Que clicaram o nosso tempo
Hoje distante...
Deste nosso amor ausente
Que foi presente
E de repente
Aconteceu a despedida
De dois corações apaixonados
Separados pela caprichosa vida!...

Mas que vão se amar
Para sempre
Ultrapassando os limites
Do tempo e espaço!
Amarrados no laço
Do eterno abraço
Do amor!
Carmen Vervloet

Foto de Carmen Vervloet

Eu sei que vou te amar

Eu sei que vou te amar

Mesmo com todos os desencontros
Mesmo com obstáculos entre nós
Mesmo que a distância não permita
Mesmo sem poder ouvir a sua voz
Eu sei que vou te amar...
Por toda a minha vida,
Eu vou te amar...

E sonhar com nossos beijos quentes
Labaredas a queimar nossas bocas
Ouvir a sua voz de emoção rouca
Soltando vibrações de prazer... Loucas!...
E aquele imenso bem querer
Unindo nossos corpos sem defesa
Amarrados no laço
De um apaixonado abraço!

Ah!... Quantas lembranças
Guardadas no vazio do meu peito!
Infinitas carícias... Delícias
Deslizando sobre anacaradas malícias
Atraindo com afagos,
Fonte de prazer, sensações harmoniosas,
Vida plena... Riso solto... Paz... Concórdia...

E neste momento
Este amontoado de lembranças
Como pétalas de rosa
Sopradas pelo vento
Espalham-se sobre minha cama vazia
Misturando-se as amareladas fotografias
Que clicaram o nosso tempo
Hoje distante...
Deste nosso amor ausente
Que foi presente
E de repente
Aconteceu a despedida
De dois corações apaixonados
Separados pela caprichosa vida!...

Mas que vão se amar
Para sempre
Ultrapassando os limites
Do tempo e espaço!
Amarrados no laço
Do eterno abraço
Do amor!
Carmen Vervloet

Foto de Cecília Santos

LÍRIO DO CAMPO

LÍRIO DO CAMPO
#
#
#
Queria entender
seu silêncio.
Mas ele é indecifrável.
É como uma folha
de papel em branco.
Níveo como o lírio do campo.
Queria entender
o que houve.
Mas não encontro respostas.
Ocultas dentro
do peito.
É um sentimento Inviolável.
Queria ler em
seus olhos.
O que esconde na alma.
Mas o véu que cobre
seu rosto.
Não deixa ele ser transparente.
Queria entender
seu silêncio.
Que magoa, apunhala e machuca.
Deixando em meu
coração.
Ferida exposta, sem cura.

Direitos reservados*
Cecília-SP/10/2007*

Foto de bomboca

O teu nome

Quero saber teu nome,
Escreve-o em mim com os teus dedos-
Como se escrevem as areias
Nas praias de ventos fortes
Sopra-mo no ouvido como brisa morna
Enfunando as velas da nau ao
Morrer mais um dia
E deixa-me o corpo em êxtase
Diz-me como poema ao íntimo
Com a boca trêmula de volúpia
Como conquista o amante
O tímpano da gruta quente da
Mulher amada com a língua
Dize-o em sussurro açucarado
Como tatuasse o meu peito ávido
Pelo lado de dentro
E encosta teu corpo ao meu
Deixa-me mergulhar águas viscosas
Escreve-o profundo como
Canivete numa árvore de vida longa
Faz-me estremecer de prazer
E, antes de partires,
Pousa-o nos meus lábios devagar
Ninguém olvida um corpo que teve
Nos braços um momento
Um nome sim. Talha-o em mim
Para sempre

Foto de Sonia Delsin

FERIDA EXPOSTA

FERIDA EXPOSTA

Esta noite eu visitei umas ruínas.

Andei descalça entre elas, descalça e seminua.

Eu vi um porta-retrato quebrado.

Quanta lembrança do passado!

Vi um terço, um pedaço de papel...

Vi entre as ruínas um menino.

Lindo, frágil...doce. Um destes anjos do céu.

Um garotinho que sempre tocou muito fundo meu coração.

Um menino que se fez tão forte pela vida afora que se tornou um campeão.

Meu filho tão bom.

Entre as ruínas encontrei flores.

Meu peito se fez em dores...

A ferida ficou maior. Sangrou...

A casca que se formava descolou.

Ficou exposta a ferida.

E eu ali.

Entre as ruínas do que foi minha vida.

Chorei.

Claro.

Chorar lava a alma.

Não podemos represar as emoções.

Deixei que as lágrimas lavassem...escorressem.

Eram tantas as sensações.

Esta noite eu andei onde não se anda mais.

Onde não se volta jamais.

Andei no que já se foi... no que o tempo guardou.

Mas se fez chorar também foi bom lembrar.

Porque entre as lágrimas encontrei um sorriso teu.

Então pensei.

Tu me amaste, eu muito te amei.

Se nos perdemos um do outro.

Muita coisa guardaste.

Muita coisa guardei.

Sonia Maria Delsin

Foto de Carmen Lúcia

Amanhã...talvez!

Acordei estática, sem vida...
Nem disse bom-dia ao dia,
Nem mesmo agradeci a Deus...
Não quis falar de poesia,
Nem relembrar os sonhos meus...
Senti a alma vazia,
Não quis chorar outra vez...
Com a dor que em meu peito havia
Eu nem relutei e ela se refez...
Sequer abri a janela,
Não deixei o sol entrar...
A luz transpassada por ela
Fez meu olhar se fechar...
Perto dali só ouvia
Um alegre bem-te-vi...
Fazendo homenagem ao dia...
Tapei os ouvidos, fingi
Que não o ouvi ... Mal-te-vi!
Deixei que as horas passassem,
Malditos minutos incontáveis,
Por que existem manhãs?
E todo frescor matinal?
Por que a poesia lá fora
Quer me falar logo agora?
Por que existe tristeza
Em contraste com tanta beleza?
Por que não consigo chorar
Para minh’alma aliviar?
Hoje não estou pra nada,
Sinto-me inanimada...
Dormirei outra vez...
Amanhã, quem sabe?
.....talvez....

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