Peito

Foto de alexandre guedes de oliveira

O homen que errou no amor!

Sempre disse que nao amaria mais ninguem porem me apaixonei e me entreguei a um amor que pensei ser pra sempre.Mais nunca acontece do jeito que a gente espera.Hoje eu vejo que tive meus erros minhas falhas foram varias ,mais tentei mudar para ser feliz com quem eu amava .Mais ja era tarde de mais ela ja tinha se cansado da pessoa que eu era.Hoje estou aqui escrevendo chorando por esse amor que eu desperdicei.Quero um dia poder amar outra pessoa mais por enquanto nao me preocupo em achar alguem so em me recuperar desse sofrimento.Quem disse que o homen nao sofre por amor, se enganou pois nao é a primeira vez que eu estou assim,eu sempre quis por um fim a essa vida inutil que eu tenho,um dia crio coragem pra acabar com esse sofrimento.Nao sei fazer poema,nao sei rimar,so sei desabafar tudo que esta no meu peito!

Foto de Maria silvania dos santos

Ele está sangrando

Ele está sangrando

_ Te amo tanto, me entreguei de corpo e alma, agi pelo delírio de uma imensa paixão, a qual hoje dilacera meu coração.
Te ofereci tanto amor, mas em troca, quantas lágrimas você me causo, sim, muitas lágrima, amargas lágrimas, no meu rosto á trilhas profunda que as lágrimas formo...
Meu coração já está sufocado pelas lágrima derramada que você a provocou...
Vivo insegura, uma insegurança que aperta profundamente o meu peito, não sei até quando aguento, é muito lamento...
É angustiante, já não tenho mais esperança...
Tanto tempo vivi apenas pra você, jamais pensei em te esquecer, mas com isto estou a sofrer, no meu peito não á lugar para um outro amor, todo espaço só você o ocupou...
Mas cade você? Será que valeu apena ser aquela menina tão serena?
Você me abandonou, abandonou e não mais volto, também não me deixo nem um remédio para solidão...
Meu coração já está abalado, está ferido e sangue freqüentemente...
A saudade o meu peito invade, está ferindo meu coração, ele está sangrando, o seu nome ele vive chamando, volte, volte, volte...

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de Maria silvania dos santos

Não me importa a razão...

Não me importa a razão...

_ Se um dia por acaso entre as volta da vida, nós nos encontrarmos e você me pergunta se eu ainda lhe amo...
Logicamente sem receio e com muito carinho, irei eu lhe responder...
Sim, não sei se um dia será possível eu lhe esquecer, mas se isto acontecer, não foi porque você me ingüinorou e deixo de me compreender, nem te amei pelo fato que eu vim a você escolher...
E sim porque o amor em meu peito nasceu e será somente seu...
O amor quando nasce em um coração, ele não escolhe, apenas nasce, ele não escolhe quem nem mesmo a circunstância para amar, mas se sobrecarrega de fantasia e esperança...
O amor quando chega em um coração ele não importa a razão...
Por isto, por isto eu te amo, eu sei que te amo e isto basta, não me importa a razão...

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de Maria silvania dos santos

_“O VENTO QUE SE FOI E NÃO VOLTO...``

_“O VENTO QUE SE FOI E NÃO VOLTO...``

_ “A ÚNICA VERDADE É QUE AINDA NÃO TIVE CORAGEM DE REVELAR O QUE AINDA SINTO, O QUE BRUSCAMENTE SEM QUE EU PERCEBA INVADIU MEU PEITO.
VOCÊ TÃO INOCENTE NÃO PERCEBEU O TAMANHO DO MEU AMOR POR TE PRESENTE.
VOCÊ PARTIU, O MEU CORAÇÃO VOCÊ FERIL, HOJE ELE JORRA SANGUE, A SAUDADE ME CONSOME...
MAS, É QUE AINDA TE AMO DE MAIS, TE ESQUECER, JAMAIS.
O QUE SINTO, NEM O TEMPO PODERÁ APAGAR, ACHO QUE A SAUDADE IRÁ ME MATAR.
AS VEZES FICO PENSANDO SE TODO ESTE SENTIMENTO REALMENTE É AMOR, SE É, PORQUE TANTA DOR?...
PENSO EM TI TODO O TEMPO, CHORAR JÁ NÃO MAIS AGUENTO, PORQUE TANTO LAMENTO, SE TUDO ME PARECE TÃO SIMPLES.
APENAS TE QUERO AQUI PRESENTE SÓ PRA MIM, PORQUE O DESTINO AGIL ASSIM, TE TIRANDO DE MIM?...
NOS CONHECEMOS NAQUELA FESTA TÃO ANIMADA, QUE POR MIM AINDA É LEMBRADA, RESOLVEMOS MANTER CONTATO E FOMOS BRUSCAMENTE SE ENVOLVENDO, O AMOR EM MEU PEITO FOI NASCENDO, HOJE POR ESTE AMOR AOS POUCOS ESTOU MORRENDO...
NÃO TIVE A CHANCE DE REVELAR O TAMANHO DESTE AMOR, POIS VOCÊ AGIL COMO O VENTO QUE SE FOI E NÃO VOLTO...
NÃO SEI O CERTO ONDE FICA A PARCELA DE CULPA, SE OUVE UMA CONFUSÃO DE SENTIMENTO NESSA HISTÓRIA, TALVEZ , TALVEZ SIM, NÃO SEI SE É POR MIM OU POR AMBAS PARTES, QUEM SABE NÉ?...
SÓ SEI QUE TE AMO E NÃO SEI SE IREI LHE ESQUECER, MAS ACHO QUE AGORA, AGORA É DEIXAR QUE O TEMPO SE RETORNE E NOS TRAGA A RESPOSTA DESEJADA.
TALVEZ SÓ O TEMPO POSSA ESCLARECER ALGUMAS DUVIDAS ENTRE NÓS...
ENQUANTO ISTO, IREI EU SOFRER! ``

AUTORA; MARIA SILVANIA DOS SANTOS

Foto de Maria silvania dos santos

Arranque do meu peito.

Arranque do meu peito

_ No decorrer das minhas noites de tristeza,
onde a agonia é a única princesa,
Na escuridão das ilusões, onde quem clarea é a solidão,
retirando minha alegria, o que me sobra é apenas a tristeza que me guia...
Preenchido meu peito de dor, meu coração bate feito um tambor...
Preciso de um novo e verdadeiro amor, pra que arranque do meu peito esta dor sem valor!..

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de Rosamares da Maia

Se...

Se...
Se eu apenas tivesse te olhado sem te ver,
Sem arder na mesma chama, sem te tocar,
Se eu não houvesse desejado os teus desejos,
Se apenas pensasse em tua boca... sem te beijar,
Se tudo fosse brincadeira, um jogo entre anjos,
Se não houvesse considerado as possibilidades da paixão,
Se não houvéssemos desfrutado os prazeres do sexo.
Todo este amor diluído no tempo perderia o sentido.
Se somente eu, não houvesse te deixado me amar,
Ou se pelo menos houvesse amado pouco e no tempo certo,
Meu peito, certamente, desta dor estaria liberto.
O deserto deste meu presente seria passado.
Mas o ninho estava aberto para o beija-flor inesperado.
Se finalmente houvesse eu, esquecido de sentir saudade,
Não me machucaria hoje esta louca vontade...
...de com você fazer tudo, ...tudo de novo.
Rosamares da Maia

Foto de Maria silvania dos santos

Com certeza eu morreria muito feliz!..

Com certeza eu morreria muito feliz!..

_ É , Realmente é estranho o que sinto por você, mas eu não te vejo como um homem e eu uma mulher com desejo de lhe amar.
Te vejo como uma uma criança e eu sendo uma mulher que o amo sem medidas, amo no sentido fraternal.
Te vejo, da forma que uma mulher com muito amor vê uma doce e inocente criança, uma criança que consegue contagiar o coração de qualquer ser humano.
Assim é você; com minha forma de te ver.
Não posso explicar, também não saberia, pois na verdade, nem eu mesma posso me entender só sei que o que sinto eu sinto.
É que Realmente não sei definir bem o que sinto.
Não sei se o sobrenatural existe, mas se existe, os meus sentimentos faz parte.
Pois é inexplicável, difícil de entender, quase sinto sua energia que eletricamente me atinge.
È um sentimento difícil de evitar, também não sei se explicação para o que sinto um dia irei encontrar, mas já que o mundo da muitas voltas, talvez entre elas ainda posso encontrar, quem sabe um dia?
É que até o momento, tenho tentado encontrar explicação, mas não consigo, suas lembranças navegam profundamente em minha mente, elas atinge todo o meu ser.
As vezes tem noites que pensando em você, perco o sono, rapidamente a noite passa e nem a vejo passar.
Em um posso de lágrimas me sinto banhar, é que nem mesmo consigo me controlar e me ponho a chorar.
À noites, que entre a escuridão do meu quando, mergulhada na solidão, viajo na imaginação quase impossível de voltar ao presente.
Fico lembrando daquela criança que hoje já não é mais uma criança...
Já é um homem, mas que para mim ainda não cresceu, lembrando de te, sinto meu coração ligeiramente começar a bater, em meu rosto estranhamente lágrimas percorre, e a emoção momentania eu não posso conter.
Começo a chorar, vem fortemente uma vontade enorme de te abraçar, uma vontade louca de pelo menos um minuto te ter presente, poder pelo menos um tocar em teu rosto, e dizer, não apenas dizer, queria que pudesse sentir o que sinto em meu peito arde, e que pudesse entender os meus sentimentos.
Queria te transmitir meus sentimentos mesmo que seja apenas com meu olhar, o que inexplicavelmente sinto por você.
O que quando ainda eramos criança em meu peito veio a nascer!
Sinto que se eu pudesse voltar a te ver pelo menos por um minuto, alguns segundo que seja, tocar em suar mãos sentir teu calor, fitar meus olhos aos teus e dizer adeus, mesmo que eu nem tivesse tempo a dizer, mas em teus braços eu pudesse falecer, com certeza eu morreria muito feliz!..

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de Ricky Bar

Teus Sonhos

Coloque teus sonhos deitados na nossa cama e realize-os assim que deitarmos. Jogue teus cabelos em meu peito e me deixe tomar conta de você pelo menos esta noite.
Sonhe menina. Feche teus olhos e viaje em pensamento.
Deixe que eu sinta teu cheiro, apenas entregue, esfregue a tua fragilidade.
Sou poeta, menino, homem sonhador. Contigo embarco nessa viagem. Me faça teu. Com todo esse poder de fêmea abusada, cheia de manha.
Não me dê sossego, tira de mim a paz, o juízo e meus segredos. Abuse, use. e sem nenhuma censura, me faça teu. Me leve pra onde desejar, no sul ou norte, aqui, ali ou acolá.
Deseje sim. Vá aos poucos me bebendo, comendo, tirando as lascas desse meu corpo que te pede que clama pelo cheiro que exala dos teus poros.
Deita perto de mim mulher de minha vida. Bandida que me tira o sono, a roupa e o sossego. Faceira, sacana, imoral, boa de cama, mesa e banho.
Sei que é muitas numa só, não importo, quero todas, você pode tudo.
Faça-me teu. Tua boca na minha, Teus braços presos aos meus. Minha, santa e pecadora, doce rainha, mulher, minha!

Foto de WILLIAM VICENTE BORGES

SARÇA ARDENTE

SARÇA ARDENTE
Por: William Vicente Borges
CANTO I

1
Há um fogo que arde na sarça.
Ela está na minha frente.
Eu tremo. A terra treme!
A sarça arde, mas não se queima.
Continua viva, continua verde,
continua sendo sarça.

2
Há um fogo que arde na sarça.
E meu coração é pequeno demais
para entender este fogo que não queima.
Esta sarça que arde e não se consome.
Esqueço quem sou quem eu fui,
esqueço de tudo, até de meu nome.

3
Há um fogo que arde na sarça.
O deserto está muito quente.
Mas o fogo, este é diferente.
Fogo sem combustível, mas ardente.
Não sei o que faço, se corro, ou fico,
mas não dá pra ficar indiferente.

4
Há um fogo que arde na sarça.
Nunca vi nada assim antes,
como isto pode acontecer?
Será miragem de sol escaldante?
Será que fiquei louco neste instante?

5
Há um fogo que arde na sarça.
Não consigo ver nada ao redor.
Só eu e esta sarça que arde.
O chão não pára de tremer.
Ou são minhas pernas que tremem.
Será aqui que vou morrer?

6
Há um fogo que arde na sarça.
Ouço o crepitar do verde que não queima.
Ouço o crepitar de meu coração batendo forte.
Meu peito também está ardendo.
Sabe que está diante de algo não natural.
Será isto do bem, ou do mal?

7
Há um fogo que arde na sarça.
Devo me aproximar, ou não?
Há algum perigo que a espera?
Não sinto o perigo, mas temo.
Sairei daqui, machucado? Ferido?

8
Há um fogo que arde na sarça.
Quem me trouxe aqui pra ver?
O acaso? O destino? Não sei.
Não acasos ou destinos, creio.
Há propósitos e caminhos,
há na minha mente muito receio.

9
Há um fogo que arde na sarça.
Minha vida, sempre sem pressa, espera.
Preciso aqui aguardar.
O que vem depois da espera?
Deveria ser outro neste lugar.
Não eu diante de estranho queimar.

10
Há um fogo que arde na sarça.
Não irei mais me preocupar.
Uma paz estranha invade minha alma.
Posso neste fogo confiar.
Quero ficar aqui afinal.
Não preciso realmente recuar.

CANTO II

11
Há um fogo que arde na sarça.
O tempo parece que parou.
Começo a pensar em muitas coisas.
Lembranças antigas de outro tempo.
Não sei por que penso nela aqui,
parece que encontrei o infinito.

12
Há um fogo que arde na sarça.
Lembro-me menino ouvindo histórias.
As histórias de um único Deus vivo.
Ouvi de um menino lançado num rio.
Que não foi almoço de crocodilos.
E se tornou um príncipe no Egito.

13
Há um fogo que arde na sarça.
O meu povo escravo naquele país.
Tantos anos longe da terra de seus pais.
Da terra dos antigos adoradores.
Terra que mana leite e mel.
Vivendo, hoje, todo tipo de horrores.

14
Há um fogo que arde na sarça.
As lembranças não param de vir.
De minha mãe ouvi tantas histórias sem fim.
Dos sonhos do jovem José, que sofreu,
que usava capa colorida,
e que em terra estranha venceu na vida.

15
Há um fogo que arde na sarça.
Que faz arder meu peito.
Tenho um povo, tenho uma missão?
Mas não volto mais de onde saí.
Estou velho, tenho medo, não sei falar.
Nada posso fazer nesta situação.

16
Há um fogo que arde na sarça.
Melhor eu parar de pensar.
Esta loucura tomou conta de mim.
Meus olhos doem, estou tonto aqui.
Não quero mais recordar tanto.
Não quero lembrar que fugi.

17
Há um fogo que arde na sarça.
Isso não faz o menor sentido.
Ou será que todo sentido faz?
Não parece haver caminho de volta,
Perdi o sentido de direção
Por quer arde tanto este coração?

18
Há um fogo que arde na sarça.
Quer confrontar minha identidade.
O que espera de mim?
Não respeita minha liberdade?
Como pode me afetar tanto
logo eu nesta minha idade.

19
Há um fogo que arde na sarça.
As lembranças, teimosas, vem e vão.
Objetivação ou subjetivação?
Sim, eu feri, eu matei, em vão.
Meus pecados queimam meu interior.
Não vou reviver mais esta dor.

20
Há um fogo que arde na sarça.
Não vou lutar com estas recordações.
Queria eu, não ter mais memória
Aqui fiz nova vida, estou muito feliz.
Tenho esposa, família, filhos.
Estou como sempre esperei e quis.

CANTO III

21
Há um fogo que arde na sarça.
Volto-me finalmente para o hoje.
Detenho-me diante deste instante.
Como a vida se me apresenta dura.
Mas nada muda o que observo
A sarça cujo fogo perdura.

22
Há um fogo que arde na sarça.
Numa desconhecida relação universal.
Neste dia de um tempo qualquer.
Quem sabe na história ficará.
Ou apenas na lembrança de um homem velho.
Definitivamente não sei o que será.

23
Há um fogo que arde na sarça.
Parece elaborar uma nova ordem.
Acabará com o caos da minha vida.
Sabe bem aonde quer chegar.
Irá iniciar uma jornada definida.
E nada vai lhe embaraçar.

24
Há um fogo que arde na sarça.
Não há como isto contestar.
Há saída para o sofrimento.
O mal não irá triunfar.
Há dia para o fim do tormento.
Heróis com ou sem medo irão lutar.

25
Há um fogo que arde na sarça.
Há belos hinos angelicais.
Há milagres sendo gerados.
Há ventos que sopram do norte.
Há uma obra metrificada.
Há cheiro de vida e de sorte.

26
Há um fogo que arde na sarça.
Há segredos que nele se escondem.
Há verdades que serão reveladas.
Estou perdendo a respiração.
O fogo não vai se apagar?
Não sinto mais nenhuma aflição.

27
Há um fogo que arde na sarça.
Algo que jamais irei esquecer.
Momentos que jamais passarão.
Parece sonho, mas é vulcão em erupção.
A sarça arde com grande poder.
Aumenta minha palpitação.

28
Há um fogo que arde na sarça.
Que beleza sem igual esta visão.
Que mais eu poderia ver depois disto?
O que me chamaria mais a atenção?
Nunca mais esquecerei tal dádiva.
Será minha maior recordação.

29
Há um fogo que arde na sarça.
E que grande ponto de interrogação.
Quantas perguntas me estrangulam.
Quão grande minha imperfeição.
De onde me virão respostas?
Quem me dará a solução?

30
Há um fogo que arde na sarça.
E ninguém segura minha mão.
Que profunda é esta situação.
Como roda minha mente.
Estou ficando sem forças.
Tenho que ficar alerta novamente.

CANTO IV

31
Há um fogo que arde na sarça.
O tempo vai passando sem passar.
Minhas pernas continuam bambas.
Há um silêncio difícil de explicar.
As respostas ainda não vêem.
E eu não paro de suar.

32
Há um fogo que arde na sarça.
Estou com os nervos à flor da pele.
Este lugar parece não existir.
Quero gritar, mas não consigo.
Como suportar este mistério?
Preciso que alguém fale comigo.

33
Há um fogo que arde na sarça.
Uma voz retumba no ar.
É perturbadora, forte, tensa.
Fico paralisado de pronto.
Meu coração reconhece o estrondo.
Minha emoção se torna imensa.
34
Há um fogo que arde na sarça.
Uma voz sem igual sai dela.
Uma voz que não confunde.
Não posso estar delirando.
Não é o calor do deserto
É a voz que estava esperando.

35
Há um fogo que arde na sarça.
Tudo está tremendo mais.
Eu tremo absurdamente.
Não haverá misericórdia?
Quantas coisas na minha mente.
O coração e a razão entram em discórdia.

36
Há um fogo que arde na sarça.
Não sou tão corajoso.
Algo então me acalma.
A voz entra no meu interior.
Sinto que ela me abraça.
Ela é expressão maior de amor.

37
Há um fogo que arde na sarça.
Voz que é igual a de muitas águas.
Que faz até o céu enrolar.
Simplesmente Toda Poderosa.
Voz que tudo transforma.
E ao mesmo tempo formosa.

38
Há um fogo que arde na sarça.
Uma voz que está a me chamar.
Quem fala me conhece bem.
Sabe tudo o que sinto.
Sabe o que penso se,
digo verdades ou minto.

39
Há um fogo que arde na sarça.
Ela não se consome nunca.
Dela vem a voz não natural.
Nada pertence a este mundo.
É tudo para mim estranho,
Tudo é muito profundo.

40
Há um fogo que arde na sarça.
Sei agora que alguém comigo.
Nesta voz que tudo estremece.
Mas sinto nela um amigo.
Estou mais descansado,
Aqui se tornou meu maior abrigo.

CANTO V

41
Há um fogo que arde na sarça.
Há um comando que dela vem.
Ouço em alto e bom som:
E eu obedeço de pronto
__ Tira as sandálias dos pés.
Este lugar é santo!

42
Há um fogo que arde na sarça.
Há foco também na voz.
Há fogo em cada ordem.
Não há como não obedecer.
É a verdade personificada.
Sou parte do seu querer.

43
Há um fogo que arde na sarça.
Tirei as sandálias empoeiradas
Meus pés sentem o chão santo.
Nada é como dantes era.
O passado, o presente, o futuro.
Não existem mais nesta esfera.

44
Há um fogo que arde na sarça.
Uma voz que se deixa ouvir.
Um solo de santificação.
Pés descalços então.
Um poder que sente no ar.
E quase pára meu coração.

45
Há um fogo que arde na sarça.
Ouço atentamente quem fala.
A voz que os antigos ouviram.
O sonho que se tornou real.
O poder que os antigos sentiram.
Neste tom e sobrenatural.
46
Há um fogo que arde na sarça.
Ele esteve comigo no rio.
Guiou meus débeis passos.
O que quer ainda comigo?
Logo aqui no meu sossego.
O que quer meu amigo?

47
Há um fogo que arde na sarça.
Esse fogo existe e não come.
Muita coisa para este finito ser.
Diminuto verme neste mundo.
Tão pobre quanto inútil.
Um simples pastor imundo.

48
Há um fogo que arde na sarça.
A voz continua a falar.
E eu a ouço forte e potente.
O chão treme, estou tremendo.
Um misto de emoções me surpreende.
Mas eu escuto e compreendo.

49
Há um fogo que arde na sarça.
Eu vejo, escuto e sinto.
A cada dito sou atingido.
Não posso sair daqui.
Estou preso fora do tempo.
Não há nem como fugir.

50
Há um fogo que arde na sarça.
Tudo isso é tão possível.
Àquele que fala; àquele que vive.
Nunca de mim se esqueceu.
Em todo tempo me preparou.
Mas porque logo eu/

CANTO VI

51
Há um fogo que arde na sarça.
Ele ouviu o clamor dos aflitos.
E eu aqui livre e contente.
Sem ouvir de todos os gritos.
E daí, se um dia fui valente.
Hoje sou sombra de velho mito.

52
Há um fogo que arde na sarça.
Eu digo que não quero ir.
Vendo o fogo, ouvindo a voz.
Mesmo assim me mostro covarde.
Mas ele transforma a mão e o cajado.
Fortes argumentos de sua parte.

53
Há um fogo que arde na sarça.
Eu não imaginaria jamais isso.
Ter agora este “chama-mento”.
Sair da paz deste meu momento.
Para buscar um povo que chora,
Por que ele viu o seu tormento.

54
Há um fogo que arde na sarça.
Não há como a ele dizer não.
Convence-me de forma plena!
Subjugou minha teimosia atroz.
E quando me indagarem quem és?
Dirás que “Eu Sou” enviou a vós.

55
Há um fogo que arde na sarça.
Uma jornada de volta vou enfrentar.
Um grande inimigo me espera.
Mas este amigo me acompanhará.
Não sei o que verei daqui em diante.
Mas o poder me acompanhará.

56
Há um fogo que arde na sarça.
E tudo se transforma novamente.
Com Ele é assim, não há discussão.
Nada do que pensamos, quase? Vale.
Planos? São todos em vão.
Mas é melhor repousar em sua mão.

57
Há um fogo que arde na sarça.
Jamais irei saber por que eu?
Diante de tantos outros mais fortes.
Logo a mim, fugitivo de outrora.
Um homem sem nome ou atrativos.
Completamente destituído de glória.

58
Há um fogo que arde na sarça.
Este fogo agora arde em meu coração.
Sigo em frente, cajado na mão.
A voz ressoando em meus ouvidos.
Caminho agora para minha missão.
Ouço como ele dos irmãos os gemidos.

59
Há um fogo que arde na sarça.
Fogo para consumir a escravidão.
Que faz tremer o pior opressor.
Ai dos que oprimem o povo do grande “Eu Sou”.
Ai daqueles que tocam em seus ungidos.
Pois é o povo que ele sempre amou.

60
Há um fogo que arde na sarça.
Olhando-os livres, e dançando após o mar.
Vendo os milagres que Ele realizou.
Vendo as mulheres sem correntes nos pés.
Ainda me ressoa a voz onipotente:
__ Agora vai! Moisés!

.................................

Foto de WILLIAM VICENTE BORGES

DEUS SABE

DEUS SABE
Por: William Vicente Borges

Deus sabe.
Como o coração dói as vezes
por conta da saudade
quando teimamos em esperar
por alguém que já não vem.

Deus sabe.
Como é difícil não chorar
olhando aquela foto antiga
que apertamos contra o peito
como quem abraça a esperança.

Deus sabe.
Como é acordar pela manhã
sobressaltado por sonhos
que trouxeram de volta
os risos que já não ouvimos mais.

Deus sabe.
Como não conseguimos dormir
só pensando em tanta coisa que passou
no ontem que não voltará mais.
Em anos que foram tão lindos.

Deus sabe.
Por isso me deu a oportunidade
de crêr numa vida eterna
onde estaremos reunidos de novo
Para continuarmos de onde paramos.

Deus sabe.
O quanto sinto tua falta
e é por isso que eu sei
Que te verei novamente
nos campos que ele mesmo fez.

Deus sabe.
Ele me contou
que será assim.

Jo 14.1,2 "Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito;
vou preparar-vos lugar"
.................
Outono de 2009

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