Passos

Foto de ROSA GUERRERA

Você sempre será

Você será sempre aquela frase que eu não disse,
Aquela música que eu não consegui compor...
Aquela lágrima que secou nos meus olhos...
Aquele silêncio que fez ruído no meu coração..

Você será sempre o lago tranqüilo das minhas emoções,
Os pingos da chuva que formam imagens na vidraça da janela Firmamento pontilhado de estrelas que iluminam meus passos,
O mar gigante que na sua cor verde me acena esperanças.

Você é sonho real e realidade concreta de um sonho apetecido...
É voz que canta uma melodia de fé e verdade.
É ternura que o tempo não apaga e os anos não conseguem destruir. ..

Você é enfim o meu primeiro, único e derradeiro amor !

(Rosa Guerrera)

Foto de amasol

Ficará sempre um saudade!

Para Fernanda Daniela e entes queridos.

Que a terra siga abrindo caminho diante de teus passos, que o vento sopre sempre às tuas costas, que o sol brilhe cálido sobre teu rosto, que a chuva caia suavemente sobre teus campos e, até que voltemos a nos encontrar, que Deus te guarde na palma de suas mãos.

Antiga despedida dos peregrinos.

Querida poeta Fernanda, sei que brilhas aí entre letras e estrelas, quando olharmos para o céu, saberemos pela estrela cadente, que seu sorriso ecoará sempre entre nós.

Dona Cecília e família, Que
Deus os protejam e os cubram com seu manto de amor, nesse momento de dor.
Amém!

Foto de Jorgejb

E de um poema nasceu 2

Deixou um poema em cima da mesa e saiu. Sabia que ela, ao sentir o frio do outro lado da cama, saltaria pronta, procurando onde tinham feito amor, a mesa nua e fria, ainda quente do seu corpo, sulcos de si própria espalhados nela, e assim, perceberia a folha cheia, acolhendo palavras para si.
Não, não era um recado, nem uma justificação, nem concerteza razões expressas de forma polida e omnisciente, desculpando-se. Era um poema, zurzido da consciência do impossível, dos pedaços dos dois, que ainda ontem pareciam não conseguir se despegar, iluminados da loucura que os prazeres quando libertados, emprestam aos corpos e lhes dão aquele brilho, que só os amantes sabem contar e explicar dentro dos seus corações.
Uma dolorosa e delicada expressão de amargura, empalideceu seu rosto, sentindo a solidão dos amantes traídos; olhou de lado a sua cama, desarrumada, os lençóis descaídos e soltos, as roupas espalhadas pelo chão, como um mapa, com pontos demarcados e uma história apensa a cada um.
Já sentada na beira da cama, contida no seu próprio corpo, escondendo seus seios em seus braços, as pernas geladas, vermelhas, unidas na estupefacção do seu próprio ruído interior, procuraram nas palavras uma nova força, um destino, uma alma.
Encontrou-o mais uma vez. Como sempre, arquitecto de palavras, demasiadamente doce para a sua manhã, o rosto dele na sua memória - definhando, e foi lendo, e lendo, sem compreender onde chegava.
Era a carta de um homem com medo do amor, como se não lhe tivesses deixado os seus portões abertos para entrar, era a carta de um homem preso ao espaço e à resignação do mundo que trouxera atrás de si, como se ela alguma vez tivesse ousado tocar em seus haveres, ou pronunciado a palavra passado. Era ele e seu mundo, e a irrazoável forma de dizer adeus cobardemente, como se num último rebate, abandonasse a prancha mais alta e recusasse o salto para um mar maior e mais azul.
Ela sorriu, arrumou o quarto, tremeu de frio, e percebeu o quanto tinha estado nua, agasalhou-se sentindo o conforto do seu xaile de seda, onde tantas vezes repousara o seu amante, e sorrindo mais uma vez, abriu a janela que dava para o meio da rua, o rio entrando pelas suas narinas, extasiado do fresco ar húmido e salgado que a abraçava, e convidando o Sol a entrar, escutou no seu rádio a sua música favorita, trauteando um novo canto, sem saudade, sem rancor. O amor, o seu amor haveria de chegar outra vez.
Ele, parado no meio da rua, queria perceber o que tinha escrito, a impulsividade que o dominava, o medo de magoar, de prolongar sonhos sem esperança. Doía-lhe o peito e a saudade dos lábios dela. A manhã não lhe dava tréguas, de ter sido acordada tão cedo, enregelou-lhe os ossos, como querendo que ele voltasse ao leito que tinha deixado. Sentia o perfume dela, abraçando-o, mas soube que a outra história devia estar destinado. Final de história, os passos levavam-no em frente. Sorriu na compreensão, do quanto ela ficaria no seu peito, na sua memória, e amou esse momento na plenitude de um grande final e do quanto os momentos são diferentes na medição do tempo e dos seus segundos. Veio-lhe à memória a mesma canção, que tocava em todas as janelas abertas, a sua canção, espalhada por todos os rádios, esperando que ela também o tivesse ligado, trauteou baixinho para ela, que o amor nunca irá partir, um dia o amor, o seu amor haveria de chegar outra vez.

Foto de sonhos1803

Travessuras

Hoje quero Travessuras,
Peço silencio,
Risos e sussurros,
Caminho devagarzinho,
Largo os sapatos,
Caminho no escuro,
Passos sem rumo,
Tropeços ,
Caímos no colchão,
As latas de bebida largadas no chão,
Era o fim da noite,
Os olhos travessos,
Cabelos no travesseiro,
Ali não,
Peço silencio com a mão,
Minhas amigas riem,
Inclino-me,
Viro o rosto,
Não posso esperar mais um pouco,
O Barulho desperta,
Os passos alerta,
Procuro a carteira,
Corremos para a porta,
O grito ressoando as nossas costas,
Tiro os sapatos,
No carro gritamos,
Vamos, vamos,
Os pneus derrapam,
Estamos livres,
A noite espreita.

Foto de Klevisley Andrade

Tua falta

Hoje senti falta de teus lábios a me beijar.
Senti falta de teus braços para me abrasar.
De tua voz par mim sonhar.
Só queria te ter, mas uma noite em meus braços.
Sei que você me sentiu de alguma forma...
Sei que teu amor não terei mas. E por isso minha alma chora...
Hoje em outros braços você dorme.
Eu só queria te ter mas uma noite.
Teus olhos não mas vejo, tuas mãos não mas toco...
Mas ainda sinto teu cheiro que percorre meu corpo.
Hoje me desfaço em outros braços para te esquecer
Mas a tua ausência e maior.
Sigo teus passos na escuridão de meus pensamentos.
Como tu foste embora de minha vida?
Devia ter dado mas atenção, a você meu amor .
Quero apenas te amar outra vez.

Foto de André Lajunza

AQUELES PASSOS

AQUELES PASSOS

OUVI uns passos na calçada,
Me pus logo a imaginar.
Seria ela, minha amada ?
Que resolveu enfim voltar.

O coração bateu no peito,
Que parecia querer pular.
O corpo tremeu dum jeito
Que, pensei que iria desmaiar.

Fiquei atento e esperando,
Bater à porta e me chamar.
Mas os passos foram passando,
Foram passando sem parar...

De quem seria aqueles passos?
De quem seria, pergunto eu?
Não era dela, aqueles passos,
Pois em minha porta não bateu.

De quem seria aqueles passos?
De quem seria, pergunto eu?
Não era dela aqueles passos;
Porque ela eu sei, já me esqueceu !.......

Lajunza

Foto de Aline Romariz

Chave

Deixei a chave
na planta mal regada do nosso amor displicente...
Ficou tudo como estava...
Os lençóis manchados com o suor do nosso corpo...Amassados,denunciando nosso prazer...
Na camisa, jogada no chão que incrimina nossos passos,
a marca do baton borrado...
No criado mudo, principal testemunha de tantos atos,as taças de cristal,prova embriagante dos digitais enlevos....
A carta em cima da velha mesa
assinada por nós dois,declarando
as culpas,os medos,os deslizes que comentemos...
E a chave...A velha chave na mesma planta...
Que morrerá da sêde do amor que vivemos!

Foto de Tancredo A. P. Filho

MINHA ETERNA PAIXÃO

Meus olhos brilham
Ao ouvir sua canção,
Acompanha seus
Movimentos ao dançar...
A música segue sua trilha,
Com amena emoção.
Movimentos de amor,
Esperança de amar...

Olhos só conseguem
Sorrir e enxergar,
A melodia e o ritmo
Desse samba-canção,
Os olhos dançam,
Mas não podem dominar,
Todos passos da dança,
Que é uma sensação.

Você e a música,
Expressam sentimentos,
Que por muitos dias,
Formaram meus momentos,
Que a saudade só pode ver
Em pensamentos.

E o tempo vai de mansinho
Na imaginação,
Carregando de desejos,
A alma e no coração,
Enquanto durar essa minha
Eterna paixão.

:::::::TAPF:::::::
tancredoadvogadopf@yahoo.com.br

Foto de vthgga

Diabo angelical.

Na casa dos anjos ouvi falar de ti
Entre batidas de asas, maldições e curas;
Comentando a fina graça de teus passos
Teus pés a distrair à eternidade
Um após o outro, rebolado, chamado de loucuras
E o céu não é mais céu, é inferno
Anjos loucos, ridículos, apaixonados
Trocando Deus por poesias bobas
Rezando na esperança de teus braços.

Na casa dos demônios ouvi falar de ti
Entre fogo, enxofre e lágrimas
Comentando tua formosura renascentista
Teus seios fartos, (mais fogo, mais enxofre [dor])
Um ao lado do outro,
Teu olhar para frente; Desprezo pelo mundo.
E o inferno não é mais inferno, é céu
Demônios doces, amáveis ... Amando
Trocando satanás por fotos tuas
Queimando na esperança de teus olhares.

Na casa dos homens ouvi falar de ti
Entre tristezas, alegrias, inocências e pecados
Comentando o diabo angelical que é teu corpo
Beleza que faz parar a própria física da vida,
Você passa, olhamos, desejamos e tudo recomeça
E o mundo não é mais mundo, é céu e inferno
Homens verdadeiros, tolos, meninos
Trocando antigas crenças por palavras românticas
Sofrendo na esperança de teus beijos

Na casa da inexistência não ouvi o teu nome
Mas também não há mundo, céu ou inferno
Homens, anjos ou demônios
Sem você diabo angelical
Não se sofre por beijos, nem se queima por olhares
E onde estão as rezas por teus braços?
Enfim... Não há esperança!

Foto de sonhos1803

Mania

A noite rapidamente esfria,
Espreita-me,
Em seu manto suave,
Segredos e saudades,
Pequenos gemidos,
Como folhas que caem no outono,
Meus olhos dilatam,
Repassando a dor,
Meus cabelos caem como um emaranhado,
Arfo,
Sufoco,
Uma saudade que grita,
Presa,
Estendo meu corpo,
Perco aos poucos,
O tempo escoa,
A cada hora,
Morro um pouco,
Entre um riso rouco,
Em um doce sarcasmo,
Escondo,
Refaço,
Caminho com os velhos passos,
Finjo ser adulta,
Mas escolho as palavras imaturas,
Se um dia sonhei, Hoje acordo,
Muda,
Confusa por desejar,
Apenas ter um minuto do teu olhar,
Olhar impuro,
De quem escolher colher os mesmos frutos,
De uma boca ferina,
Que em silencia toda a mágica e rima,
Queria crescer,
Mas só sei sofrer,
Afogando e nadando em minha própria dor,
Será que isso foi amor?

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