Pássaros

Foto de Carmen Lúcia

Sem você...

Mais um dia sem você...
E ter que encarar a vida.
Esconder essa dor tão doída,
seguir adiante,
mostrar-me confiante
mesmo sem você...

Traçar nos lábios um sorriso,
fazer de conta que ainda existo
e na verdade, apenas resisto,
nesse mundo do faz- de- conta...
Porém a partida é lei da vida!

Que se sangrem todas as feridas!
Que se encham de lágrimas os oceanos!
Que se trunquem, se desfaçam os planos!
Ou se ausente a presença mais querida...
Ela é irreversível, inexorável, imbatível ...
Incompreensível, inevitável partida...

Como era lindo o nascer do sol...
Que trazia manhãs numa alegre canção
anunciando em louvor uma nova estação...
E as flores surgiam... Etérea aparição...
Os pássaros embalavam nossa emoção,
O vento cantava soprando as folhas
bailando no ar, morrendo no chão...
E o outono chegava dourando as paixões.

Cenário que já não me traz sensação.
Olho mas não vejo,
toco mas não sinto,
enche meu olhos,
mas não meu coração.
Música que ressoa
e não consigo ouvir.
Perfume que exala
e não penetra em mim...

Sem você...
Tudo ficou assim.

(Carmen Lúcia)

18/08/2008

Foto de Paulo Gondim

Intermitente

INTERMITENTE
Paulo Gondim
01/11/2012

Te amar, para mim, sempre foi um mistério
Uma dúvida, um desencontro, um castigo
Foram assim meus dias contigo

A cada anoitecer, um ar de despedida
Uma mágoa, uma saudade presumida

Não havia amanhecer entre nós
E os dias não tinham o brilho do sol
Nem o canto alegre dos pássaros
As nuvens não tinham o colorido do arrebol

E foi assim que te amei tanto
Uma vida inteira, sem fim
Entre conflitos e dias aflitos
Tudo foi mesmo assim

E nem o tempo interveio, nada mudou
E como o tempo que passa lentamente
Entre noites e dias, intermitente,
Tua imagem vai e volta em minha mente

Foto de Himesama2012

Somente escutando os pássaros...

Somente escutando os pássaros...

Gosto de ouvir os pássaros cantando...

Seja de manhãzinha, no alvorecer, seja ao entardecer... quando os raios de sol se deitam no horizonte. Eles parecem uma porção de crianças, a conversarem. O que eles dizem?? Somente o Criador consegue entender... Mas, mesmo sem compreender absolutamente nada, eu me sinto bem ouvindo-os... Muito embora, uma certa melancolia me invada o ser... Eu confesso. Porém, mesmo assim, eu continuo a escutá-los e, como num passe de mágica, eu sorrio! :-)

São seres tão pequeninos... mas que, se não existissem, tornariam as nossas manhãs e tardes tão mais tristonhas... para aqueles que são solitários, como eu...

Himesama2012

Foto de Carmen Vervloet

Ao Som da Chuva

A chuva bate na vidraça
e canta com sua voz de tenor,
as gotas deslizam cor de prata
e incitam os pássaros da mata
a aquecer ninhos de amor.

A chuva respinga na janela e
sobre a colcha em seda amarela
nos instiga a namorar ...
Um casal de apaixonados
num abraço, aconchegados
deixando a chuva afagar.

A chuva amiga, tagarela
vai batendo na janela
até a madrugada chegar...
Nossos corpos ainda ardentes,
despedem-se complacentes
eternizando o momento no olhar.

Foto de Carmen Vervloet

Do Caçador

Minhas lágrimas em queda d’água
duas torrentes de prata
umedecem o seco chão.
As flores murcham silentes
e as borboletas ausentes
não voejam no quintal.
Os pássaros cerram os bicos...
Ouço um arsenal de tiros
e este barulho maldito
arranca de mim um suspiro...
Morro de dor
junto ao animal abatido
pela mão do caçador,
malvado infrator
que à preservação
das espécies em extinção
não ouve o lastimoso clamor,
nem tem no coração
ínfimos nacos de amor.

Foto de Maria silvania dos santos

Tinta mágica de uma ilusão

Tinta mágica de uma ilusão

_ Ultimamente, ando com poucas idéias em minha mente, não sei se porque estou carente, ou se é que não ando tão contente.
As vezes ao entardecer, quando o sol já se poe a esconder, no jardim colorido de minha casa eu sento, curto a brisa fria do tempo, recordo o meu passado que mexe profundo nos meus sentimentos, tento não chorar, é para as lágrimas o meu rosto não marca, tento me concentrar, umas linhas em meu caderno traçar mas não sei por onde começar...
As vezes tento a alguém ligar, quero um pouco conversar, talvez me desabafar , mas não sei se devo ao passado relembrar. Quero as minhas tristes recordações modificar , ver se algo novo venha me inspirar, é que entre lágrimas e o soluço a suspirar, fico a me sufocar pois a minha historia é coisas para se apagar...
Mas em meio tanta tristeza, vejo que no mundo a muita beleza, um sol que brilha e nos aquece, ou a chuva que mata nossa cede, os pássaros que cantão bem cedinho, sua bela melodia nos trazendo alegria...
Nesta hora eu sinto, sinto que À um Deus em volta de todos nós, sinto que ao envez de chorar, de tudo reclamar, a Deus eu devo orar, devo agradecer a Deus, por tudo que posso ver, também sinto que ainda reside em meu peito, a tinta mágica de uma ilusão colorindo meu coração, preenchendo-o de esperança...

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de Gabriela Bedalti

-Quem sou eu?-

Numa belíssima tarde de verão
Me lembro como se fosse hoje.
O céu estava repleto de mansidão
E os belos pássaros voavam ao longe.

Abrí meu olhos e descobri
Havia nascido com um certo fim
Cumpriria uma missão e assim
Num instante fui feliz.

Porém ainda não sabia
De onde eu vinha, para onde eu ia
Tudo era novo naquele lugar
mas com vários amigos apesar

Vivíamos dentro de uma bolsa
Voávamos nas costas e entre as asas do anjo
Esperávamos o lindo dia chegar
em que ele ia nos soltar.

E assim pelo ar, chegou o meu dia
e à luz do luar, um jovem eu via,
entre a multidão que seguia.
As mãos do cupido me pegou
de dentro do arco me soltou
e eu voei!

Percebi minhas forças, o meu amar.
Era tão bom voar, ao luar
E foi assim que de repente...

De repente, sob a luz do luar
acertei levianinho e devagarinho
o coração sonhador do jovenzinho
que dantes lá do arco, eu via.

E da felicidade que eu sentia,
vi, notei o doce, o perfume que escorria
do coração acertado
sua vida mudado.

Foi naquele momento, ao luar
naquela noite, alegre noite
que os olhos depararam
em uma bela, linda fronte.
A fronte da jovem mais prazenteira
mais alegre, mais certeira
ele viu.

O sentido sumiu, eu era algo novo
que lhe tinha chegado -o que era?-
Perguntava -como chegara?
Como ao luar me achara?

E entre a multidão que seguia,
essas perguntas surgia, ao jovem
homem, acertado, arrastado
pela moça que ao luar lhe aparecia.

No passe da paixão
uma mãozinha lhe toca
Ele se levanta e volta
Então lhe olha... nos olhos...
É ela!

Ela que lhe encantou
e que sob a luz do luar
na ponta de uma flexa do cupido
lhe acertou. Sua vida mudou.

Então nos lábios que se tocaram
nos prazeres que se chegaram
nos hálitos que se trocaram;

A pergunta que ao luar
se havia surgido, no pensamento do jovem
ali se respondeu
-Quem sou eu?-
A flexa que o cupido soltou
e à luz do luar voou
do arco ao virgem coração
com vontade, com fervor
enorme emoção...eu sou o amor...

(2008)

Foto de Elias Akhenaton

Palavras de Otimismo

“A cada novo dia brota a flor da esperança. Se ontem só víamos os vales sombrios, hoje podemos ver as altas montanhas, sentindo uma leve brisa que chega afagando o espírito, acalmando a mente, contemplando o sol, o nosso astro-rei com sua coroa dourada.
Se ontem a estrada estava cheia de precipícios e obstáculos, hoje podemos caminhar atravessando trechos floridos, sentindo o doce perfume das flores e ouvindo os pássaros cantarem suavemente suas melodias nos arbustos (cenas da primavera), portanto, caminhemos com fé, a cada novo dia brota a flor da esperança, em Deus nossa eterna aliança.”

-**-Elias Akhenaton-**-

Foto de Riva

MAJESTOSA PALMEIRA

MAJESTOSA PALMEIRA

Majestosa palmeira com seu altíssimo fronde,
De muito longe se avista as palhas a baloiçar,
É encanto mágico onde o vento faz por onde,
Tornar-se em olor para letícia daquele lugar.

Sombra refrescante, paragem do caminheiro,
Faz esta palmácea sua linhagem consagrar,
Ao som das águas de um musical cachoeiro,
Cantavam os pássaros seus hinos a festejar.

Crespúsculo matutino defronte aquele ribeiro,
Ficava aquele espique, pujante a demonstrar,
Porte elegante, vistoso, que se fazia altaneiro,
Celsa vista para os que por ali fossem passar.

Assim ergue-se naquele recanto hospitaleiro,
A mais formosa árvore da flora a se ostentar.

Rivadávia Leite

Foto de Riva

MAJESTOSA PALMEIRA

MAJESTOSA PALMEIRA

Majestosa palmeira com seu altíssimo fronde,
De muito longe se avista as palhas a baloiçar,
É encanto mágico onde o vento faz por onde,
Tornar-se em olor para letícia daquele lugar.

Sombra refrescante, paragem do caminheiro,
Faz esta palmácea sua linhagem consagrar,
Ao som das águas de um musical cachoeiro,
Cantavam os pássaros seus hinos a festejar.

Crespúsculo matutino defronte aquele ribeiro,
Ficava aquele espique, pujante a demonstrar,
Porte elegante, vistoso, que se fazia altaneiro,
Celsa vista para os que por ali fossem passar.

Assim ergue-se naquele recanto hospitaleiro,
A mais formosa árvore da flora a se ostentar.

Rivadávia Leite

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