Paraíso

Foto de Carlos Magno

Monento

Teus olhos negros sob a lua te fazem mulher nesta noite fria...
És perfeita nesta nudez que que me cega,
que me faz perder os sentidos e a voz.
Teu corpo tão quente, tão ardente,
me acolhe em teu ventre
transformando-te em meu ninho.
Te amo! Estou te amando!
Estou contigo em meus braços
e estou em suas mãos...
faça de mim seu escravo,
pois estarei aqui para te levar ao céu.
Teu sussurro me chama.
teu gemido me inflama,
e eu fico louco...
Tão louco que esqueço de mim
para pensar só em ti.
Teus lábios vermelhos e molhados
me covidam a beija-los,
a tê-los colados aos meus
como se fossem únicos;
feitos um para o outro.
Estamos nos consumindo,
nos querendo e nos matando de amor.
Mais um orgasmo tuas unhas em minhas costas condemam... e junto, morro...
tu me pedes bis,
me pedes para fazer-te feliz...
Quero! mais não consigo...
(tua fome me sugou por inteiro).
Busco tua boca, encontro o paraíso.
Busco teu corpo, descubro que tu és um anjo sem asas.
Adormeço, desapareço em transe...
e quando acordo,descubro ter sido condenado a amar-te para sempre.

Foto de Enomis

DOR DE DENTRO

A pior que existe
A mais dolorida que já provei
A dor de dentro do peito
A maldição dos espinhos que ferem
O gosto do fel navegando as veias
A deliciosa tortura das musicas de amor
As lagrimas de desespero
Crueldade e insanidade
andando num caminho único
Minha vida, curta linha do viver
Tua vida, meu sopro do querer
Destroçados meus órgãos estão
Minha vitalidade foi embora contigo
Sombra na noite dos mortos
Assim sou eu no escuro do quarto
Luz apagada do abajur
A noite que se esvai com o amanhecer
Resto de coração pulsando
Hemorragia de desamor
Poucos minutos me restam
Mas só consigo pensar em ti
Num frágil tocar de mãos
É tua foto q vejo sorrir
Visão esplendida do paraíso
Inferno do meu ser que se vai..

Foto de Carlos Magno

Puro pecado

Seu corpo nu em minha cama,
seu desejo vestido de tentação;
um convite aos céus
no fogo eterno do juízo final.
Seu sussurro atiça meus sentidos;
e eu fico à flor da pele
num êxtase contínuo
de um delírio apocalíptico
que arranca de mim a alma
e lhe dá minha vida.
Seu corpo, meu paraíso;
suas curvas, minhas serpentes;
seu gozo, minha remissão...
Louca!
Paixão imortal
dentre meros mortais.
Amor imoral
aos braços dos insânos.
ue venham os anjos
para protegerem os homens!
porque o pecado existe
e chama-se mulher.

Foto de Carlos Magno

Enquanto espero

Espero na estrela que no céu encontro
o encanto do brilho de teus lábios,
como uma duna que no vento espera
deslizar aos pés do oceano.
Quando tenho teus braços, tenho paz;
e nada mais preciso.
Quando tenho teus beijos, tenho o paraíso;
e junto a ti adormeço nas nuvens.
Quero ouvir de teu peito um coração dizendo "te amo"
e do balbuciar de tua voz as palavras " para sempre"
e assim farei do Éden um jardim
em tua casa...
Se o mundo um dia acabar
espero estar no teu colo,
espero estar no teu corpo...
e quando a última pedra dissipar inteiramente
ouvirei somente tua respiraçao
e assim farei do universo
nosso quarto de velas apagadas.
Mas enquanto espero,
espero que o pôr do sol me traga a luz de teus olhos
e que o fim do horizonte do entardecer
possa contemplar o vermelho de teus lábios.

Foto de yeliel

Análise duma poema de Luís de Camões

Alma minha gentil, que te partiste
Tão cedo desta vida, descontente,
Repousa lá no Céu eternamente
E viva eu cá na terra sempre triste.

Se lá no assento etéreo, onde subiste,
Memória desta vida se consente,
Não te esqueças daquele amor ardente
Que já nos olhos meus tão puro viste.

E se vires que pode merecer-te
Algua cousa a dor que me ficou
Da mágoa, sem remédio, de perder-te,

Roga a Deus, que teus anos encurtou,
Que tão cedo de cá me leve a ver-te,
Quão cedo de meus olhos te levou.

Este poema não intitulado, escrito por Luís de Camões, apresenta como tema principal a paixão do sujeito poético para coma sua amada, que, para tristeza, morreu jovem. Como a amada do sujeito poético já se despediu para sempre, o tom desse poema é simplesmente revoltado por um ambiente amargo e triste. O poema também tem a função de revelar a saudade do sujeito poético à sua amada que, provavelmente, o pode ouvir do céu. O poema é constituído por quatro estrofes, duas quadras e dois tercetos. As duas quadras apresentam rima interpolada e emparelhada e os dois tercetos rima cruzada.
A primeira estrofe introduz a situação dos amados. Logo no início do poema, o sujeito poético invoca a sua amada emocionadamente através da designação amorosa “alma minha gentil”, dando-nos a conhecer que o poema é dedicado a uma pessoa que ele ama com alma. Depois desta apóstrofe, também no primeiro verso, revela que ela já tinha falecido. O verbo “partiste” neste contexto tem o significado de morrer, mas o sujeito poético não quis utilizar “morrer” para nos dizer que a sua amada só partiu para um mundo diferente, mas continuará viva. No segundo verso, o advérbio de intensidade “tão” reforça o adjectivo “cedo” dizendo-nos que ela morreu ainda muito nova. Nos dois versos seguintes o sujeito poético mostra outra vez que acredita que a sua amada continua viva através do verbo “repousa”; o determinante demonstrativo “lá” fez o céu parecer não tão misterioso por ser o local onde ela vive. Note-se que “Céu” é escrito com maíuscula referindo-se ao “Paraíso”. Os advérbios “eternamente” e “sempre” são muito intensos, ambos são sem fim, com a ausência da noção do tempo. Os dois amados estão assim separados pelo céu e terra, pelo que não se vislumbra reencontro.
Na estrofe seguinte, o sujeito poético faz um pedido para a sua amada não o esquecer. O “assento etéreo” é referido como “céu”. Ele suplica para que no céu as pessoas vindas da terra continuem a ter a memória do que se passou com eles quando estavam na terra, para que a sua amada não se esqueça “...daquele amor ardente / Que já nos olhos meus tão puro viste” (es2,vs3-4). A expressão do “amor ardente” está a realçar o quão apaixonado o sujeito poético está pela sua amada, amor que está escrito nos olhos puros dele. Como o adjectivo “puro” significa sem mistura, e os “olhos” são a porta para a alma e coração, caracterizando os seus “olhos” como sendo “puro(s)”, ele quer dizer que tudo nele é somente a paixão verdadeira e honesta por ela.
O terceto que vem a seguir diz exactamente como ele ficou depois de ela ter morrido – doloroso, magoado e sem remédio, que são apresentados em forma dum assíndeto no último verso da estrofe “da mágoa, sem remédio...”. A amada do sujeito poético é como se fizesse parte física e psicológica dele, porque, depois de a perder, ele ficou “sem remédio”.
Na última estrofe do poema, o sujeito poético pede a sua amada para pedir a Deus para que ele morra também mais cedo, para poder ver a sua amada. Na segunda parte do primeiro verso, houve uma inversão “..que teus anos encurtou”. O verbo “encurtou” está, mais uma vez a referir que a morte da sua amada é jovem de mais, a sua vida foi curta de mais. O segundo verso é o pedido que ele quer que a sua amada faça a Deus, o advérbio de intensidade “tão” serve para enfatizar “cedo” que ele também quer morrer, e o desejo que ele quer ver a sua amada. Finalmente, o sujeito poético não se esqueceu de relembrar outra vez a insatisfação que sente pelo facto de o destino ter levado a vida da sua amada demasiado depressa. “Meus olhos” é uma sinédoque, “olhos” é apenas uma parte do corpo mas está a representar o corpo todo, os olhos não podem ver a sua amada é mesma coisa de estar separada dela. Neste verso também o advérbio “cedo” que se está a referir à morte da sua amada, este “cedo”, juntamente com o do verso anterior, formam uma epanalepse. Por fim, a utilização de vários pronomes de segunda pessoa “te” ao longo do poema faz-nos pensar que no pensamento do sujeito poético, no mundo só existia ele e a sua amada.

Foto de Evil Arthas

O planeta e o Sol

Sou um planeta que rodeia o meu amor,
Rodeio à volta do Sol,
Sou um planeta insignificante,
O meu olhar é ofuscado pelo brilho flamejante,
A mais simples chama faz palpitar o meu coração,
Sou um planeta desconhecido,
Sou frio como o clima polar,
Enquanto isso,
O Sol atrai todos os plnetas com a sua beleza,
O Sol destrói a minha tristeza,
Com os seus raios flamejantes de amor
Até que um dia,
O Sol foi ameaçado pelo Buraco Negro,
Sacrifiquei a minha vida pelo Sol,
O Buraco Negro teve pena de mim,
E deixou-me em paz,
Só me resta passar ao paraíso,
E receber as minhas asas e a minha aureola.

Foto de x xAdeivoRxx

Amo-te...Odeio-te...

"Ainda me lembra a 1ª vez que te vi / Logo um sentimento de alegria apoderou-se de mim/ Para te amar um olhar bastou/ E nesse momento todo o mundo parou/ Desejava repousar contigo eternamente/ Mas não estava a espera disto assim de repente."

"Pensava que o que nutria por ti/ Nutrias por mim/ Afinal não era assim/ Cegaste-me com o teu belo sorriso/ Chegaste e tomaste o meu coração sem aviso/ Mas é verdade não ofereci resistência/ Deixei que a tua beleza me levasse à demência/ Não te culpo pelo que aconteceu/ Apenas existe um culpado e esse alguém sou eu"

"Magoaste-me mas o que podias fazer? / Não te posso esquecer/ Quando mais te perder / Não me odeies pelo o que fiz / Mas pensava que partilhávamos a mesma bissectriz/ Que atravessava os nossos corações/ Se já não gostavas de mim / Apenas o dizias aos teus botões/ Tive culpa mas soube admitir / Tive parcialmente razão mas tive de a desmentir / Porque não aguentava tar separado de ti/ És o sonho mais perfeito que alguma vez vivi"

" Ao menos podiamos ter falado / Não como fizeste deixando-me sozinho abandonado/ plantado, gelado, ignorado / Sem rumo nem direcção / Sei que te custa admitir que aí tive razão"

" Mas isto tudo são agora águas passadas / Ainda és a deusa mais bela de todas as veneradas / Passámos muitos e bons momentos / Não atiremos pedras à nossa torre de sentimentos / 1 mês foi o que bastou para a destruir / Mas juntos outra vez a iremos reconstruir / Escrevo-te isto para saberes muito bem / Que o que eu sinto por ti vem do mais infimo além"

" Deixa-me viver para sempre contigo / Fui aquele que outrora chamaste de melhor amigo / Ás vezes magoamos e somos magoados / Mas isto não impede que sejamos aliados / Nesta vida / A favor do Bem e contra o Mal / Teremos para sempre um ligação especial"

" Quando te sentires abandonada ou triste / Lembra-te do belo sonho que uma vez viste / Onde entrava um belo cavaleiro em busca da paixão / Mas era detido por um enorme dragão / Mas o cavaleiro não desistiu e continou / Pois lá dentro estava tudo aquilo com que ele sempre sonhou / A mais bela das donzelas lá dentro se encontrava / Inacessivel pelo fogo quente que o seu protector bafejava / Mas isto não parou o cavaleiro / Que com a sua enorme destrza desferiu o golpe certeiro / Destruindo para sempre o que o parava / De declarar à donzela o que achava / De partirem juntos / A caminho do Paraíso / Vivendo a sua vida com um enorme sorriso / Até que um dia a névoa da confusão / Cobriu a donzela e o castelo milenar / Impedindo o cavaleiro de alguma vez lá voltar / Mas ele jurou que lá iria permanecer / Até que a névoa desaparecer / Nem que isso demorá-se uma eternidade / Nada o iria demover da sua vontade..."

" Isto tudo só para te dizer / Que quando passares por um mau bocado / Sossega e não te esqueças / O cavaleiro continua ao teu lado..."

By Marcos "AdeivoR" Grazina
3 de Julho 2005
Barreiro, Portugal

Foto de Rosye

Delírios...

Despertei delírios no teu sol! ...
Acordei o vento num sopro suave,
leve e fresco!
O vento,
tocou-me o rosto...
com pontas de dedos...
... passeou em minha boca.
A brisa mais amiga,
aflorou minha existência...
... trazia em forma de nuvens,
teus pedacinhos de imagens nuas!
Fechei meus olhos... e vi,
o aconchego desse calor!
Aos sonhos desnudos e mesclados,
chamei de sorrisos teus!
Fiquei nas divagações da tua brisa...
... no labirinto do teu toque descodificado,
busquei o paraíso!
Abasto-me agora,
no sabor das tuas delícias que me embalam,
pela fantasia deste sonho!...
Não economizes sorrisos, abraços e beijos!
Proponho um despertar adormecido...
... num desafio perpétuo de sorrisos lindos...
para o teu dia de hoje,
pedi mais amor!...

Autora: Rosye

Foto de Bernardo Zago Carneiro

Amor

Amor, poema ou poesia.
Esse sentimento que aumenta a cada dia,
Amor é a alegria do meu coração,
Que às vezes não sabe dizer não
Amor: sonho ou realidade,
Talvez seja um passo para felicidade
Amor: mentira ou verdade,
Ás vezes é a própria infelicidade
Amor: choro ou sorriso,
Ás vezes, a ilusão de viver num paraíso.
Amor não em idade
Seja velho ou menino
Um mar de rosa ou espinhos
Amor, muitíssimo os que amam;
Pouquíssimos os que sabem amar.
Então não se envergonhe,
Se por amor um dia você chorar...

Foto de matews

Poema da foda

Neste Brasil imenso
Quando chega o verão,
Não há um ser humano
Que não fique com tesão.

É uma terra danada,
É paraíso perdido.
Onde todo mundo fode,
Onde todo mundo é fodido.

Fodem moscas e mosquitos,
Fodem aranha e escorpião,
Fodem pulgas e carrapatos,
Fodem empregadas com patrão.

Os brancos fodem os negros.
Com grande consentimento,
Os noivos fodem as noivas
Muito antes do casamento.

Coronel fode Tenente,
General fode Capitão.
E o presidente da República
Vive fodendo a nação.

Todos fodem neste mundo
Num capricho derradeiro.
E o danado do dentista
Fode a mulher do padeiro.

Parece que a natureza
Vem a todos nos dizer,
Que vivemos neste mundo
Somente para foder.

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