Ossos

Foto de Raiblue

Jorrando néctar em seu tédio...

.
.

Seu tédio
Se agarra aos meus olhos
Quer brincar com o fogo
Provar meu ópio
Alongar a noite
Esmagar a lucidez dos dias
Se atirar num delírio sem fundo
Se perverter no bordel do meu corpo
Se derramar nos meus submundos
Na impureza da minha carne crua...
Banquete para contaminar seu sangue
Despertar a fome
Que lhe corrói os ossos
E agora devora todo ócio
Num vício nascido num gole de cólera...
Numa bebida alucinógena dividida comigo
Absinto...
E bebemos a vida que escorria
Naquele momento
Lua nua...rubra...
E o sol nascia nos becos imundos
Por pura anarquia
Dissolvendo a escuridão
In fusão de corpos
Meu ventre exalando
A impureza mais santa
Minha flor profana
Jorrando néctar em seu tédio...

(Raiblue)

Foto de lancelot30

Fraqueza

A vida me surpreende
Faz-me arrepiar os pelos do braço e chaqualar meu coração
Um pulso derrepente balança meu peito, me fere a alma e me cobre de anseios.
Escravo do passado, delinqüente desvairado, quebrando todos os meios de paladar e quanto mais passa o tempo mais o tempo aguça meus passos,
A saudade abala minha vida, e a vida me dilata, me lança mais uma vez ao desconhecido.
O cheiro se tornou diferente, se tornou comum, irreverente e impulsivo novamente.
Meus ossos cada vez mais fracos e com eles minha alma, cadê vc ó vida não fuja de mim, não me deixe mais uma vez, a tempos eu me via no espelho e enxergava um homem forte e voraz, logo passa o dia e chega a tão bela noite, não como antigamente mais sim, é a noite
Os cigarros não têm mais o mesmo gosto, e o gosto de sorrir não mais existe, porem pequeno estas minha cabeça, meus sentimentos e meus sonhos...

Foto de Daemon Moanir

Bom

Bons são os dias que passam intensamente
Fazendo-me de novo estar vivo e contente.
Tão boa é a chuva, tão bom é este vento,
Que fica para sempre gravado na alma do tempo.

Bons são os silêncios, que indicam a vinda da noite,
E das cores dos odores nocturnos.
Apresse-se a vinda da água
E daquele cheiro a terra molhada.

Bom és tu, bom é o branco
Com que tudo irradia a mais pequena luz.
Bons são os teus abraços, daqueles que aquecem
Até os ossos de tanto aconchego e prazer.

Não, tu não és apenas bom!
És mais, mais que o sol até.
Muito mais loucura e paixão,
Mais ternura e calor,
Mais carinho e amor.

Foto de matematicoAzevedo

ÁGUA OU COCA-COLA?

ÁGUA

Um copo de água corta a sensação de fome durante a noite para quase 100% das pessoas em regime.
É o que mostra um estudo na Universidade de Washington.
Falta de água é o fator nº 1 da causa de fadiga durante o dia.
Estudos preliminares indicam que de 8 a 10 copos de água por dia poderiam aliviar significativamente as dores nas costas e nas juntas em 80% das pessoas que sofrem desses males.
Uma mera redução de 2% da água no corpo humano pode provocar incoerência na memória de curto prazo, problemas com matemática e dificuldade em focalizar um écran de computador ou uma página impressa.
Beber 5 copos de água por dia diminui o risco de câncer no cólon em 45%, pode diminuir o risco de câncer de mama em 79% e em 50% a probabilidade de se desenvolver câncer na bexiga.
Você está bebendo a quantidade de água que deveria, todos os dias?

Coca-Cola
Em muitos estados nos EUA as patrulhas rodoviárias carregam dois galões de Coca-Cola no porta-bagagens para serem usados na remoção de sangue na estrada depois de um acidente.

Se você puser um osso numa uma tigela com Coca-Cola ele se dissolverá em dois dias .
Para limpar casas de banho: despeje uma lata de Coca-Cola dentro do vaso sanitário e deixe a "coisa" decantar por uma hora e então dê descarga.

O ácido cítrico na Coca-Cola remove manchas na louça .
Para remover pontos de ferrugem dos pára-choques cromados de automóveis esfregue o pára choques com um chumaço de papel de alumínio (usado para embrulhar alimentos) molhado com Coca-Cola.

Para limpar corrosão dos terminais de baterias de automóveis despeje uma lata de Coca-Cola sobre os terminais e deixe efervescer sobre a corrosão.

Para soltar um parafuso emperrado por corrosão aplique um pano encharcado com Coca-cola sobre o parafuso enferrujado por vários minutos.
Para remover manchas de graxa das roupas despeje uma lata de Coca-Cola dentro da máquina com as roupas com graxa, adicione detergente. A Coca-cola ajudará a remover as manchas de graxa.
A Coca-cola também ajuda a limpar o embaçamento do pára-brisa do seu carro .
Para sua informação:
O ingrediente ativo na Coca-Cola é o ácido fosfórico.

Seu PH é 2,8. Ele dissolve uma unha em cerca de 4 dias.
Ácido fosfórico também rouba cálcio dos ossos e o maior contribuinte para o aumento da osteoporose. Há alguns anos, fizeram uma pesquisa na Alemanha para detectar o porquê do aparecimento de osteoporose em crianças a partir e 10 anos (pré-adolescentes). Resultado: Excesso de Coca-Cola, por falta de orientação dos pais.
Para transportar o xarope de Coca-Cola , os caminhões comerciais são identificados com a placa de Material Perigoso que é reservado para o transporte de materiais altamente corrosivos.
Os distribuidores de Coca-Cola têm usado a coca para limpar os motores de seus caminhões há pelo menos 20 anos.

Mais um detalhe: A Coca Light tem sido considerada cada vez mais pelos médicos e pesquisadores como uma bomba de efeito retardado, por causa da combinação Coca + Aspartame, suspeito de causar lúpus e doenças degenerativas do sistema nervoso.

A pergunta é:
"Você gostaria de um copo de água ou um copo de Coca-Cola?"
Não se esqueça de reenviar esta mensagem aos seus AMIGOS, eles devem agradecer... e os seus filhos também, embora só mais tarde.

Foto de leonardo lara

Temo não mais te amar. E isso é terrível.
preparei-me para o fim, mais não assim,
não esse, que acaba com o sonho e esvazia
a minha mente, desse todo tempo que você
foi em minha vida. Nada ... Agora nada...
Ah... Um Ah prolongado e envelhecido.
Envelheci nessa insistência em ama-la
agora, ah... quanta tolice... Esses versos
todos... Amontoados com ossos de uma
desova militar.

Foto de Lou Poulit

Poema de Aniversário

É mesmo... Foram-se tantos anos.
Anos? Foram-se o mal congênito,
os dias de insônia e agonia,
banheira de águas sempre tépidas
para a convulsão de todo dia.
A sirene das tias lépidas:
Batiza logo! Ou morre pagão.
Corre que o padre inda tá no saguão!
É um anjo... Não é demônio não...

É mesmo. Foram-se tantos anos.
O primeiro toque, o amor primeiro,
o primeiro gol... foi na trave (uuuuuhhhh...),
o demoninho: "Pegue... e crave!".
O segundo nas arquibancadas,
e o anjinho: "Vai de mal a pior...",
E o padre: "Venha e se confesse!
Faça jejum e faça essa prece."
Confessei... Ser amigo do prior.

É mesmo. Foram-se tantos anos.
Ave-Marias e Padre-Nossos,
as sublimes cortadas nas redes,
os carnavais, enterros dos ossos,
sarros enterrados nas paredes
e uma impagável juventude,
que pagou toda e qualquer virtude.
Da procura aos meus primeiros pelos...
À brancura de poucos cabelos.

É mesmo. Foram-se tantos anos.
Festivais de música na escola,
primeiro emprego, primeira esmola.
Ruim de ponto, bom de Remington.
O ônibus cheio, pra faculdade.
E com o casamento o meu mignon
virou só um macaquinho no cipó.
Um amor como poucos amores,
de ovos "pochet" a discos-voadores.

Não... Não se foram apenas anos!
Foram-se desemprego e penúrias,
dívidas, esticadas lamúrias,
a incontinência das "por achadas"
e a inconfidência das borrachadas!
O casamento com as encrencas,
pencas de empregadas, malsãs ilhas.
Antes a janela sem avencas
que um arquipélago, falsas filhas.

Foram-se espinhos tantos do jardim,
medo de mim, azedo de tudo,
os tantos desencantos de Aladim,
o "Abre-te Sézamo" sortudo.
Foi-se assim tanto o sul quanto o norte,
tanto o mendigo que nunca cansa
quanto o recauchutado da pança.
A trança e a incerteza da morte.

Restaram os lúcidos amores,
as bebedeiras da poesia,
o espírito da arte noite-e-dia,
o "dar-te"... e poucos temores:

De batráquias de bíblias e terços,
mulheres que dormem de vicunhas;
dos céticos de todos os versos
e médicos que não cortam as unhas.

Pois que venham os anos!

Foto de Lou Poulit

Os Instantes do Poeta

Torpes versos que de mim me tocam
Enfocam imersos momentos nossos,
Torpes, trágicos, tacanhos troços
Que fizemos ao sabor do instante.

O meu desafio é escrevê-los
Como novelos arrumadinhos,
Tantos os embaraços do zelo
De crer que viver valeu o instante.

Poesia... Ah, por que não me suplica
Uma relíquia, lembrança boa
No vácuo que de mim se apessoa,
Como um pálio desça ao fim do poço,
Onde cravo essas unhas mestiças
Feitas de uma sucessão de ancestres,
Mestres meus que me vêem tão moço:
Não vejo a luz imensa desse instante!

É nas mais frias noites sombrias
Que, ausentes a lua e os seus amores,
Mais ouvimos os nossos tambores
E mais cintilam brilhantes instantes.

Acuda-me, minha poesia
Com sua manhã, seu gume de luz!
Antes que me percam os instantes nus,
Que me prendem no altar dos instantes.

Porque somos amantes nossos,
Nas fogueiras das próprias cavernas,
Bastará o viço das nossas pernas,
Soberbas, aos rumos dos instantes.
Mas quando me aposso dos meus ossos
Que as manhãs não puderam roer...
Minhas pernas a tantos lugares
Não iriam nem por um instante!

Ah, poesia... Que não me suplica!
Ensurdece o promíscuo suplício
De ser assim um poeta de mim,
De versos íngremes, desde o início,
Tortuosos como os meus instantes...
Então, poesia lhe suplico eu:
Se meus versos têm que ser tanto assim
Cajado do meu próprio levante...

Diga a ela que sobre os seus ombros
E no seu dorso, crespo do nosso amor,
Me levaria... E aos meus escombros...
Antes lhe poupo dos meus instantes.

Diga a minha amada que não a esqueço,
Que apenas pago o preço das manhãs.
Que a rosa range pétalas sãs,
Mas sobre os meus ombros... Julga o instante!

Foto de M.Veríssimo

Velho Marinheiro

Fui sombra, velho marinheiro
velejando pelas terras
do mundo, completamente extasiado.
Lágrimas suor e sangue, retornaram
em mais lágrimas suor e sangue,
busquei o sonho nas ondas do mar,
quebrei-as com o casco de meu navio
fui arrogante na força, forte
no espírito.
Mil e uma guerras, lutei,
exausto derrubei meus muros,
meus grilhões, todas as minhas prisões e segui,
segui o vento, as aves e o mar,
companheiros solitários
nesta viagem eterna.
E hoje junto aos meus companheiros
de viagem e credo, os meus ossos
descansam alvos, coral ósseo
no fundo do mar, de orbitas
vazias contemplando
o meu reino.

Foto de Jorgejb

E de um poema nasceu 2

Deixou um poema em cima da mesa e saiu. Sabia que ela, ao sentir o frio do outro lado da cama, saltaria pronta, procurando onde tinham feito amor, a mesa nua e fria, ainda quente do seu corpo, sulcos de si própria espalhados nela, e assim, perceberia a folha cheia, acolhendo palavras para si.
Não, não era um recado, nem uma justificação, nem concerteza razões expressas de forma polida e omnisciente, desculpando-se. Era um poema, zurzido da consciência do impossível, dos pedaços dos dois, que ainda ontem pareciam não conseguir se despegar, iluminados da loucura que os prazeres quando libertados, emprestam aos corpos e lhes dão aquele brilho, que só os amantes sabem contar e explicar dentro dos seus corações.
Uma dolorosa e delicada expressão de amargura, empalideceu seu rosto, sentindo a solidão dos amantes traídos; olhou de lado a sua cama, desarrumada, os lençóis descaídos e soltos, as roupas espalhadas pelo chão, como um mapa, com pontos demarcados e uma história apensa a cada um.
Já sentada na beira da cama, contida no seu próprio corpo, escondendo seus seios em seus braços, as pernas geladas, vermelhas, unidas na estupefacção do seu próprio ruído interior, procuraram nas palavras uma nova força, um destino, uma alma.
Encontrou-o mais uma vez. Como sempre, arquitecto de palavras, demasiadamente doce para a sua manhã, o rosto dele na sua memória - definhando, e foi lendo, e lendo, sem compreender onde chegava.
Era a carta de um homem com medo do amor, como se não lhe tivesses deixado os seus portões abertos para entrar, era a carta de um homem preso ao espaço e à resignação do mundo que trouxera atrás de si, como se ela alguma vez tivesse ousado tocar em seus haveres, ou pronunciado a palavra passado. Era ele e seu mundo, e a irrazoável forma de dizer adeus cobardemente, como se num último rebate, abandonasse a prancha mais alta e recusasse o salto para um mar maior e mais azul.
Ela sorriu, arrumou o quarto, tremeu de frio, e percebeu o quanto tinha estado nua, agasalhou-se sentindo o conforto do seu xaile de seda, onde tantas vezes repousara o seu amante, e sorrindo mais uma vez, abriu a janela que dava para o meio da rua, o rio entrando pelas suas narinas, extasiado do fresco ar húmido e salgado que a abraçava, e convidando o Sol a entrar, escutou no seu rádio a sua música favorita, trauteando um novo canto, sem saudade, sem rancor. O amor, o seu amor haveria de chegar outra vez.
Ele, parado no meio da rua, queria perceber o que tinha escrito, a impulsividade que o dominava, o medo de magoar, de prolongar sonhos sem esperança. Doía-lhe o peito e a saudade dos lábios dela. A manhã não lhe dava tréguas, de ter sido acordada tão cedo, enregelou-lhe os ossos, como querendo que ele voltasse ao leito que tinha deixado. Sentia o perfume dela, abraçando-o, mas soube que a outra história devia estar destinado. Final de história, os passos levavam-no em frente. Sorriu na compreensão, do quanto ela ficaria no seu peito, na sua memória, e amou esse momento na plenitude de um grande final e do quanto os momentos são diferentes na medição do tempo e dos seus segundos. Veio-lhe à memória a mesma canção, que tocava em todas as janelas abertas, a sua canção, espalhada por todos os rádios, esperando que ela também o tivesse ligado, trauteou baixinho para ela, que o amor nunca irá partir, um dia o amor, o seu amor haveria de chegar outra vez.

Foto de Ricky Bar

Brincando Com a Lua

Lua de lindos lábios,
Luar tênue de Luz, brilho cristais,
Tempo desejado, de palavras
Fantasias, magias Lunares casuais.

Tão bela e sensata, tímida, recatada
Carícias sem abraços, abusados aos montes
Dores de belas canções, "você é linda..."
Beijo, sensações, escaladas, en-cantadas.

Venerar-te é fácil lua
Como uma flor se abre,
Luar, lábios abertos, em forma
Formatados pra receber
Astro rei, astro sol, alto astral

Picos de rara beleza
Geografia de belos relevos
Planície, planalto, florestas tropicais
Universo paralelo ao seu cometa

----------------------------

Teu corpo me chama, me envolve, quer prazer !
Aqui na tela, ao vivo, me arrebata os sentidos
são vícios, desejos lúdicos...
fantasias, momentos únicos!
Então vou dispor de você, vou me por em você!
suas mãos caminham em teu corpo..desabotoam os botões
seus toques de fadas, tocam seu corpo, magia, perigo
Quero te olhar, sentir (ver) tua respiração...teu gemido...
Cuidado, 1 milímetro pra se acidentar, se desnudar..
O teu desejo me sucumbir pelo olhar..se entregar, se mostrar
riso e só pulsam, querendo se rasgar !
querendo levar os olhos ao mais puro e belo sonhar!!

---------------------------

Sem que percebas me aproximo
Sussurrando em beijos nos seus ouvidos...
Meus desejos inconfessos.
Como a língua de uma serpente, desço, em suas curvas apareço
lábios te provando, provocando
teu corpo em êxtase me enfeitiça e domina.
Pede por mais beijos, face, olhos, braços, ombros
Enrosco-me em teu corpo, seu pescoço se entrega, mordo
Carícias beijos, volúpia
te ofereço meus lábios, meu veneno...
teus lábios se servem, se divertem
Minha língua atrevida
Percorre teu corpo, que se abre, se entrega
Teu músculos rígidos tremem, sua pele crispa
Denuncia teu desejo tua entrega, quer mais beijos
E te sugo o corpo, sua costas, seu corpo se curva, pede
Acidente, os montes tenros mostram seus picos rijos
minha boca numa constante brinca, te descobre
Desce pelos ossos, barriga, cintura ventre
Percorro em beijos, coxas, virilha
As montanhas se abrem lua exposta
Se entrega molhada aos meus lábios

Páginas

Subscrever Ossos

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma