Não importa esse tempo que passou
Na memória esse amor sempre ficou
Lá no fundo da alma
o amor continua a acontecer,
A crescer mesmo sendo proibido,
A gritar que não quer morrer
Chega um momento que é urgente
Que se faça algo para que
Esse amor não seja acabado,
Mesmo estando separados,
Ele haverá de sobreviver
De alguma forma e
De algum modo vencer
Demorou o momento desse reencontro
Que angustia foi essa espera
E finalmente de novo aconteceu
Primeiro um olhar,
A distância seu belo sorriso
Um beijo no rosto,
Um abraço,
Mão dadas
Olhos nos olhos, sorriso nos lábios
Então aconteceu...
Um desejo mais forte cresceu.
Espontâneo, real e verdadeiro
Sem embaraço.
Foi assim que aconteceu.
Sem rodeios, sem preparos.
O corpo todo estremeceu.
Foi assim inesperado
Foi louco.
Foi assim que aconteceu.
Apaixonante, impetuoso
O coração mais forte bateu.
Sensual e carinhoso
Foi assim que aconteceu.
O instante que se deu.
Lábios com lábios,
Lábios sobre lábios,
Lábios entre lábios,
Passear no teu céu
Lábios doce como mel.
Beijamos
Mordiscando macio
Em beijos que se aprofundam
Nos contatos, nos anseios
De beijos apaixonados.
Aumentando o calafrio.
No meu e no seu peito,
Roçando nossas peles ardentes.
Amor é assim,
volta sem pressa,
Quer apenas voltar a acontecer, renascer florescer.
É assim o meu amor por você, minha eterna menina.
Sempre pronto para lutar
Para que ele nunca vá terminar.
Porque dentro de nós, na nossa alma
Sabemos o quanto ele é verdadeiro.
Enviado por von buchman em Seg, 23/02/2009 - 13:17
Participando do Concurso “Dizendo Te Amo”
.
O destino une e separa pessoas!
Lágrimas derramadas...
Corações sofridos...
Amor rasgado...
E noites mal dormidas...
O meu peito arde...
Meus olhos não têm trégua
de tantas lágrimas derramadas.
Que fazer para que entendas
que te amo e te quero...
Em alguns momentos de minha vida fui feliz...
Não nego, só senti este sentimento ao teu lado..
Hoje vivo a incerteza se vais olhar
para mim, mais uma vez...
Tenho muitas saudades de ti...
De teus carinhos ...
De tuas palavras de amor...
Teus poemas tem sido a fuga de meu pranto...
Não tenho medo de chorar,
mas de te perder eternamente...
És meu ponto de equilíbrio e apoio...
Minha real razão de viver...
Tua ausência me faz um apertar no meu peito..
Tenho em mim ainda as ultimas imagens de teu olhar...
Tuas brincadeiras:
Ora bobas...
Ora sensuais...
Ora maliciosas...
Ainda pairam em minha mente...
Tenho certeza que nosso mais puro amor
E o mais ousado desejar.
ainda arde e queima dentro de nós...
Te quero ...
E como te quero..
Te desejo mais que a mim próprio...
Fecho meus olhos e posso ver-te...
Teu sorriso..
Teus lábios sensuais...
Teus olhos que me pervertem
fazendo-me desejar-te mais e mais...
As noites tem sido um só lamento...
Meu amor, vem para junto de mim ...
Pois preciso ser feliz..
Voltar a amar e sonhar...
e dizer-te...
Que te amo...
Pois o destino pos você na minha vida......
................................
O vento sopra meu rosto.
Trazendo um toque,ncom gosto.
De amaor.
Bate bate em meu peito,vai aonde eu estou.
Envolvido em seu sorriso.
Que procuro,que preciso.
E o vento ? , sopra indeciso.
E eu continou perdido,em seu sorriso.
Só preciso despertar,e lembrar de você.
Tras tantas alegrias para o meu viver.
Necessito tanto de sempre te dizer.
Te amo não vivo sem você.
Cada dia que se passa,esse amor mais aumenta.
Tem dias que meu coração de saudade não aquenta.
Cada linda história que a gente lembra.
Mais tem dias que de saudade,meu peito não aquenta.
Antes de tudo saudade vem nos ver.
Em nossos sonhos imagens nos trazer.
Lembrando-nos que um sem o outro assim não sei viver.
Quanto mais te amo,mais quero contigo viver.
Em qualquer momento.
Até mesmo como agora.
Em cada lembrança cada minuto cada hora.
Em cada segundo,a saudade foi embora.
Mandei para ti,do fundo de meu peito um s.o.s.
Tão calmo que me pareçe.
Esse amor,que meu coração emudeçe.
Em meus sonhos,em minha vida,em tudo apareçe.
Apareçe-ti com calma e sinceridade.
Em seu sorriso a felicidade.
Em nosso viver a mais pura verdade.
E em nosso amor a mais bela eternidade.
Como o romper da hora no entadecer.
Sonhe comigo que eu sonho com você.
Mas se não sonhar ?,passarei a noite pensando em você.
Matando a saudade e a vontade de te dizer.
Você meu amor,estrela mais linda a brilhar.
De uma beleza sem par.
Que meu sonhos,minha vida veio iluminar.
Veio para sempre no fundo de meu peito,para sempre ficar...
Você meu amor,esta comigo em um amor sem explicação.
Toda hora me pego em devaneios ou sera ilusão.
Até pareçe vem um anjo e leva-me em sua mão.
é só dizer devagar,que bela paixão.
Meu amor que toma conta de meu ser.
De meus olhos,meu sorriso,meu viver.
Em um amor eterno que sempre vamos ter.
Aumentando,para sempre mais crescer.
Fonte que corre do rio para o mar.
Entrava-me em seu olhar.
Ponho-me a procurar.
E encontro todo o brilho desse nosso amar.
Brilho tão grande que só vejo começo não o fim.
Um brilho apaixonante que nunca ira sair de mim;
Sem você no meu viver,não sei o que fazer ?a resposta é sim.
Tão belo esse amor com você junto a mim.
Se me fosse possivel ver o universo.
Viraria-o ao inverso.
Mostraria em rima e verso.
Desse amor ,de beleza sem par
Nosso amor.
Lindo como pétalas de flor.
ilumina meu caminha aonde eu for.
Incrivel,fascinante,apaixonante esse nosso amor.
Você meu amor,minha fonte de inspiração.
Faz suspirar meu coração.
Em ritmo de pura paixão.
Me perco quando vejo-te com sua perfeição.
Você meu amor é quem,quando fecho os olhos fico a procurar.
Buscando encontrar.
Por mais longe que eu possa estar.
Peço que não se esqueça sempre...sempre...sempre...irei te amar.
Vi hoje um brilho a mais em seu olhar.
Brilho que me trouxe,uma paz,um bem estar.
Sabe que por um minuto derrepente,com aquele lindo brilhar.
Pequei-me contigo a sonhar.
Segurando sua mão,vendo seu sorriso.
Tudo o que preciso.
Mais aquele brilho ,chamou minha atenção chamou.
Que meu peito cativou.
Meu coração com essa lembrança,passou a noite a bailar.
Lembrando o brilho de seu olhar.
Agora não sei como explicar.
E foi aconpanhado de um sorriso,lindas lembranças de nosso amar.
Recordo-me intensamente.
Claramente,vivamente.
Totalmente,apaixonadamente.
Alegremente,de um brilho maior que o do luar.
Veio a mim rompendo o portão de meu coração.
Aumentando a realização.
Tão linda essa nossa paixão.
Mas o bilho do seu olhar,atiçou-me a imaginação.
Peguei-me emocionado.
Mesmo apaixonado.
Esse momento sera guardado.
Como mais um eterno,que por mim sempre sera lembrado.
Quando meu pensamento
Tocou tua alma,
Uma onda de harmonia
Penetrou em meu coração.
Desfiz-me de minhas incertezas
Desvaneci-me no teu corpo
Perscrutei tuas fantasias
Em busca de respostas perfeitas.
Entrei em teu olhar
Procurando ver teu interior
Teus sentimentos belos e puros...
Virei-me do avesso,
Numa busca quase desesperante
De chamar a tua atenção.
Corri atrás de desejos incertos
De memorias gloriosas...
Enfrentei as tempestades
Do meu íntimo
Lutei contra os meus sentidos.
Para que apenas por instantes....
Tu olhasses para dentro de mim...
Enviado por Joaninhavoa em Dom, 22/02/2009 - 22:10
*
UM POUCO DE MIM...
*
Ofereço-vos...
Meus poemas falam de mim de ti de nós
do mundo e dos que dele fazem parte
Falam um pouco de tudo à nossa volta
Enfim! Falam do mundo que nos rodeia
E os versos saíem-me das entranhas
Alguns são frutos dos momentos
de boa disposição...
Sou risota por natureza
Peço-vos! Não me levem a mal
Tenho um sentido aguçado
Capto com um olhar um sentir
O valor intrínseco...
Do que ainda vale a pena
Garanto! Não é para me enaltecer...
Mas separo o trigo do joio
A seu tempo! Forma discreta
Às vezes pode até nem parecer
Emíscuo-me...
E sem ser nem querer ser juíz
Faço juízo de valores
Deixando sempre margens
Para possíveis mudanças
O que raramente acontece...
Não desisto em vão
Nem que me prejudique
Só se eu achar que minha hora
Chegou! E depois...
Dedicado a J. Sempre me ensinaram que anjos têm asas, mas agora sei que isto não é verdade. Anjos também sofrem acidentes, caem e se machucam. Mas eu sei que você vai superar tudo isto, minha querida, e voltar a pisar com seus lindos pés este chão que é abençoado com seus passos.
- Mais alguma coisa, Barão?
Respondi negativamente, com um gesto. Pedro, meu mordomo de tantos anos pegou suas malas e saiu da mansão vazia. Olhei para aquelas paredes que antes estavam tão repletas de quadros, aqueles cômodos outrora adornados por móveis caros... Agora vazios. A mansão, herança de meus antepassados que agora pertencia a outra família, novos ricos que investiam nessas velhas mansões que resistiam ao tempo, à especulação, fomentavam sonhos e sofriam com o alto valor do IPTU.
Além do mais, minha antiga mansão precisava de empregados, e eu já não podia mais contratá-los. Aos 98 anos, só me restava partir como fizera Pedro. Mas a partida de Pedro tinha um destino traçado por sua aposentadoria. Quanto a mim, iria me aposentar da vida. Aproximei-me da janela e vi o mar lá embaixo. Uma linda vista para a praia particular que já não me encantava como antes, em minha infância e juventude. Em minha juventude antes de encontrá-la.
Sim, antes de encontrá-la. Foi um único encontro, e desde então eu quero que ele se repita. Ela me prometeu que viria me buscar, e cá estou esperando. Por isso, deixo a mansão e vou até a praia. A lua se reflete nas águas escuras do mar que, revolto, se choca contra a areia. Deito-me distante, recostado numa pedra, triste porque sei que ela não virá. Prometeu que viria me buscar, mas minha esperança de que sua promessa iria se cumprir, é em vão. Qual a razão de tornar a ver este velho, ela que está tão jovem e linda como antes? Sim, como naquela época...
Eu tinha vinte anos, naquela época, e estava no Rio de Janeiro, participando de um réveillon e gastando em demasia a fortuna de meus pais, como sempre fazia. O baile no grande hotel estava animado, com figuras de escol, todos bem vestidos. Lindas damas, gentis cavalheiros, nobres decadentes, empresários espertos, políticos corruptos, agiotas rapaces, toda a elite brasileira e estrangeira se encontrava comemorando a passagem de ano. Eu já havia beijado e agarrado em segredo mulheres casadas, solteiras, viúvas, desquitadas, ou seja, tudo aquilo que é permitido a um descendente direto dos primeiros colonizadores da nação.
Uma donzela, filha de paulistas produtores de café, flertava comigo a todo instante. Esperei a hora certa de agir. Quando a moça olhou para mim e se dirigiu ao corredor que, naquele momento estava deserto já que todos se reuniam como gado nos últimos minutos do ano velho, percebi que deveria agir. Eu a segui com dificuldade, abrindo caminho entre a multidão de felizes e embriagados foliões. Já a perdera de vista e temi que não a encontrasse mais. Finalmente consegui ter acesso ao corredor, mas não a vi. Andei lentamente pelo corredor, sem ver a donzela. No caminho, encontrei seu lenço caído no chão. Percebi que uma surpresa não muito agradável poderia estar à espreita. Dei mais alguns passos, quando ouvi um gemido vindo atrás de uma das portas fechadas. Auscultei com atenção. Uma voz feminina tentava gritar por socorro, mas estava muito fraca. Tomei coragem e empurrei a porta, conseguindo abri-la.
A donzela estava desfalecida nos braços de uma garota vestida de negro. Fiquei estupefato, a princípio, mas depois fui tomado pelo horror. Do pescoço da donzela jorrava sangue, sua jugular fora atingida por algum objeto cortante. Então, com maior horror, notei que o corte partira dos dentes da outra garota. Recuei alguns passos. A garota largou o corpo da donzela, que tombou ao chão, e literalmente voou até mim. Caí para trás, ao chão, quando a garota me pegou pelo pescoço com a mão direita, enquanto sua mão esquerda amparou minha cabeça ao segurar minha nuca. Fiquei estendido no chão do corredor, com a garota sobre mim.
Foi assim que eu a conheci há mais de setenta anos. Ela me olhou profundamente. Seu corpo era esguio, ágil e leve. Sua pele morena e suave, as mãos, que seguravam meu pescoço e minha nuca, firmes. Os braços compridos e fortes. As pernas também fortes, as ancas discretas. Cabelos curtos e castanhos. Os pequenos seios comprimiam meu peito. Olhei diretamente em seus olhos. Eram negros como a noite. Nunca havia visto olhos de um tão belo negror. De sua boca, onde dentes alvos e perfeitos sorriam ironicamente para mim, exalava um aroma de morangos silvestres. Seu corpo tinha o cheiro do mato molhado que, na fazenda de meu pai, tanto alimentava meus sonhos infantis.
- Vale a pena deixar que você morra em meus braços? ela me perguntou com sua voz grave, mas com uma docilidade infantil.
Eu não conseguia pronunciar uma palavra sequer. Fiquei extasiado com a beleza daquele ser misterioso. Ela me largou e se ergueu agilmente. Levantei-me também e, num gesto ousado, segurei-a pelo braço.
- Quem é você? consegui perguntar.
Ela me olhou como um felino. Desvencilhou-se de mim, mas eu tornei a segurá-la.
- Me solte! ela ordenou.
- Então, me diga quem você é. insisti, largando seu braço. Ela caminhou até a janela, e eu pensei que iria fugir. – Por favor. pedi. – Me diga quem você é.
Ela tornou a me olhar, veio até mim e me abraçou. Disse-me:
- Sua vida não existe. O que você faz é arrastar-se por este mundo ilusório. Mas você pode viver novamente.
Neste momento, ela me deu um beijo ardente no rosto e depois na boca. Apertei-a fortemente. Nunca tinha sido beijado daquela forma. Foguetes estouraram, gritos animados explodiram, pois chegara o novo ano. Não sei quanto tempo se passou, mas ouvi que algumas pessoas estavam vindo ao nosso encontro. Ela abriu os olhos negros. Quando nossos corpos se separaram, ela tornou a caminhar até a janela.
- Não vá. tornei. Apontei para o cadáver da donzela, estendido no outro cômodo. – Eu posso dar um jeito nisso.
Ela sorriu para mim.
- Você está tão morto quanto ela. disse. – Mas você pode viver novamente. E quando for morrer de verdade, virei te buscar.
Terminando de dizer estar palavras, saltou pela janela. Fiquei desesperado, imaginando que se suicidara. Estávamos quase no terraço do grande hotel. Mas, quando cheguei à janela, eu a vi voando... Sim, voando ela fez um rápido vôo contra a claridade da lua e desapareceu no manto da noite.
Gritos me despertaram de meu torpor. Acharam o corpo da donzela, as pessoas outrora alegres pela chegada do novo ano, estavam aterradas. Fui forçado a responder uma série de perguntas. Fui conduzido à delegacia, tive que lá voltar várias vezes, mas após algumas semanas minha inocência foi comprovada e me deixaram em paz.
Assim me lembrei das palavras de minha amada. Eu estava morto sim, pois tinha uma vida dependente dos sucessos de meus pais. Mas poderia viver novamente. E assim terminei meus estudos, formei-me, fui dar aula de filosofia num seminário e depois numa faculdade que acabou sendo incorporada, posteriormente, a uma universidade federal. Casei e tive filhos. Viajei pelo mundo. Mas meu único objetivo era reencontrar aquela garota. O tempo ia passando para mim, deixando suas marcas. Herdei uma fortuna de meus pais. Fiquei viúvo aos 59 anos. Quando ultrapassei os setenta anos doei meus bens a meus filhos, à exceção da mansão onde vivia, buscando evitar para eles o martírio de um inventário.
Estava me acabando, e não a via mais. Sempre olhava para a lua, sabendo que em algum lugar deste mundo ela voava contra sua claridade. Sabia que ela era a personificação do amor, mesmo sendo uma criatura sombria. Eu a amava mais do que tudo. O que importa se era um ser noturno? Ora, a claridade da lua só pode ser vista à noite, mas ela pertence ao sol que lança seus raios luminosos contra este frio satélite. E esta claridade lunar inspira histórias de amor e, claro, de lobisomens. De seres perdidos como eu. Eu estava perdido sim, pois minha vida, embora recuperada, não era completa sem aquela garota que eu encontrara há tantos anos.
Dissera para mim que viria me buscar quando eu fosse morrer de verdade. Por isso estou nesta praia. Já não tenho mais nada. Como eu disse, doei meus bens para meus filhos, exceto a mansão onde vivia, mas que agora eu a havia vendido porque não poderia levá-la para o túmulo, e depositara o dinheiro na conta bancária de meus netos. Dispensara os empregados, após lhes arrumar colocação em outras casas e empresas. Meu mordomo Pedro conseguira se aposentar. Tudo estava em ordem, mas eu não conseguia morrer assim, feliz, já que esperava por ela e ela não vinha.
Aqui estou olhando as vagas do mar que choca contra a areia da praia. Não me incomoda a pedra sobre a qual estou recostado, pois minha dor pela saudade é maior do que a dor que a pedra impinge a este corpo de velho. A lua está lá, como sempre, iluminada pelo sol. O mar negro se agita. E eu aqui, sozinho, sabendo que minha hora chegou, mas a promessa dela não será cumprida.
Neste momento de desespero, desesperança e descrença, sinto um toque de uma forte mão em meu ombro. Ergo os olhos e a vejo, jovem e linda como antes. Sorri para mim, seus olhos negros brilham em contraste com a lua.
- Eu não disse que viria? ela diz.
Sim, neste momento único ela cumpriu o que dissera no dia em que eu encontrei o verdadeiro amor. E agora posso também cumprir meu destino, tão diferente do dela que é viver para sempre, mas o cumprirei em seus braços. Sua mão roça meu ombro, e ela, ao voltar, me deu a paz.
Enviado por Joaninhavoa em Dom, 22/02/2009 - 00:12
*
AH POETA! VOLTEI
*
Em todos nós há um poeta
mais ou menos apaixonado
Sou um deles neste mundo
parafraseado…
E se todos pensam assim
então é porque alguém
não está a pensar
E eu estou só a cogitar…
E depois de tanto se falar
sobre o amor e o amar…
Descobre-se que metade
é mentira sem saber
qual a metade…
Teu olhar conta-me estórias
de amor e de paixão
E leio através dele
para além de um certo espanto
a potencial mudez da tua boca
que encerra…
Nos tempos em que o mundo
É dos poetas não dizemos
Este é o mundo que temos
Dizemos este é o mundo
Não sou Vinicius, nem tampouco Carlos Drummond, mas hoje cá estou solícito e inspirado a colocar no papel, palavras, linhas, versos, poemas ou poesias...
Como Vinicius dizia, em minha sala fria...
¨Na minha pequena sala fria
Essa sala tão sem poesia
Onde me reencontro todo dia
E onde me sento e onde me calo.¨- Vinicius de Moraes
Mas por ser assim, tão só e tão fadado, busco na flor da aurora a razão de um bocado...
Sem pestanejar, em claro por muitas noites, busco num simples olhar a razão dos meios açoites.
As dores se foram, as flores murcharam, a rega a elas, foi cega...!
Assim hoje me sinto, após tombar sobre a mesa com apenas uma testemunha no recinto... ...uma garrafa vazia de licor de absinto.
Sem lua e sem sol, assim são meus dias e noites, nesta sala fria, com porta e janela...
...mas nem sequer se abria, não por terem trancas, mas porque a solidão não permitia.
Eu sou apenas eu, Altair Oliveira, um poeta inquieto, de coração reto e dileto, porém sofredor, e de fato, sem afeto.
Assim hoje estou, em busca da harmonia da vida, muitos dizem que na realidade o que se busca, é felicidade, mas será que sem harmonia da vida, dos sentidos e dos amores, pode haver Felicidade...?
Ausente do coração, ausente da alma; o que se pede é calma...
Calma para mim, ou para você e se porventura for impossível, o melhor é que cada um siga teu caminho e tua calma...
Mesmo que os caminhos paralelos jamais se encontrem, sei que o destino tortuou-os mais à frente, sem querer então, cruzo contigo, e nos teus olhos vejo um convite, venha ser meu amigo!
Então enfim, aqui eu estou, na minha sala fria...
Sou teu amigo, quero seguir contigo o restante do caminho...
Dê-me sua mão, dê-me seu coração, dê-me você...
Sem perceber, os amigos envolvem-se, revolvem-se, descobrem-se...
E quando tomam ciência de si, apaixonados estão...
E na loucura da Paixão, a emoção... ...perde-se a razão!
O Amor é certo, então, resta saber o real desejo do coração...
Não sou Vinicius, nem tampouco Carlos Drummond; sou um poeta, sobretudo, um poeta Apaixonado...