não sei se um dia vou deixar de te amar, não sei se um dia essa dor será mais leve,
sei que não vou mais implorar teu amor, esperar, lutar, gritar no escuro,
chorei durante meses a fio,
mudei que nem camaleao, tentei lutar contra a dor de ser apunhalada, contra a incerteza de que me traiste com minha ,melhor amiga. tentei ler nas entrelinhas, escutei de tudo, arriquei meu pescoço, levei tapas e recriminações, de todas as traições, ofensas e brigas, a dor que mais marcou foi o teu silêncio,
saber que sou tola, burra,
fiquei chorando a toa,
rastejando em um mundinho escuro,
cai na farra, pirei, tentei de tudo, mas nenhum homem me fez rir, sentir prazer, feliz de ser mulher como você,
mas nada do que eu faça me faz te esquecer, te odiar, perdoar, ir, rir de mim,
fiquei perdida, doente, foi teu desprezo que me fez parar de sonhar, não acreditar na vida, cada sorriso era um brilho falso de ilusões,
bebi, chorei, redescobri a face da vergonha, cai no fundo do fundo do poço, me senti o coco do cavalo do bandido,
virei piada, fiz piada de mim,
por dois meses me arrastei como um trapo, fui a medicos, mas nenhum curou a falta de vida, da minha alma vazia,
tentei, fing que te esqueci, mas você aparece como se tivesse o direito sobre meu sorriso, não quero educação, não quero ser tua amiga, nem uma conhecida,
quase um ano nesse rolo de sentimentos pertubadores,
dane-se, dane-se,
quer fazer assim, então esqueça, seja covarde talves assim se sinta seguro.
eu não vou mais te desculpar, procurar respostas, nem pense que meu coração doce ira estar aberto, os tranquei, jogo a chave fora e bato a porta, tudo morreu,
o meu respeito, admiração, e compaixão.