Negociação

Foto de Diario de uma bruxa

Guerra entre o céu e o inferno

Se as estrelas do céu caíssem
Sedentas por um beijo
Começaria aqui na terra
Uma guerra entre
O céu e o inferno

Não haveria mais brilho
Não teria mais emoção
Olhar para o céu
E não mais ver
As belas estrelas que brilhavam
E agora estariam no chão

O céu seria ofuscado
Não chamaria mais atenção
Seria totalmente apagado
Nem a lua iluminaria
Viveria escondida atrás das nuvens
Na escuridão

O inferno faria festa
Pensando que ganhou a guerra
Mas não mais ele não saberia
Que o amor é mais forte
Ganha qualquer competição

Ate na guerra pela vida
Pelas almas, pelo coração
O amor que contagia
Ilumina a constelação
A noite se torna dia
É o sol
Que veio pra mostrar seu amor

Com ele não tem conversa
Com ele não tem negociação
Ele veio pra salvar a terra
É a estrela maior do universo
É o rei do céu, expulsa o inferno

Traz a luz para escuridão
Devolvendo as estrelas para imensidão
As nuvens se afastam
E a lua volta a brilhar
Imensa redonda e cheia
Feliz por ver o sol chegar.

É o amor que há no universo
Maior amor que este não há
Pode o inferno enganar as estrelas
Mas por um beijo elas não vão se apagar
Vão sempre brilhar
Para os beijos que elas vivem a velar.

Diary of a Witch

Foto de Graciele Gessner

A Excelência no Atendimento. (Graciele_Gessner)





Todos que trabalham com público (como eu), até mesmo nós clientes, sabemos perfeitamente quando desgostamos de algo, seja do produto, da prestação de serviço, ou até do próprio atendimento. O cliente aborrecido fica impaciente. Às vezes uma nova proposta o enfurece mais do que a sua manifestação demonstrada. Contudo, se o atendimento tiver a excelência de conduzir a negociação de forma sábia, existe chance do cliente se sentir satisfeito.

Um excelente negociador precisa saber ficar quieto e ouvir o seu cliente. Entender as entrelinhas do que foi ouvido; identificar quais são as verdadeiras pretensões e vontades. Mais do que isso, ser um excelente observador. A excelência no atendimento está em pequenas atitudes e não em grandes propostas que muitas vezes afugenta o cliente.

É preciso rever a nossa conduta de atendimento...


08.02.2010

Escrito por Graciele Gessner.


*Se copiar, favor mencionar a ddevida autoria. Obrigada!

Foto de Graciele Gessner

Internet e os Negócios. (Graciele_Gessner)





Não ter computador com acesso à internet é uma situação complicada, algo fora do contexto para o mundo dos negócios. Não ter internet é praticamente estar desatualizado e fora da concorrência. Internet é uma ferramenta fundamental, uma necessidade, eu diria até que obrigatória. É a evolução da informática que chegou para as pessoas e para os seus negócios.

A interação com outras pessoas, a divulgação imediata da empresa que ultrapassa fronteiras, tudo gira em torno de um grande sucesso para os negócios. No entanto, a informatização exige mudanças, pois a alfabetização digital anda em processo lento. Obviamente que existem grandes expectativas para o futuro, mas é preciso agir.

Hoje, uma empresa que não se atualiza não concorre, não tem preferência, perde o seu valor de custo e benefício. A possibilidade deste tipo de empresa sobreviver é anula – zero!

Nem sempre uma negociação se fecha no ato, às vezes a resposta definitiva vem pelo contato virtual – e-mail, MSN. Vou deixar de fechar uma negociação por falta de opção? Se for sim, feche as portas da sua empresa. Caso a resposta for negativa, atualize-se rapidamente.

01.02.2010

Escrito por Graciele Gessner.

*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de psicomelissa

novidades

QUANDO TUDO PARECIA PERDIDO, UMA LUZ SURGE NO FIM DO TUNEL.

Maria Eduarda triste estava porque mais um feriado se aproximava e tudo o que estava por vir era um programa de índio com seus pais ou sair com um cara babaca que não larga o pé de Duda, mesmo ela já tem dado vários perdidos nele e um fora gigantesco.

Sr. Café não sabe o que anda se passando com sua amiga, pois ela não se rebela, nem luta contra a realidade cruel e nada familiar que lhe está sendo imposta. Duda se apresenta apática, sem expectativa positiva para com sua vida.

Parece que lhe falta uma motivação...

Algo que a faça sorrir novamente e Sr. Café está muito preocupado e rezando aos céus para que haja uma mudança e que a vivacidade de Duda volte com toda força possível.

Duda num momento de tédio louco resolve ir navegar na web, para ver se distraia e quando nossa heroína menos esperava, ela se depara com um jovem mancebo que lhe desperta a atenção por sua ousadia e inteligência.

Será que a solidão de Duda terá fim?

Calma...

Antes que Duda se anime e depois se decepcione, sabemos que este jovem mancebo mora no pólo oposto do de Maria Eduarda como: norte – jovem mancebo, sul – Duda.

Este sedutor mancebo é um pouco mais novo que ela, mas aparentemente parecem ser da mesma idade, tendo ele algumas qualidades que deixaram nossa querida amiga bem boquiaberta.

Por exemplo: inteligente, sagaz, também gosta de brincar com as palavras e é louco por uma negociação. Ele se diz um romântico incurável e aprecia escrever assim como Maria Eduarda.

Sua inteligência e perspicácia deixaram Duda espantada, pois o jovem mancebo sabe fazer joguinhos com as palavras e assim como também com fotos, o interessante é que são hobbies comuns a Maria Eduarda.

Como o destino favorece nossa amiga quando ela menos esperava, quando ela estava tão desiludida. O Sr. Café comentou com Duda que este é o inicio do surgimento de novas possibilidades, inclusive na vida amorosa o que já havia sido severamente descartado.

Mas hoje é um dia que deva ser comemorado, Duda pode ver a luz no fim do túnel. Isso quer dizer que muitas coisas estão por vir. Maria eduarda se abriu pra novas oportunidades.

Sabemos que o Sr. Café vivia a falar sobre dar chance pra vida surpreende lá, mas santo de casa não faz milagre né?

O que seria de Duda sem o seu amigo pra apóia lá?

O que tornou este episódio fantástico é que ele se tornou um marco do fim do pessimismo e auto piedade (pena total) que nossa heroína deixou tomar conta do seu ser.

Vamos festejar esta nova fase...
(agora é só aguardar novas aventuras dela)

Foto de Lou Poulit

O Beiço da Feiosa

Cansado demais para continuar meus trabalhos de pintura no ateliê, de falar com meu próprio silêncio, decidi dar um tempo a mim mesmo. Assim também, escapava um pouco do convívio com o senso crítico de artista plástico. Tinha e ainda tenho esse hábito. Em arte, faz bem de vez em quando apagar tudo o que há no consciente. Depois deixar que o subconsciente, onde de fato habita a arte, aos poucos recomponha toda a estrutura de critérios e conceitos. Fazia uma tarde morna e abafada, típica do verão carioca. A tática era escolher um lugar sossegado no calçadão da praia de Copacabana, de onde pudesse observar de perto as milhares de pessoas que vão e vem caminhando. O apartamento da rua N. Sra. De Copacabana, onde havia instalado o ateliê, era de fundos e de lá não se via ninguém. Um artista precisa observar, muito, como um exercício diário. Apenas observar e deixar que seu silêncio assuma o lugar do piloto. Então uma série de impressões, não apenas luz e forma, serão armazenadas. E quando ele voltar ao trabalho elas estarão lá, disponíveis no subconsciente.

Depois de alguns poucos minutos esparramado numa cadeira de quiosque, já havia conseguido reunir tantas observações que era difícil mantê-las na mente de modo organizado. E ainda mais concluir alguma coisa daquela bagunça. Tentei interromper a observação para fazer uma seleção prévia sem novos dados. Muitíssimo difícil. Minha mente estava de tal modo seduzida pelo que estava em volta, que não podia evitar o assédio da sucessividade. Sempre que sentia a alma crescer e “viajar” nas próprias avaliações, subitamente era trazida novamente ao fundo do abismo por alguma sensação irresistível, como num grande tombo, que só poupava a cadeira de plástico. Tentei fechar os olhos então, mas isso também se mostrou inútil, ainda pior. O estímulo causado pelas demais percepções, que dessa forma ficam mais conscientes do que o normal, era poderoso o suficiente para provocar a mais estranha angústia de não ver com os olhos. Reabri-los seria quase um orgasmo!

Mas depois de um obstinado esforço consegui finalmente identificar algo suficientemente freqüente e interessante: muitas pessoas aparentam imaginar que são alguma coisa muito diferente do que aparentam ser! Talvez ainda mais diferente do que na realidade sejam. Achou confuso? Não, é muito simples. Veja, o nosso senso crítico tem a natural dificuldade de voltar-se para dentro, ademais, os defeitos dos outros não são protegidos pelas barreiras e mecanismos psíquicos de segurança que criamos para nos defender, inclusive de nós mesmos. Por exemplo, um jovem apenas fortezinho e metido numa sunga escassa, parecia convencido de ser uma espécie de exterminador do futuro super-dotado. Um senhor setentão, parecia convencido de ser mais rápido e poderoso que o Flash Gordon (um dos primeiros desses super-heróis criados pela fantasia americana do norte). Uma mulher com pernas de uma cabrita, difícil descobrir onde guardara os seios, fazia o possível para falar, aos que ficavam para trás, com uma linguagem de nádegas, que na verdade mais parecia uma mímica de caretas.

Mas houve uma outra (essa definitivamente feia, tanto vindo quanto partindo) que me surpreendeu, me deixou de fato muito fulo da vida, me arrancou dos meus pensamentos abrupta e cruelmente: vejam vocês que ela torceu o beiço pra mim, em atitude de desdém, como se eu houvesse dirigido a ela algum tipo de olhar interessado... Onde já se viu?! Quanta indignação! Ora, se com tanta mulher bonita no calçadão de Copacabana, de todos os tipos e para todos os gostos, passaria pela cabeça de alguém que eu dirigisse algum olhar interessado logo para ela? Só mesmo na cabeça dela.

Assim que ela passou me aprumei na cadeira, levantei-me e tomei o rumo de volta para o ateliê. A princípio me senti muito irritado com aquela feiosa injusta, no entanto, como caminhar no piloto-automático facilita as nossas reflexões (embora aumente o risco de atropelamento) já a meio-caminho havia mudado de opinião. Não quanto à sua feiúra, nem tão pouco quanto àquela grosseria de sair por aí torcendo o beiço para as pessoas, inocentes ou não. Mas o motivo de promovê-la a feiosa perdoável era o seguinte: sem querer, me ofereceu muito mais do que havia saído para procurar! E por quê?

Bem, antes de mais nada demonstrou ter se apercebido de mim. Não tenho esse tipo de necessidade, normalmente faço o possível em espaços públicos para não ser percebido, mas o fato é que algumas centenas de pessoas também passaram no mesmo intervalo de tempo sem demonstrar nenhum julgamento, nem certo nem errado, bom ou ruim.

Ora, o meu objetivo ao sair não era o de fugir do julgamento alheio, mas sim do meu próprio senso crítico, que mais parece um cão farejador infatigável e incorruptível (capaz de desdenhar altivamente todos os biscoitinhos que lhe atiro), sempre fuçando eflúvios psíquicos e emocionais nas minhas reentrâncias almáticas. Outro ponto a favor da boa bruxinha: o julgamento alheio desse tipo (au passant) não permite qualquer negociação, como acontece por exemplo quando criamos subterfúgios e argumentos para falsear nosso próprio juízo, às vezes oferecendo até uma boa ação como magnânima propina!

Pensando bem, ela me deu algo muito mais importante. Pergunte comigo: não seria razoável imaginar o tipo constrangedor de reação que ela recebe quando homens jovens, bonitos ou interessantes têm a impressão de perceber alguma intenção no olhar dela? Claro, não apresentando nada de bonito nesse mundo onde todos somos tão condicionados à superfície das coisas e pessoas, qualquer reciprocidade seria mais provavelmente uma gozação. Então, nesse caso, a minha presença (não intencional) na prática ofereceu a ela a generosa e graciosa oportunidade de se vingar! Ou, dizendo isso de uma forma mais espiritualizada: de restaurar sua auto-estima e elevar o nível dos seus pensamentos. Quer saber? Me deu uma vontade de estar lá todos os dias.

Depois de algum tempo, certamente eu a levaria às portas do céu! Isso parece muito penoso? Nadica de nada, esforço nenhum. Veja bem, eu precisaria de muito mais tempo, abnegação, e força de vontade (dentre outras) para levá-la às portas do céu por meios, digamos, mundanos! Isso seria tarefa para um desses rapazes “bombados”, cheios de tatuagens, pierces, juventude e vigor, e sem 40 anos de alcatrão nas paredes arteriais! Nunca leram o Kamasutra, ou O Relartório Hite, ou coisa do tipo, mas pra que? Quando eu era jovem não os tinha lido ainda e não senti nenhuma falta disso.

Em resumo, de quebra ainda fiz a minha boa ação do dia e assim posso manter a esperança de chegar algum dia às portas dos céus, digo dos céus celestiais, lugar cuja direção desconheço completamente... Agora, penoso mesmo (e definitivamente brochante) seria encontrar a dita cuja lá! Sim, por ter chegado antes ela poderia sentir-se à vontade para fazer o meu julgamento e proferir solenemente que todas essas palavras que aqui escrevi não são mais do que uma mísera propina, só para liberar a minha mísera auto-estima do meu sentimento sovina de rejeição! Se assim acontecesse, eu não daria mais para a frente o passo consagrador, ao invés disso daria muitos de volta (sem saber em que direção ficaria o meu ateliê). Ainda juraria para todo o sempre aceitar o meu próprio senso crítico (assim como as demais pessoas comuns do meu convívio) e nunca mais sair do ateliê, interrompendo o meu processo produtivo, com o mesmo fim.

Copacabana, mar/2006

Subscrever Negociação

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma