A viola da minh`alma
retumbila em jeito de introdução
ressuscita as tristezas do meu coração
tenha calma minha alma
é simplesmente música!
Música do meu sofrimento
que veio atormentar as dez maneiras
que eu não tenho de entristecer
que eu nem sei quais são,
simplesmente as sussurou meu coração!
Há vida, música desprovida de sorte
que de sorte me conduz a não-morte
que de morte finge sofrer
fingindo simplesmente viver
auto-designando-se de vida!
É esta música que escuto
dentro de dentro de mim
no meu mais íntimo impossível
tentando eu, entristecer o inentristecível
querendo não dar atenção
a música que toca no meu coração
lá apareço eu e zás!
O silêncio toma-me conta.
O que houve afinal de contas?
Desvairadas lembranças tornaram
as minhas entristizadas penúrias
sentimentais em música o meu pesar?
Pesar por esta triste vivência
que me fez ver o Homem não pesar:
amor e ódio, alegria e tristeza
e assim disto criou-se o desbalanço
que faz do Homem um verdadeiro aço!
Posso de maldades irracionais
emboscadas no que se diz racional!
O que é afinal?
Terror humanitizado no que de civilizado se chama?
Arrogância do saber imprioritário?
Pecado, a morte do salário?
Sim, porque há por aí justificações
insanificadas que fazem um trabalhador
não receber o seu nobre salário! Justificação:
morreu o salário devido a crise!
Sim, a tal crise financeira
causada por vírus de insanidade
Humana com intenções de racional!
Por infinalidade, a viola da minh`alma
Se cala e assim termina
esta impoetifisciência ciência
da minha nobre alma poetificada!