Mundo

Foto de Darsham

Saber ser amigo

É fácil dizer adoro-te...fácil dizer palavras.
O sou teu amigo...podes contar comigo...
transcrever e repetir...
Desmesuradamente...Incansavelmente...
poemas...versos...frases ditas...
que correm de boca em boca...
Que passam de mão em mão...
Dificil e sermos nós mesmos...
E trautearmos o que nos vai no coração..
Seja em poesia ou não...
Dificil mesmo é ser sincero...
E dizer como te quero...
Dar um abraço...que alivia o cansaço...
E nos transporta para outro mundo...
Aquele em que nada é perfeito...
Mas que sabemos com o que contar...
O acarinhar daquele jeito...
Que só nós podemos valorizar...
Dizer é uma coisa, fazer é outra...
E por ser tão banalizado...é dificil confiar...
Há o medo de cair noutra...
Mas espero que confies...que acredites...
que a amizade, a minha...
Não contém vaidade...
apenas permenece...dura, hirta, fiel...
Seja no sorriso, na lágrima ou no fel...

Foto de andres rodrigues

Uma visão do passado

Uma folha branca,
Um pensamento perdido,
Uma palavra solta,
Um olhar esquecido,

Uma frase escrita,
Numa alma perfeita.
Um deseijo oculto.
Uma paixão desfeita.

Uma vida de criança,
Uma sombra solitária,
Um coração vagabundo,
Uma históría de fadas.

Um pássaro livre,
Um destino traçado,
Uma vitória sofrida,
Um fim indesejado.

Uma voz divina.
Um grito no céu!
Um ser sublime,
que neste mundo nasceu...

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"PUBERDADE DA ALMA"

“PUBERDADE DA ALMA”

Descubro sozinho que nem tudo sei...
Vasculho os quatro cantos do Universo...
A procura de tudo que não aprendi...
Faço o Maximo para fazer tudo certo!!!

Cresço na medida em que realizo descobertas...
Fortaleço-me quando encontro respostas...
Convenço-me sempre que me vejo no caminho...
E enalteço todo ser que não caminha sozinho!!!

Floresce em mim um grande interesse...
O improvável minha alma aguça...
O admissível todo mundo tem...
O inatingível só alguns alcançam!!!

O “perceber” é muito difícil...
O “entender” também não é fácil...
O “permanecer”é completamente possível...
E o “transcender” é deveras fantástico!!!

Foto de Carmen Lúcia

Adeus, amor! (conto)

Teria sido a carência afetiva, a solidão que sentia(mesmo rodeada de pessoas, que não a entendiam)que a arrastaram a viver aquele amor proibido?No começo ela recusava incessantemente...Mas foi, aos poucos, perdendo sua força e se entregando.Passou a viver momentos maravilhosos, intensos, inusitados.Não se conheciam pessoalmente, mas a alma os revelava.Palavras inesquecíveis pelo celular e internet.Tudo se transformara num conto de fadas.O mundo lhe sorria.Começou a se cuidar mais, a sorrir mais, a se amar mais.Era mais velha que ele e disso ele sabia.Dizia que não mais conseguiria viver sem ela.Nem ela sem ele.E esse romance arrebatador durou dois anos.Certo dia, a realidade caiu-lhe como o mundo em sua cabeça.Lembrou-se que era casada e que não lhe havia contado ainda.Sentia-se emocionalmente divorciada, já que o divórcio propriamente dito, por motivos alheios a sua vontade, não poderia acontecer agora. E ser casada, naquelas condições, não lhe significava nada.Era apenas um peso em sua vida.Mas como ele encararia o fato?Saberia entender?Claro que sim, pois conhecia, palmo a palmo a sua alma.Sabia do imenso amor que ela lhe dedicava.Sim...ele a compreenderia porque a amava muito também.Temendo perdê-lo, preferiu marcar um encontro, para que, olhos nos olhos, lhe revelasse a verdade.Estava certa de que nada mudaria, porque conhecia a fundo o seu íntimo, sua alma.Era seu aniversário.Dia do encontro. A emoção tomava conta de seu ser.Colocou uma roupa que lhe caía muito bem, ajeitou os cabelos e sorriu para o espelho. Admitiu a si mesma que estava bela.Talvez pelo brilho intenso em seu olhar.Chegou ao lugar combinado.Lá estava ele, dentro de seu carro. Ao vê-la, pelo retrovisor interno, abriu a porta e se aproximou. Ambos tremiam.Chegara o momento.Se ele a compreendesse, ela seria capaz de deixar tudo e partir com ele.Entrou em seu carro.Olharam-se por longos minutos.Então ela falou:-Sou casada!Porém...Ia lhe explicar tudo, mas ao perceber sua transfiguração, seu olhar gelado condenando-a, preferiu se calar. Assim como ele estava:sombrio e calado.De que serviriam palavras naquele momento?Um olhar fala mais alto. Um olhar de condenação é como um punhal fincado no peito, que fere e mata.E ela quis desaparecer, sair correndo daquele lugar, fugir...Ao despedirem-se, ele balbuciou algumas palavras, algo como:-Virei aqui mais vezes, para conhecê-la melhor.Como conhecê-la melhor se ela lhe havia aberto a alma?Ela lhe respondeu:-Não, aqui termina a nossa história.Uma linda história de amor, que me fez crescer, me fez reviver, mas que agora termina...Muito aprendi com você, que devolveu-me a capacidade de amar...e foi uma poesia em minha vida. Beijaram-se...Um beijo triste, com sabor de despedida.E nunca mais se viram.

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

NUNCA DESISTA....PERSISTA SEMPRE MESMO QUE ISSO TE CUSTE CARO.

Cada um de nóis tem os próprios desafios
as próprias montanhas para escalar
corrija o percurso da sua vida.
a chave é fazer uma pequena mudança
não espere um mundo perfeito para iniciar

Foto de Carmen Lúcia

Castelo Azul

Ali ela vivera os dias mais felizes de sua infância. Acordava cedinho, fazia seu desjejum, um pedacinho de pão e um copo de leite que seu pai guardara para ela, na noite anterior,
beijava os pais e ia para a escola, onde ficava toda a parte da manhã.
Era aluna exemplar, alegre, sorridente, cativante. Aprendia com facilidade, amiga de todos.E todos a amavam.
Apesar das dificuldades, pai desempregado, mãe com problemas de saúde, ela amava a vida.
Chegava da escola e ajudava o pai nos afazeres de casa.Morava num casarão antigo, que mais parecia um esconderijo, em um beco e que ela chamava de “Meu Castelo Azul”, pois assim imaginava que fosse.
Enchia a mãe de cuidados e carinhos, como se fora um bebê.Não sabia ao certo o nome do mal que a atingira, que a fizera ser diferente de todas as mães, mas lhe dispensava um grande amor.Ouviu falar em “ Alzheimer”, mas não sabia o que era, nem conseguia pronunciar tal palavra.
Procurava fazer seu pai sorrir com suas tagarelices e brincadeiras. As tardes eram sagradas para ela.Reunia os amiguinhos e ali mesmo, em frente ao seu castelo azul, tornavam-se personagens de contos de fadas. E os cantos vazios do lugar enchiam-se de risos, de alegria, de vida.Havia princesa e príncipe, rei e rainha, as malvadezas da bruxa má e a bondade da fada-madrinha, com sua varinha de condão.
A velha escadaria do casarão tornava-se luxuosa, com suntuoso tapete vermelho, por onde deveriam passar o rei e a rainha, frutos da imaginação fértil das crianças. À noite, fechada em seu quartinho, sob a paupérrima iluminação de uma lampadinha, relatava em seu precioso diário, os acontecimentos do dia.E vibrava com isso.Guardava- o como a um tesouro.
Hoje, a menina já crescida, sofrida pelas dores da guerra, já não sonha mais.O ódio, a ambição, o desejo desmedido pelo poder,levaram seus sonhos, pisotearam seu coração, destruíram seu “Castelo Azul”,quando seu pequeno mundo foi atingido por uma bomba vinda do céu.
Voltava da escola e ao ouvir o barulho terrível, correu para sua morada...e não achou mais nada, além dos escombros e de algumas pessoas que procuravam resgatar os corpos de seus pais. Entregaram-lhe algo encontrado no meio das ruínas:seu diário.
Tornou-se uma moça linda, porém uma grande tristeza habita seu olhar e uma grande dor, o seu coração.Fora morar com um casal amigo de seus pais, que se compadeceu de sua história.
Consegue abrir um lânguido sorriso, quando à noitinha, abre seu relicário, o grande tesouro que lhe restara, o velho diário e lhe vem a lembrança nítida de seu “Castelo Azul”. Pequena fresta de esperança!

Carmen Lúcia

Foto de Paulo Gondim

Migrante (Cordel)

MIGRANTE
Paulo Gondim
17/02/2008

Lá onde eu nasci, não se sabe da sorte
Mas muito da morte, se sabe mais cedo
Mas logo se aprende, que a vida é uma só
Se o homem é de pó, não se pode ter medo

Assim, aprendi e com muita clareza
Só tive a certeza, que a vida era dura
Não tive saída, nem outra opção
Viver é ação, é tudo aventura

Andei por veredas, por muitos caminhos
Em meus desalinhos, meus sonhos perdi
Ganhei muitos calos nos pés e nas mãos
Segui a lição, no mundo eu vivi

E como exilado, no próprio país
Distante me fiz de tudo escondido
Fechado, isolado, fiquei tão sozinho
E nesse caminho, me vi mais perdido

Mas em todo canto por onde eu andei
Eu sempre lembrei de meu pobre lugar
E sei que a saudade um dia me alcança
Não perco a esperança de um dia voltar

Foto de CarmenCecilia

SE TODOS FOSSE IGUAIS A VOCÊ

SE TODOS FOSSEM IGUAIS A VOCÊ

Faço uma retrospectiva...
Só você me cativa...
E me traz pra esse mundo encantado...
Em que tudo que é por ti tocado
Enche-me o coração...
Recordações
Ficam cravadas no meu peito
Todas as marcas...
Tuas marcas...
Que me renovaram...
Clarearam-me como a bonança
Depois de um dia de tempestade
Tua suavidade...
Tua espontaneidade...
A risada solta...
Teu carisma...
Teu encanto...
Que me trouxe o canto
E fez esquecer o pranto
Porque ninguém é igual a você...
Quando me olho
Vejo-te nos momentos...
Eternos... Ternos...
Contigo aprendi...
E me surpreendi...
Que o mundo...
Pode ser mais bonito
E contemplarmos o infinito...
Em cada minuto...
Que emana da tua aura...
Que a cada aurora...
Encanta-me
Com o anuncio
Da manhã vindoura...
Em que estarás
Na minha memória...
Perguntando onde estará você?
Pois ninguém é igual a você.

Carmen Cecília
17/02/08

PS: TÍTULO BASEADO NA MÚSICA DE TOM JOBIM E BADEN POWEL

Foto de Joaninhavoa

Lampejo de lambe beijo

Ansiosa por ti... devoro-te
num lampejo de lambe beijo!...

Quem disse àquela ave
o vôo a fazer?
Quem disse que jamais há-de
n`outro igual vôo tecer!...

Quem disse àquela flôr
- Floresce!...
E ao mundo amor
- Tece!...

Quem disse pr`a teus olhos
olhar os meus?...
Luz da cruz
Pr`a qu`eu pr`a ti sorria!...
Cruz de luz
Por ti, eu morreria!...

Ansiosa por ti... devoro-te
num lampejo de lambe beijo!

JoaninhaVoa, in "Lampejos"
(18/02/2008)

Foto de Registros do Site

Acusação de plágio contra Daynor Lindner

Pedido de desculpas/Esclarecimento.
Segunda, 28/01/2008 - 19:03 — Daynor
0votar Pedido de desculpas/Esclarecimento.

Abaixo, cópia do e-mail recebido por Miguel:

Dainor,

Estive a ler os emails que me enviaram sobre as acusações de plágio
que fizeram. Alguns evidentemente eu não posso dizer que são seus, ou
são de outra poeta que publicou noutro site. Mas, existem outros, em
que claramente você extraiu trechos de poemas de outros autores (até
bem conhecidos) e usou nos seus poemas.

A partir do momento em que não há cópia completa de um poema de outro
autor, mas apenas uma cópia parcial, misturada com obra sua, não
considero que a gravidade do que fez seja tão má, como eventualmente
copiar um poema na totalidade. No entanto, você claramente errou ao
não indicar (em rodapé), que estava a fazer uma colagem de outros
poemas, dos autores xyz. Bastaria ter feito a atribuição para não
estar a ser acusado de plágio. (a colagem também é criatividade!).

A agravar a situação, chegou-me aos ouvidos que problemas semelhantes
já teriam acontecido noutros sites.

Tendo em conta isto, mas também o facto de você já estar no site há
muito tempo, decidi dar-lhe uma oportunidade. Mas com condições:

- Você criar uma "notícia" no site, com um pedido de desculpas a todos
os poetas, assumindo que errou e que irá corrigir a situação;
- Editar todos os seus poemas que são colagem de outros poemas e
colocar uma atribuição no fim aos poetas originais;
- Assegurar-se que não tem mais nada que possa servir para o acusar.

Esta é mesmo uma última oportunidade, condicional a aceitar estas
condições e a que não hajam mais casos de uso de obra de outra pessoa
sem a devida referência. Até receber resposta sua o seu utilizador
estará bloqueado. Caso não receba resposta, procederei dentro de duas
semanas à eliminação de todos os seus poemas do site...

Um abraço,

Miguel Duarte

RESPOSTA AO E-MAIL:

Olá, Miguel Duarte!
Desculpe a demora em responder o e-mail, pois estava hospitalizado (pneumonia). Antes de mais nada, quero agradecer-lhe pela consideração e pela oportunidade de ainda poder retratar-me. Não publiquei a “notícia” com pedido de desculpas a todos os poetas do site, porque meu utilizador está bloqueado, mas estou fazendo através deste e-mail, o qual terá plena liberdade de publicá-lo.
A vida pra mim sempre foi uma pergunta. Minha cabeça sempre foi um ponto de interrogação. Eu olhava e me interrogava. Escutava e sempre surgia um por que. Donde venho? O que estou fazendo neste mundo? Por que existo? Para onde vamos? Por que nasci? Por que terei que morrer? O que haverá depois da morte? Porque uns são felizes e outros não? Uns pobres e outros ricos? Por que existe sofrimento, tristeza, angústia, dor, ansiedade? É justo este mundo? É certo este mundo? O que é certo, o que é errado?
E nesta busca de respostas li muitos livros, os quais trago armazenado em minha mente. Comecei a escrever aos 17 anos e, sempre que pegava a caneta já me vinham à mente frases prontas, que talvez já tivesse lido ou que estava acabando de formar. É quase impossível falar de “amor”, de “saudade”, de “ilusão”, de “erotismo”, etc...sem usar palavras que outros também já se apoderaram delas. Não me refiro os trechos prontos e sim a sentimentos iguais, que parecem ser plagiados.
Talvez meu único erro foi em não ter colocado no rodapé de alguns poemas a sugestão que me destes no e-mail, pois tive a infelicidade de ter usado frases (trechos) que já estavam prontos e arquivados em minha mente.
Se tenho que pedir perdão, então o faço sem nenhum constrangimento, mas também não posso deixar de reconhecer meus méritos como um poeta amador, começando pelo meu próprio nome e sobrenome exposto no site, que não são fictícios, bem como minha fotografia, embora alguém já tenha plagiado, literalmente, meus próprios poemas e publicados em outros sites. Tenho amigos(as) neste site que podem confirmar, que alguns de meus poemas surgiram teclando com eles(elas) no MSN e, depois me diziam: “não esquece de copiar e publicar no site, pois acabaste de escrever um poema.”.
Eu que tantas vezes fui ingênuo, fui precipitado, fui lento, fui desatento, fui fraco, fui covarde, deixando que levassem o melhor de mim. Eu que tantas vezes permiti que me vissem como menos do que sou, como indigno da história que eu mesmo construí, como se fosse uma fraude e não uma realidade. Eu que tantas vezes me joguei pra baixo, venho pedir PERDÃO a mim mesmo, com o argumento de que a vida é aprendizagem e, de que é preciso viver as coisas para aprendê-las e aprender as coisas para continuar vivendo. Eu que fui tudo isso, tantas vezes, peço PERDÃO às pessoas que me querem bem, que me acolheram, neste site, com tanto carinho; pessoas, que com certeza, guardarão meus comentários no rodapé de seus poemas com muito amor, pois foram escritos com a alma.
Deixo aqui apenas um pedido, para que se alguém quiser fazer algum comentário sobre esta retratação, que não seja para me expor, ainda mais, em situação vexatória, como um comentário que li sobre a saída de uma pessoa, escrita por uma novata no site.
Continuarei sonhando meus modestos sonhos e, escrevendo da forma como sempre o fiz, sendo enigmático, ousado e com uma grande liberdade de expressão.
Atenciosamente,
Daynor Lindner

Terça, 29/01/2008 - 21:47 — Civana Novo Civana/Daynor (sobre plágio)
Assim como fiz anteriormente, pois não nego que fui eu quem deixou as mensagens dizendo que seus poemas eram plágios, faço agora novamente deixando esta mensagem para você.

Não concordo com essa justificativa de que por já ter lido muito (livros, poemas, etc), isso tenha ficado em sua memória e os tenha usado naturalmente sem intenção de plagiar. Foi justamente por também já ter lido muitos livros e poemas que identifiquei diversos trechos do poema de Bruna Lombardi e C. Almeida Stella nos seus. Lembro inclusive que uma poetisa fez um comentário elogiando e destacando um trecho, que era exatamente a parte mais bonita do poema Sedução de Bruna Lombardi:

luz que cintila, lantejoula
purpurina
fugaz como um desejo
talvez te mate
talvez te salve
o veneno do meu beijo

E nem assim você mencionou não ser seu. Pelo contrário, quando fiz meus comentários incluindo os poemas de Bruna Lombardi e C. Almeida Stella para que comparassem, você imediatamente os apagou do blog. Tal atitude para mim é a confirmação e prova de que estava agindo errado. Se eram seus realmente, debatesse sobre o assunto, e não apagasse para que ninguém mais os lesse.
Como tudo que faço gosto de comprovar, para não ser acusada de acusações infundadas e não comprovadas, capturei a imagem dos seus poemas aqui no site, já imaginando que poderia vir a apagar após meu comentário.

Seu poema "Somos uma Mistura":
http://img20.imageshack.us/img20/7457/plagioavq4.jpg
Poema "Sedução" de Bruna Lombardi:
http://www.geocities.com/brunisssima/seducao.html

Seu poema Viajo em Ti:
http://img20.imageshack.us/img20/8931/plagio2aec6.jpg
Poema Descoberta de C. Almeida Stella:
http://cseabra.utopia.com.br/poesia/poesias/0735.html

Quanto ao que Miguel Duarte lhe pediu para retratar-se com pedidos de desculpas a todos do site, acho corretíssimo. Só num ponto não concordo, não sei se estou correta ou não, mas o que já andei lendo sobre "plágio" e "Direitos Autorais", o fato de tomar posse de parte ou todo o texto de um autor é considerado plágio da mesma forma. Em alguns casos os autores não autorizam a divulgação de seus textos de forma alguma, mesmo se estiverem com os devidos créditos.
Algumas fontes:
http://br.geocities.com/direitoaplicado/plagio.htm
http://www.microbiologia.vet.br/Plagio.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pl%C3%A1gio

Sei que não cabe a mim a decisão do que deve ser feito em relação a esse fato, só queria esclarecer também o que havia dito antes e ficou como uma acusação vaga por você ter apagado seus poemas.

Quinta, 31/01/2008 - 18:31 — Daynor Novo >>Civana
Estou considerando este seu comentário como forma "pessoal", uma vez que já publiquei o pedido de desculpas a todos os poetas deste site...e publiquei antes deste seu comentário, conforme abaixo discriminado:
Notícia
Venho por intermédio deste blog, pedir desculpas a todos os poetas deste site, assumindo meu erro em ter publicado alguns textos usando trechos/palavras de outros poemas de poetas conhecidos e desconhecidos. Comprometo-me em editar os referidos poemas, colocando no rodapé o nome a quem é de direito. Quero assegurar-me de que não há mais nada que possam acusar-me.
Atenciosamente,
Daynor Lindner - Dia 29/01/08 às 13:30h
Se eu tivesse escrito alguma coisa como: "acusação infundada", não precisaria eu estar aqui me expondo e publicando o que acima mencionei. O fato de eu ter usado trechos de Bruna Lombardi e C. Almeida Stella, não tira o meu mérito de um escritor amador. Sei o que pensas de mim, pois também tenho, arquivado, o seu comentário enviado a Miguel e a Fernanda, portanto espero que este episódio acabe aqui. Se quiseres falar comigo, não precisa usar o site p/ isto, pois bem sabes meu e-mail: dainor@hotmail.com (enviei-te uma mensagem...lembra?). Caso continues a criticar-me, pedirei definitivamente a exclusão deste site.
Daynor Lindner

Sexta, 01/02/2008 - 23:22 — Civana Novo Civana/Daynor
Se fiz um comentário, é evidente que ele é pessoal, é minha forma de pensar, e não mudo uma linha. Não tenho nada a tratar com você, e isso ficou bem claro ao não responder seu e-mail. Só achei que deveria expor minha forma de pensar aqui porque antes você a apagou, e isso deu margem a outros comentários aqui no site de pessoas que fazem acusações de plágios sem comprovarem nada. Eu não disse que foi você que escreveu isso, se entendeu dessa forma nada posso fazer.

Continuo afirmando que acho errado compor poemas com trechos de poemas de outros autores, que eu saiba isso só é permitido com a autorização dos mesmos. E no seu caso não se trata de uma paródia, o que é admissível, e sim de "copiar e colar", o que caracteriza o plágio.

Quanto ao seu pedido de exclusão do site, isso só diz respeito a você, não deixarei de expor minhas idéias, principalmente quanto a um assunto tão sério quanto "Plágio" e "Direitos Autorais". Eu não admito e não gostaria de ver trechos de meus poemas em poemas de outros autores, mesmo sendo uma principiante. Foram idéias minhas, que nasceram em momentos especiais, e nenhuma outra pessoa tem o direito de usá-las.

Carla Ivana (Civana)

Terça, 29/01/2008 - 00:30 — Fernanda_Queiroz Novo Oi Dainor
Tenho acompanhado este lamentável episódio, desde o momento que você foi acusado de plágio no site de poemas.
Recebi teus e-mails em um dos quais você alegava que:
Os poemas "Louco por ti.." e "Teu cheiro" não foi plágio, pois não poderia plagear a mim mesmo.
Ainda tenho guardado o e-mail de "Angel" me solicitando a publicação do poema. Infelizmente ela nunca mais se correspondeu comigo e pensei até que ela havia esquecido, mas tu me fizestes ver onde estava. Podes entrar novamente no link e verifique meu comentário.

Dai você me enviou á página onde você fez um post pós descoberta do plágio, em um blog que não está mais sendo atualizado.

Teu comente no Blog.
Angel! Ainda tenho o teu e-mail, me solicitando a publicação deste poema com uma imagem. Eu só autorizei com a observação de que deverias colocar meu nome como autor. De repente sou acusado de ter plagiado meu próprio poema...
Daynor

7 de Janeiro de 2008 20:28:00 GMT

Depois de tomar conhecimento de que você possuia o e-mail que comprovava que o poema era teu te pedi que me remetesse. Veja cópia de meu e-mail á você.

Poderia me enviar o e-mail em que ela te pediu a postagem e teu e-mail, onde você autorizou sob condição de preservação de teus direitos de autor?
Verdades são para ser mostradas, assumidas , jamais deletadas.
Aguardo tua resposta
Fernanda Queiroz

Bem, se existe uma coisa que eu não gosto em poemas é esta demagogia, estes tópicos que não condiz nada com o objetivo do site.
Poemas de Amor é uma casa acolhedora, que prisma pelo respeito, é assim que deve continuar sendo.

O que Miguel quer é muito claro, esta bem detalhado no e-mail dele, é o que esperamos que você faça também.

Condição exigida por Miguel
Você criar uma "notícia" no site, com um pedido de desculpas a todos
os poetas, assumindo que errou e que irá corrigir a situação;
- Editar todos os seus poemas que são colagem de outros poemas e
colocar uma atribuição no fim aos poetas originais;
- Assegurar-se que não tem mais nada que possa servir para o acusar.

Tenho grande consideração por todos poetas, mas se faz necessário que se cumpra normas, sem demagogia, sem dar voltas e acabar no mesmo lugar, é necessário assumir em um todo as responsabilidades atuais que foram geradas por atos e fatos impensados.

Errar é humano, reconhecer um erro é sublime, mas que este episódio seja esclarecido com toda lisura e respeito, especificadamente dentro das normas exigidas pelo dono do site.

Agradeço tua compreenção, espero que haja rapidez de tua parte no cumprimento das normas, para encerrar este episódio lamentável.

Obrigada

Fernanda Queiroz

responder
Terça, 29/01/2008 - 13:51 — Daynor Novo >>Fernanda
Já publiquei a notícia com o pedido de desculpas, assumindo meu erro. Estou colando abaixo, o e-mail que enviei a Angel e, reenviei uma cópia a você e a Miguel:

From: dainor@hotmail.com
To: sleeping_angel.69@hotmail.com
Subject:
Date: Wed, 9 Jan 2008 17:19:12 +0000

Recebi um e-mail de uma colega, a qual julgou-me estar plagiando meu próprio poema. É bem verdade que ela escreveu dizendo não saber se era o nome real do autor, conforme link abaixo:
http://entre-as-palavras.blogspot.com/2007/01/teu-cheiro.html
Acredito que podemos resolver esta situação desagradável, se você cumprir com o conteúdo do e-mail que havia me mandado, ou seja, colocar meu nome no rodapé do poema com a imagem.
Atenciosamente
Daynor Lindner

OBS: Até agora não recebi nenhuma resposta de Angel, nem por e-mail e nem pelo blog acima mencionado. Espero com issto encerrar este episódio.

responder
Segunda, 28/01/2008 - 19:34 — PoderRosa Novo Para Daynor...
Daunor, poeta...

Sabe...somente um homem digno consegue reconhecer seu erro, e tem a hombridade de pedir ''perdão''.
Como eu mesma disse certa vez, que pedir perdão é fácil, quero ver perdoar...
Portanto, poeta, parabéns pela atitude.
Espero poder continuar a ler as coisas lindas que vc escreve e também lhe estender a mão quando você precisar, porque amigos são pra isso...pra apoiar o outro não só nas horas de alegria, não é?
Conte comigo.
Um abraço
Ro.

ah..............continue sonhando, assim como eu tenho feito... beijooooooooooooooo

PoderRosa...o poder da mulher...

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Comentários
Segunda, 18/02/2008 - 01:02 — Registros do Site Reconhecimento do erro
Somos uma mistura...
Sexta, 01/02/2008 - 19:42 — Daynor

Juntos somos uma mistura...
Mistura de perfume e suor;
Cheios de humor, temos a qualidade da extravagância,
O prazer de transgredir...
Selvagem somos tigres,
A paixão é sempre escarlate,
É nervosa,
Espalhafatosa,
Seca de sede,
Uma sede que não acaba.
Somos lindos,
Cheios de malícia,
Íntimos de nosso íntimo,
Feras,
Loucos,
Delirantes, nos amando de todas as maneiras...
Em mim germina uma força perigosa que contamina...
Uma paixão vulgar que corta o ar e que nenhum poder domina;
Explode em mim uma liberdade que te fascine,
Sopro de vida...
Brilho que se descortina,
Eu sou tua alma,
Tua resina, que cicatriza feridas,
Sou tua loucura mais gostosa.
Nossas peles se roçam,
Nossas pernas se entrelaçam,
Nossos corpos se abraçam...
Somos uma mistura...
Luz que cintila, lantejoula, purpurina...
Fugaz como um desejo,
Talvez te mate,
Talvez te salve,
O veneno do meu beijo

Daynor c/ trechos de poemas de Bruna Lombard

Sexta, 01/02/2008 - 19:46 — Sirlei Passolongo Novo Sirlei/Daynor
e fizeste uma lindo dueto com a Bruna Lombardi,
tbém gosto muito do textos dela, são sensuais e bem escritos.
mas, ese teu está divino, tem cheiro de mato verde
misturado com maça do amor, tem brilho do sol depois
da chuva... tem traços de um coração apaixonado...rs

Abraço querido!
Sirlei L. Passolongo

Sexta, 01/02/2008 - 20:11 — Daynor Novo >>Daynor/Sirlei
Obrigado pela consideração. Espero continuar tendo meu espaço em teu coração.
Com carinho,
Daynor

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