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Mudança

Foto de Paulo Master

Coração Literário

Jovial e insano, sagrado, mas profano, amor ou ódio, poetar as coisas bonitas, como fazer chorar em momentos inesperados surpresas que são certas e certezas inesperadamente absurdas, assim bate um coração literário e a cada curva do destino a mudança se torna indispensável, como as manhãs e o sol que brilha imponente.
Não tem como temer o amanhecer ou chorar sem saber por que, viver uma ilusão fantasista criada por alguém com tanta verdade que até parece à vida de outrem, a ilusão de sentir o verbo e tecer cada página torna-se um bem tão precioso quanto viajar sem motivo ou voar sem ter asas, num vôo magistral e mágico como flutuar no vazio ou tocar o imenso céu anil.
Tal arte de compor está no sangue e viaja pelo intelecto chegando até o coração que responde como uma ferramenta de sensações sem precedentes, levando emoção ao carente e fazendo-se amar o indiferente.
Sentir o amor na pele, viver ele e o ver florescer, ouvir a voz de uma dama ao menos por ilusão, sentir o suave bater do seu coração, as histórias acontecem assim, com começos meios e afins, uma viagem sem volta e muitas com retorno gratificante, como vencer um gigante ou sentir no emocional aquele mundo tão interessante, ter duas vidas e vivê-las com tanta intensidade, obter a chance de errar duas vezes, mas poder amar mais de uma vez.
Tomar uma vida para si, viver ela e odiar os covardes vilões, ouvir o grunhir dos canhões ou lutar contra imensos dragões, enganar, mentir e ainda sair são ou tornar-se vilão, sofrer, sorrir, chorar, sentir e amar, desejar tudo e nunca ter nada, vagar sozinho por toda a madrugada e não ver o sol nascer, sentir o amanhecer tão belo e as flores de setembro com perfume de primavera, lançar-se ao infinito e voltar a ser o que já era.
Assim vive um coração literário, ele busca, procura e anseia, sente medo, ama e odeia, mas também compartilha com seu mundo as coisas alheias, faz da amargura a ternura e da despedida o retorno e na presença faz saudade, no amor a castidade, sente aperto no coração, mas almeja um simples aperto de mão, a felicidade e o amor pela liberdade, como um pássaro escapando do alçapão.
Ah! Essa prosa poética sai do coração, conforta quem escreve sabendo que não devaneia só, pois não existe tal solidão que tenha participação ao menos do solitário que ao voltar uma página confortou-se em não entender tal raciocínio, infelizmente, a maioria assaz atrás do pão e outras diversões, menosprezam tais escritas, verdadeiros cultivos nos íntimos jardins, manifestações da alma.

Foto de Osmar Fernandes

Mudança radical

Seu marido não a procurava mais.
Todo dia ele dormia no sofá.
Ele via beleza em qualquer mulher...
A sua, ele achava feia demais.
A separação foi esse pingo d' água.
Ela não teve dó e deixou o Zé.

Depois de seis meses, ela apareceu no baile.
Elegante e sensual e com lindos cachinhos nos cabelos.
Seu rosto maquiado e com tons perfeitos,
Seus ombros cobertos com um belo xale.

Ela chamou a atenção de todo mundo no salão.
O Zé ficou louco para saber quem era aquela dona.
Fez fila de homens no pé daquela dama...
Ela saiu dançando valsa com o Raimundão.

Foi mudança radical!
Nunca se sentiu tão fera...
Com seu jeito de mulher fatal,
Mostrou ao mundo o quanto era bela.
O Zé ficou murcho lá num canto de parede,
Lamentando o monumento que perdeu.

Foto de CarmenCecilia

ESCOLHAS

ESCOLHAS

Ah! Essas escolhas
Que estamos fazendo a todo o momento...
Ah! Essas escolhas que atormentam...
Daquilo que temos certeza...
Mas nos trás incerteza...
O caminho correto...
Ou estrada sinuosa
Do afeto... Do feto...
Do que de nós é feito...
Daquilo que planejamos
E do inesperado...
Do dissimulado...
E também autentico
O que se identifica...
Mas não se autentica...
Da mudança...
Que nos traga mudança.
Do sensato...
Mesclado com insensatez...
Do brilho...
Saindo do trilho...
Ou do opaco...
Despercebido...
Escondido!
Do sonho...
E da realidade.
Da nossa verdade...
E da falsidade...
O que é cômodo...
Mesmo sendo incomodo...
Do eu e você...
Onde não atamos os nós...
Nem nós... Esquecendo o plural
Singularidade sem reciprocidade...
Amor... Desamor...
Falar... Calar...
Continuar... Parar...
Estacar! Destacar!
Ir e vir...
Somar... Ser de mais
Ou de menos...
Apenas continuar.
Ou lutar... Não se entregar...
Ah! Essas escolhas!
Descortinam... Desfolham...
Desfocam... E nos enfocam...
Ah! Essas escolhas...

Carmen Cecília
18/05/09

Foto de CarmenCecilia

Há no ar

Há no ar...

Há no ar um quê de mudança...
Um vai e vem dos sentidos...
Que prenunciam incontidos
Aromas, vestígios, desejos desmedidos...

Há no ar um que de esperança...
Anunciando um novo tempo...
Que se ânsia a todo o momento...
Silenciando qualquer contratempo...

Há no ar um quê de você...
Um sibilo do vento...
Que trás em seu lamento...
Palavras tuas que abrandam o pranto

Há no ar um que de amanhã...
Que mal se pode esperar...
Para assim contigo estar...
E beijar, beijar e beijar VOCÊ...

Carmen Cecilia

Foto de Paulo Zamora

Vários poemas e reflexões 2009

Quando você tem toda razão
Você está coberto de razões quando pensa em uma nova vida, quando sabe que já se cansou das mesmas situações e caminhos que não o levaram a lugar nenhum. O que seria a sua nova vida? Simplesmente decidir seu rumo; fazer correções necessárias, ser seletivo quanto a amizades; enfim, fazer um auto-exame de sua personalidade e redescobrir portas e janelas, novas estradas...
Mudar atitude é mudar comportamento.
Mudar de vida é almejar novos sonhos; é luta para se fazer reconquistas; recuperar algo que se perdeu, mas que ainda tem tempo para reencontrar...
Você tem toda razão quando fica refletindo sobre a vida, vendo seus desafios, erros e sabe ainda que trilhar uma nova estrada vai depender dos esforços, sim, de uma luta incomparável; onde você enfrenta você mesmo; porque você decidiu. A verdade é que a vida é feita de decisões; e sempre mais uma define seu próximo passo. Se você reclama e acredita que a vida está sem sentido, pergunte-se; o que eu estou fazendo para melhorar minha vida? Tenho sido brando, compreensivo? Será que tenho amado como deveria? Quais os caminhos para mudar tudo isso? De repente a gente se perde em meio tantos assuntos, tristezas, e fica como sendo impossível mudar tudo, mas é preciso uma esperança e uma mudança talvez radical de vida; é rever conceitos; é sonhar o melhor mesmo que tudo já pareça perdido. Você tem razão quando acha que já tem que dar um basta naquelas coisas que já estão sem valor, você não quer formalidades, quer vida nova; mas não pode se esquecer; que tudo depende somente de você...
(Escrito por Paulo Zamora em 06 de Março de 2009)

Amor Imperativo
Ainda não sei o que vai restar desse apaixonado, revendo conceitos de amor, as dores no peito estremecem almas perdidas e confundidas, mas tal qual ciúme e a brandura de um mesmo coração correndo perigo... (Paulo Zamora)

E este mesmo perigo alucina-me , colocando em perigo os meus sentimentos imaginários, sonhando com a possibilidade de um dia senti-la em meus sonhos, mas tudo passa... (Alex F. Soares)

Fui embora deixando tantos poemas de amor, e você participou como fada na minha história, onde sofri de uma forma irreparável; onde vou estar com o passar dos anos? Distante de você? Ou ainda procurando reacender imagens lindas do nosso eterno passado... (Paulo Zamora)

Impressionado comigo mesmo, não consigo viver sem ao menos imaginar que um dia viverei sem pensar em seu cheiro demasiado que me fortalece, e ainda mais quando tenho a impressão que você viveu em minha vida... (Alex F. Soares)

Em que você está pensando? Nesse tempo? Noutras épocas em que esse amor estava presente em você? É amor imperativo, comumente; passivo e fraterno amor; lembre do seu coração e da emoção de encontrar alguém para amar. Um dia ainda vou te encontrar... (Paulo Zamora)

Três Lagoas 03 de Março de 2009

A pureza de uma amizade verdadeira
A pureza de uma amizade verdadeira nem sempre é vista por aqueles que estão ao lado de quem nunca mede esforços para fazer o possível, e quem sabe até mesmo o impossível. Pra que dar amizade a quem não acredita nela? Primeiro temos que acreditar e depois falar dessa amizade como sendo importante, porque é assim; importante.
Amizade verdadeira não se confunde.
O amigo acredita em você.
Alguns preferem nos fechar em uma caixinha do que abrir o coração para nos entender.
Quando a solidão bate a gente precisa de um amigo.
Quando você não encontra a quem conversar sobre os seus assuntos mais pessoais, então; você procura um amigo, sabendo que ele é a pessoa certa para entender você; e quando você vê o perigo à sua frente, alerta, aplica conselhos; porque grandes amigos podem ser eternos...
A pureza de uma amizade eleva nossa personalidade, o amigo verdadeiro é uma referência em nossa vida, é alguém com quem sempre se contar, porque seu coração é grande em compreensão; e quando feri-lo por motivos banais, permita a você ver as realidades do que é este sentimento; não tem como ser amigo de quem não o considera, você quer como amigo alguém que se importe; e que acredite em você; na sua amizade verdadeira.
(Escrito por Paulo Zamora em 01de Março de 2009)

Suas maldades
Eu nunca mais vou esquecer essas maldades vindas de ti. Me olhe de olhos fechados, sei que você pode; perdoe das vezes que implorei para você ficar comigo, isso não se chama amor, e no mundo não existe somente você, meu anjo que se perdeu...

Outro instante que não impossibilita de pensar na sua pessoa. Na verdade você nunca me quis, e se amou escondeu de mim; ao me redor nada vezes nada, estou vagando pelo infinito, o tempo que fiquei contigo foi somente tempo perdido; nem as declamações tocaram seus pensamentos.

Eu juro que nunca mais vou esquecer essas maldades, infantilidade, destrutivo, incapacidade da minha parte, você não gosta do meu olhar, tampouco do meu beijo, será que é mesmo assim? Posso estar equivocado, magoado no momento, mas eu nunca mais, nunca.. nunca mais vou esquecer essas maldades que fez comigo.
(Escrito por Paulo Zamora em 24 de fevereiro de 2009)

Amor com princípios
Se você se voltasse e me tocasse meu corpo iria estremecer; iria contra todos os meus princípios, seria descontrolado e pensaria somente no desejo.
A mesma chama arde me nós dois, vencer a quem se tudo fosse realizado? Os raios iriam cair nas nossas cabeças, e quando o arrependimento me procurasse para conversar, não teria para onde fugir; meus princípios atingiram-me no momento certo; não deixei a emoção mandar em mim, mas quando continuei carregando você no meu coração era como se tudo fosse paixão impossível, o que na verdade é.
Como poderia eu pensar em você e deixar de viver um momento ou uma emoção prazerosa que se recordaria para sempre?
Fui ao súbito, ao flagelo, ao ponto mais alto e pular para cair entre as nuvens; eu não poderia me guiar pelo sentimento, quando era claro tanto amor por você no meu coração. Se você se voltasse e pelo menos acariciasse a minha mão, não teria agüentado; teria feito amor, e isso faria feliz minha emoção, mas de que valeriam meus princípios? Preferi sair de perto, ficar pensativo por momentos, me arrepender de perder o momento, se é que seria esse o propício momento para esse amor, que teve que se sufocar e mentir que acabou...
Se você se voltasse e me desse um beijo teríamos esquecido dos princípios e hoje viveríamos num mundo desabado; sem frases, sem ninguém por perto, seríamos a própria loucura em vida. Ainda bem que você não se voltou...
(Escrito por Paulo Zamora em 15 de fevereiro de 2009)

www.pensamentodeamor.zip.net

Foto de Paulo Zamora

Vários poemas e reflexões 2009

Quando você tem toda razão
Você está coberto de razões quando pensa em uma nova vida, quando sabe que já se cansou das mesmas situações e caminhos que não o levaram a lugar nenhum. O que seria a sua nova vida? Simplesmente decidir seu rumo; fazer correções necessárias, ser seletivo quanto a amizades; enfim, fazer um auto-exame de sua personalidade e redescobrir portas e janelas, novas estradas...
Mudar atitude é mudar comportamento.
Mudar de vida é almejar novos sonhos; é luta para se fazer reconquistas; recuperar algo que se perdeu, mas que ainda tem tempo para reencontrar...
Você tem toda razão quando fica refletindo sobre a vida, vendo seus desafios, erros e sabe ainda que trilhar uma nova estrada vai depender dos esforços, sim, de uma luta incomparável; onde você enfrenta você mesmo; porque você decidiu. A verdade é que a vida é feita de decisões; e sempre mais uma define seu próximo passo. Se você reclama e acredita que a vida está sem sentido, pergunte-se; o que eu estou fazendo para melhorar minha vida? Tenho sido brando, compreensivo? Será que tenho amado como deveria? Quais os caminhos para mudar tudo isso? De repente a gente se perde em meio tantos assuntos, tristezas, e fica como sendo impossível mudar tudo, mas é preciso uma esperança e uma mudança talvez radical de vida; é rever conceitos; é sonhar o melhor mesmo que tudo já pareça perdido. Você tem razão quando acha que já tem que dar um basta naquelas coisas que já estão sem valor, você não quer formalidades, quer vida nova; mas não pode se esquecer; que tudo depende somente de você...
(Escrito por Paulo Zamora em 06 de Março de 2009)

Amor Imperativo
Ainda não sei o que vai restar desse apaixonado, revendo conceitos de amor, as dores no peito estremecem almas perdidas e confundidas, mas tal qual ciúme e a brandura de um mesmo coração correndo perigo... (Paulo Zamora)

E este mesmo perigo alucina-me , colocando em perigo os meus sentimentos imaginários, sonhando com a possibilidade de um dia senti-la em meus sonhos, mas tudo passa... (Alex F. Soares)

Fui embora deixando tantos poemas de amor, e você participou como fada na minha história, onde sofri de uma forma irreparável; onde vou estar com o passar dos anos? Distante de você? Ou ainda procurando reacender imagens lindas do nosso eterno passado... (Paulo Zamora)

Impressionado comigo mesmo, não consigo viver sem ao menos imaginar que um dia viverei sem pensar em seu cheiro demasiado que me fortalece, e ainda mais quando tenho a impressão que você viveu em minha vida... (Alex F. Soares)

Em que você está pensando? Nesse tempo? Noutras épocas em que esse amor estava presente em você? É amor imperativo, comumente; passivo e fraterno amor; lembre do seu coração e da emoção de encontrar alguém para amar. Um dia ainda vou te encontrar... (Paulo Zamora)

Três Lagoas 03 de Março de 2009

A pureza de uma amizade verdadeira
A pureza de uma amizade verdadeira nem sempre é vista por aqueles que estão ao lado de quem nunca mede esforços para fazer o possível, e quem sabe até mesmo o impossível. Pra que dar amizade a quem não acredita nela? Primeiro temos que acreditar e depois falar dessa amizade como sendo importante, porque é assim; importante.
Amizade verdadeira não se confunde.
O amigo acredita em você.
Alguns preferem nos fechar em uma caixinha do que abrir o coração para nos entender.
Quando a solidão bate a gente precisa de um amigo.
Quando você não encontra a quem conversar sobre os seus assuntos mais pessoais, então; você procura um amigo, sabendo que ele é a pessoa certa para entender você; e quando você vê o perigo à sua frente, alerta, aplica conselhos; porque grandes amigos podem ser eternos...
A pureza de uma amizade eleva nossa personalidade, o amigo verdadeiro é uma referência em nossa vida, é alguém com quem sempre se contar, porque seu coração é grande em compreensão; e quando feri-lo por motivos banais, permita a você ver as realidades do que é este sentimento; não tem como ser amigo de quem não o considera, você quer como amigo alguém que se importe; e que acredite em você; na sua amizade verdadeira.
(Escrito por Paulo Zamora em 01de Março de 2009)

Suas maldades
Eu nunca mais vou esquecer essas maldades vindas de ti. Me olhe de olhos fechados, sei que você pode; perdoe das vezes que implorei para você ficar comigo, isso não se chama amor, e no mundo não existe somente você, meu anjo que se perdeu...

Outro instante que não impossibilita de pensar na sua pessoa. Na verdade você nunca me quis, e se amou escondeu de mim; ao me redor nada vezes nada, estou vagando pelo infinito, o tempo que fiquei contigo foi somente tempo perdido; nem as declamações tocaram seus pensamentos.

Eu juro que nunca mais vou esquecer essas maldades, infantilidade, destrutivo, incapacidade da minha parte, você não gosta do meu olhar, tampouco do meu beijo, será que é mesmo assim? Posso estar equivocado, magoado no momento, mas eu nunca mais, nunca.. nunca mais vou esquecer essas maldades que fez comigo.
(Escrito por Paulo Zamora em 24 de fevereiro de 2009)

Amor com princípios
Se você se voltasse e me tocasse meu corpo iria estremecer; iria contra todos os meus princípios, seria descontrolado e pensaria somente no desejo.
A mesma chama arde me nós dois, vencer a quem se tudo fosse realizado? Os raios iriam cair nas nossas cabeças, e quando o arrependimento me procurasse para conversar, não teria para onde fugir; meus princípios atingiram-me no momento certo; não deixei a emoção mandar em mim, mas quando continuei carregando você no meu coração era como se tudo fosse paixão impossível, o que na verdade é.
Como poderia eu pensar em você e deixar de viver um momento ou uma emoção prazerosa que se recordaria para sempre?
Fui ao súbito, ao flagelo, ao ponto mais alto e pular para cair entre as nuvens; eu não poderia me guiar pelo sentimento, quando era claro tanto amor por você no meu coração. Se você se voltasse e pelo menos acariciasse a minha mão, não teria agüentado; teria feito amor, e isso faria feliz minha emoção, mas de que valeriam meus princípios? Preferi sair de perto, ficar pensativo por momentos, me arrepender de perder o momento, se é que seria esse o propício momento para esse amor, que teve que se sufocar e mentir que acabou...
Se você se voltasse e me desse um beijo teríamos esquecido dos princípios e hoje viveríamos num mundo desabado; sem frases, sem ninguém por perto, seríamos a própria loucura em vida. Ainda bem que você não se voltou...
(Escrito por Paulo Zamora em 15 de fevereiro de 2009)

www.pensamentodeamor.zip.net

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"POESIA"

“POESIA”

Palavras jogadas ao vento...
Sussurros mais que apaixonados...
Expressões do pensamento...
A linguagem dos enamorados!!!

Gritos dos tristes...
Na beira do abismo...
Verbo que insiste...
Na mudança do destino!!!

Explosão do ansioso...
Pela espera demorada...
Motivo que dá nervoso...
Mas que deixa a alma lavada!!!

Oportunidade do preterido...
Gritar suas angustias...
Chance ao preferido...
Ensinar suas astucias!!!

Poesia, argumento do poeta...
Para todos os momentos...
Do mais afoito, a mais discreta...
Explanar seus sentimentos!!!

Foto de Edevânio

UM NOVO MUNDO NO CAMINHO DAS ÍNDIAS

Edevânio Francisconi Arceno

AUPEX-UNIASSELVI

Estamos impressionados com os avanços tecnológicos, então indagamos onde o Homem vai parar? Acreditamos que a pergunta razoável seria: Onde o Homem quer parar? Dizemos isso porque cada dia mais limites são superados e quem afirmar categoricamente que a morte é o limite para o Homem, corre o risco mais tarde ser reconhecido como o Idiota que limitou a Humanidade. Entenderemos melhor estas afirmações se voltarmos no tempo para analisar as atitudes e estratégias adotadas pelo Homem diante das adversidades.

A convivência em grupo nasceu da necessidade de proteção, em virtude dos predadores. Através desta relação em sociedade, compreenderam que a união não só poderia deixá-los mais fortes tanto para defender-se como para atacar, tornando-se assim também predadores. Quando o Homem conseguiu impor sua superioridade diante das demais espécies, sentiu necessidade da disputa entre si, para descobrir quem é mais sábio ou forte. Desde então a força e o intelecto vem ditando regras entre a humanidade, no intuito de descobrir quem é o mais poderoso. Com o advento da escrita, todas as estratégias adotadas pelo intelecto e as proezas realizadas através da força, foram sendo registradas, propiciando ao Homem, aquilo que conceituamos progresso.

O Homem se organizou em Estado, após viver anos como sociedade tribal, ainda que existam sociedades tribais semelhantes, o Homem evoluiu, e quando a extensão territorial tentou-lhe impor limites, ele se lançou ao mar. Não demorou muito para perceber que o mar era uma grande oportunidade de ampliar seus poderes, com terras e povos a serem conquistados.

Deste modo os Fenícios, iniciaram aquilo que seria denominado de “Comércio Marítimo”. Segundo a Ilíada de Homero, as rotas comerciais do mediterrâneo foi o verdadeiro motivo de Agamenon ter unido toda a Grécia para lutar contra Tróia do rei Príamo, e não a desonra de Menelau, em virtude da paixão “avassaladora” de Paris e Helena. Por que tanto interesse de Agamenon e tantos outros, em monopolizar as navegações? A resposta parece obvia! Poder, isto mesmo, quem dominasse os mares e as rotas comerciais teriam mais poder sobre os demais. A soberania grega não levaria muito tempo, pois como todo império que se levanta, um dia cai, e assim tem sido durante toda a História.

No período medieval, outros povos dominariam o mediterrâneo, mas nenhum foi tão importante quanto às cidades italianas de Veneza e Gênova, que se transformaram nos centros comerciais mais ricos da Europa. Serviam de ponte entre os consumidores ocidentais e os produtores do oriente. Em virtude dos impostos aduaneiros, as mercadorias eram acrescidas de muitos juros. Depois da tomada de Constantinopla pelos turco-otomanos, sérias restrições foram impostas ao comércio no mediterrâneo, o que fez encarecer ainda mais as mercadorias. Para uma Europa Feudal, em fase de transição, a situação ficou calamitosa, em virtude da escassez do ouro e demais metais preciosos, o que dificultou ainda mais o comércio. A única alternativa era tentar uma rota comercial alternativa. Mas quem poderia aventurar-se em busca de uma nova rota em meio ao caos urbano, escassez de moedas, êxodo rural e uma eterna queda de braço entre nobres e burgueses?

Este era o Cenário em quase toda a Europa, com exceção de um pequeno país banhado pelo oceano atlântico, que recentemente havia conquistado sua independência e a consolidando com a histórica “Revolução de Avis”, que conduziu ao trono de Portugal D. João I. Este governante conseguiu unir os interesses dos Burgueses e a maioria dos nobres, com total apoio do povo. Isto fez de Portugal, o primeiro Estado nacional da Europa, dando-lhe estabilidade política e econômica necessária para dar inicio a Expansão Marítima, em busca de uma rota alternativa rumo às Índias.

O pioneirismo em navegar em mares nunca d’antes navegados, era antes de tudo uma prova de coragem e do espírito aventureiro deste povo.Pois a navegação em águas desconhecidas eram povoadas de crenças e lendas medievais sobre fabulosos monstros marinhos.Além disto, haviam registros escritos pelo navegador italiano Marco Pólo, com histórias e personagens pra lá de fantásticos. D. Henrique, o terceiro filho de D. João I, fundou a “Escola de Sagres”, onde reuniu a experiência marítima italiana, a ciência herdada dos árabes ao espírito aventureiro do povo português. A primeira investida Lusitana foi à conquista de Ceuta, cidade do norte da África, que era uma importante rota comercial, que mais tarde perdeu seu valor, em virtude da mudança de rota por parte das caravanas árabes.

Depois de Ceuta, foi a vez da Ilha da madeira, em seguida o arquipélago de Açores, e a cada expedição, mais informações eram mapeadas. Após várias tentativas, o navegador Gil Eanes ultrapassa o Cabo Bojador, um obstáculo à pretensão portuguesa de chegar às Índias. Junto com a gloriosa vitória pelo seu feito, Gil Eanes desembarca em Portugal com a embarcação cheia de negros, para serem vendidos como escravos, tornando-se uma mercadoria muito lucrativa.

Bartolomeu Dias traz para Portugal, a travessia do Cabo da Tormenta, que para o Rei, nada mais é que a Boa Esperança, de que a Índia está próxima. Instituindo Feitorias e demarcando o litoral africano para a glória de Portugal, Vasco da Gama chega com sua expedição a Calicute. Apesar de não ter êxito no contato diplomático com o Rajá (Governante) daquela cidade Indiana, Vasco da Gama oficializa a abertura de uma rota alternativa às Especiarias. Veja a narração de um trecho do poema “Os Lusíadas”, de Camões ao avistar Calicute:

Já a manhã clara dava nos outeiros
Por onde o Ganges murmurando soa,
Quando da celsa gávea os marinheiros
Enxergavam terra alta, pela proa.
Já fora de tormentas e dos primeiros
Mares, o temor vão do peito voa.
Disse alegre o piloto melindano:
-Terra é de Calicute, se não me engano;
(RODRIGUE, apud Camões. p.103)

Nos relatos registrados no diário de bordo, Vasco da Gama faz menção de que ao afastar-se da costa africana em direção ao leste, percebeu a presença de aves, o que dava indícios da existência de terra não distante dali. (SOUZA; SAYÃO, apud Bueno, p.26)

No dia 08 de março de 1500, a maior e mais poderosa frota de Portugal, comandada pelo jovem fidalgo Pedro Álvares Cabral, composta por mais de 1.500 homens distribuídos nas dez naus e três caravelas, saiu em direção à Índia. Cabral afastou-se em direção leste da rota demarcada por Vasco da Gama. A mudança de itinerário causa polêmica até hoje, afinal, esta mudança foi proposital ou casual? Se foi prevista ou não, se houve tempestade ou não, estas respostas ficaram para sempre no campo das especulações, até que o Homem crie uma “Máquina do Tempo”e retorne até 22 de abril de 1500, dia que Cabral avista a Ilha de Vera Cruz, o nosso Brasil! Dez dias depois, ele retoma sua rota para a Índia, onde fez acordos comerciais muito lucrativos para Portugal e o Mundo.

Logo o pioneirismo português, faria seguidores. Os Espanhóis chegaram a América, sob o comando de Cristóvão Colombo, pois assim como Vasco da Gama, procurava um caminho alternativo para as Índias. Em seguida foram os Ingleses, Franceses, Flamengos e Holandeses. Ao dominar águas estranhas surgiram novas terras, que também foram dominadas, muitos mitos foram colocados abaixo e um novo mundo se formou.

Há muitas terras ainda a serem conquistadas, afinal a nossa Via Láctea, é apenas uma entre muitas, há ainda vários planetas a serem explorados e também novos povos ou seres a serem encontrados. Analisando o retrospecto do Homem, você dúvida que isto acontecerá?

REFERÊNCIAS

RODRIGUE, Joelza Ester. A História em Documento. 6ª Série. São Paulo. Ftd, 2006.

SOUZA, Evandro André; SAYÃO Thiago Juliano. História do Brasil Colonial. Indaial: ASSELVI, 2007.

Foto de Anderson Maciel

MOMENTOS DE AMOR

aquela pessoa que caminha pelos pastos
aquele menino que tem la seus gastos
que vive no momento sem ter um amor
é difícil mais pode mudar
basta você dizer um sim e me aceitar
pois eu sou um poeta que brilha ao raiar do sol
minha vida está mais que melhor
mais falta ainda uma coisa dentro do meu coração
falta uma coisinha falta ainda aquela canção
a canção que me faz recitar
a canção que me faz poder amar
dizer meras coissas ou até pensamentos sem ter medo de errar
pois essa coisa é você
minha linda minha amada não sei o proposito de Deus
mais como eu te amo vou fazelo diante a Deus o nosso Senhor
seja la como for o que tiver de será esse sim nosso amor
mudança repentida de coração de coisas que nos deixão na paixão
complemento de amor de carinho e não mais solidão
esses são os votos e as coisas que me fazem pensar
pois eu meramente sei que só a um proposito no meu amar
você claro por isso eu declaro seja como Deus quiser
ele agora te fez a minha mulher ao falar meu coração
ao dizer suavemente como as águas de uma nação
que eu estaria feliz entraria onde eu sempre quiz
nos atrios de seu maravilhoso coração
mais não fico a falar fico a pensar
momentos atras ele disse pra fazer disse pra amar
disse que deveriamos nos ajudar
será um propósito que ele nos quer ver juntos?
nos quer termos um ao lado do outro?
pois estamos mas que aproximados
parecendo namorados ou seja mais que irmãos
e com isso vem bate forte o meu pobre coração
mais quem sou eu pra questionar as coisas de Deus
apenas vou ora pra mandar ele te revelar
pra que ele possa te falar hó amor meu
o quanto é verdadeiramente a verdade
não coisa de homem nem de carne
mais sim do nosso maravilhoso espirito santo
que ele própio nos consedeu
então assim devemos continuar
com o nosso grandioso amar
sendo feliz com a canção
tendo uma istória pra contar
que um dia ele tocou o nosso coração. Anderson Poeta

Foto de Carmen Lúcia

Aos porquês da vida...

Ao questionar sobre os porquês da vida,
onde contida, a nossa missão reprimida,
não ouço resposta, apenas silêncio vazio...
Então observo os pequenos fatos,
os que regem o cotidiano
impelindo-nos a diversos atos,
que improvisados, isentam planos
e se alastram pelas estradas
ora íngremes, ora sem danos.
A longa caminhada completa-se passo a passo...
Letra por letra escreveu-se o livro mais sagrado...
Segundo a segundo transcorrem-se milênios...
Pequenas fontes geram translúcidas cachoeiras...
Grãozinhos de areia e momentos incertos
juntam-se, criando dunas e desertos...
Pequenas gotas fazem cair a chuva...
Tijolo por tijolo, a mais rica construção...
Com sete notas, a mais bela composição
de Bach, Ave Maria, suave sinfonia...
O todo é composto de pequenas frações...
E os porquês nos conduzem às conclusões:
A multidão é formada por “eus,”
só resta pulsar nela um coração...
Pequenos gestos de compreensão...
Solidariedade,respeito, indulgência e perdão.
Fazer a mudança que meu ser precisa...
Ajudar a mudar a vida indecisa...
Implantar a união,
reconstruir a nação
e de amor profundo,
consertar o mundo.
Lembrando a todo segundo
que tudo nasceu de um sonho.

(Carmen Lúcia)

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