Montes

Foto de oscar dinis

QUERIA TANTO DIZER-TE

E foi nessa lágrima...
nessa água de DEUS tua,
que te reconheci como Anjo
e me despedi para sempre...
amortalhando os meus olhos
á divina dôr da tua alma.
Mas foi apenas mais
um dia que passou...
entre arcos e arcos de solidão...
entre um céu sem côr
e montes de carvão...
orfão de ti...
e da minha vida suspensa.

Foto de Katia_Pimenta

O AMOR EM PORTUGUÊS DE PORTUGAL - MUSICA 2

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Luis Represas

Feiticeira

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De que noite demorada
Ou de que breve manhã
Vieste tu, feiticeira
De nuvens deslumbrada

De que sonho feito mar
Ou de que mar não sonhado
Vieste tu, feiticeira
Aninhar-te ao meu lado

De que fogo renascido
Ou de que lume apagado
Vieste tu, feiticeira
Segredar-me ao ouvido

De que fontes de que águas
De que chão de que horizonte
De que neves de que fráguas
De que sedes de que montes
De que norte de que lida
De que deserto de morte
Vieste tu feiticeira
Inundar-me de vida.

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Foto de LA-YS

vida(calma).

Meu mundo de Maria
Entre mares doces e salgados rios...
Me encontro na incorreta caligrafia...
Desde sempre diriam os lírios

Campo extenso, mata fechada...
Pretos olhos sobre a neblina...
Viajo em uma encrusilhada...
Danço muita festa junina

Montes na floresta acampada...
Vida repentina, cheia de idas
Mimada brincadeira, queimada...
Talvez amor seja duas ilhas..

Uma extensa morbita de solidão...
E outra pequena de gestos de gratidão
Vida brasileira, vida de garincho...
Garinchos que fazem a vida valer a pena...

Lays

Foto de Ana Botelho

LIBERDADE

Pássaro num canto melodioso
Alojou-se no meu peito,
Encantada o aprisionei.
E, nas noites de minha alma
Sua música tristonha
Encheu-me a cela da solidão,
E a simbiose se fez...
Ave canora, doce companheira,
Penso alforriá-la, mas como,
Se nem juntas conseguiremos
Um breve e mero voejar rasteiro.
Aproximam-se as manhãs do verão
Precisamos, aos corações tristonhos
Entoar ritmados acalantos.

Façamos então um acerto,
Eu abro a alcova do peito
E você canta a liberdade dos montes
Talvez por aí, em momentos de amor,
Nos encontremos em compassos e acordes perfeitos.

Foto de DouglasDichter

O grude

Quero em teu céu estar.
O céu da tua boca.
Quero teu véu rasgar.
O véu das tuas resistências.
Quero teu mel beber.
O mel das tuas entranhas.
Quero correr em teus montes,
Afogar-me em teus vales
De segredos e odores
Infindáveis.

Quero ser teu prazer.
Passar por tuas portas sem bater
E descobrir que haviam mil cadeados,
Mas que só por minha presença
Tu despensas as chaves
E deixa-me entrar.

Quero afagar tuas partes
E ser parte das partes.
Arrancar teu espartilho
E contigo ter um filho.

Quero estar em teus sonhos.
Ninar-te em teu sono.
Acordar ao teu lado.
Ser teu pensamento alado.
E, depois de tudo isto,
Ainda ouvir-te dizer
Que tens saudades de mim.

Foto de Nascido_pra_sofrer

Hoje eu sonhei

Hoje eu sonhei
vi o sol brilhar
o vento soprar
os passáros cantar

Hoje eu sonhei
pensei em você
fui te procurar
pra me decepcionar

Hoje eu sonhei
minha vida virou um temporal
meu coração sangra sem parar
não consigo mais respirar

Hoje eu sonhei
Meu amor é só teu
como as ondas são do mar
nada pode separar

Hoje eu sonhei
as montanhas podem desaparecer
os montes podem se desfazer
mas o meu amor por você
não acabara nunca.

ASS: Wellington França

Foto de Rosye

Segredos...

Tenho comigo
montes de carinhos guardados
milhões de desejos apagados
segredos escondidos
procurados
por mim não encontrados
segredos
glórias de espera
flor de jasmim
perfume de alecrim
começo de uma história
que chama por mim.

Tenho comigo
montes de silêncios de sonhos
segredos meus encantos
fantasias são alegrias
escondidos num pedaço de história
atrás da agonia
outros medrosos
cheios de angústias
partículas e tormentos
cheios de ilusões de momentos
que nunca vivi.

Tenho comigo
a voz que me chama
segredos cativos
são sonhos queridos
que me enfeitiçava
saídos pra fora de mim
onde eu
fugidia do nada
sentia segredos trazidos
da alvorada são lágrimas
segredos do frio
do doce e salgado
enraízada em pequenos tormentos
meus momentos.

Tenho comigo
segredos imperfeitos e arruínados
segredos passados
marcas ficaram profundas
em cada pedaço de mim.
lábios que sorriem
num rosto corado
peito destruído
passado imperfeito
saudade é grito
segredos são o vazio da ilusão
estranha sensação
que alimento
segredo de uma paixão
incapaz de expandir
nos teus olhos
o brilho dos meus
quase a medo.

Tenho comigo
todos os segredos sentidos
segredos de uma derrota
ou de uma glória
despedida que é partida
amizade de amor sofrida
paixão de amor que é dor
segredos de amor que é peso
é medida pesadelo de vida
desespero ficou consagrado
neste segredo de vida.

Autora: Rosye

Foto de laurinda malta

Uma boa companhia

Uma boa companhia, é a alegria, é a fé que se expande num ambiente de regozijo;
Ser-se pessoa desejada, apreciada, é existir um fluxo de energia, um rio de sorriso,
Uma onda de euforia, uma brincadeira juvenil, pura, num jogo crucial de juízo;
É um altar de paz e bem sentir, é um rezar de coração, para querer fugir e divertir.

É a extroversão sem maldade, sem preconceitos, sem critica, coração justo desatinado,
É o reagir espontaneamente, sem programa, sem projectos, alma aberta sem receio,
Melão aberto ao meio, perfumado, desejado num ambiente com sabor adocicado…
Fruta tropical, coqueiro no areal, mar límpido, liberdade adoçada em água espelhada.

Doar-se de alma e coração, ter fé na liberdade com limites e conseguir contagiar,
Perceber o som dos montes, saltar, gritar, girar e saber cantar em eco de adolescente,
Ser adulto responsável, cumpridor, correcto, integro, meigo e a sinceridade no olhar,
Ou ser criança, balbuciar gracejos sem nexo e sentir que o Sol, é o nosso livre presente.

Foto de Patrícia

Canção Perdida (Guerra Junqueiro)

Hálitos de lilás, de violeta e d'opala,

Roxas macerações de dor e d'agonia,

O campo, anoitecendo e adormecendo, exala...

Triste, canta uma voz na síncope do dia:

Alguém de mim se não lembra

Nas terras de além do mar...

Ó Morte, dava-te a vida

Se tu lha fosses levar!

Ó Morte, dava-te a vida

Se tu lha fosses levar!


Com o beijo do sol na face cadavérica,

Beijo que a morte esvai em palidez algente,

Eis a Lua a boiar sonâmbula e quimérica...

Doce, canta uma voz melancolicamente:

O meu amor escondi-o

Numa cova ao pé do mar...

Morre o amor, vive a saudade...

Morre o Sol, olha o luar!

Morre o amor, vive a saudade...

Morre o Sol, olha o luar!

Lactescente a neblina pálida flutua,

Diluindo, evaporando os montes de granito

Em colossos de sonho, extasiados de Lua...

Flébil, chora uma vez no letargo infinito:

Quem dá ais, ó rouxinol,

Lá para as bandas do mar?

É o meu amor que na cova

Leva as noites a chorar!

É o meu amor que na cova

Leva as noites a chorar!

A Lua enorme, a Lua argêntea, a Lua calma

Imponderalizou a natureza inteira,

Descondensou-a em fluido e embebeu-a em alma.

Triste, expira uma voz na canção derradeira:

Ó meu amor, dorme, dorme

Na areia fina do mar,

Que em antes da estrela d'alva

Contigo me irei deitar!

Que em antes da estrela d'alva

Contigo me irei deitar!

Guerra Junqueiro (1850 - 1923)

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