Monarquia

Foto de Osmar Fernandes

Vou votar!

Vou votar!
Acredito na democracia.
Vou escolher meus representantes políticos.
Muitos lutaram e morreram por esse meu direito.
Jamais concordei com a Monarquia.
Ditadura, jamais!

Vou escolher meus canditados a dedo.
Vou analisar o currículo de cada um.
Analisarei cada proposta.
Vender meu voto, nunca!
O Brasil merece o meu respeito.

Eu vejo gente brincar de fazer política.
Muitos eleitores só pensam em proveito próprio.
Eleição é coisa séria.
Votar é apostar numa Pátria melhor.

Tem gente que vota pela beleza, pela estrutura do candidato,
Pelo favor, pelo dinheiro... Põe preço em seu voto.
Essa prática é a desgraça da política.
É dessa forma que surge a corrupção.
O Brasil não merece mais isso.
Votar é um ato sagrado.

Eu vou votar pela Saúde, Educação, Segurança Pública,
Por mais emprego, dignidade e honestidade...
O meu voto representa o sonho para que o Brasil melhore .
Sonho com a preservação do meio ambiente, com o sorriso lindo
De nossas crianças e idosos, e acredito na esperança da nossa juventude.

Quem vende seu voto, mata toda a esperança.
Nem todo eleitor é malandro e nem todo político é corrupto.
Temos que abrir os olhos para não errarmos.
Eu analiso os cadidatos e as pessoas que fazem sua campanha.
O eleitor tem que ser psicólogo, analista, filósofo...

A política não é palhaçada, brincadeira, show.
Tem candidato achando que sou bobo.
Quem vota em branco ou vende seu voto é louco!
Quando você achar que ninguem merece seu voto, candidate-se...
O que não merecemos é a volta da Monarquia, da Ditadura...
Poder escolher meus candidatos é poder ajudar o Brasil.

Eu vou votar!
Nem que meu candidato perca.
Mas vou votar consciente.
Se ele ganhar, vou ficar atento nas suas ações.
Eu sonho com o meu Brasil melhor!
O futuro depende do meu voto, vou votar!

Foto de killas

D.MANUEL II

Tentou Portugal mudar,
E tudo tentou renovar,
Mas a monarquia,
Tinha um dia de acabar.

É pena ser o último,
Mas não é o pior,
Não se tem é oportunidade,
De mostrar o nosso valor.

Último rei de Portugal,
Os males que ele sofreu,
Foram dignos de rei,

A sua família deu,
E cedo percebeu,
Que a monarquia morreu.

Foto de Maiakovsky

Alvorada

Não sei o que te trouxe a mim de modo vago,
O que te levou a furtar minha tarde renascida.
Lagos turvos, ruas estampadas multicores:
Tudo era puro antagonismo, escatologia.

De pedras, de águas que contornam margens:
Tudo era liquefeito na mansidão dos dias.
Agora, tu vieste em cápsula de um astro intenso,
Seguindo a monarquia de meu reinado colossal,
Estando em ti e estando em mim como mágica.

Como alvorada noturna, tu vieste com mil sonhos,
Mil olhares serenos, mil castelos reencontrados.
Questiono o que te trouxe a meus passos delineados,
A minhas conjecturas do porvir de tanto sol,
De tantas noites, de tantas idéias irrisórias.

Meus pés não são senão teus pés por sobre as ondas,
Não são senão minhas andanças sobre teu pensamento.
Vejo-me caindo contigo na imensidão do céu azul,
Oferecendo e bebendo o brinde de tua chegada.

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