Mocidade

Foto de psicomelissa

não consigo crer

CARTA: O AR QUE RESPIRO

Meu nobre cavaleiro,

Você desapertou em mim sentimentos que eu tinha apagado, e deixado pra trás por que tamanho foi à dor causada por um relacionamento que outrora só me fizera mal.
Eu tinha jurado que jamais deixaria me envolver e me encantar por outro homem, mas você fez o que estava adormecido reviver.

“OH! Doce anjinho
Que pareces um menino
E meu carinho tens consigo
Não resisto e por isso
Preciso a ti
Escrever
Para que eu possa assim lhe ver.”

Oh, como lhe sou grata nobre cavaleiro, minha vida estava vazia e tu a preencheste com sua alegria e mocidade contagiante que me fez querer ser novamente uma mulher. Não só uma amante, mas uma mulher completa onde meu amor pudesse e desejasse me assumir e comigo andar de mãos dadas no parque.

Porque tens orgulho de estas ao meu lado e comigo pretendes casar...

Por hora...Nada de sonhos.

“A distancia se tornou minha inimiga
Pois afastas você de sua amiga
Que desejas ter contigo mais que uma bela amizade
Que seja nossos encontros banhados pela D. felicidade “

Te espero em cada noite de lua cheia e em cada nascer do sol, meus desejos e sonhos estão esperando você chegar ate mim.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"OMBRO AMIGO"

“OMBRO AMIGO”

Oi amigo, será que ainda és meu amigo??
Depois de tudo que estou passando...
Tudo que perdi, não tenho nem mais abrigo...
Não é de graça que estou chorando!!!

Depois da ultima vez...
Perambulei pelas ruas...
Comi um dia outro talvez...
Dormi com frio encostado em paredes nuas...
Procurei um amigo e nunca mais achei!!!

Trabalho ninguém ousa me dar...
Não sou confiável e cheiro a azedo...
Comida jamais, a deixam estragar...
Mas ajudar-me, as pessoas têm medo!!!

Um dia destes vi o João, lembra-se???
Aquele que morou lá em casa no tempo da faculdade...
Virou-me a cara com medo de me encarar...
Talvez pensando que eu possa lhe fazer alguma maldade!!!

A vida é tão curta, não da nem pra esquecer...
Das coisas que passamos em nossa mocidade...
Dos erros que cometemos sem saber...
Das loucuras da pouca idade!!!

Agora em época de penúria...
Nem um ombro amigo estou conseguindo encontrar...
Acho que é por causa das minhas lamurias...
Sou um cara chato, ruim de suportar!!!

Foto de Osmar Fernandes

Jovens e Velhos

A juventude fica preponderante

a cada dia que passa.

Tudo em torno de um aconchego brilhante

que se firma em cada mente.

Se hoje você é jovem que corre, dança,

pratica esportes e gosta de perigo,

é porque são momentos de sua época,

sua gestão na juventude.

Mas, e o velho?

Sim! Aquele que passou por tudo o que

você passa...

Curtiu sua mocidade, teve glórias, teve graças;

foi às vitórias, enfim.

E, hoje? Hoje é simplesmente um corpo

amadurecido pelo tempo...

Mudou sua face, seu movimento tornou-se

lento, o estafante lhe vem mais súbito.

Mas, nem com isso, você, velho, é esquecido.

Você brilhará eternamente na história...

Sempre terá alguém que nunca o esquecerá.

Não o deixará sozinho um só instante.

Que o vê e o guia em todos os momentos.

Esse ser chama-se Deus.

Porque para Ele, você terá sempre o mesmo valor.

Para Ele, você não é velho.

Velho, meu jovem!

Velho é o carro que já não funciona.

É a bicicleta que já não pedala.

É a máquina que não mais constrói.

Velho! Velho é o jovem viciado em drogas,

que lhe domina o corpo, que lhe fere a alma,

e o torna morto.

Isso sim é ser velho, meu jovem!

Foto de Carmen Vervloet

SAUDADE

Saudade

Chamo a você, saudade!
Vens de longe...
E trás em seu rosto enigmático
O que o tempo suavizou!
Lembranças em movimento
Deslizando em céu cinzento...
Rubra rosa despetalada,
Flor pelo tempo descorada!
Mocidade em plena floração,
Menina ainda botão!

Lembro... Soluço... Sinto...
Cada marca cravada no meu peito
Tatuagem em absinto...
Desenhos de um longo pleito!

Vem saudade!... Faça-me sonhar!...
Tome deste vazio o lugar
E me deixe pleno
Colocando poesia
No meu verso ameno!

Carmen Vervloet

Foto de Joaninhavoa

Meu amor é poeta

Meu amor é luz...
Sonho que até parece
Verdade... e de ser o que é
Ele é realidade!...

Tudo nele me encanta
Toda a vivacidade
Fugaz e atento
Cativa minha mocidade

Quer-me tanto eu sei bem
Como a comida quer o sal
E eu mais que ninguém
Não lhe levo a mal

Todo ele é ternura
Carinho e doçura
Mais doce que a açucena
Quando está viçosa e plena

Vou contar-vos um segredo
Meu amor é poeta... sem saber!...
Pois amar como ele sabe só mesmo
Um poeta de verdade!...

JoaninhaVoa, em
10 de Janeiro de 2008

Foto de Osmar Fernandes

Jovens e Velhos

A juventude fica preponderante
a cada dia que passa.
Tudo em torno de um aconchego brilhante
que se firma em cada mente.
Se hoje você é jovem que corre, dança,
pratica esportes e gosta de perigo,
é porque são momentos de sua época,
sua gestão na juventude.
Mas, e o velho?
Sim! Aquele que passou por tudo o que
você passa...
Curtiu sua mocidade, teve glórias, teve graças;
foi às vitórias, enfim.
E, hoje? Hoje é simplesmente um corpo
amadurecido pelo tempo...
Mudou sua face, seu movimento tornou-se
lento, o estafante lhe vem mais súbito.
Mas, nem com isso, você, velho, é esquecido.
Você brilhará eternamente na história...
Sempre terá alguém que nunca o esquecerá.
Não o deixará sozinho um só instante.
Que o vê e o guia em todos os momentos.
Esse ser chama-se Deus.
Porque para Ele, você terá sempre o mesmo valor.
Para Ele, você não é velho.
Velho, meu jovem!
Velho é o carro que já não funciona.
É a bicicleta que já não pedala.
É a máquina que não mais constrói.
Velho!!! Velho é o jovem viciado em drogas,
que lhe domina o corpo, que lhe fere a alma,
e o torna morto...
Isso sim é ser velho, meu jovem.

Foto de HELDER-DUARTE

Sonhei

Ia caminhando p´ela cidade,
Até, que me senti cansado, apesar da minha mocidade.
Cansaço, físico e espiritual...
Não parecendo, este estado, pertencer à lógica racional.
Com verdade, eu era um humano ser, cheio de infelicidade.
Como quem, não tem liberdade.
O estado de ser feliz, não viera a encontro meu.
Sabe Deus, porque isso me aconteceu!
À frente estava um jardim.
Então pensei:
Sentar-me-ei,
Naquele banco, perto do jasmim.
Havia um ribeiro, que som não entoava,
Ao descer um monte, onde as águas não o magoavam.
E um rouxinol, nele bebia;
Pois morrer, não queria,
Como o das «...longes terras...»
Que no ribeiro do século dezasseis,
No mesmo, caia e morria.
Naquela terra, de sofrimento, mil vezes!
Este jardim, tinha vida.
Como o tinham «A Cidade e as Serras»
Do Eça de Queirós, romancista.
Lembrava ainda, «O vale de Azambuja» de «Viagens na Minha Terra»
Do poeta, que a mulher, exaltava
E anjo lhe chamava.
Então, no banco me sentei.
Adormeci...
E sonhei... sonhei...
Que feliz era...
Com a felicidade, que este pó, jamais tivera!!!...

HELDER DUARTE

Foto de Marta Peres

Amor Maduro

Amor Maduro

O meu amor não tem fim
E eu vivo este amor intensamente,
Quando você não está as saudades aumentam
E nem posso avaliar o quanto...
Você está em meu pensamento o dia todo
E o tempo todo, faz-me bem...
Nada mudou, tudo é como foi antigamente
E nosso amor amadureceu... acalmou...
Continua forte...intenso...porém a cumplicidade
Fortificou...
Emudeço quando meus olhos encontram os seus
E uma felicidade cresce dentro de mim...
Nosso pacto de amor eterno e as juras de amor
Trocadas na mocidade são cada vez mais fortes,
Me emociono pela certeza do nosso amor
Se estender até a morte...

Marta Peres

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

ESCOLHAS.

ESCOLHAS.

Pudera eu ter contido o riso...
O riso tão puro de um homem maduro...
Quem me dera ter segurado o choro...
De lágrimas tristes de um tempo perdido!!!

Quisera eu ter vivido a vida...
A vida escolhida...
E não a vida sofrida...
Ao tempo não se espera e nem se apressa...
Jamais esperarei sem ter pressa...
As coisas que o destino reservou!!!

Sofro de ansiedade pela demora...
Pois bem sei que aquela moça já é senhora...
E que a minha mocidade faz tempo que acabou...
Pudera eu ter percebido que o tempo não passeia...
Passa corrido...
Que o mar não para, só se acalma...
E que o vilão do corpo...
É a própria alma!!!

Quem me dera poder ter vivido de qualquer maneira...
Sem exigências, Viver de forma passageira...
Muito pouco teria sofrido...
Por fim aceitar o que me foi separado...
Agradecer a todos o que me foi dado...
E aos céus reverenciar com muito bom grado!!!

Foto de Marta Peres

Ruína de Sara

Dei-te grande liberdade,
Tu agiste com quiseste,
Podias ter feito tudo
nada fizeste,
Num sussurro quase mudo
Deixaste a mocidade.

Quis abrir-te os olhos
Não me deixaste
Pediste-me que não interferisse
Fiquei longe, observando
Sofri grande agonia,
Como é difícil apenas olhar, sentir, calar.

Tu cavaste a própria ruína
Abriste para aqueles que não te mereciam
Sorriste para os que te difamaram
Amou aos que te odiaram .

Como fostes ingênua!
Não vistes a loucura que fazias
nem percebias o cheiro de putrefação
Em que te cobrias de lama?
Ah! Como quis te ajudar!
Tu não me vias, não me ouvias.

Sofrestes grandes dores.
Chorastes lágrimas atrozes.
Envolvestes com criminosos
Deixaste tua vida lacrimosa.

Não digo-te que foi por falta de avisos
Nem quero chorar o que é passado
Sei que poderia ser diferente
É tarde, o sepulcro está lacrado.
Marta Peres

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