Mentira

Foto de pardal

Ilusão

Quantas vezes sonhamos
Quantas vezes nos decepcionamos
Corremos atráz de nos mesmo
Sem saber o que nos vem átona

Fantasiamos nossas vidas
Criamos aquilo que não existe
Abrimos os olhos
Nos deparamos com a mentira

Segundos com os olhos fechados
Vidas inteiras se passam
Olhares no seu rosto
Minha mente vagueia

Vejo sua pessoa
Penso na sua boca
Sinto teu cheiro
Minha mente acaricia sua pele

Numa noite fria de solidão
Aqueço-me com sua presença
Quando não te vejo
Você esta sempre ali para mim

Quando não liga para mim
Ficamos horas conversando
Quando não faço nada direito
Abraça-me forte e não me deixa triste

Creio eu estar louco
Fantasiando tudo isso
Mesmo isso sendo uma ilusão
Para mim isso sempre será real

Foto de vthgga

2 de Novembro

Hoje louco no que me era lógico
O amor!
Ao sentir a ausência do que nunca procurei
A sorte!
Perdido em pensamentos que se fazem físicos
O desejo!
Encontro a cura no que me seria insano
A morte!

Eu que viajo neste campo de lápides
Onde corações rachados cantam canções para os anjos
Que de sonetos tristes enlouqueceram
Já que a mentira sempre presente
Esconde o verdadeiro amor nas desconfianças.

Hoje racional no que me era loucura
O amor!
Ao sentir a presença do que sempre achei
A sorte!
Me encontrando carne que se faz pensamentos
O desejo!
Perco a doença no que me seria lógico
A morte!

É que uma vez no caixão darei risadas do mundo
E os corações farão de si, poeiras de saudades
Serei anjo também.
E o amor, a mentira e a desconfiança
Serão coisas de outros dias
E me restarão apenas os sonetos tristes.

Foto de Zedio Alvarez

Eles estão de volta... CUIDADO!

A mídia mostra sua tática insana
Com o contexto do impressionismo
Os fabricantes de sonhos estão chegando
As fantasias voltam a povoar a inocência humana

São idolatrados como salvadores da Pátria
Começam a agregação famigerada
A alienação fica fácil e corrompe a mente
Com os discursos vazios, cheios de retóricas,
As falácias se embrenham no coração inocente.

Para convencer a massa com a razão,
A plataforma política é a mentira
As promessas brotam grotescamente
As armadilhas estão aí, a disposição...

Foto de Zedio Alvarez

O Mundo irreal

No mundo irreal de um motel
Ouvi minhas canções de amor
Sempre pensei que lá era o céu
Claro ainda não tinha sentido dor

De repente o teto se desmoronou
Minhas músicas perderam suas rimas
E que restou das minhas canções?
Cumprir esta esmerada sina...

Minha desilusão reverenciou a verdade.
Vais se assustar, quando escutares algum sucesso.
Pode falar mal da verdade, porque dela tens birra
Agora teu coração só ouvirá canções da mentira

Foto de Carlos eduardo S. Rocha

Amor em pedaços

A alma incomodada fica no ócio
A lembrança da ingratidão
Peco por ser mortal
Por assim amar demasiado

Este retrato me incomoda
Porque não vai se embora?
Porque tanto me faz sofrer?
sou eu culpado por lembrar?

Mulher que me cedeu sua beleza
Que em um momento se fez insana
E que meu ser agora não se conforma
Por perda-lá para sempre

Que ilusão esta que crie
Faz de você um grande amor
E minha alma se torna fria
Por saber que é um sonho apenas

Varias noites caminhei nas sombras
A garrafa de vinho minha nova companheira
Bebi e agonizei palavras de amor
Poemas revoltados declamei

O tempo passa, sera o melhor remédio?
Será que a vida é esquecer o beijo dado?
Rompendo com seu ser e o dela
E dormir com quem não se ama?

Que mentira será esta?
Somos todos perfeitos neste caos
E disser bem tranquilo
que tudo acaba como um simples vestigio

Carlos Eduardo Siqueira Rocha

Foto de Joao Fernando

Só deixaria de ser poeta...

Quando toda essa paixão em mim contida esvair pela tua indiferença.
Quando finalmente olhar teu rosto e nada ver,
Além de uma face fria e implacável.
Quando passares por mim e ignorar até a minha sombra
(Que um dia te protegeu do sol).

Só deixaria de ser poeta...

Quando não tiver mais a força pra aclamar a sua atenção.
Quando perceber em seus passos a tua declarada pressa pra se afastar...
Quando perceber em seus olhos que não é eu que eles enxergam.
Quando finalmente a dor em meu peito não tiver mais cura.
Quando perceber que lá você estava e mandou dizer que havia saído.

Só deixaria de ser poeta...

Quando no frio do meu leito eu perceber que nunca vou ter o seu calor.
Que tudo o que um dia podia acontecer, jamais sairá dos meus sonhos.
Que tudo que me dissestes foram palavras tolas, jogadas ao vento.
Palavras temperadas na mentira e na maldade.
E que o tempo que investi em você faliu e, me deixou miserável.

Só deixaria de ser poeta...

Se tudo que é fel em sua alma escarnasse pelas minhas entranhas.
Adentrá-se em meu peito e lá fizesse estragos.
Se de tua boca ouvisse só fiadas palavras de desprezo e de ingratidão.
Se tudo que era vida... Agora, tornar-se-ia morte!

Ah! Como lamento!...

Deixaria de ser poeta pra ser miserável!
Viveria na rua da solidão e dela seria pedinte de afeto.

Ou então seria poeta para sempre!

Amarrar-me-ia por vez, nas palavras que confortam as almas tristes.
Faria da poesia minha vida e vice-versa.
Procuraria novamente o amor, mas, dessa vez seria mais cauteloso.
Teria a ferida que um dia há de cicatrizar-se e, dela apenas recordações irão ficar.

Sim, seria poeta até morrer... É a minha sina!

Foto de Anjinhainlove

Eu era tão jovem

Eu era tão jovem
E tão cega.
Levaste-me do meu lar
E nem me aconchegaste.
Fui levada por um amor cego.
Oh! Porque não vi mais cedo…
Que era tudo uma mentira
Cada beijo uma flecha
Cada toque uma pancada
Cada palavra trocada em vão
Foi atirada ao vento.

Eu era tão jovem
Mas nunca consideraste
Levaste a minha vida contigo
E não ma deixaste viver.
Agora vivo um futuro
Que já deveria ser um passado.
Levaste a minha vida
Sem remorsos
Sem amor
Levaste a minha vida
E nunca ma devolveste
Resta-me viver uma nova.

Eu era tão jovem
Tinha uma vida pela frente.
Mas nunca vi nada
Pois foi um futuro negro.
Ensinaste-me o que era o sofrimento
Ensinaste-me o que era a dor
Mas o amor, esse
Foi o meu maior professor.

Eu era tão jovem
Mas só agora vivo a minha juventude
Longe de ti, longe de tudo
Vivo uma esperança renovada.
Dezassete anos de tristeza
E só agora abri os olhos
Ao arco-íris da vida.

Eu era tão jovem
Era apenas uma menina
Fizeste de mim uma mulher
Com garra suficiente para vencer.

Eu era tão jovem
Mas só agora me sinto viva.

Foto de Emerson Mattos

Amor Virtual

Autor: Emerson
Data: 05/08/06

Em frente ao monitor
Com os dedos nas teclas
Eu sou o próprio autor
E faço as regras

Tenho a opção da verdade
Ou posso vestir a mentira
Opto pela realidade
Não quero ferir com mentiras

Não devo ser segredo
Deveo me detalhar
Quero ser verdadeiro
Pra fazer apaixonar

Apaixonar na amizade
Apaixonar na vontade
Apaixonar de verdade
Na minha realidade

Espero veracidade
De ambas as partes
Assim poderá haler
Um sentimento de verdade

Sentimento virtual
Não é normal
É um sonho igual
Ao desejo final

O que vai importar
Será toda a palavra
Ela confimará
Que a verdade é a prova
do sentimento que aprova

Seria legal
Um amor virtual
Se tornando real
Se tornando especial

Foto de Maria Mariah

Solidão Barata

Por onde escapas?
Se lhe fecho o cerco,
Se lhe envolvo os braços,
Se lhe beijo a boca e lhe roubo o fôlego.

Por que se engana?
Reinventando a vida,
Distorcendo os fatos... se iludindo a toa.

Vá! Saia por minhas entradas... já não há hora marcada!
Divirta-se com minhas normas de conduta.
E se assim lhe aprouver...
...esqueça que minhas mágoas também são suas!

Se os sapatos já não lhe servem... fuja!
E brinde sua solidão, seus medos... desatinos!
Em meio a falsos pudores, beba das palavras soltas,
perdidas no céu da boca... tênue instante sonhado
entrelaçado em teus medos castos.

Vá! Já não lhe prendo em meu bolso... calabouço.

Brinque diante ninfas...
...iludindo-se entre seus “terços”.
Momento... rente à perfeição!
Mentira! Doce loucura que lhe afaga a alma...
...em meio falsas gentilezas.

Fuga... precipício... sensações!
E quando não mais suportar o mundo nas mãos...
...quando seu deus não mais lhe bastar...
...nada! Não haverá nada além de uma solidão barata.

Não!
Não se cale diante minhas interrogações... interjeições... vírgulas e reticências.
Não se perca em “meias pontuações”!
Não é essa sua oração principal. Não!
Não se curve ao meu monólogo... pois,
Seu silêncio já não diz nada.

Foto de DASF

Era só tu e eu

Sentia o tua ternura tocando no meu corpo
tinhamos tanto prazer mas no final era pouco
era um pecado uma tentaçao infinita
era algo divino que tanto nos excita

Era só aquele momento
aquele nosso momento que tanto esperavamos
era o prazer puro do prazer
algo que nos unia num so ser
era tudo tão magico para um momento
que nos tornávamos em anjos do nosso sentimento

Sentia-te e agarragava-te
ao tocar-te mexia na minha pele

O meu coraço respira a ternura do nosso amor
se tudo é uma mentira prefiro-a à dor ...

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