Melodia

Foto de Carmen Lúcia

A um grande amor...

Meu grande amor...

Não fosse pelos toques de mãos,
pelos olhares meigos ou atrevidos,
pelo desejo a nos deixar atônitos,
pelos beijos que não demos, mas sentimos,
diria que foi amor platônico...
Mas mentiria, pelo muito que vivemos,
num curto espaço de tempo.
Tempo ido e sido,
porém jamais esquecido...

Tínhamos a juventude a nos cumpliciar
e tudo que nos reserva os belos momentos...
Os mais implícitos, os mais íntimos,
os mais profundos e amenos;
a própria vida a nos presentear,
o mundo todo a nos circundar
de amor, que éramos nós,
do amor que só coube a nós.

O encanto de sua música ao piano
fazia-me girar, levitando...
tornava-me bailarina, plena de rimas,
entregue à atração que exercia
o azul de seu olhar,
confundindo realidade e fantasia,
céu e mar...
Amor assim não se acaba...
Permanece a chama que não se apaga
mesmo quando a distância se pronuncia,
fica no ar a melodia...

Hoje a ouço, driblando a nostalgia,
sorriso no rosto, esperança de um dia
viver mais uma vez o nosso sonho,
ainda que em outro universo,
ou em outra estratosfera,
mesmo após eras e eras...
e eras.
Como ainda é...e era.

(Carmen Lúcia)

Foto de Fernanda Queiroz

Canção do silêncio

Queria cantar uma canção
Onde habitasse emoção
Entoação e ritmo
Exaltando sentimentos
Sem gerar conflito
Ser um doce envolvimento
E as notas bailando...

Queria cantar uma canção
Que falasse de amor
Que espelhasse minha face
Que mostrasse meu sorriso
Em que meus olhos brilhassem
Iluminando-te se preciso
E a melodia embalando...

E as notas bailando
A melodia embalando

Queria cantar uma canção
Que perpetuasse na eternidade
Empregada de romantismo.
Que ao ouvir a primeira nota
Fosse invadido pelo altruísmo
Se sentisse como uma gaivota
E a sinfonia acalentando...

E as notas bailando
A melodia embalando
E a sinfonia acalentando

E nesta canção que baila
Que embala
Que acalenta
meus sentimentos derramam
minha alma que clama
Em meu coração em chama
E a canção acontece...

E as notas bailando
A melodia embalando
E a sinfonia acalentando
A canção acontece
Letras em forma de prece
Canção que você conhece
Onde tudo converteu
Fazendo nascer o adeus
Como entoada pelos ventos
Nasceu a canção do silêncio

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Foto de cinderela apaixonada

Amar é...

Amar é...

"Amar é constituir uma
maneira fascinante
de colocar uma canção
no coração de alguém.”

Canção essa que tem uma melodia suave,
romântica e apaixonante...

Quisera eu, ser essa nota musical para entrar em seu coração
E estar ali, sempre, para te alegrar e te apaixonar...

Foto de dudu182

Uma vida resumida a um amor

Era apenas uma tarde de domingo e mais uma vez ele apresentaria seu show. Como de rotina, vestiu suas roupas típicas e com seu violão foi ao palco apresentar-se. Não era muito famoso, mas tinha certo prestígio. As pessoas do bar paravam o que estavam fazendo para ouvi-lo tocar.
O show começou e como sempre ele toca as mesmas músicas românticas, mesmo que não tivesse sentido algum para ele, pois jamais havia amado alguma mulher. Com a forte iluminação em seu rosto devido aos holofotes, ele se aliena de todos à sua volta e toca como se estivesse sozinho. Ao final de sua primeira música, os holofotes abaixam e então ele consegue enxergar as pessoas do recinto aplaudindo-o. A comum tarde de domingo não seria mais tão comum.
Na platéia ele avista uma mulher que muito se assemelhava a um anjo. O anjo de sua vida, com cabelos dourados e olhos azuis como o oceano, um jeito meigo acompanhado de uma sensação de leveza ao olhá-la. Era como se tivesse perdido o chão sob seus pés. Encontrava-se perdido em um sentimento incondicional e avassalador que jamais havia sentido antes. Havia se apaixonado instantaneamente por aquele anjo de beleza estonteante.
Ao final de seu intervalo, começaria sua próxima música. Novamente os holofotes aumentam, impedindo-o de continuar apreciando sua amada. Ele torna a tocar. Toca de coração, com uma emoção e inspiração jamais vista. Parecia que seria sua última vez naquele palco, ou até última vez em sua vida. O melhor show já antes feito por ele.
Com uma performance dessas, o publico do bar aplaude-o de pé, porém seu rosto estava descontente. Sua amada não estava mais lá. Inquieto, ele deixa o palco rapidamente e procura-a por toda parte. Nada. Desapontado, volta à sua casa sem sequer receber o cachê.
O dia mais feliz de sua vida tinha se tornado um pesadelo. Aquela mulher a partir daquele momento não sairia nunca mais de sua cabeça. Onde ela estaria? Como acha-la? Não sabia nem por onde começar. Não sabia seu nome, seu endereço, sua idade, sabia apenas que era o amor de sua vida.
Dias e noites passaram-se e a todo o momento a imagem daquele rosto angelical vinha a sua cabeça. Estava atormentado por nunca mais poder vê-la. Sabia que sua vida não seria mais a mesma.
A partir daí passou a isolar-se. Sua vida parecia não ter mais sentido. Nada mais parecia ter graça. Sua vida resumia-se a escrever músicas de amor e sonhar acordado com sua amada.
Dias se passaram que mais pareciam meses. Resolveu deixar sua vida e procura-la em todo lugar. Viajou para centenas de cidades, mudou-se diversas vezes, tocou em infinitos bares diferentes para sustentar-se. Tudo em vão.
Já havia perdido as esperanças de encontrá-la e por diversas vezes pensou e tentou suicidar-se. Parecia que estava sentenciado a viver na agonia de estar longe de sua alma gêmea, e assim passaria a eternidade. Agora, a sua única lembrança era do sorriso cativante e o olhar penetrante de sua princesa.
Então aprendeu a conviver com isso. Aprendeu a aceitar que a sua vida, mesmo que dolorosa, deveria continuar. Apesar de, a todo o momento ter aquela imagem em sua cabeça, ele seguiu em frente com uma força que até ele mesmo desconhecia. Retomou seu apartamento, seu emprego, sua vida. Voltou a tocar nos bares da cidade com a mesma emoção de quando estava sendo prestigiado por seu amor. Passou a ser muito conhecido pelas pessoas do bairro e até da cidade. Seus shows estavam cada vez mais freqüentados, mas sem dúvidas sua vida não estava completa. Ele queria ao menos vê-la mais uma vez, nem que fosse por foto, nem que fosse por um segundo. Por muitas vezes fez orações e promessas para que Deus cruzasse seu caminho ao dela. Uma dessas promessas seria de que ele daria sua vida para ouvir sua voz por uma vez que fosse.
A fé move montanhas! Naquele domingo tão comum ele tocara como se sentisse o que estaria por vir. Ao apagar as luzes e ouvir os aplausos, seus ouvidos ficaram surdos e seu olhar se estreitou a uma só imagem.
Era ela! A sua tão amada e angelical princesa estava lá, e aplaudindo-o! Seus olhos brilhavam como jamais haviam brilhado. Sua vida finalmente voltou a fazer sentido. As cores voltaram a ter força e seu sorriso não era mais forçado, dessa vez era sincero. Ao término dos aplausos ele se apressou e foi em direção a ela.
Era a hora. Finalmente saberia seu nome que por tanto tempo quis saber.
Meio desajeitado e sem graça ele se aproxima dela e gaguejando pergunta-a seu nome. Ela, com um simpático sorriso e uma voz doce como uma melodia, responde:
- Giuliana.
Com um sorriso singelo, ele se retira aliviado, e caminha em direção a saída, sem pronunciar mais nenhuma palavra. Toma seu caminho pra casa, aonde chega, toma seu remédio e deita em sua cama. Ao lado escreve em um bloquinho meia dúzia de palavras e fecha seus olhos.
No dia seguinte as pessoas da cidade estavam comentando sobre a morte do músico do bar. Aparentemente um suicídio, mas nada que possa ser explicado. Suas ultimas palavras estavam em um bilhete que dizia:
“Giuliana. O anjo de minha vida finalmente trouxe de volta a minha felicidade, e agora que a recuperei, já posso passar a eternidade feliz. Aonde for, no céu ou no inferno, a lembrança de seu lindo rosto e sua doce voz me guiará, e então posso afirmar que minha vida fez sentido.”
Esse foi o último desabafo de uma vida resumida a um amor.
Giuliana, já sabia seu nome, já podia descansar em paz.

Orkut do autor: Dudu Julianelli

Foto de Drica Chaves

Louca Parada

Grande cidade absurdamente ampliada
Gerador de sonhos e utopias desenfreadas
De múltiplos seres incertos
No caminho aonde vai dar
Estrelas estão lá muito longe
Alguém quer chegar
Pra depois vislumbrar
Do alto de um arranha-céu
Só aviões ousam arriscar
Nuvens carregadas de um inteiro infinito
Veladas noites
Intensos desafios
Louca parada
Ir e vir, voltar, andar, buscar...
Aonde se chegará?
Será se nas montanhas azuis de Raul
ou no êxtase de um Fla Flu?

Drica Chaves
*Direitos autorais reservados.

*Esse poema virou música... Arranjos e melodia de Ian Ferreira.

Foto de Del Montenegro

ANCORADOURO

Fiz uma canção de amor
mas não a fiz para ninguém
sua letra ou melodia
não foi inspirada
em alguém...
Sim.
Eu realmente fiz
uma canção de amor
que não falasse de ninguém
é como se construir um ancoradouro,
para um barco que não se tem.

Foto de Diario de uma bruxa

Fadas Bailarinas

Como anjas delicadas
Fadas bailarinas
É magia no ar

Com suas sapatilhas
Dão brilho radiante
Em passos leves a flutuar

Suas asas são o toque
De leveza ao voar
Sobre as flores no jardim
Lindas bailarinas
A bailar

Bailarinas ouçam o som
São os sinos a tocar
Junto com os passarinhos
Que linda melodia
Vamos bailar

Baila bailarina
Doce fada de magia
Sapatilhas encantadas
Doce criança menina

Pureza delicada do ar
Fada bailarina
Nasceu para encantar
E iluminar o olhos de vida
Daqueles que podem enchergar

Basta acreditar.

Poema as Bruxas

Foto de Carmen Lúcia

Oração a minha mãe

Teu dia se aproxima...
Aquele no calendário marcado.
Mas, na verdade, deveria ser todo dia.
Um só é muito pouco
pelo muito que deve ser comemorado.

Mãe, mesmo não estando aqui
de corpo presente,
vejo-te a todo momento, em qualquer tempo...
Onipotente!
Estás em tudo que faço, sinto e falo
porque sou parte de ti...
Eternamente!

Te fazes presente em minha inspiração,
nas rimas de minha poesia,
naquela nossa canção
que cantávamos em sintonia
e gargalhávamos inventando a melodia...

Nas tardes de primavera
em que tua beleza se confundia à dela,
nas flores que colho de nosso jardim,
rosas , hortênsias, lírios, jasmins,
postas num vaso da sala
onde teu perfume exala.

Como crer que não mais existes
se a tudo tu me assistes...
Quando chego da rua,
gelada de frio, molhada da chuva
e em minha mão sinto a tua
é teu calor a me esquentar...
Ao fazer aquele bolo de fubá,
o cheirinho de café a se espalhar...
Outro como o teu não há!

E mesmo quando estou triste
sinto teu colo, teu amparo,
tua canção de ninar, teu embalo...
Meu coração se consola,
minha alma se revigora
e volto a sorrir, reconfortada agora...

Mãe, mudaste de patamar, de andar,
sem nunca deixar nosso lar...
E ao mesmo tempo em mim ficaste,
senão como explicar toda sensibilidade,
tanto amor que me invade,
que em mim sinto vibrar,
se não é teu ser, teu coração
que me fazem seguir em tua direção?

Mãe, neste dia
em que se reverencia
o símbolo do amor em profusão,
aceite esta minha poesia
como se fosse uma oração!

(Carmen Lúcia)

Carmen Lúcia Carvalho de Souza
03/05/2008

Foto de Arnault L. D.

Sinfonia

Não falas,
e sim deixas escapar
melodia
enquanto beijas o ar
como languida maresia
me embala e anestesia
a realidade impar
Tão linda essa alegria
e corpo, boca e o que ouvia
Quero-te e a asfixia
dos amores demorados

quero-te e a empatia
horas inteiras de minutos contados
nesta canção que a harmonia
é feita por tons enamorados

Mas, não falas...
e sim deixe-me somar
acordes a esta melodia
que te escapas
enquanto beijas o ar
Façamos uma sinfonia

Foto de du.carminha

INESQUECÍVEL AMOR.

INESQUECÍVEL AMOR.
Perdoa-me por insistir, e dizer tantas vezes que vou te esquecer.
E volto a te escrever.
Por não cumpri a promessa que te fiz de não mais te procurar.
Sinto-me enganada por este coração...
E percebendo a minha insanidade de achar que suas palavras eram belas
e me caiam como melodia...
Puro engano... Eram palavras ásperas e fúteis...
E mesmo assim volto a te escrever, só para sentir um pouco de você...
Para ver o seu sorriso ao longe, e assim aquietar meu coração de vez.
Mas de você tenho só o silencio que se rompe com o som dos teclados,
depois de passar horas pensando se devo novamente reviver o passado.
Ingrato TU ES! Oh doce criatura, pois a cada encontro tudo que você disse destruiu em um breve momento todo o encanto de harmonia, e meu coração ficou despedaçado.
Não encontro mais aquele jovem de palavras doces... Onde estais? Perdeu-se na ilusão.
Pensas tu oh! Doce criatura que deixaria levar-me pelo pecado da carne? Engana-te, pois meu coração só sabe amar e entregar-se por amor... Seja como for! Perdoa-me por ainda alimentar este inesquecível AMOR.

Ducarmo de Assis

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