Mel

Foto de DAVI CARTES ALVES

OH DAYANE! QUEM LHE FURTOU AQUELE SORRISO MEMORÁVEL?

Dayane,

quem levou teu sorriso, que devorava nossas almas enlevadas, sua graciosidade, faceirice, encanto?

Quem furtou a tua segurança de outrora, a tua convicção nas respostas, teu caminhar tão lépido, ágil, picando o chão, tua consciência de poder supremo, tua auto-suficiência tão imantada, que nos enchia de um querer-te tanto: “ tá então tchau!! ”,

e o Jardim Botânico virava o cálido Kalahari sem suricatos.

Quem apagou o brilho se seus grandes olhos límpidos, negros, e esfuziantes?

Lanchar com você no Dog do Queko, nos enchia de orgulho, falávamos alto entre a gente moça.

Teu beijo de despedida era tão aguardado, o premio de viver, depois, acariciava meu rosto, sorria pras estrelas me olhando da janela do quarto, elas me sorriam uma esperança, embalsamada em pudor de criança.

Me envolver naquele ritual de enleio , ao contemplar aquele seu jeito de corrigir os cabelos, os braços, nus, frescos, macios, em arco, como se tu fosse executar um passo de bailarina, leve, felinamente delgada, olhando pra nós petrificados, aquelas madeixas em anéis de seda que prendiam-me quais algemas n’alma.

Mudança Gradual

Oh Dayane, por quê atirar teu coração a pit bulls esfomeados, que só querem tua pele de mel, e seu coração sacrificam ao Deus Banal, ou melhor, ao Nabal de Abigail, ou ao Brutal da ..... que pariu, por quê deixar cavalos insanos pisotearem tua alma de flor, com velhas ferraduras?

Oh Day, não jogue assim suas “pérolas preciosas a porcos” mutilados de alma, ensandecidos, com cara de mau, não deixe mais cravarem em seu pescoço de cetim, suas presas como sanguessugas, para esvaziar sua alma melíflua, sugando todo o seu leite de rosas.

Não negocie assim sua altaneira estima de fada, em troca de um “ belo” invólucro que carrega dejetos de antes de ontem.

Sabe Dayane, quase entrei em pânico, quando o Zeca ligou do Terminal do Pinheirinho, e me disse pressuroso, arfante, que você estava chorando naquele banco perto do ponto do ônibus Fazenda Rio Grande,

chegamos correndo, é incrível como tem gente no Terminal do Pinheirinho, parece que tem um chafariz de gente naqueles túneis escuros, onde agora , forram o chão com uma colorida colcha de retalhos de dvds a 3 por 10, como borbota gente e mais gente a granel , ejetadas a centenas.

Cortou a alma ver-te, cabisbaixa, sorumbática e taciturna, chorando a cântaros, lágrimas aos cachos, aos molhos , tuas mãozinhas nacarada, em uma um estojinho de Aldol, entre comprimidos no chão, no colo, no cabelo, e na outra, um resíduo de bombom caseiro de morango, manchando o best seller da Ronda Byrne, The Secret.

O mais triste, é ver você render-te a toda essa angustia, só porque aquele sapo bombado além de quebrar todas as suas varinhas de condão que tanto nos enfeitiçaram, não quer mais o teu beijo, que tanto desejamos.

Oh Dayane, quem levou teu sorriso, que devorava nossas almas enlevadas, sua graciosidade, faceirice, encanto?

Quem furtou a tua segurança de outrora, a tua convicção nas respostas, tua auto-suficiência tão imantada, que nos enchia de um querer-te tanto, “tá então tchau!! ”, e o Jardim Botânico transformava-se em Kalahari sem suricatos.

Lembro-me, como seguravas firmes na mãos, as rédeas do charme, do encanto, fascínio e sedução!

Quem apagou o brilho se seus grandes olhos límpidos, negros, e esfuziantes? Que nos fuzilavam uma e muitas vezes? E agora, semi - cerrados, com grandes olheiras de guaxinim com febre amarela.

Quem foi capaz de fazer isso Day?

Day, quando o assunto é nossa felicidade, “quem não tiver mais pedras, que se atire”, reaja!! Esse é o segredo meu anjo de mel.

Vem , anime-se, vamos tomar um ônibus para o Jardim Botânico, sentir aquela brisa deliciosa de outrora, lembra? Correr atrás dos pombos, jogar conversa fora, ligar pra tua amiga Dora, tomar um sorvete de amora...

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de Dirceu Marcelino

RESPINGOS DE PAIXÃO XIV - (Depois do último tango - em baixo dos lençóis... )

*
* Homenagem a Carmem Lúcia = Açúcena
*

"Vejo-te...
Na luz diáfana de cada alvorecer
Trazendo resquícios prata do luar
Que ainda não teve tempo de se apagar...
...
Vejo-te...
Sob os lençóis da cama, a me saciar
Os desejos insanos, que a alma reclama
E que acorda só, pois não estavas lá... ( Carmem Lúcia = Açúcena )

Dirceu

É como se tu não soubesses?

Mas estou em baixo dos teus lençóis, em tua cama.
No escurinho de um dia que lá fora começa a clarear
E tu dás uma olhadinha com os verdes de teus olhos
Que iluminam a alma de quem te ama.

Não só te vejo,

Mas sinto o cheiro, o perfume, o aroma
Que exala uma mulher que quer amar
E dá uma “piscadinha” com um olho
E faz com que haja uma derrama,
De fluídos, de néctares
De prazeres...

Das Ninfas ...

As mesmas que nos oferecerem seus lábios,
Em forma de conchas e recheadas,
Do mel que só em tuas bocas podemos encontrar
E, então, beijamos-te, das formas mais voluptuosas
Até as mais carinhosas, pois, sóis as rosas,
As flores mais gostosas...

Que nos dão suas pétalas,
Para nos satisfazer e saciam
Nossos prazeres
Com os fluídos de seus amores.

Então, temos mais que a obrigação,
De retribuir-lhes por nos dares a luz da vida
E de nos encherem de mimos de paixão.

Devemos dar-lhes sensualmente nossos amores,
Fazendo-lhe gozar o bom da vida
E encher-lhe os corpos de paixões.

E tuas almas de amores.
Pois, sóis Mulheres
E, nós somos
Homens.

OBS.: Vocês já assistiram o vídeo-poema da "Gata de Olhos Verdes". Assistam e saberão de qual "piscadinha" ou "piscadela" eu falo.

Foto de DAVI CARTES ALVES

A MULHER DOS MEUS SONHOS

Se não consegui sequer
lhe dar um singelo beijinho
em sonhos lhe banhava
em um mar de carinho

se não consegui sequer
lhe ter mais pertinho
em sonhos nos amávamos
na lua apaixonada, sob olhar sorridente
do cupido anjinho

se não consegui sequer
os anéis de Saturno, lhe trazer orgulhoso
num delicado estojinho,
( Rita Lee chegou antes )

Ao menos o piercing e as maria – chiquinhas
num sonho de mel,
Ah! Eu dei um jeitinho

se não consegui sequer
lhe dizer te amo
bem alto ou baixinho,

no quarto recôndito, do meu coração
a colcha da cama esta estampada
em sedosa esperança,
com seu lindo rostinho.

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de Paty Fraga

Quero ser para sempre uma ilusão.

Quero ser para sempre ilusão

Quero ser apenas o sonho de alguém.
Quero ser uma imagem desconhecida.
Um abrigo no relento.
Uma lembrança na solidão.
Quero despertar olhares curiosos,
Sentimentos inexplicáveis,
Emoções incontroláveis,
Mas não quero ser tocada, não quero ser possuída, não quero ser conquistada.
Quero ficar para sempre num pensamento alheio,
Num coração assolado...
Quero ser profunda nas palavras e tocar almas com os dedos do meu espírito,
Quero ser coroa de ceda no reino de espinhos.
Quero ser ponte para a travessia daqueles que precisam transitar para o alto.
Quero ser inesquecível aos olhos
Quero ter corpo desejável,
Quero ter lábios enfeitiçadores,
Mas nunca mais quero estar enfeitiçada.
Todos se viciam em emoções,
Sempre querem mais, suplicam veemente para seus corações palpitarem paralelamente a tremores e calafrios, sentem sede de feromônios, sentem fome de “carne humana”, mas são todos animais, por isso quero ser apenas uma arte, um quadro pintado na parede, uma ilusão, uma projeção psicológica.
Enquanto eu for apenas uma doce ilusão, serei perfeita, terei beijos de mel, terei perfume de bálsamo, terei pele de algodão, cabelos de veludo e sedução das flores,
Mas se eu deixar de ser ilusão e passar a ser verdade, descobrirão minhas fraquezas, saberão que sinto fome, que adoeço, que penso, que choro, que sinto dor, que amo e que odeio.
Quero viver para sempre escondida por trás do rosto de boneca, esculpido por mãos divinas,
Quero ser para sempre a menina dos olhos do pai,
A menina que corria pelos corredores com sorriso nos lábios, gritando “saiam da frente!”
Não quero que fujam de mim, por isso não lhes darei oportunidade, saberei fugir quando meu coração me avisar.
Não vou mais me enganar com as outras artes espalhadas por aí, um dia descobrirei que elas têm mal-hálito.
Então...
Deixe-me ficar, pois, quero ficar
Mas não da maneira que me queres,
Deixe-me no deserto
Lá eu sempre serei sua
Não me leve para casa, porque certamente morrerei ou tu me matarás
Deixe-me ao vento, ele sabe o que fazer comigo
Não me abrace,
Porque teu abraço me prende
E eu quero apenas ser livre!

Foto de Registros do Site

Reincidência?

Coração dilacerado...
Quinta, 14/02/2008 - 18:44 — Daynor

Que angustia é esta
Que toma conta da minha alma?
Que arrasa comigo,
Que me faz andar sem rumo?
Que faz o coração andar desordenadamente?
Ando sem destino,
Perco a razão
Na estrada da vida ando na contramão
Mergulho de cabeça num abismo sem fim
Angústia e tristeza uniram-se e fazem parte de mim
No terrível espinho da saudade pisei
Na ponte entre a vida, a morte eu cruzei.
Do outro lado eu vi meus pedaços no chão
Assim eu vago na escuridão
Desde que partiste e levaste meu coração
Contigo eu já fui tudo
Provei de tudo
Do doce mel e do amargo fel...
Fui dia de sol, fui temporal...
Fui barco a deriva
Fui noite sem lua
Verão sem calor...
Fui verdade, hoje sou engano.
Fui fonte seca, hoje sou oceano.
Um oceano de angústia e dor
Que atormenta e dilacera meu coração.

Daynor Lindner

Comentários
Domingo, 17/02/2008 - 15:02 — Rose Felliciano p/ Daynor/Civana/ de Rose Felliciano
Olá Daynor!

Peço licença e autorização para utilizar seu espaço, para colocar aqui o meu comentário a respeito desse poema: Coração Dilacerado.
Quero fazer isso ouvindo a belíssima música cantada por Mara Lima.

http://www.youtube.com/watch?v=B6CXpKvzYpM

Bem, eu nunca estive aqui antes para um outro comentário e me sinto até um pouco constrangida agora, mas espero que entenda.

Todos temos defeitos. Uns são bem escondidos e só Jesus pode ver. Outros, nem tanto... e outros ainda, que se tornam públicos. No entanto, todos são defeitos e pecados e por isso, não te julgarei.

Mas queria que você refletisse sobre isso. Você gosta de escrever, isso é notório! E sabe que escreve bem.
Você já foi advertido anteriormente e não precisaria passar por isso novamente.
E está correta a observação da Civana, pois mesmo mencionando que retirou partes de outro poema, precisaria da autorização da pessoa para isso, a menos que o colocasse entre aspas e apenas o utilizasse para algum comentário a respeito ou ilustração, não como parte de um novo poema.
O meu poema "Antes que eu te esqueça" foi inspirado na música do Biafra, que tem esse mesmo título. Em um outro site e no meu blogue, até menciono isso e colo o site da música para que as pessoas possam ouvir. Mas foi apenas inspiração, pois o conteúdo do poema não tem nenhuma outra frase da música a não ser o título.
A Fernanda também postou aqui um poema inspirado em um outro poema do Oswaldo Montenegro- Metades- e também mencionou isso.
Leio muitos poemas aqui e vejo alguns que são parecidos ou inspirados em outros poetas também, mas são semelhantes, inspirados e não "adicionados".
Achei importante e parabenizo o Sr. Jorge por ter se preocupado com uma pessoa do site e mencionar isso a público, pois me fez refletir- independente de ser o Daynor.
Acho que você, Civana, não é uma delatora, vingadora ou justiceira. Jamais!
Você fez um papel importantíssimo e sei que o próprio Daynor sabe disso e talvez um dia ainda te agradeça por isso.
Eu costumo colar partes dos meus escritos na internet e já achei muitas pessoas que os colocam em blogues, orkuts e não mencionam a autoria. Já vi também pessoas que mudam partes dos meus poemas, outros acrescentam e tem também aqueles que colocam como se os poemas fossem deles. Eu procuro sempre entrar em contato, pois um dia essas pessoas ainda encontrarão quem não tenha tanta paciência assim e poderão responder por isso.
Por isso, acho que o que você fez Civana, foi muito importante. Cabe agora à direção do site, tomar a medida que achar correta.

A música que te "inspirou" Daynor, é muito linda e espero que a letra dela, faça maravilhas na sua vida!

"A alma ferida, coração quebrado, Jesus consertou."

Rose Felliciano.

responder
Domingo, 17/02/2008 - 15:23 — Mentiroso Compulsivo Jorge p/ Rose Felliciano
Não dei conta do seu comentário e coloquei, agora mesmo, um comentário parecido, talvez coincidência e muita falta de atenção da minha parte. Eu devo estar mais atento por aqui. Qualquer dos casos, nunca é demais reforçar uma ideia...
Jorge

Domingo, 17/02/2008 - 12:47 — CarmenCecilia P/CIVANA/DEYNOR
CarmenCecilia

Também não quero ser justiceira...
mas as evidencias falam alto aqui...

Se todos nós compactuarmos, por que não queremos " confusão" ou por não querermos simplesmente nos envolver... até que ponto então ficaremos passivos?

Quando dermos conta o que escrevemos e o que colegas escrevem estará sempre a margem da cópia , do plagio...

Não seremos respeitados por nossos escritos e isso ficará sendo considerado normal...

E o que poderemos falar, já que a apatia se configurou em nossos perfis...pois não defendemos o direito da autenticidade da veracidade do que é nosso e de colegas...

Que lástima!

CarmenCecilia

responder
Domingo, 17/02/2008 - 14:13 — Civana Civana/Carmen Cecilia (sobre plágio)
Tens razão, é uma lástima. Após ocorrerem fatos como esse, não consigo mais ler poemas do autor sem desconfiar de sua autenticidade e veracidade.

Muito obrigada pelo apoio, fatos como esse devemos nos envolver, não estamos criando confusão, mas sim exigindo nossos direitos. Como disse antes, não gostaria de ver trechos de meus poemas em poemas de outros autores sem minha autorização.

Bjos,
Civana

Domingo, 17/02/2008 - 04:24 — Civana Civana/Daynor (Plágio?)
Sem muito comentário, apenas fatos.

Dia de Sol (cantada por Mara Lima)
Versão: Everaldo (Gretter / Garcia Mattos)

Eu andei sem destino, perdi a razão
Na estrada da vida eu fui na contra mão
Mergulhei de cabeça no abismo sem fim
Loucura e tristeza eram partes de mim
No terrível espinho do pecado eu pisei
A ponte entre a vida e a morte eu cruzei
No outro lado eu vi meus pedaços no chão
Minha alma vagava na escuridão.

Das garras da morte o Senhor me arrancou,
Me mostrou a verdade que eu nunca quis ver.
Acordei de um pesadelo e voltei a viver.

Eu hoje estou bem, mas já estive mal,
Sou dia de sol, mas já fui temporal.
Fui barco a deriva, fui noite sem lua, verão sem calor.
Hoje eu sou verdade, mas já fui engano,
Já fui fonte seca, hoje eu sou oceano,
A alma ferida, coração quebrado, Jesus consertou.

http://www.cantoramaralima.com.br/musicas/canticodevitoria_02.htm
(site oficial de Mara Lima)

http://letras.terra.com.br/mara-lima/754820/
(letra da música no Terra)

Peço somente que outros poetas se posicionem quanto a isso, não se calem, pois fico parecendo a "justiceira". Não quero ser a dona da verdade, apenas peço respeito a todos que compõem seus poemas e sabem o quanto isso significa dentro de nós. Uma pessoa que insiste no erro deve ser punida, "plágio é crime"!

Civana

Domingo, 17/02/2008 - 05:28 — Hildebrando Sou... P/Civana/Daynor
Concordo com as observações postadas pela Civana e as reflexões feitas pelo 'Mentiroso Compusivo' lá em tópico apropriado. Há trechos
muito claros no poema do Daynor de autoria dita de Mara Rita. O curioso é que ao pé de outros poemas ditos de autoria do Daynor
ele coloca que retirou de trechos de outros autores e neste não o fez.
Por que então não utilizou as famosas aspas? Ou fez a citação devida
ao pé da página? Colocou em dúvida, suspeição, toda a sua produção poética. Isso também é um fato. Ou estarei equivocado?! Deixo também para os outros poetas complementarem e para o próprio 'autor' dar as suas devidas explicações. De repente ele pode ser co-autor com a Mara Rita e não sabemos, não é?! Risos.
Um abraço
Hilde
Obs: Esta não é muito a minha praia mas não resisti devido as evidências aqui apontadas.

Domingo, 17/02/2008 - 13:54 — Civana Civana/Hildebrando (sobre plágio)
Você mencionou que nesse poema o Daynor não informou existir trechos de outro autor, mas nos outros poemas ele também não havia feito, somente após minha denúncia a administração do site, e Miguel Duarte solicitar que ele se desculpasse com todos e informasse os créditos, é que ele o fez. Também já me posicionei quanto a isso, não acho correto, pois ele não fez uma paródia, ele "copiou/colou", e isso caracteriza o plágio. Para incluir trechos de outros autores tem que ter autorização dos mesmos, isso foi feito? Se não existem tais autorizações, não basta informar no rodapé dos poemas, posso até estar errada, mas é o que julgo ser correto devido aos direitos autorais de cada um.

Só uma correção: a autoria do texto não é de Mara Lima, ela só canta a música. ;)

Bjos e muito obrigada pelo apoio Hildebrando.
Civana

Domingo, 17/02/2008 - 15:46 — Hildebrando Sou... P/Civana
Você está cobertíssima de razão em todas as suas opiniões
aqui expressadas. Seu posicionamento é correto, honesto,
corajoso e necessário para proteção dos direitos autorais,
sejam ele lá de quem forem. Comungo ipsis literis(itálico)
com o conteúdo integral de suas palavras. O texto 'desse'
autor é cópia grosseira e de muito mal gosto. Supreendeu-me
tratar-se de um 'teólogo e psicólogo' como se denomina...bem
mas isso também são outros 500. Entendo também as palavras
delicadas e condescentes feitas pela Rose e a Carmem por tratar-se
de duas pessoas talentosas e sensíveis e que no fundo analisam pelo coração poético que possuem. Que bom que você também percebeu (?)a sutileza da autoria. E como sou um crítico safado, me defendo dizendo que o 'autor' não produziu poema algum... mas apenas cantou
sentado em algum espaço de seu banheiro junto com a 'co-autora'
os versos aqui postados. Meus redobrados parabéns a você Civana
pela enorme contribuição que empresta aqui a todos nós poetas ou aprendizes de poeta como é o meu caso. Também não a considero justiceira, mas uma defensora dos direitos inalienáveis da autoria e do respeito e dignidade, ao labor, à lavra poética de cada um de nós daqui deste e doutros sites. Acredito que embora você não buscasse isso deveríamos ter aqui um coro enorme de pessoas a lhe expressar
a gratidão e o aplauso...embora muitos de nós se angustiem com o tema tratado porque muitas vezes podemos estar expressando algo que já foi anteriomente composto por outras autorias e que nos choca
ao ver a semelhança, às vezes até sentenças inteiras. Bom...mas até nisso estou sendo repetitivo e plagiador pq a Rose mto bem abordou e eu estou virando papagaio igual a esse falso poeta. Fuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii! Abraços Hilde

Domingo, 17/02/2008 - 15:36 — Mentiroso Compulsivo Continue... (mas não assim)...
Nós não somos como os outros pensam que deveríamos ser, somos apenas aquilo que verdadeiramente sentimos.
(mas plagiar não é um sentimento - acrescentado após se ter verificado o plágio)

Jorge Oliveira

Foto de Teresa Cordioli

AMOR TRIUNFAL

.

.
Hoje quero um novo amor, que não me faça mal.
Que não se pareça com o amor que sinto por ti
Quero um amor que me transforme, sem igual.
Só meu. Que a mim traga, o que de ti não senti.

Para receber-te em grande estilo e de modo triunfal
Preparei-me! Não importa que chegue daqui ou dali
Espero que transforme minha dor, em alegria total
Porque foi entre os beija-flores, que eu bem-te-vi!

Livre como um pássaro, sai á busca de coisas novas
Quero que seja merecedor de todas minhas proezas,
Que prove do meu mel, e se faça merecer as rosas

Sou como pássaro que voa, com asas da imaginação.
Transformo a beleza e o amor, em lindas canções...
Carrego meu coração livre, na palma de minha mão

Foto de DAVI CARTES ALVES

A VIDA É BELA ! ANIME-SE!!!

Hoje o sol não deixou de brilhar soberano
Derramando sua luz ,
Que enche nossa alma de vida e alegria
Só por que você teima
Em ficar aí choramingando

Aquele travesso colibri, com seu prisma multicolorido
Hoje chegou atrasado
Mas não deixou de tomar, da sua água com mel
Só porque você esta vestida
Com essa máscara de melancolia

As azaléias neste mes de agosto
Não deixaram de matizar o jardim
Num agradável rosa pink
E de compor na cidade o dueto harmonioso
belissímo com o ipê amarelo
Só porque você não quer comer, gordinha

Lembra daquela fila de crianças, aquela que você gosta tanto!
Todas de mãozinhas dadas indo com a tia, brincar na cancha de areia
Não deixaram de mostrar a língua, me mandar beijos, me chamar de bobo
Fazer aquele sinalzinho com o dedo, e “explodirem em gargalhadas“
Só porque, você resolveu ficar o dia inteiro na cama, meu bem!

Sabe aquela chuva, que cai no final da tarde
Aquela fresquinha, fresquinha! Hoje foi mais forte!
E eu saí sem guarda chuva de novo
Mas ela não deixou de causar aquele corre-corre na Praça Tiradentes
Só porque você não quer atender nenhum telefonema, flofy!

Você percebeu como o sabiá estava animado nesta manhã?
Não! mas numa cantoria menina!
Ele não deixou de “ir ao trabalho“
Só porque a juriti, não lhe quer, doçura!

Oh meu amor, a vida não deixou de te chamar pra vivê-la!
Hoje, lhe sopraria uma brisa meliflua,
Um afago em seu cabelo, uma caricia em seu rosto
Pra gentilmente convencê-la
E pra si também tê-la.

A vida é bela!!! Gritou pra mim,
Depois de uma longa conversa animada,
aquele meu amigo
Aquele, que não tem as duas pernas,
e fica tocando sua doce flauta na Rua XV
Ele não se esquece, e não se esqueceu disso

Só porque aquele sapo
Não quer o teu beijo, minha princesa!!

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de Carmen Lúcia

Meu beija-flor!

Meu beija-flor foi pra bem longe,
Partiu em busca de outro jardim,
E minhas cores que inspiravam amores,
Se descoraram pelo pranto meu.

As pétalas delirantes por teus beijos,
Despetaladas mostram sua dor...
O aroma que exalavam ao te ver,
Fundiu-se com a brisa que passou.

O néctar que de mim sugavas,
Perdeu o mel, de fel se amargou...
O holocausto em que me enclausuraste,
Não deixará que eu veja a primavera.

Talvez a outra flor que agora beijas,
Possua o encantamento que desejas...
Porém nunca haverá amor igual
Ao desta rosa pelo seu beija-flor!

(Carmen Lúcia)

Foto de angela lugo

Colorindo o céu

Um anjo travesso coloriu o céu
Sem lápis e papel
Cor por cor apareceu
Um arco-íris jorrando mel

O anjo sorrindo alegremente
Pelo feito sem precedente
Olhava lá do alto sorrateiramente
Para ver quem estava contente

A chuva já tinha partido
O povo continuava suspirando
Nada os deixava agradecido

Eis que trovejou o anjo estremeceu
Era o Senhor esbravejando
Que história é essa de colorir o céu?


Foto de Paulo Gondim

Ao som de "LA MER"

Ao som de “LA MER”
Paulo Gondim
09/02/2008

Quando penso em ti, meu coração voa
Como um condor nas montanhas
Levando em cada corrente de vento
Tua lembrança, tua saudade

E me imagino voando
Deslizando entre as nuvens
Como se fossem teus braços
No doce mel de teus beijos
Na volúpia do desejo

E, como num baile,
Sinto-te como par perfeito
Na dança ao som de “La mer”
Em voltas delicadas pelo salão
Teu rosto no meu rosto, num só coração

É aí que o pensamento vai mais longe
Além das montanhas, além das nuvens
Numa busca constante, sem fim
E me envolvo nessa doce loucura
Que tua saudade deixa pra mim

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