Tecido Cristalino
(Rodrigo Stenio – 27/04/2010)
E no tempo que se perdeu, ficaram as vontades que desfizeram...
Me leve pra longe daqui, onde eu possa te ver novamente!
E no vento que se esqueceu, ficaram as saudades que propuseram...
Me leve pra perto dali, onde eu possa me ver diferente!
Seus medos pintaram uma tela em preto e branco;
Meus dedos tocaram uma vela em tecido brando;
Quando a noite cair, vou acordar pra saber!
Quando a noite convir, vou sussurrar por você!
Já é hora de encontrar meu destino;
Sobre as plumas que me faz cristalino;
Já é hora de abrandar minha solidão;
Sobre as ruas avisar teu perdão.
É meu céu, meu amor, desatino...
É meu mel, meu calor, feminino...
Sou teu véu, teu olhar, genuíno...
Sou teu réu, teu andar, leonino...
E no tempo que se perdeu, ficaram as vontades que desfizeram...
Me leve pra longe daqui, onde eu possa te ver diferente!
E no vento que se esqueceu, ficaram as saudades que propuseram...
Me leve pra perto dali, onde eu possa me ver novamente!