Mediocridade

Foto de Wilson Madrid

O VOTO BRASILEIRO

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* ACRÓSTICO
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O VOTO BRASILEIRO

O voto consagra ou sacrifica...

V emos no Brasil uma coisa interessante:
O povo faz do voto uma mercadoria de troca...
T er alguma vantagem individual é coisa fundamental,
O s vícios do egoísmo e do orgulho consagram a mediocridade...

B izarros são os resultados de todas apurações em variadas votações,
R esultando no sacrifício da qualidade de vida de tantas gerações...
A troca de favores é tão evidente que chega a ser imoral;
S e isso é coisa tão desonesta e hipócrita não faz mal...
I mporta a vantagem que o eleitor pensa que leva apenas para a sua toca...
L ixem-se a verdade, a honestidade, a arte, a competência e até a consciência;
E m compensação, consagrem-se a corrupção, a injustiça, a violência e a desonestidade,
I gnore-se o bem comum, menospreze-se o que for justo e eleja-se o mais farsante,
R ime-se poesia com confraria e democracia com burguesia e epilepsia...
O que importa é levar vantagem em tudo, certo? Errado! Meu voto não é teu! Fariseu!

http://www.sonhomusical.com/nacionais/geraldovandre/GeraldoVandre-TerraPlana(AA).mid

Wilson Madrid o Poeta Azul

Publicado no Recanto das Letras em 20/06/2008

Código do texto: T1042797

Foto de Wilson Madrid

VIVA A LIBERDADE

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* ( ACRÓSTICO )
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*
V oar com destino aos seus sonhos além dos limites das decepções e das fantasias;
I nvestir na vida autêntica e liberta de ridículas mesquinharias e falsas hipocrisias;
V iver sob o comando da sua consciência tranqüila, despoluída e não corrompida,
A través da qual se é único, leal, verdadeiro, inteiro, coerente e transparente...

A lcançando aprendizado essencial e vital do relicário ideal de ter semeado e amado...

L ibertando-se da mediocridade, da falsidade, da futilidade e da insanidade geral,
I gnorando-se críticas infundadas de frustrados e ridículos juízes da vida alheia,
B aseando-se na sabedoria dos que rimam dificuldades com alegrias e vitórias,
E vitando-se a hilariante variante da mera vida comediante de co-adjuvante,
R eafirmando-se como único comandante do seu destino e da sua história,
D outrinando-se na faculdade da liberdade, da humildade e da verdade,
A primorando-se na prática constante da fraternidade e da igualdade,
D esligando-se do canibalismo do materialismo e do consumismo,
E ncontrando-se com sua essência e amando-se sem penitência...

Foto de Wilson Madrid

A RIMA DA PAZ

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*

Amor rima com fraternidade,
exclusão não rima com irmão,
inclusão rima com igualdade
e discriminação não rima com união...

Egoísmo e orgulho rimam com ilusão,
humanismo não rima com mediocridade,
submissão rima com escravidão,
e decência não rima com falsidade...

Individualismo não rima com altruísmo,
companheirismo rima com reciprocidade,
autoritarismo não rima com pacifismo
e socialismo só rima com liberdade...

Vida rima com respeito e solidariedade,
direito humano rima com dignidade
e paz só rima com justiça!

Foto de wellingtondias

Dia Internacional da Mulher

As flores irradiam a glória e a beleza de Deus-Mãe, pois ela caminha sobre a Terra em cada mulher.

Mulher! Todos os grandes senhores te reverenciam no dia de hoje, pois eles nasceram do teu ventre. Mulher! Além de todos os poderes cósmicos, levas dentro de ti a semente sagrada que provê a vida. Tu és o mais belo pensamento de Deus. Teu coração é manancial de sabedoria. De teu íntimo brota a força amorosa que nutre, regenera e ressuscita.

Homem! Neste dia internacional da mulher, lembra-te que podes divinizar-te pela admiração da mulher.

Estás aflito? Recorre à mulher. Ela é o consolo dos aflitos.
Estás enfermo? O toque da mulher é curativo.
Queres descobrir os mistérios da Divindade? Busca compreender o coração da mulher.
Porque quem não reverencia a mulher, fecha as portas à graça e à beleza.

Mulher! Ao olhar-te no espelho, reconhece ali a Mãe Divina! Mira-te nela! Encarna com dignidade os dons femininos de amor, fidelidade, pureza, sensibilidade, compreensão, delicadeza, generosidade, doçura, abnegação, serenidade e o dom de tudo embelezar.

Mulher! Não te deixes corromper pela futilidade e mediocridade do mundo. Aumenta ainda mais tua força, apreendendo as virtudes dos homens, mas nunca os vícios. A regeneração do mundo depende de ti, pois tens o poder de moldar o caráter de um ser, desde o teu ventre e por toda a sua vida.

Podes transformar teu lar num templo da Divina Missão de Amor. Quando defendes tua dignidade, defendes a dignidade de cada ser humano.

Mulher! Rejeita qualquer pensamento ou sentimento de rivalidade, pois isto destrói a unidade das mulheres. Caminha graciosamente, olhando sempre com admiração o teu eterno companheiro, o homem.

Mulher! Neste Dia Internacional da Mulher, dedicado a ti, todos te proclamam como a Senhora da criação e da beleza, e admiram a dádiva que é ser mulher!

Foto de Adriano Saraiva

UMA NOITE COM VOCÊ

Um momento tão esperado
Gradativamente nosso amor vai efervescendo
Tomando conta de anseios sepultados
Pela esmagadora mediocridade da vida
O ato de repartir o corpo me revitaliza
A paz de andar a esmo em meio a uma suave chuva de verão
Quanto mais abuso do teu corpo mais o cobiço
Uma doentia maneira de querer
Possessiva obsessão que drena minha sanidade e me faz escravo de ti
Você suplica, grita, implora, ordena...
Agarro carinhosamente seus cabelos e te penetro com força
Você emite sons indecifráveis, idioma de um povo pré-histórico
Ainda não descoberto pela arqueologia, mas certamente reconhecido por
Qualquer forma de vida carnal
Não há limites para o sexo devastador que nós, facínoras do amor, realizamos.
Uma energia universal que transpõe a via láctea
Não conhece limites temporais e muito menos noção de racionalidade
Insólita aventura de devaneios
Pela primeira vez em anos me sinto feliz
Tenho o poder de arrebatar todo o sentimento de prostração da terra
Exuberante estado de apoplexia.
Indubitável ambição transcendental
Escorrendo devassamente pelas artérias do mundo
A condição de sermos humanos,
O paradoxo do ínfimo e do infinito
Poderia morrer depois dessa noite
O que sobra para um homem após a concretização de seus mais secretos e almejados desejos?
Poderia queimar nas chamas do inferno eternamente
O que importa? Já consegui meu objetivo por todas as reencarnações.
O mundo se divide entre os satisfeitos e os recalcados.
A partir de hoje troquei de lado.

Foto de fer.car

O QUE VEJO

Vejo pessoas com o olhar tão distante
Falta-lhes algo além do que já possuem
Falta-lhes vida, algo a mais a sentir
Vejo sorrisos falsos soltou ao léu
Sorrisos insatisfeitos com as coisas que vêem
Mas ante a frieza dos dias em que se vive, nada lhe basta
A não ser este sorriso mudo, sem vida, estático, que nada expressa
Vejo bocas que dizem barbaridades, amaldiçoam, denigrem
Palavras de ira, de revolta
Vejo que falta mais compaixão e piedade nos corações humanos
Diante de um mundo em que poucos são realmente dignos e probos
Em que poucos sabem o sinal de felicidade e do amor
E mais poucos ainda dormem com a alma limpa e a paz dentro da alma
Vejo que momentos são perdidos
Crianças são cada vez mais precoces e carentes de pais
Os sonhos cada vez mais longínquos
O amor mais comedido, frustrado e desejado
Vejo que muito se diz e pouco se faz
Muito se odeia e pouco se ama
Muito se critica e pouco se incentiva
Vejo que as pessoas não sabem mais acreditar no amanhã
E deixam de viver, de sentir, de serem mais além de si mesmas
Fecham-se em seu pequeno mundo
Calam as maiores dores e não sabem dividir sentimentos
Vejo que estamos na época do consumo exarcebado, da alma cada vez mais vazia
Onde está a poesia, a magia de ser e do existir, o calor, a brisa, enfim, a vida?
Onde está você que ainda sonha como eu, que ainda ama intensamente?
Onde está você que acredita no futuro, que luta, que persiste?
Porque não posso aceitar esta reles realidade, que me dilacera por dentro?
Não aceito esta mediocridade, esta falta de valores morais.
Quero viver com tudo que posso
Querer além de tudo, de mim
De meus anseios e de minhas próprias forças
Quero muito mais...
Porque simplesmente estou viva
E isso é o bastante, isso me basta
Para eu sonhar...
Porque o que vejo é muito pouco
Perto do que ainda sonho
E ei de sonhar sempre...

AUTORIA: FERNANDA CARNEIRO
DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS

Foto de fer.car

O que vejo....

Vejo pessoas com o olhar tão distante
Falta-lhes algo além do que já possuem
Falta-lhes vida, algo a mais a sentir
Vejo sorrisos falsos soltou ao léu
Sorrisos insatisfeitos com as coisas que vêem
Mas ante a frieza dos dias em que se vive, nada lhe basta
A não ser este sorriso mudo, sem vida, estático, que nada expressa
Vejo bocas que dizem barbaridades, amaldiçoam, denigrem
Palavras de ira, de revolta
Vejo que falta mais compaixão e piedade nos corações humanos
Diante de um mundo em que poucos são realmente dignos e probos
Em que poucos sabem o sinal de felicidade e do amor
E mais poucos ainda dormem com a alma limpa e a paz dentro da alma
Vejo que momentos são perdidos
Crianças são cada vez mais precoces e carentes de pais
Os sonhos cada vez mais longínquos
O amor mais comedido, frustrado e desejado
Vejo que muito se diz e pouco se faz
Muito se odeia e pouco se ama
Muito se critica e pouco se incentiva
Vejo que as pessoas não sabem mais acreditar no amanhã
E deixam de viver, de sentir, de serem mais além de si mesmas
Fecham-se em seu pequeno mundo
Calam as maiores dores e não sabem dividir sentimentos
Vejo que estamos na época do consumo exarcebado, da alma cada vez mais vazia
Onde está a poesia, a magia de ser e do existir, o calor, a brisa, enfim, a vida?
Onde está você que ainda sonha como eu, que ainda ama intensamente?
Onde está você que acredita no futuro, que luta, que persiste?
Porque não posso aceitar esta reles realidade, que me dilacera por dentro?
Não aceito esta mediocridade, esta falta de valores morais.
Quero viver com tudo que posso
Querer além de tudo, de mim
De meus anseios e de minhas próprias forças
Quero muito mais...
Porque simplesmente estou viva
E isso é o bastante, isso me basta
Para eu sonhar...
Porque o que vejo é muito pouco
Perto do que ainda sonho
E ei de sonhar sempre...

Foto de fer.car

O que sou

O que sou senão esta porta aberta ao vazio
Ao destino que eu mesma traçara de forma estúpida
O que sou senão este silêncio pausado no meio de meus anseios
Esta dor incessante diante da ausência que um homem me causou
Que temor tenho do amanhã , da perda daqueles que tanto amo
O que sou senão a busca constante pela tão almejada felicidade
A ama calejada, dolorida, mas cheia de vida para viver
O que sou senão a ira diante da mediocridade destas pessoas cegas
Que não conseguem ver o mal que causam com sua indiferença
Indiferença de ações , de palavras, de amor
O mundo precisa de mais compaixão, de mais abraços e calor
O que sou senão o sangue fresco a correr entre as veias que pulsam por vida
O amor mais pleno e intenso à procura de minha metade, força que me mantém
O que sou senão a parte de uma história atrás do perdido, recuperando o que não existe mais
O amargo fel de línguas ferinas, e aqui distribuindo a mão e erguendo pessoas da escuridão
O que sou senão a esperança dos olhos de uma criança, o choro puro de um bebê
O que sou senão parte de você que me desprezou um dia e me disse adeus
E hoje sofro por saber que tentei de todas as formas arrancar este sentimento
E quedo-me na mesma posição, em seus dias sou como uma passagem
O que sou senão a fúria atrás de minha justiça própria
Teimo em dizer verdades quase que tão cortantes
E firo fundo meus adversos amigos
Quem sabe inimigos sabem o poder de minhas palavras
Não aceito o errado, o mau caráter, e a falta de fé
O que sou senão a luz no fim do túnel
Buscando o brilho , a paz, a vida de dias
A inquietudade de passos atrás de sonhos
O amor que renasce a cada amanhecer
O vida que teima em explodir quando meus olhos se encontram com os seus
O que sou senão o retrato de um ser que amou, que chorou, que acreditou
Que nada foi em vão
nada será em vão
Por isso sou o que sou
Um alguém que ainda acredita....

Foto de Ana Cris

A Sua Espera

Pés descalços...mãos vazias...coração despido de sentimentos.
A cada ida e volta desse mundo insano,
Metade dos anjos de Deus caídos na mediocridade terrestre;
Metade dos seres humanos
Lutando entre si como antigos gladiadores
Na busca desesperada de mais uma vitória
Que significará a continuidade da sua existência.
Enquanto eu, deitada em meu leito solitário,
Absorvo a fumaça cancerígena de mais um cigarro.
De olhos fechados, não observo o céu ou as estrelas
Que aliás, deixaram de existir no meu universo.
Onde agora, só restam sombras difusas e sem sentido
De um passado que creio que não haja sido o meu...
Na lembrança de um beijo que já nem sei se aconteceu...
Presa a um sonho que nunca me pertenceu.
Enquanto eu, absorta em meus próprios pensamentos,
Vivo a espera de alguém que possa curar todos os meus tormentos,
De um anjo que faça calar todos os meus lamentos...
De você!: o único ser capaz de devolver,
Todos os meus sentimentos...

Foto de joão jacinto

Mortais pecados

Olho-me ao espelho, debruado de talha,
luminosamente esculpida, dourada
e pergunto-me ao espanto das respostas,
na assumida personagem de rainha má,
quem sou, para o que dou, quem me dá.
Miro-me na volumetria das imagens,
cobertas de peles enrugadas,
vincadamente marcadas,
por exageros expressivos,
de choros entre risos,
plantados nos ansiosos ritmos do tempo.
Profundos e negros pontos,
poros de milimétricos diâmetros,
sombras cinzentas, castanhos pelos,
brancas perdidas entre cabelos,
perfil de perfeita raiz de gregos,
boca carnuda, gretada de secura,
sedenta de saudosos e sugados beijos
de línguas entrelaçadas,
lambidelas bem salivadas.

Olho fixado no meu próprio olhar,
de cor baça tristeza,
desfocando a máscara, de pálido cansaço
e não resisto ao embaraço de narciso;
sou o Deus que procurei e amei,
em cumprimento do milagre
ou o mal que de tanto me obrigrar, reneguei?
Sou o miraculoso encantador a quem me dei
ou a raposa velha, vaidosa, vestida de egoísta,
com estola de alva ovelha, falsa de altruísta?

No meu lamento, a amargura porque matei;
sangrando a vítima, trucidei-a em ranger de molares,
saboreei nas gustativas variados paladares,
viciadas no prazer da gula do instintivo porco omnívoro.

Rezo baixinho, cantarolando, beatas ladainhas
de pecador que se rouba e se perdoa,
a cem anos de encarceramento.

No aliciamento cobiçante de coxas,
pertença de quem constantemente
me enfrenta, competindo nas mesmas forças,
traindo-me na existência do meu possuir,
viradas as costas, acabamos sempre por fingir.
Entendo velhos e sábios ditados,
não os querendo surdir em consciência.
Penso de mim, a importância de mais,
que outros possam entender,
sendo comuns mortais,
minha é a inteligente
certeza do enganar e vencer.

Sadicamente bofeteio
rechonchunda face de idealista tímido,
de quem acredita e se deixa humilhar,
dá-me a outra, para também a avermelhar.

Vendo-me a infinitas e elegantes riquezas,
de luxúrias terrenas, orgias, bacantes incestuosas,
sedas, glamour, jóias preciosas,
etiquetas de marca,
marcantemente conotadas
que pavoneiam a intensa profundidade da alma.
Salvas rebuscadas, brilhantes de pesada prata,
riscadas de branco e fino pó.
Prostitui-me ao preço da mais valia,
me excita de travesti Madalena,
ter um guru para me defumar, benzer e perdoar,
sem que me caía uma pedra na cauda.

Adoro o teatro espectacular,
encenado e ensaiado em vida,
mas faço sempre de pobre amador,
sendo um resistente actor.
Escancaro a garganta para trautear,
sem saber solfejar.
Gargarejo a seiva da videira,
que me escorre pelo escapismo do meu engano,
querendo audaciosamente brilhar,
descontrolando o encarrilhar,
do instrumento das cordas da glote,
com a do instrumento pulmunar
e desafino o doce e melódico hino.

Sou no vedetismo a mediocridade,
que se desfaz com o tempo,
até ser capaz de timbrar,
sem ser pateado.

Acelero nas viagens
que caminham até mim,
fujo do lento e travo de mais.
Curvas perigosas, apertadas,
que adrenalinam a fronteira do abismo.
Fumo, bebo a mais
e converso temas banais,
por entre ondas móveis,
que me encurtam a pomposa solidão,
nada é em vão.

Tenho na dicção um tom vibrado e estudado,
de dizer bem as palavras que sinto,
mas premeditadamente minto
e digo com propósito sempre errado.
Sou mal educado, demasiado carente,
enfadonho, que ressona e grunha durante o sono.
Tenho sempre o apreçado intuito do saber,
do querer arrogantemente chamar atenção,
por me achar condignamente o melhor, um senhor,
sem noção do que é a razão e o ridículo.
Digo não, quando deveria pronunciar sim.
Teimosamente rancoroso, tolo,
alucinado, perverso, mal humorado,
vejo em tudo a maldade do pecado.
Digo não, quando deveria embelezar a afirmação.

Minto, digo e desfaço-me de propósito em negação.

Mas fiz a gloriosa descoberta do meu crescer,
tenho uma virtuosa e única qualidade;
alguém paciente gosta muito de mim.

Obrigado!

Tenho de descansar.

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