Maternidade

Foto de Edigar Da Cruz

Amar Sozinho

Passei a noite pensando no amar sozinho,
No qual tamanho teria a terrena tristeza,
De qual tamanho seria ingeri incertezas, diversas.
De qual seria cheira uma dor em massa formula em cadeia,
De qual seria aquela dor de despedida.
Amar é triste sem endereço fixo ou medida ou mesmo maternidade.
Que faz sofre na mesma direção dessa ou daquela medida.
Quem ama canta e encanta a dor da saudade.
Que de um carinho, seu venha toda saudade.
Quanta qual saudades de amar sozinho.
Em uma triste liberdade incondicional imprópria,
De quem sente que ama, no eterno amor de deus ao adeus.
Da solidão do amar sozinho.

Autor: Ed.Cruz

Foto de Rosamares da Maia

Produtos da Fome

Produtos da Fome

Das sombras emergem criaturas medonhas,
Amontoam-se e escondidas, defendem-se,
Prontas para atacar, mostram seus dentes,
Ainda brancos dentes de leite – Por pouco tempo.
Em breve, serão caninos cariados, afiados.
Espúria maternidade! Profana, sem sentido.
Impunidade que certamente será cobrada ao futuro.
E o tributo amealhado em vidas.
Hediondas criaturas. Agora pulam das sombras,
Povoam as ruas, como lhes fosse um direito.
São matilhas solitárias, que solidárias,
Caçam e dividem o produto da sua pilhagem.

Mas não são cães, nem ratos!
- São produtos da miséria e da fome.

Nasceram bebês, foram crianças, meninos e meninas,
Se ainda ousam sonhar é difícil saber.
Têm nos rostos mal definidos, olhos de dor.
Agasalham a realidade sob os viadutos, entre jornais,
Espiam verdades varridas para baixo dos tapetes vermelhos.
Mastigam em sua fome, decisões e providências inúteis.
Meu Deus! Não são cães, nem ratos.
Amontoam-se em uma matilha humana,
Formam a horda dos que têm nome.

- São chamados de h o m e n s.

Rosamares da Maia

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Minha Elis – Parte 3

Elis Regina Carvalho Costa. Cantora brasileira. Mesmo morta é mais importante que um bocado de vivos que eu conheço sem os querer ofender. Elis deixou a herança de seu talento até no sangue de seus filhos. Todos os três trabalham com música. Pedro Mariano é cantor. Maria Rita também. O primogênito João Marcello, que fora pai recentemente, é um produtor e crítico de mão cheia. Quando as revistas e os jornais se referem ao seu pequeno nascido como o ‘filho da Eliana’, fico um tanto desconfortável. Quero dizer, sem meias palavras, eu fico é puto mesmo! A criança é filha de Eliana, sim, que é uma apresentadora competente e que tem todo o direito de aproveitar sua maternidade. Agora, que seria muito importante recordar-nos de seu parentesco com a saudosa gaúcha, isso sim, seria bom. Mais do que ser ‘filho da Eliana’, essa criança deve ser apontada também como o ‘neto da Elis Regina’, uma das maiores cantoras que já tivemos, senão a maior. Fica aqui o meu singelo protesto. Mas não desejo me ater a essa discussão mais apaixonada do que pertinente.

O álbum mais famoso de Elis Regina é o Falso Brilhante, de 1976. O disco contava com músicas presentes no show homônimo, um espetáculo que juntava teatro, dança e canto numa apresentação memorável. O show locado no Teatro Brigadeiro teve 180 mil espectadores, o que o coloca como maior êxito da carreira da cantora e prova incontestável de sua popularidade e relevância no cenário da nossa arte. Quanto ao espetáculo, nunca o assisti seu vídeo completo. Mas o disco, não apenas pelas suas canções de maior sucesso, a citar, ‘Como Nossos Pais’ e ‘Fascinação’, marcou época. No auge do regime militar, que começava a ensaiar uma tímida abertura, o Falso Brilhante significou exatamente essa possibilidade, já que, ainda que veladamente, a crítica e a denúncia se faziam presentes na concepção da obra. O país vivia um declínio econômico considerável, a ditadura apesar de consolidada se encontrava desgastada e a incerteza, somada com o acobertamento sobre os desmandos realizados pelo então poder instituído tornavam a realidade brasileira numa situação difícil e pouco encorajadora. Valendo-se da brecha política, Elis remou contra a maré. Ainda que o Falso Brilhante seja um disco imerso na melancolia, sua mensagem final passa um fio de esperança durante a tempestade de seu tempo, um brando sopro de vida na austeridade de um país fechado, um suspiro diante das lágrimas causadas não somente pela violência como também pela miséria que tais circunstâncias trouxeram ao Brasil. Elis provou seu talento. E sua iniciativa ficou para o futuro, como marco da retomada da arte nacional como objeto de expressão dos anseios populares e de opinião.

Todavia, meu disco predileto da cantora não é o Falso Brilhante. Saudade do Brasil, um disco de 1980, pode ser considerada a obra definitiva de sua carreira. Não exclusivamente por ser seu último LP, Saudade do Brasil, que foi lançado em dois volumes, apresenta todo o desenvolvimento de Elis como artista. Numa estrutura seqüencial que de tão coesa chega a até se aproximar de algo conceitual, no sentido de se montar uma narrativa ao invés de se amontoar canção após canção, como que relatando o contexto histórico e social no qual se incidiam os brasileiros àquelas décadas, dando preferência a uma abordagem jornalística em detrimento do universalismo pessoal e intransferível nas artes gerais que encontramos desde então do final do golpe militar. Sem contar a gravação contou com uma quantidade de recursos muito maior para sua execução, o que elevou em muito sua qualidade, dando a cantora e seu repertório uma roupagem atual, destoante da imagem elitista e retrógrada atribuída para Elis antes desse trabalho. Elis, firme e ousada como nunca antes, decidira conduzir sua turnê de maneira até então inédita no país. Seu espetáculo seria montado em circos, para facilitar a mobilidade do show e reduzir seu preço. Ou seja, Elis queria levar sua arte aos mais pobres. Diante da negativa dos governos em obter uma autorização para o seu projeto, com toda a certeza surgira uma grande tristeza e amargura no âmago da cantora. Isso facilitou o processo que a levou à morte, pelo vício em remédios e drogas. Isso facilitou para enfraquecer a cultura nacional, tão restrita aos mais ricos, que temerosos de perder sua posição sempre pressionaram o desestímulo com a educação, a distribuição de renda e a justiça social, que em longo prazo causam mais do que prejuízos, causam o sofrimento de uma vida inteira de humilhações para nossos entes queridos, mal que conhecemos tão bem.

Minha mãe tinha doze anos quando Elis morreu. E certa vez, num desses especiais de televisão, passava a cantora, justamente num cenário que reproduzia um circo, justamente interpretando o repertório desse disco. Ela chorava, não somente pelo ídolo que Elis representa, mas pela realidade em que ela viveu e pelo plano de fundo em que calcava seu pensamento, nada mais que o desejo de paz e felicidade sempre cerceado aos mais simples. Foi ali que eu entendi o que era ser gente e ser artista de verdade. Foi ali que eu entendi que deveria não me abalar diante das dificuldades da vida, por maiores que elas sejam. E se Elis não viveu para ver suas expectativas suprimidas, esse é tributo que devemos ter com ela, que é o tributo de não nos conformarmos com a consternação, de tornarmos o Brasil um lugar onde a dignidade se faz presente, e onde o amor vale mais do que tudo.

Foto de Carmen Vervloet

A DÁDIVA DA MATERNIDADE ( Uma homenagem às Mães da Atualidade)

Uma estranha conspiração
frustrou teus desejos...
O sonho foi engessado.
O capitalismo selvagem
quase te fez perder a hora...
Era preciso estudar, conquistar, amealhar,
estabilizar a vida...
E só depois... Só depois semear
o doce fruto do amor.

Padeceste mãe, o medo da porta fechada,
a pressão da gestação não anunciada,
a insegurança do óvulo não fecundado,
do sonho frustrado...
A madrugada congelou lágrimas de dor.
A esperança amarrada por tênue fio,
quase ruiu...
Só a fé acesa em pavio molhado em óleo divino,
jamais se apagou.
Sofreste mãe, mas hoje sorris feliz!
O sol enternecido aqueceu por nove meses
o desejado fruto
germinado com o mais puro amor!
Engravidado com o fogo do coração...

Hoje, um hálito de criança
acaricia teu rosto,
um choro forte soa como música
aos teus ouvidos
e amamentas a tua cria
que só faz crescer e fortalecer
tua vocação de mãe.

Um botão em flor suspira,
enfeita o lar...
Um Anjo chegou suavemente
e brinca no jardim com o beija-flor...
E tu, mãe, derramas lágrimas de emoção
e agradece a Deus
a dádiva da maternidade!

Carmen Vervloet

Foto de marialaura

anjo

a vc meu anjo fiz esta mensagem para que saiba que minha paixão por vc só cresce a cada dia , dizer a vc que preencheu um espaço vago em minha vida , que nunca imaginei existir e me fez ver a vida de outra forma .
simples assim !
quando a conheci percebi que eramos mais que amigos , que nossos destinos estavam sim traçados na maternidade, e de alguma forma me vi em vc , nossas vidas se cruzaram sem que possamos entender o motivo, mas curto cada dia de nossos momentos e levo vc em meu olhar !

te amo

Foto de eduardohenriques

Ao meu PORTUGAL

Triste o destino de um País.
Que não tem filhos e perdeu os pais.
E que ao jugo de negros destinos.
Já não canta seus hinos.
Ao seguir os gritos de igualdade.
Que somente fecundaram deslealdade.
E um fosso abissal, entre a Nação e os políticos.
Que sem quaisquer preceitos éticos.
Criaram em Portugal abismal fosso de desigualdade.
Num viver sem política nacionalidade.
Maldito Politizar.
Sem a Nação ajuizar.
Nem o País respeitar.
Mundo controverso e politicamente manhoso.
Aberto ao inferno do tinhoso.
Num todo de maldade.
E política instabilidade.
Portugal! Caíste um danoso reviralho.
Numa revolução que não te dará agasalho.
Mas encher-te-á de fome e de desempregados.
Em triste mundo de retornados.
Peitos secos e esfomeados.
De tantos escamoteados.
Em traiçoeiro correr a político aproveitar.
Num inferno de governos sem nacional projecto.
Nem Pátrio afecto.
Portugal! Como te deixaste levar?
Por este gritante traiçoeiro enlevar.
Por esta gritante política maternidade.
A fecundar precariedade.
Malfadado político egoísmo.
A afundar Portugal em negro abismo.
Dias de morte em cantada falsa liberdade.
Politizados ao assassínio da Portugalidade..
Neste cruel cair na desonra e mentira.
É um ver quem mais do erário tira.
Num pandemónio de partidarismos.
Feitos de nulos patriotismos.
Que vão desonrando a Lusa bandeira.
E negando a Pátria fronteira.
Mas enriquecendo economicamente a política sociedade.
Que sem moralidade nem equidade.
Se auto financia nas leis que em seu favor vão instituindo.
E na forma como as populações vão espremendo e punindo.
De crise em crise, como se a culpa, fosse das populações.
E não das fraudulentas especulações.
Que as políticas vão autorizando
E até mesmo legalizando.
Na fornalha dos paraísos fiscais.
Criados ao proteccionismo da finança e seus chacais.
Portugal! Desonras o erigido.
Neste politizar fingido.
Matando assim duas vezes os heróis da Portuguesa Nação.
O Conquistador da fundação.
O verdadeiro Libertador.
O Real conquistador.
Que, com a sua espada e diplomacia inteligente.
Deu a Portugalidade à Lusa Gente.
Ao fazer de um condado, uma Nação independente.
Um País por todos reconhecido.
Que ao mundo, mostrou ser merecido.
Quando no saber do Infante o Navegador.
De Guimarães, dobrou o bojador.
E sempre com a Cruz de Cristo nas Alvas velas.
Seguiu mar fora em suas caravelas.
E não tarda! É o tenebroso vencido!
Entra Portugal no Indico! Até então desconhecido.
O cabo das tormentas foi dobrado!
Passa a ser o cabo da boa esperança.
Ao mundo Portuguesa herança!
Assim o mundo, dá novo brado!
Daí à Índia, é um pouco mais de vento.
E a continuidade do Luso alento.
Portugal! Quanta honraria.
Meu Deus! Virgem Maria.
Por todo o planeta a Pedra de Portugal ergue o seu Padrão.
Como Divino Clarão.
A anunciar à planetária comunhão e aproximação.
Na égide de uma nova planetária relação.
Portugal! Depois de tanto conseguido.
E por todo o planeta tanto valor erguido.
Como te deixaste cair nesta abrilada?
Nesta nefasta cilada.
Para passares de campeão.
A um miserável peão.
Ao jugo de uma Europa politicamente enfraquecida.
E sem projecto político que a dê enriquecida.
De uma Europa, a viver de postais ilustrados.
E dos ecos dos passados brados.
De uma Europa desmilitarizada.
E socialmente politicamente martirizada.
Devido a uma política socialmente desenraizada.
Das verdadeiras necessidades.
De quem vive as actuais instituídas dificuldades.
Mas em contra partida!
Porque as políticas lhes dão guarida.
Vêem-se os políticos com rápidas e milionárias reformas.
Instituídas e estabelecidas por políticas normas.
Meu Deus! Que vergonha! Nojento proteccionismo.
Desta política de infame sectarismo.
Que em político favoritismo.
Cria infernal desordem social e populacional descontentamento.
Entre as gentes, que descriminadas, vão gritando o seu lamento.
Europa! Teus castelos vão ruir.
Pois já não sabes construir.
Vives na grandeza.
E na extrema pobreza.
Numa Europa a duas velocidades.
Ao sabor das partidárias políticas veleidades.
Que cegas não vêem as Europeias realidades.
Em fim, numa Europa sem política nem justiça.
A instituir-se de forma bizarra e castiça.
Enquanto vai instituindo catastrófico.
E não menos maléfico.
Fosso social entre as populações.
E até mesmo entre as Nações.
Portugal! Toma mão no teu seguir.
Mas olha! Com esta gente, não vais conseguir.
Olha para o que tinhas! E vê o que tens!
E será? Que o pouco que te resta manténs?
Ou serás? Com mais impostos sacrificado?
E ao jugo desta ruinosa política crucificado.
Para que os políticos, sem qualquer valimento.
Mantenham o seu político sustento.
Enquanto tu, trabalhador! Vives sempre em social agravo.
A trabalhar que nem um escravo.
Miserável serventia.
Sem sopro de valentia.
Político mundo de falaciosos prometimentos.
Sem concretos valimentos.
A boiar num parlamento de ditos controversos.
Que pelas bancadas vão saltando dispersos.
Entre políticos que no parlamento, nunca deram uma palavra.
Que autentica-se a sua política lavra.
Mas neste mundo viciado.
Eles batem palmas e gritam apoiado.
Como obedientes neófitos ao partido filiados.
Mas em dois mandatos de aplausos políticos.
Porque para estes afilhados, os políticos não são semíticos.
Conseguem a reforma por inteiro.
Em autentico saque ao público mealheiro.
Abril aonde enterraste a liberdade?
Uma liberdade de direito sem marginalidade.
Aonde deixaste a igualdade?
De social dignidade.
Diz-me? Aonde ficou a solidariedade?
O respeito por quem trabalha.
E infelizmente, nesta nova política nada amealha.
Tudo vai para a crise e seus mentores
Para estes políticos, sem quaisquer nacionais valores.
Neste País incendiado.
E politicamente extraviado.
Com uma justiça incoerente e manhosa.
E uma saúde tardia e vergonhosa.
Num ensino sem educação.
Mas com muita bélica armação.
Tristeza progresso.
Facultai-me a porta do regresso.
Ao passado que foi mais justo.
Sem tanto político fausto.
Portugal! O teu Império saquearam!
Com traiçoeiras armas que armaram
Mas o Luso falar! Esse não anularam!
Porque as armas eram viciadas.
E criminosamente municiadas.
Por quem não lutava para o bem das populações.
Mas sim! Para obter os bens das suas possessões.
Portugal! Sempre foste um País de serviços.
Hoje, infelizmente, restas um país de políticos vícios.
Com a politicagem a viver e a comer imperialmente
Anafada e contente.
Como se tivesse-mos um império milionário.
O todo planetário.
Mas o trabalhador! Esse coitado, verga-se desgraçado.
Ao imposto do político império forçado.
Vegeta pelo político kafequiano império escravizado.
E na justiça do político império, deambula martirizado.
Portugal! Não te deixes amesquinhar!
O Luso Padrão! Ainda é pedra a brilhar!
E o Luso falar! Ainda é planetário cantar!
Por todo o planetário altar.
Portugal! Os Americanos tiveram coragem!
E fizeram a sua lunar viagem.
Também passaram os seus tormentos!
Sentados em sofisticados instrumentos.
Mas tu, Portugal! Foste ao mundo!
Pelo mar profundo.
Em tosca caravela.
Com a Cruz de Cristo na tua Lusa alva vela.
E com um Portugal valente
Ao abraço de mais planetária gente!
Eduardo Dinis Henriques

Foto de carlos loures

Flores

Deus com amor e sabedoria nos deu as flores como companhia
Estão presentes nos quartos da maternidade
Onde as mães com amor alimentam quem ainda não tem idade
Ainda durante a infância Brotam com exuberância
Nos jardins por onde as crianças estâo a explorar

Nos acompanham pelo caminho
Quando alguém nos desperta o interesse
E queremos demonstrar nosso carinho

O único momento que a beleza da flor parecia não ser nada
Era quando eu via o sorriso de minha amada
Feliz com o gesto de amor

Elas enfeitam com perfeição
O momento em que o amor se transforma em união

Com o tempo a vida passa
E olhando o jardim não mais para brincar
sim para admirar
E de todas as flores da vida lembrar
A maioria com amor
Mas tem também aquela flor
Que esteve junto nos momentos de dor
Dor da despedida
De alguém que nos acompanhou, por parte da vida

E quando chegar minha hora
De em minha ultima morada deitar
Ao invés de uma pedra gelada
Prefiro as flores a me acompanhar

carlos loures
26/06/10

Foto de Manoel Lúcio de Medeiros

O DESAFIO DE SER MÃE!

Poeta Malume (Manoel Lúcio de Medeiros).
Fortaleza – Ceará – Brasil. 10/05/2009. 00h10min.
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Palavra às mães!
Quero dedicar e ofertar a todas as mães estes sonetos que compus com muito amor, carinho e esmero, justamente para esta data, o dia das mães. (Segundo Domingo de Maio).
Ser mãe é uma árdua e sublime missão doada pelo criador eterno. Deus quando esboçou a mulher na eternidade, fê-la com o pacote completo: “amor, abnegação, bravura, carinho, cuidado, competência, coragem, desempenho, força, maternidade, profissionalismo, submissão, ternura, e zelo”. Em fim, tudo quanto uma mãe necessita, Deus colocou no seu coração, porque ser mãe, sempre foi, e sempre será o maior desafio da história. O desafio de ser mulher, enfrentar o machismo exacerbado de muitos homens e de muitas sociedades, os quais foram no passado, um verdadeiro duelo para a mulher, onde muitas tiveram que pagar o preço com seu sangue derramado, vitimadas pela injustiça e preconceitos sociais. No entanto, o desafio de ser mãe, de gerar no seu ventre materno a vida, amamentando-a sob seu seio; a enobrece, a dignifica, e a eleva sobre todos os seres da terra, ao privilégio de ser mãe do ser mais importante da natureza, a vida humana!
Ser mãe é desafiar a vida, pois muitas vezes, levada pelas circunstâncias, tem que lutar pela própria sobrevivência, se submetendo aos desatinos de uma sociedade competitiva e muitas vezes discriminatória! E nesta peleja, ela tem se sobressaído com êxito, e com garbo! O desafio de ser mãe e ser esposa, compartilhando com o marido e com os filhos, o amor, a construção do lar, a educação dos filhos, e a formação espiritual e social deles, como cidadãos, (como disse Salomão, a mulher sábia, edifica a sua casa), a tem tornado, um colosso nas páginas do tempo e nas folhas do coração!
O desafio de enfrentar a violência, por parte de seres inescrupulosos que procuram usar a mulher como objeto de seus desejos imorigerados. Tudo isto, é muito duro e difícil para uma mulher! Pelo que ela necessita por parte do homem, o amor, a ternura, o carinho, uma postura ética saudável e a devida compreensão. Mãe, que Deus te abençoe ricamente, não somente nesta data dedicada ao teu dia, como todos os dias de tua existência sobre a face da terra. Que Deus te ilumine a cada dia, te enchendo de sabedoria e discernimento, para que possa desempenhar o papel mais sublime e sagrado, o papel de ser mãe, o papel de aceitar todos os desafios e de vencer todas as barreiras! Que Deus te conceda a vitória sobre tudo e sobre todos, pois a carga que recebeste, é deveras pesada, contudo, recoberta de uma inaudita e inefável glória, a glória de ser mãe. Meus parabéns!
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Do amigo, poeta Malume.

Foto de Carmen Vervloet

A Dádiva da Maternidade

A Dádiva da Maternidade

(Uma homenagem às mães da atualidade,
que desejam ardentemente, mas que por motivo de força maior
se vêem obrigadas a retardar a maternidade)

Uma estranha conspiração
Frustrou teus desejos...
O sonho foi engessado.
O capitalismo selvagem
Quase te fez perder a hora
Era preciso estudar, conquistar, amealhar,
Estabilizar a vida...
E só depois... Só depois gerar
O fruto do amor.

Padeceste mãe, o medo da porta fechada,
A pressão da gestação não anunciada,
A insegurança do óvulo não fecundado,
Do sonho frustrado.
A madrugada congelou lágrimas de dor.
A esperança amarrada por tênue fio,
Quase ruiu...
Só a fé acesa em pavio molhado em óleo,
Jamais se apagou.
Sofreste mãe, mas hoje sorris feliz!
O sol enternecido aqueceu por nove meses
O desejado fruto
Semeado com o mais puro amor!
Engravidado com o fogo do coração...

Hoje, um hálito de criança
Acaricia teu rosto,
Um choro forte soa como música
Aos teus ouvidos
E amamentas a tua cria
O que só faz crescer e fortalecer
A tua vocação de mãe.

Um botão em flor suspira,
Enfeita o lar...
Um Anjo chegou suavemente
E brinca no jardim com o beija-flor...
E tu, mãe, derramas lágrimas de emoção
E agradece a Deus
A dádiva da maternidade!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora

Foto de eda

""Mulher doce encanto!!!

( Participar do Concurso)( "Tema Mulher")

""Mulher doce encanto!!!

"Mulher doce encanto.
"Tudo tem a alma da mulher,
Até se diz; o homem tem,
o feminino - a mulher- dentro de si.

"Mulher é poesia,
é flor,
é perfume,
é musica...
É o encanto,
que encanta.
É sedução
sem palavras,
só no gingado,
no sorriso,
no olhar,
na maciez da pele...

"Mulher é gigante,
na maternidade,
na adversidade,
na força,
na coragem,
na batalha,
que não foge a luta.

"Mulher é mãe,
é alma,
é coração,
é pura emoção.
É ternura, doçura,
é sentimento,
na flor da pele.
É esteio da família,
pode faltar pai,
mas jamais a mãe....
"Mãe é única.
Autora:Eda.S.L.M.S.

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