Maldição

Foto de SulekhaVargas

Poema escavizado

POEMA ESCRAVIZADO

Era uma vez um pai e uma mãe
Que queriam tanto amar,
Mas nada podiam fazer, nem mal nem bem,
Pois, para a vida teriam que lutar…

Os pais ali estavam e a guerra decorria
Com uma pena imensa, por sua Criança que estava a sofrer;
Pelos braços abaixo, sangue escorria
E imensas dores tinham por verem sua filha morrer…

Seu Mundo escravizado,
Para toda a eternidade;
Seu sonho estava estragado
Que era toda a fraternidade…

Olhares tristes como a morte,
Rostos descaídos como a revolta,
Lábios silenciosos como um deserto,
Pele arrepiada como o medo…

A alma de pequena porte
E a esperança que nunca mais volta,
O tempo que é incerto
Com a vida que causava tal tropeço…

O ódio que brilhava no olhar frio dos vencedores,
Que esmagaram na passagem, os vencidos…

Ao longe, pais a chorar;
Maldição de vida…!
Que a vida era só de ida,
E continuavam suas filhas adorar…

Enquanto à Criança,
Seus pais exclamavam:
“Pobre e querida Criança,
Quem nos dera teres mais uma esperança”…!

Foto de SulekhaVargas

Poema escavizado

POEMA ESCRAVIZADO

Era uma vez um pai e uma mãe
Que queriam tanto amar,
Mas nada podiam fazer, nem mal nem bem,
Pois, para a vida teriam que lutar…

Os pais ali estavam e a guerra decorria
Com uma pena imensa, por sua Criança que estava a sofrer;
Pelos braços abaixo, sangue escorria
E imensas dores tinham por verem sua filha morrer…

Seu Mundo escravizado,
Para toda a eternidade;
Seu sonho estava estragado
Que era toda a fraternidade…

Olhares tristes como a morte,
Rostos descaídos como a revolta,
Lábios silenciosos como um deserto,
Pele arrepiada como o medo…

A alma de pequena porte
E a esperança que nunca mais volta,
O tempo que é incerto
Com a vida que causava tal tropeço…

O ódio que brilhava no olhar frio dos vencedores,
Que esmagaram na passagem, os vencidos…

Ao longe, pais a chorar;
Maldição de vida…!
Que a vida era só de ida,
E continuavam suas filhas adorar…

Enquanto à Criança,
Seus pais exclamavam:
“Pobre e querida Criança,
Quem nos dera teres mais uma esperança”…!

Foto de marvinvaz

Terra Prometida

Bendita sois vós
Maldita Terra Santa,
Qual, a maldição de "sem-mil" homens
Sangra em teu ventre, solo patrio, oh mãe!
Solo nativo, cativo, exausto.

Te carrego nas costas, mãe
Te seguro nos braços
Canto, choro, rezo
Corro, e nunca alcanso
Durmo, e nunca sonho
Sonho, e nunca acordo

Mãe, oh Terra Santa
Que o homem roubou-lhe a virgindade
Presente ocaso, sombra luz do dia
Sombra penumbra no silencio...
Onde estas, o amor?
O que vejo, é so paixão,
E ela queima, arde...

Ah...
Me banho em desespero,
Descontentamento.
Saudade embebida
D'uma época qual, embevecido, não vivi.

Fosse ontem, cem anos atrás
N'uma andante caminhada desolada
Sem rumo, sem beira,
Dessa humanidade desumana
Ainda seria o mesmo, ainda seria nada.

Oh mãe,
Terra minha,
Terra Nossa...
Nem mais (ao menos),
nos creem as estrelas
E a noite, acolá afora,
Consequencias
Aqui, sem brilho
Sem consolo

Onde estas, mãe
Teu coração incorrupto
Que perdoas incompreensivelmente
Os homens que estupram vossa honra?

Que dignidade é essa
E indescritivel capacidade de perdoar
A quem nem mesmo vos ama?

Não te incomodas,
Não te importas,
Todas estas lagrimas verdes?
O grito dos ventos,
Os prantos das matilhas,
Dos rebanhos, dos cardumes,
Os mares sem abrigo..?

Desapareces com o tempo,
Tempo impiedoso,
E mesmo assim traz consigo
Teu infinito sorriso;
-- Ofegante bater de asas --
E o calor do Sol, todas manhãs...

Terra Santa, Sagrada
Que vida é esta,
Vida sem prazeres,
Prazeres sem vida...
Que inocencia malicia buscamos?
-- Coragem e medo --

Oh, Mãe!,
Por que, te calas?
Por que, nos calamos?
Ah...ainda vou,
Nascer sem compreender
Tamanhas divinidades.
-- Utopia --

Oh, mãe!
Que confortante abraço o teu
Desconforto espaço e abismo
Encosto a cabeça em teu colo materno
Me esparramo nesse amour d'vossa tristeza
E fecho os olhos, sorrateiros,
Em anciosa melancolia...

A espera, da morte,
Acalento e nostalgia
E do chamado aos mortos
Sem fervor nenhum

O ressucitar das cores,
Sem rancor nenhum
Sem dor nenhuma
Sem movimentos...

A espera, do Paraiso,
Terra Sagrada.
A espera, da Terra Prometida...

Foto de Cretchu

AMANTES DA NOITE


As luzes da cidade lá embaixo contrastavam com a noite sem estrelas. Pousei suavemente na sacada, em frente à janela do apartamento dela, que veio me receber vestida apenas com uma camisola branca transparente, sem mais nada por baixo do lingerie. Ela abriu a janela de grandes vidraças, com seus longos braços, e me disse sorrindo:
- Entra, amor.
Aceitei o generoso convite, e nos abraçamos. Beijei seu pescoço macio. Ela me empurrou suavemente, sorrindo, e fechou a janela. Veio até mim, pegou-me pela mão e me sentou em uma poltrona. Sentou-se ao meu colo. Acariciei seus quadris.
- Obrigado pelo convite. eu disse, enquanto ela passava seus cabelos por meu rosto. – Não é sempre que isto me acontece.
Ela beijou meus lábios, mordiscando-os. Segurou minha cabeça entre suas mãos. Disse-me, baixinho:
- Eu quis você desde que te vi ontem à noite, na biblioteca.
Sorri, feliz. Peguei-a no colo e a levei para o quarto. Ela não resistiu quando a coloquei em sua cama. Seu rosto tinha um ar tímido. Despiu-se da camisola, enquanto eu também ficava nu. Depositei a capa sobre uma cadeira e o resto das roupas deixei no chão. Deitei-me ao seu lado e a abracei. Ela me retribuiu o abraço e nos beijamos. Minhas mãos percorreram todo seu corpo, e ela me acariciava o dorso, a barriga e o pênis. Chupei fortemente seus lábios, beijei seu pescoço. Estendi-me sobre seu corpo, beijei e chupei seus mamilos, sua barriga e lambi sua vagina. Puxei seu grelo com a língua, ele se adaptou aos meus lábios e foi chupado com sofreguidão. Ela gemia baixinho, segurando-me pelos cabelos. Um jorro molhou meus lábios. Beijei e mordisquei suas pernas, seus pés. Subi por todo seu corpo, lambendo-o em todas suas partes.
Segurei-a pelo queixo. Introduzi lentamente o pênis em sua vagina, que o recebeu lubrificada. Entre suas pernas, cavalguei-a devagar até que o pênis entrasse totalmente. Aumentei o ritmo, empurrando meu pênis até o fundo de sua vagina. Ela me abraçava fortemente, acariciava minhas nádegas e minhas coxas com seus pés. Retirei o pênis, virei-a de bruços e tornei a penetrar sua vagina, enquanto com meus quadris massageava seus glúteos. Meus braços e mãos percorriam o dorso daquela mulher, eu pegava seus seios e os apertava por baixo de seu corpo esguio.
Levantei-a com uma certa violência, mantendo meu pênis dentro de sua vagina, e sentei-a sobre mim. Puxei-a para mim, com toda a força que pude, penetrando-a completamente. Seu corpo transpirava. Esfreguei suas axilas com minhas mãos, tornei a apertar seus seios, enquanto a puxava freneticamente contra mim, tocando o fundo de sua vagina. Ela se curvou para a cama e me disse:
- Não goza tudo, não! Deixa eu beber um pouco!
Livrou-se de minha penetração, virou sua cabeça para o meu lado, seus cabelos tocaram minha barriga, e colocou meu pênis em sua boca. Deitei-me de costas na cama, enquanto ela subia e descia sua cabeça com meu pênis dentro da boca. Chupou-o em todas suas partes. Lambeu meus testículos pela frente e por trás. Voltou a colocar o pênis inteiro na boca. Meu pênis encontrava o céu de sua boca e sua garganta, sua saliva o molhava. Eu acariciava seus cabelos, agarrava-os com força, massageava sua cabeça. Assim, gozei dentro de sua boca. Parte do esperma jorrou para fora, e ela o lambeu com volúpia.
Ela se deitou de lado, eu me deitei abraçando-a por trás. Puxei seu corpo contra o meu. Meu pênis logo voltou a ficar ereto, e eu o esfreguei em seu rego, tentando atingir seu ânus. Os glúteos daquela mulher foram cedendo, a ponta de meu pênis encontrou seu ânus, tentando forçá-lo. Mas ela me empurrou pelos quadris, dizendo:
- Não! Isso dói!
Repliquei:
- Você acha que eu vou te machucar? Jamais faria uma coisa dessas.
Ela se levantou rapidamente e foi até o banheiro. Voltou com uma bisnaga contendo um creme. Deitou-se de bruços, após me dar o creme. Não era um creme adequado para penetração anal, mas iria funcionar sob o aspecto psicológico. A mulher queria evitar a dor. Passei um pouco do creme nos dedos, deixei a embalagem sobre o criado-mudo ao lado da cama. Introduzi os dedos indicador e anelar lambuzados de creme em seu ânus, lubrificando-os bastantes. Ela empinou a bunda e eu me deitei sobre ela, segurando-a pela cintura. Seu ânus se contraía e abria. Iniciei uma lenta penetração, e seu ânus engoliu todo meu pênis. Ela soltou um “ai” lamentoso. Novamente a puxei, sempre agarrando sua cintura, colocando-a de quatro, sem retirar o pênis. Meu pênis ia e vinha em movimentos rápidos, o ânus perfeitamente adaptado ao seu diâmetro, enquanto ela gritava “fode, fode”. Meu pênis percorreu toda a parede de seu ânus, que estava mais molhada que úmida. Quando percebi que iria gozar novamente, deitei-me sobre ela, que se estendeu sobre a cama. Agarrei-a com força e joguei meu gozo dentro de seu ânus. O esperma ficou todo em seu reto. Ainda mantive meu pênis lá dentro por algum tempo, e por fim o retirei.
Fiquei deitado sobre ela, descansando e alisando seus cabelos, passando a mão por seu corpo. Depois deitei na cama. Ela se virou para mim e pousou sua cabeça sobre meu peito. Brinquei suavemente com seus cabelos, alisei seus quadris e suas costas, dizendo-lhe palavras doces ao ouvido. Aos poucos ela foi adormecendo, e por fim, dormiu suavemente, com sua respiração leve balançando os pelos de meu peito. Beijei sua cabeça e a deitei na cama.
Levantei-me e fui até o banheiro, onde tomei um banho. Voltei para o quarto, ela ainda dormia. Observei-a por um momento. Ronronava tranqüila em seu sono. Suas pernas levemente abertas me mostravam seu grelo inchado e úmido. Vesti as roupas, joguei a capa sobre meu corpo. Fui até a cama onde ela dormia virada de lado, e lhe dei um beijo nas pernas, outro nas nádegas, nas costas e no rosto. Beijei delicadamente seus lábios. Saí do quarto, abri a vidraça da mesma janela por onde havia entrado. Passei para a sacada e fechei a janela por fora. Subi no gradil da sacada. Não havia movimento de transeuntes naquele horário noturno. Desci lentamente, com os braços abertos, a capa esvoaçando, e pousei na rua.
Caminhei um pouco e fiz o que nunca tinha feito em todos estes séculos. Virei-me para trás, olhando em direção ao apartamento onde eu havia sido amado. Ela acordara e me olhava pela grande janela, com os braços em cruz sobre a vidraça. Vestia a mesma camisola transparente. Levei a mão aos lábios que ela beijara e que se molhara de sua saliva e seu mel. Não tive coragem de jogar o beijo, mas ela entendeu.
Sim, ela entendeu quando virei as costas e olhei a noite à minha frente. Eu não poderia voltar. Nem ficar. Sou um ser da noite. Devo ficar com a noite, e não com esta mulher que vai viver sua vida. Ela vai ter amores e rompimentos, talvez filhos, marido. Talvez se separe, volte a casar. Quem conhece os rumos do trágico destino humano? Mas estarei sempre a proteger esta mulher que me amou. Não vou deixar que se machuque. Velarei por ela durante seu sono, quando estiver em perigo, quando a noite chegar. No momento em que ela morrer, deixarei uma flor em seu túmulo. Será mais uma perda nesta eternidade à qual arrasto minha maldição.
Suspirei profundamente, sorvi o ar noturno. Segui meu caminho, deixando para trás o apartamento e a mulher que me amou. “Adeus, minha querida!, pensei”. “Mas eu vou te ver sempre”. E, caminhando lentamente, entrei no corpo escuro e sagrado da noite à qual pertenço.

Foto de Coyotte Ribeiro

As Quatro Estações

Dizem que o tempo da resposta ao amor como também se divide no amor em quatro fases:
Verão, Inverno, Outono e Primavera.
Pelo verão, o sol se abre mostrando a sua beleza e o seu brilho que de tão forte não se vê a olho nu; Assim é o amor do Poderoso por nós, forte, belo e esplendido que não se vê também a olho nu, mas que temos certeza desse amor tão grandioso.
Pelo inverno, o frio declara sua solidão na qual o homem se considera só pelo próprio homem; Ao contrário de um Maravilhoso que faz o frio tornar-se caloroso até que nos achegamos a Ele pelo seu amor.
Pelo outono, as folhas caem mostrando a razão do ciclo de vida natural na qual podemos ver o horror das árvores ao estarem peladas sem folha alguma e sem vida até que estas sejam novamente vestidas com o tempo; Assim é o amor do Pai que nos leva a ter com Ele dores e sofrimentos no qual ficamos pelados espiritualmente e Ele na beleza de sua Santidade nos restitui com novas vestes nos dando outra chance de viver pelo seu amor.
Pela primavera, as árvores mostram a beleza no verde natural pelo ciclo de vida deste em que as folhas, flores e frutos dão um show de cores em forma de amor e carinho; Também não diferente do meu Deus e seu, se é que tens o poder de dizer que este é seu Pai e você seu filho; não é atoa o que Ele fez de tão bonito para nós dividindo em quatro estações onde se expressa “infelizmente” uma partícula do seu amor por nós, quanto que nós seres humanos “incompetentes”, acabamos, destruímos e matamos a Terra e toda a sua beleza natural com bombas de ódio, tristeza e maldição de nós mesmos, não enxergando a verdadeira arte da vida e de viver.
Por fim com quatro estações do ano temporal, devemos aprender como viver naturalmente, amar e sentir ser amado; não somos qualquer coisa, e sim preciosos para o bom Misericordioso.
Pense no que você está fazendo pelas fases da vida natural e a conservação do amor do Rei; aprenda com Ele a verdadeira razão de viver, e mais, de amar seu próximo, seja ele amigo ou inimigo.
Estas fases representam apenas algumas de milhares fases que a vida nos oferece.
Seja simples, humilde e esforçado, terás então do tempo, das fases e de Deus todo Poderoso, respostas para tua vida e seus problemas, aprenda a viver o amor de quem te ama.

CR

Foto de Graciele Gessner

Sou a Sua Eterna Namorada. (Graciele_Gessner)

Eternamente sua...
Sua inesquecível amada!
Aquela que tem por ti
Grande e inesgotável admiração.
Dona deste seu afetuoso e guerreiro coração.
Nosso reencontro inusitado,
Afloraram os mais profundos sentimentos,
Nossos desejos, nossa paixão!
Nossa história que jamais esqueceremos
Ainda se encontra a todo vapor da emoção.
“Beijo de um menina linda,
Beijo do amor da minha vida”.

Maldição do destino!
Nossa história recebeu um golpe da vida.

Serei a sua eterna namorada...

06.11.2007

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

OS MISTÉRIOS DE UM OLHAR.


Um olhar tem vários mistérios.
Um olhar pode nos anunciar.
Um olhar é a tradução de lábios.
“ “ pode julgar, até condenar.
“ “ pode ser cativo, nocivo, perigoso
“ “ pode ser atraente, potente.
“ “ pode ser sedutor, como amor.
“ “ pode ser uma flechada no coração.
“ “ pode nos levar a perdição.
“ “ pode deixar dúvidas, vontades.
Um olhar pode dizer sobre os nossos sentimentos.
Pode ser um caminho, para uma amizade.
Pode ser obscuro agressor.
Um olhar pode ser mas fatal que o toque.
“ “ pode ser benção, como maldição.
“ “ pode ser o inicio e o fim.
“ “ pode enfeitiçar,como espantar.
" " pode falar, como se silenciar.
“ “ pode ser verdadeiro, como traisueiro.
O olhar assim como a boca, tem que se manter,
Equilibrado, para não cometer,a força do pecado.
Um olhar tem várias distinções.Cabe a nós,
Segurar a emoção. E proteger o coração!
Um olhar, bem cuidado visado.
Pode trazer ao coração, bons resultados!
A beleza vista de um olhar,depende de quem,
Esta por trás dele a observar.
Um olhar pode dizer tudo, como também nada!
Esse é o mistério de um olhar!
Depende de quem, esta à observar!
*
Anna A FLOR DE LIS.
*-*Este, inspirado no poema da Poetisa, LuzCintilante.( UM OLHAR)
Obrigada LuzCintilante pela inspiração.

Foto de pétala rosa

MALDIÇÃO DOS AMANTES

MALDIÇÃO DOS AMANTES

Espalho ilusões,
sonhos,
lamentos, na alma desgastada.
Folhas de outono desfeitas e secas.
Paginas em branco
onde pousam pássaros esperando um sorriso.
É um caudal de desentendimentos
escondidos
nas palavras que não acreditas.
Eu
já não sou o teu momento de sol e mar,
eu
já não sou o teu encontro raro e unico.
No silêncio da escuridão
há momentos
esgotados dum cansaço, num corpo
e na alma.
Há um oceano escuro de saudade
numa nuvem de melancolia.
Para ti
Não existo...já é tarde
No tempo...e no infinito...

Amália LOPES

março 2008

Foto de syssy

Medo de Amar você


Não queria senti esse medo de dizer
Que te amo, apenas queria dizer... Te amo,
Mais como uma sombra, me toma sentido
E deixa vazias as palavras.
Queima profundamente dentro do coração,
Essa falta, a necessidade de você agora...

Demorei demais pra convencer meu medo,
Agora você partiu sem ouvi, te amo...

Não queria senti tremer minh'alma,
Cada vez que ouço sua voz, como
Brumas da relva ela enche meus vazios
Ocultos, trazendo à chama outra vez
Pra iluminar a minha solidão.

Queima e arde, mais o medo permanece
Emudeço em gritos desesperados, nos
recôndidos de minha alma.

Você...
Venusta alma habitante de meu ser,
Não sabe que punem a mim por amar
Tão doce criatura... De uma maldição
Solitária na vaga sensação do nada.

Sinto medo, mas já perdi você.

Foto de NiKKo

Elipse

Eu não nasci.
Eu germinei pelo sol, pela lua.
A Natureza foi minha mãe bendita,
embora seja ela que me destrua.
Pois ela trás consigo a maldição
dos que amam sem saber.
Trás na madrugada o sonho da vida
e o pranto quando chega o anoitecer.
Ela me leva por caminhos inseguros
por onde minha alma fica perdida.
Por tantos caminhos sinuosos
onde sempre estou deprimida.
Assim espero o vento derradeiro
que venha dessa vida me arrancar.
Espero a chuva e a geada
para desta vida me levar.
Pois eu nasci com a madrugada
com a lua e com o sol a me aquecer.
Da lua herdei a beleza distante
e do sol o fogo que destrói o meu Ser.
Assim fui pecadora como Madalena
que reconheceu seu erro a tudo renunciou.
Mas eu não renuncio a nada
pois foi o sol e a lua quem me gerou.
E assim eu nasci com a maldição
dos que não sabem o que realmente querem ser
Só sei que a minha sorte é ingrata
e até me alegro pensando que vou morrer.

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