Madrugada

Foto de arletinha

esse silencio

Esse silencio que surgiu
me pesa com a dor da tua ausencia
é como o silencio da madrugada,
frio, escuro e assustador
minha alma, encantada,
clama teu nome
não posso mais tira-lo de mim
porque agora és uma tatuagem
em meu corpo
Eu sei que também me queres e,
sei que as vezes fujo de ti
mas entenda um pouco meu coração
Ele é teu, mas é um coração sonhador,
maduro, experiente e carente de ti
Sou um cristal fragil,
sou um diamante duro
mas que só quer um pouco de voce
quer um pouco de teus carinhos
um pouco dos seus sonhos
porque..
sou simplesmente eu..
uma mulher!

Foto de Manu Hawk

Noite Quente de Verão (Conto)

"Noite Quente de Verão"

Sexta-feira, mais uma, como muitas outras! Correria, trabalho, trânsito, mas no final do dia a certeza de poder me divertir muito com os amigos. Nessa em especial, melhor ainda, pois conseguimos marcar um encontro onde todos do setor poderiam estar presentes. Colocaríamos o papo em dia, beberíamos, flertaríamos, e dançaríamos muito!!!

Cheguei atrasada, e nem pude confirmar se estava de pé o encontro. Eram poucas pessoas no setor, mas “ele” em especial, era o que mais importava, o que queria confirmar era se “ele” iria realmente. Enfim, chegamos ao fim do dia, e para minha decepção, mais uma vez, “ele” foi o primeiro a dizer que não poderia ir. E logo em seguida, quase todos disseram o mesmo. Desânimo total. Só eu e mais um amigo poderíamos ir. Nos olhamos, rimos da situação e resolvemos ir assim mesmo. Estava bem desanimada, mas logo que chegamos, meu amigo pediu duas cervejas, coisa que não devo beber de forma alguma, rs. E não paramos aí, desce mais duas. Papo vai, fofoca vem, e mais duas. Ele afasta, carinhosamente, o cabelo que caiu no meu rosto. Estava uma noite linda, e quente de verão, quente em todos os sentidos, e merecia mais duas. Brincava com minhas mãos enquanto falava. Nunca havia conversado tanto com “L”, era um cara bem divertido, inteligente, super atraente. Engraçado, não havia reparado nisso antes. Resolvemos dançar.

A partir desse momento tudo mudou, não sei se foi efeito da cerveja, da música alta, ou sei lá do que mais, mas já estava olhando-o de forma diferente. No exato momento em que fomos dançar, mudaram pra pagode, parei e disse que não sabia dançar aquilo. Não tenho nada contra, mas não era o meu forte. “L” riu e disse que não precisava saber nada, era só se soltar e dançar, ele levava. Levou bem, bem demais! Senti aquelas mãos firmes me pegarem, aquele corpo colar no meu, e me levar. Parecia que deslizava, nunca imaginei que dançaria assim, tão solta e tão junto daquele homem. Que cheiro gostoso...

Em alguns momentos sentia as pernas roçarem nas minhas, no ritmo da música, como se entrasse pelas minhas, e depois afastava, rodava e voltava colando novamente, sem vontade de desgrudar mais. Ria muito, nunca dancei tanto, até que nossos olhos se encontraram, estranho, o ritmo mudou, ficamos lentos, algo dentro de mim acelerou, nos beijamos. Um beijo louco, cheio de tesão, começando pela língua de leve na boca, a música alta, e nós ali, no meio da pista, quase que sugando um ao outro. Recomeçamos novamente, agora abraçados, levados pelo novo ritmo que se tornava cúmplice do roçar de corpos. Corpos quentes, gritando de tanto tesão, onde podíamos sentir exatamente o que cada um implorava. Paramos, os olhos diziam tudo, recuar seria impossível, não foi preciso falar mais nada, um minuto e saímos dali. “L” estava no Rio de Janeiro há algum tempo e fomos para seu apart, não acreditávamos no que estava acontecendo, mas também nem queríamos encontrar explicação, apenas seguir nossos desejos. E foi assim o resto da noite, durante a madrugada, vendo o dia amanhecer, e por todo o fim de semana, apenas atendendo aos comandos dos nossos desejos, dos nossos corpos, de uma magia que não podia ser quebrada. Mãos ardentes, roupas no chão, bocas carinhosas, línguas exploradoras, encaixe perfeito, movimentos deliciosamente alternados, doces, furiosos...deleite!

Segunda-feira, mais uma, mas essa como nenhuma outra! Correria, trabalho, trânsito, mas no final do dia a certeza de podermos ficar juntos. E foi assim por todo o mês, até "L" voltar para sua cidade. Mas voltou outras vezes, muitas e muitas vezes, e sempre acontecia igual nos encontros, mas diferente em nossas loucuras, em nossos desejos. Era estranho, poderia passar meses, e quando nos encontrávamos o tesão era o mesmo, parávamos tudo para dar vazão a nossa fúria, roçar nossas bocas e coxas, arrepiar nossas almas e preencher nossos vazios!

O “ele” do setor? Nem lembro mais, e graças à decepção, conheci alguém especial como “L”.

(por Manu Hawk - 21/05/2004)

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Respeitem os Direitos Autorais. Incentivemos a divulgação com autoria. É um direito do criador que se dedicou a compor, e um dever do leitor que apreciou a obra. [MH]
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Foto de Azul_Fogo

Balada do Homem Sólido





brincas com as pedrinhas e fazes muitas perguntas
saltas dos braços da tua mãe e olhas a tua volta, curioso
/como se a morte não existisse
vais para a escola e começas a esquecer
brincas e jogas futebol nos intervalos
e ensinam-te os ritmos e a submissão tranquila
/como se a morte não existisse

depois descobres o teu par e começas a passear
esquecido – corres e ris e bebes com os teus amigos
/como se a morte não existisse
na universidade, ignoras o fim da noite
saltas e cantas e depois estudas na véspera dos exames
/como se a morte não existisse

depois conquistas o primeiro emprego
já quase não fazes perguntas, continuas a viajar
/como se a morte não existisse
compras uma casa e começam a viver juntos
esquecido dos jogos e das pedrinhas
por duas noites foges de ti, enganando o dia
levantas os braços e sorris, contas e ouves piadas
/como se a morte não existisse

depois há um tempo em que tens filhos
cuidas deles e fazes por que aprendam a ser como tu
reais e concretos, sem perguntas, nem duvidas
/como se a morte não existisse
chegam os filhos dos teus filhos
continuas a fazer o que se faz para que o tempo flua
sem inquietação, entre festas e trabalhos
/como se a morte não existisse

depois morres



Carlos César Pacheco, 5 de Julho de 2008, madrugada


Nota: todos os textos neste espaço estão registados no IGAC, mas podem ser livremente copiados, desde que me mencionem como autor, tenham link para http://forteondaserena.blogspot.com/ e reproduzam esta nota, sem alterações.

Foto de Sirlei Passolongo

Sonho com teu amor (Resposta ao poema "Seja Minha" de Edu Espião.

Sonho com teu amor

Sonho me abrigando
Em teus braços
Tuas mãos
Deslizando em meus cabelos
Minha pele se arrepiando
Ao tocar dos teus dedos...

Sonho com teu amor
Dançando à luz do luar,
De mãos dadas
Brincando na relva
Da madrugada.
E o silêncio
Quebrado apenas
Por nossos sussurros...
No instante
que nossas almas
se enlevam.

Sonho com teu amor
Ingênuo, porém ardente,
Cavalheiro que me rege
Homem que me possui...
Namorado que me acaricia
Amante cheio de malícia.
Sonho com teu amor
Com toda delicadeza
E ousadia.

(Sirlei L. Passolongo)

Foto de Lu Lena

AMOR DE ALMAS

Madrugada toco-te suspirando com um beijo
Buscando em ti os prazeres de excitação
Em lambidas tórridas em gemidos de desejo
Corpos que se contorcem no ápice da paixão

Transcrevo em teu olhar meu amor imperecível
Em quenturas flamejantes sincronia do prazer
Refletem almas na lua cheia branca intangível
Frenético ir e vir entre gemidos num só ser

Deixo-me envolver nessa ardência devastadora
Induzes em mim êxtase percorro tetos sem chãos
Influxo em delírio um grito na névoa embriagadora

Correntes em descargas elétricas percorrem vãos
Saliências túmidas e arfantes pulsam em tua boca
Num corpo perecível palpável à mercê de tuas mãos

Lu Lena

Ps. inspirado no soneto do Dirceu (JUNÇÃO DE ALMAS)

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

" ASSIM VOCÊ CHEGOU "





Foi tão sutil tua chegada,
Que ando virando a madrugada.
Em lindas palavras sendo amada.
Palavras fortes, bem declaradas.

Chegou como um vulcão,
Soltando lavas em meu coração.
Veio em caminhos silenciosos,
Sem muito se alertar.

De silêncio em silêncio
Tu caminhaste em minha mente.
Tua chegada foi um presente.
O inesperado surpreendente.

Chegou feito um ladrão.
Roubando-me a inocência.
Mostrando-me tua experiência.
E revelando sua clemência.

Veio coberto de enigmas
Cheio de mistérios e revelação
Isso faz de você, minha inspiração.
Não se intimida com sentido atraente.
Chegou tocando minha alma,
Para um mundo diferente.
Onde o amar se faz presente!

*-* Anna A F lor de Lis.

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Foto de Rosinéri

NOSSO AMOR

De nosso inverno não levantará nevoas
Nosso amor é verde laranjeira, cheia de sombra e a noite abrindo em flor.
Nosso amor é o sol de madrugada que madruga.
É o canto matinal dos passarinhos.
É a nossa rosa predileta.
E agora o único amor, você e eu.
O amor eterno que no fundo do meu peito murmura
Ele acende nossos sonhos, e lança luar no nosso inverno, que minha e sua vida apura.
Ele faz o sol brilhar em plena chuva
Faz o céu nevoento transformar em azul celeste
Faz uma estrela brilhar
Faz a gente se amar, e amar.

Foto de diana sad

Em quatro e três linhas.

Ele chegou às quatro da manhã
A cara inchada, blusa desabotoada
E uma vontade de mentir irresistível
É quatro linhas a primeira estrofe do soneto.

Eu quis gritar, xingar e acordar toda a vizinhança
Mas decidi ouvir a desculpa da semana
Quis fazer um ranking do mês
Também é quatro linhas a segunda estrofe do soneto.

O carro quebrou e tive que vim de carona
No meio do caminho paramos num boteco e bebemos
Agora são três linhas amor, pra quê esse sofrimento?

Sabia que ali a história se repetiria
Inspirei toda a raiva da madrugada e resolvi viver o dia.
Enfim com três linhas se termina um soneto.

Foto de arletinha

SABER AMAR

Saber amar é sempre,
Amar sem preconceitos
se sentir desabrochando
sem ser primavera
é ter classe e alegria
é ser dama e meretriz
É o o gosto do café pela manhã
quente e fascinante
é um sensual cruzar de pernas
na hora certa
é seduzir a todo instante
usar aquele perfume envolvente
é sentir o olhar dele e,
usar aquele vestido flutuante
ao caminhar ao seu lado
é dançar colada ao corpo dele
deslizando em seus passos
ser feminina sem frescura
beber um vinho,
na madrugada quente
olhando em seus olhos,
retocar o batom discretamente
e beija-lo ardentemente
é andar de bike numa manhã de sol
é sentar no seu colo como uma gatinha
querendo carinho
é um eterno viajar cantando
um eterno amar dançando.

Foto de Graciele Gessner

Fiquei a Pensar na Vida. (Graciele_Gessner)

Fiquei pensando nas altas horas da madrugada... A inspiração acabou florescendo, e com ela a minha sensibilidade à flor da pele.

Fiquei aqui com meus pensamentos, em meu caderno rascunhando os primeiros versos e as lágrimas me fizeram companhia nesta noite fria e solitária.

Fiquei avaliando as escolhas feitas na vida e tudo que as minhas decisões me fizeram ser hoje. Realmente, neste sentido não posso lamentar, faria tudo novamente. Apenas o meu choro de lamento por descobrir que deixei o meu grande amor sozinho.

Hoje é tarde demais para lamentar, sei como encontrar o meu amor, mas a possibilidade de ficarmos juntos é praticamente nula.

“Ah, meu amor! O importante que o amor que sinto por ti está vivo para suportar tantas desilusões e sofrimentos, para que assim eu possa continuar a minha trajetória sozinha”.

Um amor que não consegui esquecer e continua, muito vivo em minha alma. Faz o meu coração bater aceleradamente em lembrar do seu nome. Perco praticamente o controle da emoção e a minha respiração se torna ofegante ao lembrar da maneira que aconteceu o nosso primeiro beijo.

“Ah, como eu te amo loucamente!”.

Fiquei aqui, caderno e caneta expressando os meus sentimentos, versos que brotam e demonstram as raízes do nosso amor. Se eu tivesse uma única oportunidade de tê-lo ao meu lado, enfrentaria o mundo para estar contigo eternamente.

Enquanto estou aqui rascunhando meus pensamentos, onde será que ele está? Será que ele também pensa em mim? Será que sou lembranças vivas em sua mente? Será que ao dormir ele para para pensar em mim? Será que ele sente saudades? Será que ele ainda me ama? Será...?

Eu faria loucuras para viver novamente este amor, para sentir os seus lábios tocando meus lábios; para estar em seus braços protegida de todo perigo do mundo. Voltaria correndo aos seus braços para me sentir como uma menina e deixaria o lado da razão e me permitiria viver intensamente a emoção do amor.

Fiquei aqui escrevendo e acabei-me deparando que nada adianta expressar meus sentimentos. Continuo aqui, sem o meu amor. Na esperança de que um dia o meu sonho se torne realidade.

“Meu grande e único amor! Se um dia ler esta mensagem, saiba que jamais deixei de pensar em você, e que meus sentimentos a cada alvorecer e anoitecer foram ganhando maiores dimensões em meu coração. Hoje eu sei que te amei, amanhã não saberei se estarei aqui para amá-lo. Embora eu pense que a minha alma ficará vagando para te proteger”.

A vida é curta e quero aproveitar cada segundo que me resta ao lado das pessoas que amo. Ficaria satisfeita e realizada se pudesse recuperar o tempo perdido.

A cada nova linha que escrevo, percebo que não desejo colocar um término nesta mensagem. Sinto que teria muito mais a declarar. Porém, o verdadeiro amor não necessita de palavras, mas sim de gestos.

“Meu amor! Lembre-se que os meus sentimentos te pertencem, mas as minhas escolhas jamais conseguiram impedir de realizar”.

Se um dia, meu amor me procurar, estarei de braços abertos a te esperar.

Eternamente a Sua, pela última vez.

05.04.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

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