Luz

Foto de Fernanda Daniela

Dúvidas

Dos meus pensamentos incertos
Que seguro com laços de fita
Ao coração machucado
Que amarrei com laços de Luz
Sonho de criança nova
Multicolorido leve doce.. Você!!

Entre laços e fitas espaços e vagar
No Meu peito cresce, o vazio ocupa
Já não sou Eu... És tudo... Todo
Laços que não se desfazem
Brilhos que não se apagam
Cores duradouras...

Com que laço de ato ao meu coração?
Com que fita enfeito sua essência?
Com que cores pinto tua morada?
Com que Luz vislumbro meus pensamentos
Quando estou junto a ti?
Se vc carrega em sí, tudo que eu preciso??

Foto de TrabisDeMentia

A lua

A lua devora a minha consciência
Sei que ela se sente só, sem forças para viver
Os meus olhos comovem-se e eu choro
Mas não o escondo pois ela sabe o que é sofrer

O meu corpo treme de frio e de dor mas eu me aqueço
E no consolo do meu quente abraço eu adormeço
Sei que ao acordar estarei sem lua e sem minguém
E que o sol me olhará com desdém

Mas tenho esperança que a noite virá
E o sol sob a lua se apagará
E nesse dia então terei paz
E dançarei com a lua que em mim jaz

(Adeus ó sol, ó luz, ó ruína
Pois é a luz da noite que me ilumina
E no fundo
É o silêncio...)

Foto de Zedio Alvarez

Malvada Solidão

A solidão é um sentimento malvado
Passamos toda vida, ladeado de “amigos”
Quando ficamos no fundo do poço
Ninguém aparece para perguntar. Como vai Moço?

Ela controla o ciclo da vida
E mesmo sem está presente
Manda vários emissários
Os quais cultivam só a mentira

Um deles é a tristeza
Ela te traz a incerteza
As vezes se disfarça de saudade
Para ofuscar a luz da felicidade

De repente se traja de desilusão
Confundindo também o coração
Quando passei uma fase difícil
A vida me ensinou a ser gentil

Nunca fiz nada de errado
Mas cometi alguns equívocos
Peço desculpas pelos erros
Pois não passaram de entreveros

Não lembrem do meu coração
Esqueçam que ele sempre pregou a união
O elo de amizade se extinguiu
Dessas “amizades” não quero atenção

No dia em que eu partir
Quero que esses “amigos”
Não me tragam, Flor de Jasmim
E Nem chorem por mim!

Foto de taiguarapires

O Bom da Vida

Se a luz das horas pudesse dizer
tudo o que se passa no fazer
e refazer dos meus pensamentos,
com certeza diriam que o realmente bom da vida,
é pensar em você!

Dedicado a Carlos Eduardo.
Escrito em17.06.2006

Foto de jgdearaujo

A moça da janela

Da janela do quarto, Mira mirava a noite preta ...
Do breu das trevas, delineavam-se, azuis,
Contornos de personagens de sonho.
Eram bruxas, fadas e duendes, dragões e serpentes
Coloridos em seus tons de branco e preto.
Mira mirava a noite preta como breu
E a noite era Mira, que era tão preta
Quanto a noite sem lua vista do mirante cego.

Dos sonhos que a moça tinha, marcas restaram
Marcas na pele, flores lilases, restos do prazer
Evanescente, perdido entre os caprichos do sadismo carnal.
Marcas na alma, flores roxas, carimbos insensíveis
Que invisíveis, ferem toda uma geração.

A moça da janela mirava a noite escura
Feia como seu coração sem brilho.
Mira mirava a rua, rua impura
Tão suja como sua alma calma
Alijada de qualquer gota de paixão febril,
Despojada de qualquer resquício de prazer juvenil.
Ela mirava a rua, rua nua
E os seus quinze anos davam-lhe uma expressão senil.

Súbito, um ruído desfaz as trevas.
Abrem-se os olhos, alarga-se a janela.
Um farol, ou seria uma estrela
Desponta um fio de luz no leste .
(seria o sol nascendo?)
Mira mira o farol. O sol. a estrela.
E o brilho agride-lhe a retina.
Teus olhos, outra vez olhos de menina
Miram o sol do leste, o sol que nasce.

Dragões e bruxas fogem, ficam as fadas.
Mira é uma fada, fada branca, alada.
Asas que ruflam, que se elevam em par
Que desestabilizam o corpo morto, ou vivo,
Que despenca solto, solto no ar, que cai.
Cai no asfalto preto, cai do 3.º andar
Cai na frente do farol (ou seria o sol?)
Corpo que se dilacera, vermelho agora
Olhos que já não vêem. Já nada viam outrora.

Sonhos agora vagueiam em busca
De outro corpo. Outro depositário
Outro espaço, relicário, outra Mira
Que mirará a noite preta ...
E quem sabe verá um fio de luz no leste.
Que seja não um farol na contra- mão,
Mas a chance de ter uma chance,
A oportunidade de ter uma ilusão
Uma luz tão bela e brilhante quanto a estrela D”alva.

Foto de sonhos1803

Sol

Quando o sol nasce,
Luz cristalina,
A derramar seu calor,
Como um colar de perolas cristalinas,
Brilhando,
Pulsando,
Era ma minha pele,
Macia a ser acariciada,
Nas tuas mãos,
Sinto, transpiro,
Meu coração a pulsar,
Querendo alcançar,
O centro desta chama,
Que queima em meus olhos,
Encandeia minha alma,
Na textura da tua pele,
Na loucura a que isso se refere,
Quero abrir-me,
Sentir o sol a banhar,
Meu corpo nu,
Derreter o frio,
Fino gelo que cobre,
Aplaca em meus olhos,
A solidão me é um remédio amargo,
A correr como um véu,
No meu coração destroçado,
Queria juntar os pedaços,
Te ter outra vez ao meu lado,
Cheio de vida,
A trazer, a pulsar,
No castanho de teus olhos,
Meus sonhos congelados,
Em teu peito descansar,
A tua falta.

Foto de morena48

Rosas

Rosas...

As pétalas cobrem teu corpo
perfumando detalhes de tua pele...
macerando beleza adormecida ao sol,
enquanto meus olhos percorrem luxuriosos
aquelas partes sublimes ...
perfume de rosas...no ar e no teu corpo...
Douradas pétalas da rosa do amor
maquilha teu corpo em brilhante luz...
teus lábios entre abertos jogando com uma pétala
mordendo-o , sorvendo sua doçura..
Embriagada de rosas te entregas ao amor...
a tarde agoniza em pétalas e pele ...
empalidece em beleza de teu corpo
as rosas frescas te cobrem e acariciam...
enquanto sem água morre a tarde,
botões de novas rosas nascem,
bebendo tua beleza,
perfume de rosas...no ar e no teu corpo...
Desejo de retratar o momento ...
ver florescer de teu corpo minhas rosas ...
essas rosas douradas pela tarde ...
que aquarela o momento ..
único instante, surrealista ...
parindo rosas de teu corpo exposto,
morre a tarde ante tanta beleza...
perfume de rosas...no ar e no teu corpo...
irresistível tempo ...que me incita amar-te
banhada de formosas rosas frescas
no leito de pétalas fragrantes...
percorro trêmulo pétalas e pele
palmo a palmo...procurando teus lábios
para eternizar o momento no beijo
enquanto anoitece no campo...
floresce teu corpo desejando...
aspire teu perfume por sempre,
perfume de rosas...no ar e no teu corpo
Quero você amor pois te amo
eu sempre tua Neise

Foto de Senhora Morrison

Perdoa-me

A porta se fechou
Ainda vejo o brilho dos seus olhos
Senti-te tão pesado
Hoje...
Ontem...
O que quer me dizer?
Não, não diga nada.
Deixe pra depois
Vamos tomar um vinho...
Em silêncio
Quero te observar
Faz tempo...
Faço-lhe um cafuné
Massageio seus pés
Aceite meus afagos
Por favor
Estou aqui
Juro que vou estar
De hoje em diante
De agora em sempre
Perdoa minha ausência
Ensina-me a compartilhar
Percebo agora
Amo-te
Nossa! Como te amo
Talvez fosse preciso
Enfim acordei
Mas...
Deixa-me amar-te
Perdoa-me
Por tudo,
Pelo nada
Vamos recomeçar
Dê-me esta chance
Sei que não mereço
Mas dê-me
Conseguistes abrir meus olhos
Então me deixe trilhar a luz ao seu lado
Deixa-me amar-te
Somente amar-te.

Senhora Morrison
26/05/2006

Foto de ederator

Drapacídio mórbido temporário

Constante deturpação, arreda o engôdo, traça em arco uma ponte;
na tortura pela ausência, na ausência nauseabunda, triunfante caminha;
Pequena infante, suicida, irrigada, tolerante, progressiva;
Construo castelos de ossos, em um paraiso de abelhas famintas;
Tirânia solene, da insanidade colegial;
Preponderância maxima de outrem;
Ès imagem nevasca mórbida, morde o canto superior dos lábios;
Sangra com sede, e com volupia aperta as mãos;
Em sinal puro gestual de oração difama a própria glória;
Grita insistentemente, derruba paredes sólidas;
Prende cordas, conecta fios de cobre;
Sangue suga, apregoam pedaços de carne viva no alto de sua ignobel presença;
Renuncia a vigilância, vai como se estivesse vindo;
Abre os braços, com as mãos grossas de sangue e argila;
Notavél criança mau amada; sustenta vicios ludicos em busca do real deturpador;
Carrasco infame observa ao longe, seu reflexo condicionado, imovel, mudo.
Transmutação original metamorfose,
Mudam-se estações, transmições de pensamentos interrompidas;
Telepatia, comunicação precária, sem sinal, narra alucinações perdidas;
Interrupção, luz apagada;
Drapacídio Mórbido Temporário;
Interrupção radical do racional

Foto de Karine K.

Esconjuro

Esconjuro

As páginas brancas
que de várias formas preenchi
com palavras de muitos sentidos

Cá minha alma e meu corpo
transbordam num só ritmo
em mesma medida de minhas poções malditas
e das palavras escritas com tal melodia
que de tudo, ludibriam a quietude da paz

Sou sim, a luz que brilha no quarto
somente para ver as letras abrasarem paredes
e quebrar a masmorra da mente

Forte como a dança
Sou a vela que tu sugas para passear até a encruzilhada
a força que te elevas mais belo
e a leveza de tua mão de rapina

Por isso, vieste me procurar
Isto que vieste perguntar
Eu vi os sapatos do homem
a me convidar
quando ainda brincava com as folhas ao vento
sobre a estrela de cinco pontas
a sondar o portal
E tu, queres ser juiz supremo?

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