Luz

Foto de vthgga

Soneto para o anjo que mora na lua.

Da minha vida só resta ti ó clara lua
O meu amor hoje comigo não se importa
E eu fico a te observar aqui da rua
Sem minha amada não és tão bela, és lua morta.

Você reflete uma luz que não é sua
Traz uma lembrança que meu peito agora corta
Ainda se apresenta assim toda cheia, lua nua
Se mostra tão bela e aos poucos me provoca.

Do canto a lua só me resta rouquidão
E a noite estará para sempre tão nublada
A mesma lua me mostrou ingratidão

Quando para outros era sempre encantada
Ela sabia que eu só tinha solidão
Quando perdi para sempre minha amada.

Foto de MIRZA

Amor de Perdição

Amor inconsequente! amor,infelizmente
A mais obstinada fuga torna-se vã
Delírios, insultos, lágrimas e embriaguez
A mágoa aterradora do amado ausente
O fim sem explicação, o medo do amanhã
A revolta confessa no pranto convulso
Ontem loucos amantes, hoje seres distantes
Juras de amor sepultadas no passado presente
Promessas feitas no calor do momento
Castelos de areia desfeitos ao vento
As músicas que ainda ecoam na mente
Como fantasmas que bailam na solidão
Tantos segredos esquecidos, amor maldito
Anjo infame, olhos azuis de maldição
Traindo o amor que sempre lhe pertenceu
Banalize o sonho que outrora já foi meu
Entregue à outra sua falsa perfeição
Mas lembre-se da lei do retorno
Tudo que faz lhe voltará em dobro
Não se brinca jamais com um coração
Você me trouxe a luz agora entrega-me ao breu
Sua ausência fere e tortura meu ser
A certeza de que não mais voltarás
A espera sem sentido, o definhar da alma
Recordações que assombram meu pensamento
"Ne me quite pas, ne me quite pas"
Insano amor que clama por seu retorno
Meu desespero em te arrancar de mim
Apagar sua passagem em meu destino
Tentativas frustradas de te esquecer
O abandono aliado a dor leva ao desatino
É chegada a hora da libertação
No silêncio da noite um único disparo
Entrego-lhe minha vida, amor de perdição

Foto de Tancredo A. P. Filho

LUZ DO TEU OLHAR

Imagino que estamos tontos,
Estamos embriagados,
Eu e você...
Por causa deste grande amor...
Que sentimos e que vivemos,
Por essa louca paixão...
E... bem devagar o medo
Vai se aproximando...
O medo de estarmos apaixonados.
Sentindo que esta embriaguez
Está nos assaltando,
Invadindo o nosso coração...
O ruim de tudo,
É que eu não posso vê-la
Pessoalmente, fisicamente...
Só conseguindo
Com os olhos do amor...

Esse amor verdadeiro
Que sinto me faz enxergar
Até a sua alma ditosa.
Não há distância alguma
Que possa nos separar...
Sou guiado pelo foco de luz
Que emana do seu olhar...
Muitas vezes ouço até
As batidas do seu coração...
Será que tudo isso verdadeiro?
Ou estamos totalmente
Embriagados pelo amor?

:::::::TAPF:::::::
tancredoadvogadopf@yahoo.com.br

Foto de Tancredo A. P. Filho

LUZ DO TEU OLHAR

Imagino que estamos tontos,
Estamos embriagados,
Eu e você...
Por causa deste grande amor...
Que sentimos e que vivemos,
Por essa louca paixão...
E... bem devagar o medo
Vai se aproximando...
O medo de estarmos apaixonados.
Sentindo que esta embriaguez
Está nos assaltando,
Invadindo o nosso coração...
O ruim de tudo,
É que eu não posso vê-la pessoalmente,
E só conseguindo
Com os olhos do amor...

Esse amor é verdadeiro
Eu o sinto plenamente,
É ele que me faz enxergar
A sua alma ditosa.
Não há distância alguma
Que possa nos separar...
Sou guiado pelo foco de luz
Que emana do seu olhar...
Muitas vezes ouço até
As batidas do seu coração...
Será que tudo isso verdadeiro?
Ou estamos totalmente
Embriagados pelo amor?

tancredoadvogado@yahoo.com.br

Foto de Tancredo A. P. Filho

TEUS OLHOS

Teus olhos já amanhecem
E trazes neles e em cada gesto,
Um brilho como do sol,
Nascendo para tua glória,
No universo lindo
Da luz e da poesia...
Dos teus dedos
Caem gotas de harmonia,
Formando o hino da tua vida,
Composto de notas triunfantes
Que o futuro acolherá,
Para compor a sinfonia
Dos teu sonhos...

Teus olhos já amanhecem,
Sem poderem ainda compreender,
Ou sequer conceber,
Aquele instante supremo,
Irreparável,
Daqueles que se despedem
Sem jamais voltar...
Ou nunca se vão.

Cavalgas feliz,
No teu cavalo de vidro,
Enquanto mil pássaros voam
E cantam...
Pássaros de muitas cores
Que passam a tingir de azul
A tua mocidade.

Foto de Tancredo A. P. Filho

ASCENSÃO DA ALMA

Lembra-te por favor,
Que as coisas transitórias se desfazem
Como a neve aos beijos do sol.
És agora uma alma,
Que foi por mim amada
E, que nesse momento
está em ascensão,
Para a morada divina
Por Deus preparada.

A tua luz e o teu amor
Foi e será sempre o teu belo sentimento,
São fulcros do teu modo de viver imperecível,
Constituindo-se em motivos maravilhosos
Da tua imortalidade...

Por que abater-se e desanimar-se dos aguilhões
Da carne perecível?
Vais para o alto, para o infinito
E, de lá contemples o Criador.
Se a fraqueza te envolves
E, te emaranhas em teus tentáculos.
Sentirás uma branda carícia.
Doce, misteriosa e suave,
Que promana
Do constelado céu...
Para as almas que crêem, que oram,
Que choram e sonham,
Buscando o nosso grande Pai de Amor.

Enquanto vivias e sofrias,
Lembrou de buscar e aspirar o aroma divino,
E tua alma sofredora, sentiu-se envolta
Na beleza, no (*)eflúvio peregrino,
Que mana em grande escala dos espaços imensos,
Da amargura e da dor...
Lembre-se desse dia de espera
Na indefinível primavera
Maravilhosa do nosso amor.

NOTA: (*) "Eflúvio" - Emanação invisível que se desprende de um fluido; efluência, exalação.

Foto de Tancredo A. P. Filho

EU SOU AQUELE

Eu sou aquele ser que se apaixonou
Pela luz do teu olhar...
Eu sou aquele que passei momentos
Maravilhosos por te amar...
Eu sou aquele que está sempre presente
Em teus pensamentos...
E tu és aquela que me amou,
Tu és aquela que também se apaixonou por mim.
Por isso, eu quero morar
No fundo do teu coração
Para nunca mais de lá mudar...
É amando desse jeito,
Com muito carinho,
Desfrutando dessa ternura
E com essa cumplicidade,
Que guardamos no peito,
Alcançaremos a felicidade.

Foto de Anjinhainlove

Doce sonhar

A olhar o teu rosto
Adormeci.
Entre lençóis brancos nos deitámos,
Abraçados pelas almas
E embalados pelo amor.
No calor do teu sonhar,
Nos entregámos à noite,
Fechamos os olhos à escuridão
E combatemos o gelo da cortina negra
Que a Lua nos enviou.
Demos a mão e pulámos
De estrela em estrela,
Apanhando os rasgos de luz.
Invadimos reinos desconhecidos,
Em que és meu rei
E eu tua rainha.
Mergulhámos nas nuvens
E caímos através do infinito.
Vimos passar
Planetas e violetas,
Anjos e beijos,
Sentimentos e aborrecimentos,
Até que caímos.
Acordei num pulo,
Mas segura nos teus braços.
Tanto adormeci no teu olhar,
Que acordei no teu abraçar.

Foto de joscarlo

Pedaço...

Entre o céu, a água e a terra,
como a semente rola da serra,
como nasce uma uva da vinha,
sou pinheiro brotando da pinha
pra desafiar contigo o vento
na sutil volúpia do movimento
que deu formas ao universo.
Eu sou poema de um só verso,
sou teu prodígio de vontade,
audaciosa sombra que te invade.
Pois o amor é tenaz e prepotente
mas nunca, jamais, indiferente;
é ousado e doce, fugaz, suave
como a pluma que uma ave
lança aos ares na primavera.
E, se recordo a plumagem vera
de beleza apenas mediana;
eu sou uma linha meridiana,
onde sou caule; tu és a seiva,
eu sou semente em tua leiva,
néctar atraente ao beija-flor;
confissão pura, cheia de amor.
Como vento nas asas da libélula
eu sou tua vida em cada célula,
teu pedaço, a parte e a metade;
doce ilusão em tua verdade;
pedaço e metade de tua parte.
Porquanto és rima em minha arte,
luz amorosa em minha poesia,
beijo de sol em meu meio dia,
onda vaga, veloz vaga sucessiva,
pois toda e qualquer alternativa
em tuas mãos, sempre repousa...
Mas, consolo de quem ama e ousa,
quando a minha alma se inquieta
e eu busco razões pra ser poeta;
um multicolorido pingo dessa tinta
com que a vida recria,revela e pinta
um motivo que não busca porquês,
faz também, com que eu viva outra vez...

José Carlos Rodrigues
joscarlo@hotmail.com

Foto de sonhos1803

Amor

Amor,
Quantas vezes falamos,
Uma simples palavra conjugamos,
Por vezes dividimos,
a-m-o-r,
Quatro letras,
Os olhos brilham,
Como um céu cheio de estrelas,
em outras refletimos,
quantas dores e ilusões,
permeadas de luz e escuridão,
dos amantes e dos ladrões,
sempre o mesmo coração,
doce devoção,
que devora a nossa razão,
em meio a cartas e palavras,
quantas besteiras sussurradas,
um universo paralelo,
entre o céu e o inferno,
de beijos roubados,
esperança que se desfaz,
como um perfume que se esvai,
enche meus olhos de brilho,
meu corpo de calor,
como uma doce dor,
a queimar lentamente,
esperando nesta busca,
de palavras sem sentido,
do mundo dos apaixonados.

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