Lugares

Foto de Felipe Ricardo

A Entrega

Do desatino de um atrasso
Faço-me dor, não le vi lá
Já ia parti tentar te achar em
Outros lugares, mas lá lhe vejo

Feliz faço este meu atrasso ser
Tu me encontras, se surpreende
Me relembra o nome de uma amiga
Perguntas de onde venho e o que
Estou a segura, lhe conto uma historia
Entrego ele a voce, me pergunta
Cade as notas e lhe revelo o que
Para min desenhas-te e então tu

Deles sorri, os apresenta a tua amiga
E os guarda, guarda o primeiro capitulo
De teu livro, pois se a Lua for meu
Sentimento imagines o que tu é Ondina [...]

Foto de Felipe Ricardo

Carta Alada

"Voe... Poema meu voe!
Siga o sluoso sabor do
Vento que assim penso
No que escrever e sentir [...]"

Sei que minahs palavras
São quase sabias como
Fui sabio em outras vidas
que hoje a brisa me leva
A lugares onde minhas
Palavras não se fazem aqui
Presente por simplis arrogancia
Minha e simplesmente tento

Usar o que sei de forma
Proibida, mas arrisco-me
E assim o faço escrevo e
Sopro estas minhas cartas ate voce.

Foto de Felipe Ricardo

O Ultimo da Noite

Perdão lhe peço, pois se esvair
Minha inspiração e não sei o
Que escrever, mas assim o faço
Assim o dou a vida que com voce

Sempre vai tudo vez que tu de
Meus olhares se distancia e a
Sua morada parti e partindo meu
Coração em dois a ti entrego
Uma parte para que de pretexto
Sirva para novamente lhe ver
Pois em solidão me faço ao te
Ver indo e indo para lugares

Onde não sei ir e mesmo em
Pensamentos me perco tentando
Achar-te menina que tanto gosta de
Ser chamanda assim. Boa noite menina

Foto de baraodecampos

Dentro do Medo

Agarro as palavras, arrasto-lhes o sentido,

pronuncio-as prudentemente,

silencio-lhes a aspereza e o mêdo,

pego-lhes de rompante,

como quem apanha uma serpente...

Viscosas, enrolam-se, estrangulam-me,

numa roda que gira entrecurtada

por silêncios que ruminam

sem propósito ou destino...

Rumo em direcção aos lugares

famintos de dôr e amor,

carentes de vida e de sonho...

Debruço-me donde vislumbrava

horizontes e marés...

Estemeço na vertigem,

irmã do abandono...

Olho-te no caminho da memória,

revejo a tua expressão,

sem vida...

Assusto-me nas palavras que não digo,

como quem ama em segredo...

Adormeço na tarde ainda quente

da tua presença colorida...

Adivinho a manhã que se recusa a nascer,

olhando a madrugada morta...

Abraço o vazio, num gesto sem nexo,

amarro memórias,

imagens, lugares, paisagens...

Recolho o último vestígio,

como quem emoldura

a sua própria imagem...

Ondulo o espanto no desencanto

do canto...

Navego na espuma dos dias

em busca de um navio fantasma...

Barão de Campos

Foto de Mutante

Quero-te

A muito tempo eu te conheço mas á pouco tempo eu sei quem és,
vejo uma menina serena e meiga cheia de sonhos.
As vezes acho q estar comigo pra vc é revés.

Mas tento da minha maneira tornar isso diferente,
fazendo td de um geito eloquente,
mantendo as palavras em seus lugares
para ñ precisar botar td p'ros ares.

És tão forte o q sintio por vc,
mas em mil palavras por mais ordenadas q sejam
não consegueria expressar oq relmente sinto por vc.
Neste momente minha mente e meu coração jamais se enganam.

Ó menina doce e bela.
Meiga, formosa e sincera.
És sempre pelo seu nome q chamo

E minhas 2 ultimas palavras eu digo neste momento :

TE AMO

Foto de LuizFalcao

"Fica em Paz"

De Luiz Antônio de Lemos Falcão

Ao recolher-me, ainda forte o vazio,
Herança da ausência tua!...
Deitado, as memórias não me permitem um repouso.
E como dói essa presença que tais memórias me trazem!...Esse vazio tão cheio de saudades!...
E nos teus lugares preferidos, e em cada canto da casa, sinto-te ainda tão presente!...
Vejo passares de um cômodo ao outro nos teus afazeres diários e rotineiros,
E o cansaço que nos últimos dias, te afligia o corpo enfermo.
Vejo no rosto estampada a tua tristeza e no olhar as tuas alegrias que são os teus amores, os teus rebentos.
O Olhar teu, desvendando os segredos dos olhares nossos, decifrando-nos os sentimentos.
Das mãos tuas, o calor intenso do amor que nos aquece o coração.
Sobre as nossas cabeças, as mesmas mãos nos ungem de bênçãos,
E com orações protege-nos o teu amor, movendo o céu, o dedo de Deus ao nosso favor.
Longe, em nossa infância, vão buscar-te mais lembranças trazendo-te pelas mãos.
Novamente aos nossos ouvidos a doce voz do passado que embala o sono,
Ao mesmo tempo em que corrige os nossos erros com severas advertências.
Sinto no rosto, os peitos que naqueles dias mataram a minha fome,
Teu cheiro me faz descansar seguro.

Memórias!...
Levam-me de um lado para o outro e em segundos, tantas lembranças!
De tantos sorrisos, de muitas lágrimas, de esperanças e de força, muita força...
Quanta força em tão frágil ser!...Quanto ser em tão frágil corpo!...
O corpo... Cárcere, sofrido, doido!...Cansado de viver!...
Exausta, minha alma não descansa, e novamente vêem as lembranças.
Tão tristes... doídas...recentes! Novamente me põem diante da pedra fria.
Pedra... Aonde o teu cárcere envolto em mortalha, me fez chorar.
No desatar das amarras, descobria o corpo nú, ao qual novamente cobri com teus melhores vestidos.
Debrucei-me sobre o peito, ainda quente, do corpo pálido e inerte.
O coração em silêncio não fazia mais fluir em tuas veias a minha vida rubra.
Enquanto te olhavam os olhos meus, meu coração perguntava por ti:
Onde estavas minha vida? Para onde foras minha querida?
Onde estava o consolo de tua presença vívida?
Confuso, incrédulo da ausência tua, desesperava-me a saudade.
Saudade!... Salgada, molhada, brotada da lamina dos olhos, dói no peito, rasga a alma!
Quanta saudade se pode sentir, sem sufocar, sem morrer?
Quando enfim, com voz embargada e tremulante pronunciei a palavra adeus, ouvi em meu íntimo tua voz de criança dizendo-me:

“Não sofras...Fica feliz! Estou transpondo os portões da cidade dourada! Minha cidade amada...Meu lar! Vejo todos. Os que amo, me aguardam. Entre eles, o mais Amado! Nos braços Dele, do meu Senhor, de toda luta e dor, de toda lágrima, enfim... Descansar! Sei que sofres, pois também já senti essa dor, mas creia em mim...Tudo passa! O tempo é como a água que escorre entre os dedos e logo se vai. Há de chegar o dia em que estarás transpondo os mesmos portões e eu...Eu também estarei lá aguardando para te abraçar e tu estarás feliz assim como estou agora. Então, viva o tempo que tens da melhor maneira. Viva com intensidade cada segundo, cada momento até que chegue o nosso dia de estarmos juntos outra vez. Fica feliz! Fica em paz!”

E nesse consolo que não consola, novamente me vi chorando num misto de dor e de raiva...Tanta raiva!
E tanto amor! O amor que vinha do fundo das entranhas e que socava as vísceras até explodir na garganta um canto.
Melodias vibravam as cordas vocais e jorraram como um rio não represado, posto que os olhos secaram como a terra sem chuva.
Meu lamento era sonoro. E sonora foi toda aquela noite!
Enquanto outros velavam seus mortos, as notas sofridas fluíram alto... Muito alto na madrugada!
Meu corpo tremia levitando o meu lamento! Elevei as alturas minha dor em cânticos de amor e de saudades.
E nesse instante viajei pelo tempo. No passado distante e no recente.
E lembrei de tudo o que foi e não seria mais.
Pensei nos cantos vazios da casa. Nos olhares que estariam ausentes.
Nos sons dos sorrisos. Nas brincadeiras. Nos beijos molhados em minha face.
E na voz que sempre ouvia abençoar minhas partidas: “Deus te abençoe e te traga em paz”
Enquanto contemplava teu rosto em profundo sono, ouvi em meu espírito novamente ecoar as palavras:
“Fica em paz!”... “Fica em paz!” “Paz!...”

Estas últimas, porem marcantes lembranças, gostaria de esquecer e guardar apenas aquelas que sempre me farão sorrir, mais a vida não é toda feita de momentos felizes apenas, nem de presenças perpetuas, mais com certeza, alegres ou tristes, sempre presentes estarão as lembranças, e nelas mamãe querida, comigo sempre estarás, por onde quer que eu vá. “Te amo”

Em memória de minha mãe Maria de Lourdes Lemos Falcão.
De Luiz Antônio de Lemos Falcão. Rio 19/11/1998.

Foto de Herlânder Lobão

A saudade...fica então...

Se penso que te esqueci, bem dentro do coração
algo me fala de ti e tudo quanto vivi baila na recordação.

Os lugares por onde andei, quando andamos se dizia
as vezes que te beijei, mais de mil te recordei nos versos que escrevia.

Nossa rua lá ficou, num lugar imperecível
de um coração que sonhou o tudo quanto te amou que dizê-lo é indizível.

A memória não consente, querendo apagar grita não
dou comigo tristemente a destapar docemente o frasco do coração.

Fica no ar teu perfume, teu gosto, o mesmo sabor
no mesmo ar que um queixume mais e mais avivam o lume dessa fogueira de amor.

Quando a noite se aproxima, num placo chamado querer
bailas para mim menina, és a bela princesinha que invade todo o meu ser.

Se penso que te esqueci, dentro do meu coração
tudo me fala de ti, tudo te traz para mim, a saudade...fica então...

HerLânder Lobão

Foto de Carmen Lúcia

Viagem

Viajemos juntos na mesma embarcação...
Tomemos o mesmo rumo, a mesma direção...
Encontremo-nos, por coincidência, na mesma estação
e partamos a sós numa viagem sem fim...

Façamos do acaso nosso ponto de encontro,
sem mágoas que corroem, marcas e confrontos...
Deixemos o destino cruzar nosso caminho,
sejamos alvo da mais ardente paixão...
Almas num só corpo,
mentes que surpreendem
a imaginação...

Entrega-me flores com o teu olhar
E meu olhar se encherá de cores
que se espalharão pelos lugares
onde transitam livres razão e emoção,
num desequilíbrio lúcido,
numa cumplicidade lúdica,
pendendo às sensações e vibrações...

Tracemos rotas de puros sentimentos,
congelemos nossa vida em momentos,
aqueles que jamais esqueceremos,
aqueles que incitam a sonhar...
Deixemo-nos levar pelo abandono
a conduzir nosso amor, sem aportar...

(Carmen Lúcia)

Foto de Felipe Ricardo

Soneto para a Lua

Por que será que nem na
Perfeita comunhão da lua e o mar
Em noites de céu limpido com
A beleza das antigas estrelas

Dão-me a mesma paz que a tua
Voz me dá? Sei que em minhas
Noites, tu em teu lago feito de
Luz e nuvens me rege, me mda

Faz com que minha essencia vugar
Se torne sincera. Sei que agora
Esta longe em lugares que não a

Vejo, mas a sinto presente aqui [...]
Oh cara Lua por que roubaste este
Sonete daquela que me da a felicidade?

Foto de Luiz Islo Nantes Teixeira

AMOR VAGABUNDO

AMOR VAGABUNDO
(Luiz Islo Nantes Teixeira/Carolina Teixeira)

Uma vez caminhei nas pétalas de rosas
Quando te jurei o meu amor
São lembranças e canções maravilhosas
De um tempo que já passou

Uma vez pisei nas nuvens do céu infinito
Quando eu te beijava a boca
São poemas e caricias de um passado bonito
Que ainda me machuca e me toca

Ai, quantos infinitos desejos
De receber muitos beijos
De amores estranhos
Assim vou vivendo pelo que preciso
E me libertando do feitiço
De teus olhos castanhos

Ai, quanta vontade de gritar
E viver alem de chorar
Por um amor que perdi
Assim vou curando meu coração
Substituindo a velha paixão
Que não foi pra mim

Um vez caminhei nos verões deste mundo
Quando eu a amava mais do que tudo
São lugares e danças de um amor vagabundo
Que deixou meu peito mudo
© 2000 Islo Nantes Music

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