Longe

Foto de odias pereira

"VOLTA PRA NÓS MEU FILHO "...

Meu filho, ficamos muito feliz,
Em te encontrar outra vêz.
O destino assim quis,
Essa bondade conosco ele fez.
Pensamos que nunca mais te encontrava,
Pois quando você foi embora.
Partiu e nenhuma pista deixava,
Sumindo por esse mundo afora...
Graças a Deus tu voltaste,
A viver nessa casa que é tua.
Aqui a felicidade encontraste,
Junto da familia sua.
Aqui tens os teus pais que te amam,
E pedimos a Deus por ti toda hora.
Os teus irmãos a tua felicidade clamam,
A sua permanência junto a nós agora.
Imploramos a Deus pra tirar,
De ti essa droga, esse vicio maldito.
E levar pra bem longe essa dor que nos faz magoar,
E que em nossa familia acabe de vêz com esse conflito.
Volte para nós meu filho querido,
Nós te queremos e te amamos demais.
O amor de pai e mãe, é um amor aguerrido,
E esse amor, não se importa com que os filhos fêz ou faz.
Deixa essa droga meu filho!... E volta pra nós...

São José dos Campos SP
Autor Odias Pereira
08/06/2011

Foto de Marilene Anacleto

Saudade

Cães ladram ao longe,
Quero-queros assustados,
Coruja a voar aos pios.

Nada meu peito preenche,
Está a saudade implantada.
Quer vencer-me em desafio.

Fecho lentamente os olhos,
Estico-me janela afora,
Encontro-te à beira-rio.

A lua mais se levanta,
Clarão, em cântaros, jorra,
Vejo-te. Olhar no olhar. Sorrio.

Foto de MarcosHenrique

Meneios de um Rio

Passando por aqueles campos verdes,
Contemplei a inocência.
Satisfiz-me em saciar aquelas criaturas que a mim vinham
E retornavam com seus sorrisos estampados.
Segui meu caminho, intacto.
Vi ao longe, algo como uma floresta.
Com gigantescas árvores de caules simétricos e retos,
Não vi galhos, nem folhas.
Ao invés da atmosfera nédia daqueles campos,
Fui me aproximando de uma suspensão negra, mórbida.
Na mina lhaneza, não recusei traspassá-la.
Não vi aqueles seres tranqüilos,
Que espargiam no ar a felicidade da bonança da natureza.
Só pude ver seres fechados em sua sisudez.
Laivo algum de compaixão e altruísmo encontrei.
Não sei como, mas fui me tornando negro como aquele lugar.
Olhei para trás, vi tais criaturas pungindo meu corpo,
Que corria ao longe dos campos, tralhas escusadas.
Acabrunhado, fui me afastando daquele cautério.
Andei mais um pouco.
Rejubilei-me quando vi aquele vasto tapete azul
A rutilar ao sol.
Apressei-me em alcançá-lo.
Ao chegar, fui engolfado naquela imensidão.
Aquele calor me fez lembrar daquelas criaturas radiantes.
Perguntei ao meu novo amigo
Se tinha como voltar ao derradeiro lugar.
Com grande alegria, recebi a afirmação positiva.
Aviei o que me foi proposto.
Esfacelei, aos poucos, meu corpo
E fui levado aos ares.
Apesar da dor, voltei a minha diáfana limpidez.
Caminhei com o vento ao encontro daqueles campos.
Encontrei-me em cima dos seres maviosos.
Minhas partículas foram se agregando
E em intenso júbilo,
Envolvi aquele lindo lugar.
Não havendo lugar para rancor,
A situação me levou a indulgência
Daqueles outros seres pusilânimes.
Agora só me resta aproveitar
O lacônico tempo que tenho aqui,
Pois me foi dito que passarei
Novamente por aquela floresta cinza...

Foto de Siby

Diferenças

Falar do que você sente por mim,
É um enigma, sempre faz pensar.
É difícil de entender e desvendar
Um amor muito complicado assim.

Eu gosto de violeta, você de jasmim,
Contrastes, diferenças para comparar.
Ambas tem a missão de embelezar
Um pequeno vaso ou um vasto jardim.

Longe, você quer estar perto de mim.
Está sempre querendo me dominar,
E eu, arredia, sempre tentando escapar,
Contudo, o amor ainda persiste assim.

São tantas diferenças e opostos enfim,
Você é como o rio, eu sou como o mar,
Somos águas diferentes a se encontrar
Na imensidão de um amor sem fim.

Foto de Allan Dayvidson

A CHANCE

"Eis o poema de um medroso... Começar (seja o que for) é sempre motivo de medos e expectativas. Mais ainda quando há um histórico de fracassos retumbantes. No entanto, este poema fala não só sobre medo, mas também sobre aceitação (sobretudo auto-aceitação), sobre uma relação mais plena e direta entre mim e qualquer outra pessoa, sem ideais como intermediários. Apenas eu fazendo o melhor que posso..."

CHANCE
Por Allan Dayvidson

Ele faz besteira o tempo todo;
vive perdido de tantos modos;
chama de lar um apertado cômodo;
costuma esquecer-se dos bons modos.

Perde o ônibus, perde chaves,
perde tempo com pequenos entraves;
está sempre atrasado.

Perde tantas coisas que está se acostumando
e quase acreditando
que nasceu para ser deixado.

Então, por favor, não desista antes
de descobrir que ele pode ser fascinante.
Não perca a chance de simplesmente amá-lo pelo que é.

Desmedido;
deslocado;
inseguro; impuro; inadequado.
Indeciso;
impreciso;
desajeitado; motivo de risos.

Tão complicado, demasiadamente preocupado
com cada fragmento;
tão longe de apenas viver o momento.

Exaustivo, mas assustadoramente criativo
enquanto vasculha por motivos
para temer seus legítimos sentimentos.

Mas, por favor, não desista antes
de perceber que ele é realmente brilhante.
Não perca a chance de simplesmente amá-lo...

Nada que for dito fará com que você tente.
Não há algo ali que possa servir de enfeite.
É só ele fazendo o melhor que pode,
nada de argumentos ou últimas considerações.

Revire todas as coisas procurando uma razão
e não achará algo, realmente, convincente...
Sempre tentando, tentando e tentando...
Mas não consegue...
Por que ele não consegue?
Por que nunca consegue?

(Por que não consigo?...)

Mas, por favor, não desista antes
que ele consiga provar que pode ser um diamante
Por favor, não desista!
Por favor...
não perca a chance de me amar pelo que sou.

Foto de Anderson Maciel

A ESTRADA É TÃO LONGA

A estrada é tão longa
sinto-me que nunca chegarei
mas continuo tentando
este amor que lá deixei

Os passos são profundos
curtos parecem no caminhar
porque você parece longe
mas ainda vou te encontrar

Jamais desistirei deste sentimento
embora a estrada seja grande
prometo ir até o fim, assim
para poder te dar o melhor de mim, amor. Anderson Poeta

Foto de maristela yuri

As Horas Que Se Foi...

As horas que se foi...

Na estrada eu encontrei dores e tristezas
Mais no fim da rua eu vi pessoas a me rodiarem
Perguntando de uma saída ou talvez
De um amor que eu nunca encontrei
E assim que os sonhos se vão em meio a uma multidão
Tentando te jogar ao chão e tão duro e frios são os corações
Não tiveram piedade e nem amor por mim
Mais você bem me quis quando te encontrei
Eu vi o amor chegar ate a mim
Cheguei ate um certo ´ponto
Aonde contei as horas em que em ti eu estava pensando
Promessas uma atraz da outra
Pessoas me dando problemas atouas
Me fazendo distanciar-me de você
Como posso te esquecer
Embora talvez a culpa não caia sobre ti saiba que eu
Nunca me esqueci da primeira vez
Em que eu te vi
As palavras e versos de amor que juntos trocamos
Carinhos e amasoss que n'Os nos damos
Mesmo quando nem tempo eu tinha
Pra te ver, eu dava um jeitinho de fugir,e pra você
Não me ver eu te olhava de longe,ma eu ainda te amava
Procurei em outros braços e amores o teu amor
E carinho os teus abraços o teu cheiro eu procurei
Mais em ninguém encontrei
Então quando você pra mim voltou a alegria em mim
Gerou, a paz e as canções de amor ,você em mim renouvou
Então quando chegou os últimos momentos com você
Eu senti o amor verdadeiro vivendo em mim
O tocar de tuas mãos me marcarão
O teu beijo tão sincero me guardavao
Entre seus lábios senti queimar a paixão
O teu primeiro abraço em mim
Foi como um sonho que eu nunca tive
Foi o mar eo céu azul a se misturar
Foi o brilho de teus olhos que me fizeram em ti pensar
Foi o teu cheiro em minha cama que a saudade me fez suportar
As lembranças de um dia se foi mais o amor em mim não se deixou em paz
Quis te ver novamente antes de tu me trocar por uma outra rosa
Que consideraste melhor do que eu mais assim você se foi...
Eas promessas que te fiz eu não esqueço e no adeus você com as lembranças se foi
(Saudades sem traducao)
OBS:Me arrepenndo Queria ter dito antes que Eu te Amava.

Foto de cnicolau

Esperança

Esperanças Rasgadas
Esperanças Deixadas
Esperanças Mal dadas
Esperanças Largadas

Esperança

Somente quem ja passou ou passará por
algum desdém da vida sabe o real significado
desta palavra.

Palavra que não se pronuncia,
Palavra que não se escreve,
Palavra que se SENTE.

Mas esperança em que?

Esperança que um dia o mundo se torne são,
Que os homens não se degladiem mais,
Que não haja fome,
Que não haja desentendimentos,
Que não haja mais a maldade.

e sim

Mais Tolerância,
Mais dedicação,
Mais Compaixão,
e mais AMOR.

Amor pela vida,
Amor pelo próximo,
Amor por você,
Simplesmente AMOR.

Mas como podemos Amar novamente
Se nossos corações estão dilacerados,
Nossa mente longe,
Nossos corpos dormentes...

Razão e Coração

Pense e respire Deus em sua vida.

Você é mais importante que qualquer coisa.
Somente você é o real dono de si mesmo.

Cleverson Luiz Nicolau
31/05/2011

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Quase Declaração

Sol que ilumina minhas manhãs trazendo esperança em mais um dia de luta e vida até a noite mais estrelada. Seu sorriso é o verdadeiro sentido dos supremos sacrifícios realizados em seu nome. Beijei com meu olhar seu lindo rosto, tez de menina que o tempo não apaga e presença irradiante de amor que o coração nunca esquece.

Conversa.

Muito além das descrições de personalidade, das cartas registradas nas gavetas das eras, das paixões que não se correspondem e ainda assim enviam mensagens, das moças que gostam de se sentirem desejadas e não aceitam ouvir uma negativa, mesmo que dos corcundas e suas corcovas que saltam aos sustos, existe o vento do cotidiano, o medo da conta atrasada, o cobertor dos seguros de morte e conseqüência, as mães que escondem por debaixo de seus vestidos recatados mulheres de lava e magma, longe das infâncias perdidas ou qualidades evidentes. Fica difícil conciliar o sonho ao real. Graças ao bom Deus, há a desilusão do agnosticismo.

Homens, infiéis na essência da poligamia ancestral, se rendem para a sobrevivência de sua espécie fraca. Antes fossem esparsos. Tomaram como praga os cinco continentes geográficos, tendo bases fixas nos distantes pólos mais gélidos. Há os homens que possuem competência para se tornarem leões, e os que são como os pombos, monótonos e monogâmicos. Biologicamente o primeiro é melhor, e se reproduz facilmente. Um homem comum nunca vai chegar ao ápice de evoluir factualmente, nunca superará suas expectativas, sempre verá seu objeto de querer distante de seus braços, separado por um tapete de pregos e cacos de vidro. Resta, então, poupar dinheiro para a previdência social, ser corno e subempregado, tentar ter uma casa no litoral sul. Não há sequer como conviver com as despesas do seu velório, do seu enterro moral de aluguéis e despejos, seu pouco de orgulho em pertencer a uma sórdida periferia bandida. Há a indigência velada, a marginalidade dos que são preteridos no processo seletivo da vileza do destino.

Existem mulheres que passam a vida inteira sem receber uma declaração de amor, e moças que bocejam diante de várias delas. Existem pessoas que merecem uma chance, e não conseguem. Outras que imaginam um céu resplandecente no futuro, que a tão esperada felicidade vai lhes cair no colo uma hora ou outra, e estatelam a face na primeira cilada que o asfalto dos questionamentos impõe aos que se dirigem desavisados.

Que bom que a juventude acaba logo.

Foto de Arnault L. D.

Estatua Branca

Na beira de um estrada, aonde a grama se perdeu entre ervas daninhas, existe uma estatua branca. Agora nem tanto... Porque a Lua e o Sol seguindo a cruzar o céu, muitas, e muitas vezes, datas, anos, décadas, a tingiram de tempo.

Ela retrata um lindo rosto... com o olhar cheio de amor. E uma história, triste, que ninguém mais sabe, ou quase.

Figura alguem que fora muito e muito amada, e por estocadas, cuidadosas, de cinzel, este amor foi eternizado, talhado ao mármore frio. Uma ternura tanta, que não deixa espaço à duvida, e fala em voz alta, ser obra de quem lhe dedicou este amor.

E esta entrega foi tão linda e sincera... Que até mesmo os ateus veriam nela algo de divino.
Mas, infelizmente, acontece que o divino e o humano, são coisas distintas.... E ela se foi.

Além do amor, existem outras riquezas, riquezas estas que o homem do cinzel não possuía.
Mas, que um outro, sim.
E ela escolheu, e se foi.

Para ele, restaram aqueles olhos na pedra fria... talhada e branca, para mesmo assim teimar em pedir:
_ “...Volta, volta amor... !”
Mas, apenas a loucura respondia....
E repetiu por tanto tempo, que o tempo passou..., que o tempo acabou.

Quanto a ela, longe dali, muito longe... descobriu que o preço das “coisas” é sempre em metal, mas, o valor... não. Certos valores são incalculáveis. São pagos por primícia, presentes de Deus, coisas de divindade...

E muito rica, constatou esta verdade, e que sempre, não é para sempre. E envelheceu.
Para ela o tempo passou, na certeza gélida das coisas incompletas... Seus olhos nunca mais foram como na branca estatua.... Aquele olhar, aquele amor; preterido, diminuído...

E o tempo passou, e o tempo acabou...

Lá na beira de uma estrada, onde a grama se perdeu. Existe uma estatua branca.
Dizem que as vezes, quando o luar compete com as gotas de chuva, quem passa por ali, se prestar bem atenção, pode ver quando a agua a banhar o pálido rosto, empresta-lhe um pouco de vida, na forma de lagrimas...

Por seus olhos a chuva chora...
Na espera de um antigo amor, a pedir: Volta, volta...

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