Língua

Foto de Costa e Abrantes

Aclarar

São muitos os caminhos
Amplas são as sendas,
Mas ando na trilha
Da maciez dos teus braços
E neles sou forte quando fraco
Sou rico em carícias
E quando falo
Sou um gigante fantástico

Um homem amante fanático
Pela vida,
Pelo beijo,
Pela sina
Do amar em demasia
Do sonhar sendo dia
Do aclarar a melodia
Sendo metódico com a língua
Sendo o rei da rainha
Tendo a força por ela consumida
Ao toque suave do torque aplicado
Treinado com perícia.

Foto de RonanCardoso

Fogo, Língua e Flor

E-BOOK GRATUITO HOJE !!!!!!!
Olá! Boa noite. Peço licença poética, [:

Gosta de conhecer novos escritores e poesias? Fogo, Língua e Flor é uma reunião de poemas sobre o amor e a natureza (e alguns eróticos). É um e-book de visual simples, rs (fiz para ser um presente e não sou lá muito bom com isso de capa, todavia... Nas poesias é que o verdadeiro valor é encontrado). Hoje o e-book está custando R$ 0,00... Isso mesmo, você pode baixar de graça (não estará assim por muito tempo). Convido o grupo a conhecer meu trabalho, são apenas alguns cliques para baixar por este link (abaixo).

Quando falamos de amor, de que falamos? Do fascínio que sentimos diante do poder que outra pessoa nos pode ter? De um exercício espiritual para a sublimação dos atributos da alma? Quantas formas tem o amor? Este livro não responde a estas questões, mas delas se serve. Encontrar correspondência no amor pode ser a chave para a plena vivência das potencialidades espirituais humanas, ou uma forma divertida de assim brincar: brincar com palavras, brincar com o destino, com coisa séria, tecer ocasos para os vestir... Vestido do aroma de sua musa, este poeta encontra a Floresta Celestial, mãe do mundo, fonte de poesia cristalina. Neste espaço místico de um pensamento, de um batimento cardíaco e toda a jornada sanguínea que somos, dividimos nossas experiências para compor um quadro maior: este momento no universo. Aqui é descrita parte da alegria da peça escritora e escritura da Natureza do mundo que sou, graças a um encontro de almas profundamente rico em amor.

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Sem mais, desde já agradeço, e deixo abreijos. Bons ventos!
Ronan Cardoso

Foto de Francisca Lucas

Obrigado meu 'Deus...

Obrigado Meu Deus

Oh! Meu Deus...
Que habita os mais altos céus,
Oh! Meu Senhor dos Exércitos!...
Que salva a todos que são teus,
Que me salva da mãos dos meus inimigos.
Eu descanso na tua bondade, Senhor...
Quero chegar na tua santa presença,
Por meio desta oração...
Estou cheia de esperança,
Faz o meu coração igual ao de uma criança.
Porque sei que tens agrado na humildade.
O dia todo os humildes,
São a tua preocupação,
Molda o meu coração,
Para que eu possa ter as tuas virtudes...
Meu coração está cheio de gratidão,
Tenho muito para te agradecer,
Pois, tudo o que sou vem de ti;
Tudo de bom tu me proporcionas,
E sem pedir nada em troca.
És dono de tudo... Oh, meu 'Deus!
Vou vigiar a minha boca,
Para minha língua dizer apenas o que for louvável.
Quero falar apenas o que for edificante,
Para suprir aquele que for carente...
E assim te agradar, te glorificar...
Obrigado, Meu Deus!

Foto de Costa e Abrantes

Anal prazer

Anal prazer

Indo adentro e avante
Na essência do teu ser
Inundando-a de paixão
Alcançando o teu ponto “gê”
Com a boca estimulo você
Com os dedos dentro de ti
Mostro-te o que tens que ver
No melodioso som do teu gemer
Estarás aberta e exercendo poder
Esfregando a vulva em meu rosto
Sentindo a minha língua
Em tua imensa vagina
Tão cheirosa peculiarmente
Tão excitante verdadeiramente
Clitóris saliente
Cheio de sensações quentes
Os teus seios imensos
Tomam-me a mente
Junto com teu ofegar ardente
Por trás a penetro
Masturbo ao mesmo tempo
O máximo de prazer
Molha-me o pênis
Até eu ceder

Revele o teu ser
Dê-me amor e prazer
Dê-me o ânus
Para ver
Se não gostaras deste anal prazer
Amarrar-te-ei na cama
E a farei perceber
Que não há limite para a xana
De quem quer fuder
Perdoe-me o meu vulgar dizer,
Mas estás pronta para o meu falo receber.

Foto de Costa e Abrantes

A língua

A língua

Transmitido de boca em boca
Cheiro peculiar
Que xana boa!
Um oral para ficares louca.
Língua que um oito faz
Língua que faz uma letra
Mostrar-te-ei “O paraíso”
Por esta boca que não boceja

Aqui não há inércia
Há ação e reação
Língua na pepeca

São as nossas preliminares
Prova, prove!
Uma vez não, mas dezenove
A posição sessenta e nove.

Foto de Alexandre Montalvan

Cio da Terra

Cio da Terra

O veneno doce da tua boca
na sensualidade no desejo
eu quero toda a tua língua
e com a minha voz rouca
eu peço, teu afogueado beijo

Meu corpo se funde ao teu
na ânsia, sem qualquer palavra
teus lábios sugam os meus
de fome, de desespero, gritava.

Vêm as mãos adoradas e quentes
em seios mornos túrgidos ardentes
volúpia amarga na luxuria explicita
tamanha é sede na lascívia aflita
então abre-se como uma flor e grita.

Pecaminosos atos de bizarra paixão
corpos engalfinhados como em uma prisão
beligerantes, são como atos de guerra
no espaço absoluto calor, é o cio terra.

Alexandre Montalvan

Foto de Lou Poulit

O Cachorro do Poeta

MEU BICHINHO TÃO QUERIDO
(O Cachorro do Poeta)

Meu bichinho tão querido,
meu confessor predileto,
está dodói e o seu olhar me rasga.

Meu amigo foi ferido
pulando as pontas da cerca
pra me lamber de alegria,
e minha alma agora engasga.

A ele eu digo e ele finge me escutar
com carinha de quem se desculpa:
tudo bem, eu estou aqui contigo.

Mas é mentira. Ele não sabe.
Só eu sei o quanto me pesa
o seu amor incondicional,
que me escolheu por abrigo.

Eu que vivi tanto tempo
nunca aprendi a amar assim,
apesar de aprender tanta palavra.

Meu cachorro era um poeta!
e um anjo iluminado de cruel destino,
pois que uma só palavra sabia.
E por isso agora minha língua trava.

Na sua covinha acolchoada,
no jardim lá do fundo do quintal,
vou escrever em uma tabuleta:

"Aqui jaz o poeta e amigo sonhador,
que escrevia balançando o rabo
num só verso seu maior desvario.
Babava de amor por uma borboleta."

(Passarinho, 2015
Direitos Reservados)

Foto de CarmenCecilia

ÁGUA

Água

Água que mata a sede
E que cede
Vida...
Água que como águia
Guia vida...
Água...
Recolhe a mágoa
E faz trégua...
Que percorre léguas
Que encolhe a língua
Água que mingua...
Água que chora
Água que implora
Pra não ir embora...

(Carmen Cecilia)
Abril/2014

Foto de Rosamares da Maia

EU QUERO O MUNDO E IR ALÉM

EU QUERO O MUNDO E... IR ALÉM

Eu quero o Mundo até onde a vista alcançar.
E ir além.
Eu quero ser homem e mulher,
Não mais homem ou mulher,
Mas, Homem medida perfeita do Universo.
Homem - Humanidade,
Cidadão da vastidão do Mundo.

Quero o sopro da vida na narina de barro,
E depois o pó soprado pelo vento,
Espargido pela terra e elevado às montanhas.
Do pó ao pólen das flores seus frutos e folhas,
Ciclo que retorna ao chão.
Eu quero a Terra e a ela consagrar o meu corpo,
Entregar-lhe tudo o que nele há,
Até que a ela retorne na forma do pó,
E que a nossa união seja perfeita.

Quero o Mundo até onde a vista alcançar,
E ir além.
Terra, pedras, mar e ondas, céu e azul,
Ar e todos os seus ventos, zéfiros e vendavais.
O sol tostando a minha pele, e mais vento,
Desfazendo o meu cabelo, levantando as saias.
Quero o fogo até a brasa fria
E retornar como Fênix.
E a água refrescante da chuva, seiva da vida.
Quero beber e matar a minha sede.

Eu quero cobrir os olhos com as mãos em concha,
Para aliviar a intensidade da luz.
Quero toda a luz que a minha retina puder filtrar.
O frio da noite com todo o medo da escuridão,
Todos os sustos e fantasmas que ela me trouxer.
Uma cama quentinha e um cobertor,
Para esconder a cabeça.
O branco da neve eu quero, com urso polar,
Com pinguins e pinheiros de Natal.

Quero a primavera com flores e cores,
Com todos os seus matizes,
Ver a paisagem transformada de forma natural.
Sentir a areia a água e o sal.
Quero o sal estalando na língua,
Com a suavidade de ressaltar o paladar.
E o doce mel das abelhas,
Do açúcar da cana e o amargo do café.

Quero ser um astronauta, um passeio no espaço,
Cumprimentar estrelas e bordar mais uma,
Bordar a manta da noite e acordar as manhãs,
Deslizar no orvalho que embeleza a flores,
E quero ser a rosa vaidosa, perfumando campos,
Como rosa quero esta no buquê das noivas,
Dançar a valsa nos salões de baile.

Eu quero o Mundo até onde a vista alcançar,
E ir além.
Eu quero amar, os risos e lagrimas do amor,
Eu quero os filhos dos meus amores,
Os produtos da Terra, parir todos,
De todas as raças e cores,
De todas as formas, falando todas as línguas,
A verdadeira Torre de Babel.

As crianças eu quero, com todos os seus sorrisos,
Artes, birras e choros.
Quero o afago das mães,
Quero ser a mães das crianças abandonadas,
Das crianças mal cuidadas, torturadas,
Quero sabedoria para sarar suas feridas,
E fazer esquecer, para não reproduzir a dor.

Quero a sabedoria do velho, o peso nos ombros,
E a leveza da sua ausência de razão.
Eu quero o Mundo, virtudes e defeitos,
Força que repele e atrai.
O amor cuidado, desejado e planejado,
E a insanidade do amor sem razão

Eu quero o mundo até não poder mais respirar
E ir além.
Eu quero estar dentro do Mundo e Ele dentro de mim.
Eu quero tudo o que eu puder e aguentar sonhar.
Quero ser Deus, pois Deus está em mim.
Não Deus! Perdão. Não é ambição ou pretensão.
Também não por insanidade. Talvez um pouco.

Quero por que tenho medo e coragem de pedir.
Medo de não desfrutar de todo o seu legado.
Medo de constatação da Vossa grandiosidade,
Que contrasta com o meu pouco tempo.
Porque eu quero a vida até a última gota
E ir além,
Até o último minuto da prorrogação
De tudo o que me concederes de vida para gastar.

Rosamares da Maia – 02 de maio de 2014.

Foto de Bira Melo

ESFRIEI

Esfriei,
Não posso mais contigo competir
você só joga na cara dos outros
palavras que somente sabem ferir.
Alegas que cuida dela (a nossa mãe) ...
mas a sufoca com teus gases fétidos:
enxofre, pólvora, metano, etc.
exigindo dela que se cuide
e obrigando-a que cuide de ti.
Tende piedade dela anjo sujo,
decaído, anjo torto, (trans-)viado...
Já não suporto mais olhar para ti.
Esfriei sim, joguei minha toalha!
No seu jogo sujo eu não jogo,
as minhas cartas não são do seu naipe
que somente contém as espadas
sujas da inveja que não corta,
a sua própria língua ferina, língua podre,
língua morta... congela-a, esfria tua cabeça.
Vê se me esquece, mas nunca esqueça de si!

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