Libido

Foto de Raiblue

Doce delito...

Sua boca me atrai
Contrai todos os meus músculos
Me distrai entre jogos e sussurros
Sua língua me excita
Incita meu corpo, me lubrifica

Dona do meu prazer
Dita as regras
Dilata os caminhos
Delata meu cio
Na pupila dilatada
Perigosa estrada

Basta um verso
E eu me arremesso
No meio do seu delírio
Meu gozo e meu martírio

Tento escapar da ilusão criada
Fugir dessa estrada movediça
Mas sua língua me enfeitiça
Lambe e dissolve os medos
Me faz cúmplice dos seus segredos
Veneno delicioso, fatal
Não há antídoto
Que me salve desse vício

Jogos proibidos
Viciados no amor
Mais pervertido
Tudo é instinto...libido...
Doce delito....

(Raiblue)

Foto de Izaura N. Soares

Em teus braços

EM TEUS BRAÇOS
Izaura N. Soares

Quando me vejo em teus braços, sinto meu corpo coladinho ao seu,
num movimento de emoção como se há muito tivesse esperando esse
momento chegar.
Navego pelo céu da sua boca, com meus lábios ardentes a espera do
nosso beijo se consumar.
Como quero te sentir...
Quero minha libido se delirando de paixão buscando seu beijo molhado
Numa intensa fantasia recebendo delicadamente o
Toque das suas mãos!
Fico imaginando, como é bom te amar...
Dizer que te amo significa entregar de corpo e alma
o bem mais valioso que tenho a ti; o meu coração!
Que bom seria ter seu corpo junto ao meu numa onda de prazer onde
Minhas mãos pudessem deslizar por cada parte
De seu corpo sensual.
Tudo é saboroso, tudo é fascinante.
Quero estar junto a você,
Sentir seu cheiro, sentir seu coração bater fortemente aumentando.
Cada vez mais o desejo de ter você,
De receber-te dentro do meu ser.
Ah, essa louca paixão!
Que me deixa completamente anestesiada querendo você a todo o
Momento em meus lindos sonhos.
Não querendo acordar... Só enlouquecendo com seus beijos e com
O seu jeito de me amar.
Tudo isso é um eterno amor misturado com paixão,
É um desejo incontrolável.
Sinto uma enorme tristeza só de pensar em te perder,
Em não sentir mais o seu abraço, não conseguir receber mais o
seu calor. Não sei mais viver sem o seu olhar...
Sem o teu jeito de me sorrir... Sem o seu amor!

Foto de Maria Goreti

ONDE ESTÁS, MINHA VÊNUS?

Onde estás, minha Vênus?
Procuro-te.
Encontro-te escondida,
Em um canto,
Perdida, desconsolada e infeliz,
Num canto da minha alma,
Num canto do meu ser,
Distante do meu viver!
Vem, totaliza-me, você faz parte de mim.
Solta-te minha amiga, preciso de ti.
Mostra-te por inteira,
Deixa-me te conhecer.
Libera tua libido, vem até aqui.
Vem feliz,
Vem inteira,
Vem, mostra-te para mim.
Mostra-te ao mundo, assim como és,
Assim como deves ser.
Leve, linda, solta, sensual, mulher pra valer.
Isto!... assim!...
Vem minha querida,
Não tenhas medo,
Aqui não está escuro,
Aqui é porto seguro.
Vem, vem, vem ver.
Olha-te no espelho,
Vê a luz dos teus olhos,
Os raios de sol nos teus cabelos,
Que ao sopro dos ventos
Em contato com as curvas do teu corpo,
Tornam-se canção.
E ao soltar-te assim tão faceira,
Brincando e dançando,
Inteira... verdadeira...
Sê feliz, minha amiga!
Não importa onde, quando e como.
Sê feliz,
De qualquer maneira!

©Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES - set/03

Foto de Maria Flor e Rabiscos

Dormir em teus braços...

Ao dormir em teus braços,
Fundidos em um abraço,
Vi-me seduzida por você.
.
Teus beijos quentes,
Subitamente me deixando sem ar,
Aqueciam todos os sentidos,
Numa doida vontade de beijar.
.
Teus gestos selvagens,
Não são miragens...
São inquietas verdades de amar.
Sem medidas, sem alvoroço,
No ritmo íntimo de nós dois...
.
Ao agarrar meus cabelos,
Detém as rédeas da libido,
Incitando prazer.
Mordiscando meu corpo...
Tatua gemidos,
O íntimo de você.
Deste modo, em cada toque...
Conquistas irreversíveis de você.
.
Maria Flor!

Foto de Esperança

Labaredas de Paixão

Labaredas de Paixão

Estar apaixonada, totalmente apaixonada!
Sentir a paixão te dominar por dentro,
Trazendo um calor imenso,
Vontade de brincar com o fogo ardente.

Dançar por entre suas labaredas,
Queimar em suas chamas,
Tatuando para sempre minha pele com seu fogo.

Sentir-se assim, possuída pela paixão,
Enlouquecida pelo desejo,
Embriagada pela libido,
E condenada ao amor único e especial.

È assim minha paixão por você,
Fico louca, embriagada,
E principalmente apaixonada.

Foto de JGMOREIRA

PORNOESIA

PORNOESIA

Os homens desconsolados
que entramsaem do Cine Vitória,
dormem com mulheres peliculosas,
sonham em eastmancolor,
suspiram por um 3D.

Os homens que saem,
saem meio escondidos,
olhares de delírio,
indecisos,
esperando deparar-se
com o paraíso
dos instintos.

Os homens que entram
pagam suas entradas,
saliva pesada,
como quem paga
o pedágio para o céu.
Borcéu.
estão apagados
e querem acender
ver
o fogo animal incendiar o pasto
levar cobra para úmidos regatos
onde haja paz, cansaço.

E saem,
meio comprimidos,
olhares testosterônicos
acesa a libido
querendo encontrar
na primeira esquina
o paraíso
dos tímidos

Foto de JGMOREIRA

ENTRAVES

ENTRAVES

Por que não me amas?
Não. Não que me pegues e comas
mas que ames.
Que faças com que me sinta eterna
que me ronde as tristezas
me proteja na chuva
faças com que me sinta mulher.

Por que não amas?
Talvez passe longe do teu entendimento
a fragilidade dos sentimentos
que acometem toda mulher.
Coisas de lua e de signos
que tornam pesados todos os desígnios
de quem tem a alma oca
para parir, rir no medo e do destino.

Não. Não me queiras estátua
capaz de suportar, mármore,
tuas caminhadas e vitórias.
Nem me queiras como adorno
troféu para ser exibido
nem descanso da tua libido.

Por que não amas?
Por que não me fazes companheira
não me declinas o verbo amigo?
Por que insistes nas diferenças
como se depurássemos desavenças
Não fazes da cama abrigo.

E tu nem sentes que passas através de mim
como se eu fosse sombra, vulto
com massa e volume, densidade e forma
Por que não procuras entender esse indivisível
feminino constituído de metades
que se abrem para receber-te inteiro
que goza ao sentir teu cheiro
que se delicia com mínimos mimos

Tu não percebes nada
ficas aí, no vão da escada
preocupado com exterioridades
sem encontrar a mim, emersa da tristeza
inquilina em ti
tendo-te como senhorio em mim.
Por que não mergulha de cabeça
não deixas que a fragilidade te aconteça
te esqueças homem e sejas apenas gente
que encontra gente para ser mais gente
deixa-te, apenas, ser, sem considerações.

Por que não amas?
Fala comigo, deixa-me te adornar com carinhos
deixa-te esvaziar de perigos
para que eu sinta que me amas
e adore que me pegues e me comas.

Foto de Jósley D Mattos

DESVELO

SOFRIVEL LEMBRANÇA NOSTALGICA...
ARREBATA-ME DA RAZÃO E ACOLHE-ME TÊNUE EM AUSTERO QUERER-TE SENTIR...
CLAMO-TE EXPLICITA EPIDERME,
INDICIO INAUDITO LIBIDO
E QUEIXO-ME SEDENTO POR TEU CALICE...
E AMO-TE OASIS, EMBEBIDO DE TEU NECTAR DESUNUDO
QUERO-TE ENCANTO DE DOCIL BEIJAR E FACIL SORRIR...

Foto de Jósley D Mattos

QUANTO

O NÓS, É MEU QUANDO...
TEU AFAGO MEU ABRIGO
TEU RESPIRAR OFEGANTE DE DESEJO, SUSSURA MINHA ESSENCIA... TEU CORPO CÁLICE ONDE TRANSBORDA O NECTAR PECAMINOSO DA MINHA LIBIDO
...TEU QUNTO, MINHA EXISTENCIA...
TEU CORPO-FONTE DE EPIDERME PLUMBEA...TEU BEIJO, MEU PALADAR... E NO DESERTO DE MIM TU ES A SEDE, FOME QUE ME DEVORA NA DEMORA DE TE ESERAR...

Foto de Junior A.

É noite...

É noite, sinto-te pela casa, em passos, por entre os espaços, vazios de ti. Logo há de chegar, as velas, sobre a mesa queimam e se gastam, em um pouco da esperança de logo ver-te.
Teu perfume, ameno paira pelo ar, mistura-se ao aroma das pétalas que cuidadosamente deixei ao chão, da casa, escuro, escuso de si em saudade, luzes apagadas, tudo em silêncio, realçado apenas com o brilho das estrelas, distantes, ao céu, que se intrujam por entre os vidros da janela da sala.
Dar-se o tempo, oiço, bate a porta, chegas, um tanto atrasada, envolta por pingos da chuva, que serôdia se derrama, como em pranto, fraco, presente. Num vestido vermelho, rente ao corpo, cabelos soltos, olhos sôfregos e coração pulsante, insegura talvez, mas bem delineada para com teus anseios. Despojas o teu vestido, único acessório que cobria tua pele, branca, teu cheiro inunda os cantos, os meios, os lados que não se viram, que não se vê. Teu libido grita por entre teu olhar, serrado, fitado em mim. Entras por entre porta, cala-me o dizer com tua língua que afaga a minha, tuas mãos inquietas, tua estuga em achar-me. Dou-me ao palor de outrora, acomete-me a dor das amarras.
Desato-me do teu beijo que queima em meus lábios, afasto-me do teu quadril que o meu procura, no desejo de encaixar-te. Cá, não me cabe. Não se desatina a mente, liga-se as luzes que não escureciam, já que lúcido ainda estava. Recolho teu calçado por sobre tapete, lhe devolvo o vestido que se perdera no caminho e peço-te:
- Vai embora.
Teu desejo, mais que tua nudez me assusta, tamanho é o infortunio que nada mais de ti desejo. Enamorei-me por tua alma, nua, onde a beleza intacta se apura ao decorrer do tempo. Vá, cubra os teus excessos, procure-me no dia em que isento de mim mesmo, ei de querer-te apenas num corpo, sem alma. Deixa-me só agora, como quase em todo o tempo estou, apague as luzes antes de ir por favor, deixe apenas o vinho, o cheiro que não se vai, para apetecer-me a sonhar com o dia em que ei de encontrar, a nudez, que tua pele sem roupa esconde.
Permita-me pensar, que cá ainda não chegaste, para quem sabe assim, ter de ti aquilo que em verdade almejei.

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