Liberdade

Foto de Wilson Madrid

VIVA A LIBERDADE

*
* ( ACRÓSTICO )
*
*
V oar com destino aos seus sonhos além dos limites das decepções e das fantasias;
I nvestir na vida autêntica e liberta de ridículas mesquinharias e falsas hipocrisias;
V iver sob o comando da sua consciência tranqüila, despoluída e não corrompida,
A través da qual se é único, leal, verdadeiro, inteiro, coerente e transparente...

A lcançando aprendizado essencial e vital do relicário ideal de ter semeado e amado...

L ibertando-se da mediocridade, da falsidade, da futilidade e da insanidade geral,
I gnorando-se críticas infundadas de frustrados e ridículos juízes da vida alheia,
B aseando-se na sabedoria dos que rimam dificuldades com alegrias e vitórias,
E vitando-se a hilariante variante da mera vida comediante de co-adjuvante,
R eafirmando-se como único comandante do seu destino e da sua história,
D outrinando-se na faculdade da liberdade, da humildade e da verdade,
A primorando-se na prática constante da fraternidade e da igualdade,
D esligando-se do canibalismo do materialismo e do consumismo,
E ncontrando-se com sua essência e amando-se sem penitência...

Foto de Wilson Madrid

LIBERTAS QUAE SERA TAMEN

* LIBERDADE
* AINDA
* QUE
* TARDIA

Antenas parabólicas do universo,
Rabiscando a vida em prosa e verso...

Captando a natureza de Minas Gerais,
Que quem conhece não esquece jamais...
Em 2008, dia vinte e um de abril,
Dia de Tiradentes, martir da independência do Brasil...

Manhãs com despertador de galos nos quintais,
Corais de alegres e positivos bem-te-vis,
Praças e jardins com suas palmeiras imperiais,
Natureza, árvores, flores, frutas, céu aniz...

Fractal de flamboyant,
Coração de erva doce na esteira,
Gelatina de uva e maçã,
Ameixeiras, bananeiras, laranjeiras...

Chuva, sol, lua e estrelas,
mergulhos no azul do céu anil
e nados até a copa amarela do ipê...

Caminhadas pelas trilhas tranqüilas,
chão de terra, ar puro, divina natureza,
entre matas, lagoas, peixes e borboletas...

O som do silêncio, as leituras dos gênios, a consciência que ressoa...
Mahatma Gandhi, Santo Agostinho, Tiradentes e Fernando Pessoa,
Paz, amor, liberdade e poesia também:
Libertas quae será tamen...

Amém!

Foto de killas

NESTE VERÃO

Nas manhãs calmas de Verão,
Custa-me sempre a respirar,
Pobre do meu pequeno coração,
Que já não tem a quem amar.

Neste Verão ando sozinho,
Ando quase sempre a pensar,
Procuro meu eterno caminho,
E um novo objectivo encontrar.

Atrás um ciclo se fechou,
Agora um novo se vai abrir,
Afinal o que passou, passou,
Só quero nesta vida não sentir.

Vou viver a vida da liberdade,
Tentar sempre evitar o sofrimento,
Acho que finalmente cheguei a puberdade,
Este será o meu novo e grande momento.

Viver a vida como os passarinhos,
Que o seu grande viver,
É ir construindo os seus ninhos,
Até a vida os ver perder.

Devemos sempre viver sem amor,
Para conseguir nunca mais sofrer,
Pois não conheço maior dor,
Que aquela que não conseguimos vencer.

A partir de agora não vou dar,
Mais do que a palma da minha mão,
Tenho de conseguir erradicar,
Todos os sentimentos do coração.

Perdi grande parte dos meus dias,
A tentar mostrar o meu amor,
Perdi muitas e boas horas seguidas,
A tentar enviar-te o meu calor.

Não pensem que não é uma ilusão.
Isto de querer dois mundos juntar,
Não passa de uma triste sensação,
De um sentido à vida querer encontrar.

Todos sentimos esta grande paixão,
Que nos priva sempre da liberdade,
Deixa de se poder dizer que não,
Passa a haver mais de uma verdade.

Passar a vida pelo passado,
Pensando que devíamos mudar,
Andar e estar enclausurado,
Na prisão de a vida ver passar.

Pensar no mundo dos anjos,
Não querendo a verdade enxergar,
Viver apenas por curtos momentos,
Até esta inócua vida nos levar.

O tempo imenso que eu perdi,
À procura de um grande sentido,
Mas no fim o mundo eu entendi,
O que ele não quer é ser querido.

A vida é uma eterna luta,
Connosco temos de batalhar,
Para não entrar na grande gruta,
A qual nos pode para sempre matar.

Viver e morrer sempre sozinho,
Mas a vida sem remorsos passar,
Viver o seu longo caminho,
E esperar a morte a chegar.

Quem um dia quiser a felicidade,
Assim terá de tentar viver,
Não perder a eterna mocidade,
A tentar o amor receber.

Foto de Wilson Madrid

AVENTURA DE UM AMOR CIGANO

* ACRÓSTICO
* COM
* CONCRETISMO
*

A mor
V ital, fiel e
E ntusiasmado,
N atural e tão leal...
T ernura ambulante,
U m coração pulsante...
R einado da paz e da alegria,
A lforria, liberdade, paz cintilante...

D uas almas gêmeas dançando e cantando
E m torno de uma fogueira de paixão ardente...

U nidos pelo universo da carroça em movimento,
M ostrando ao mundo que o amor é puro sentimento...

A s danças ao som do violino,
M úsicas douradas bailando no ar,
O punhal cruzado sobre a rosa vermelha,
R itual da fogueira e a proteção de Santa Sara...

C omunhão da estrela do mar com a estrela do céu,
I mãs que se atraem e que se fundem no fogo caliente,
G itanas e gitanos dançando e batendo palmas ardentes,
A lua cheia e brilhante sorrindo, aprovando e aplaudindo...
N a roda da carroça, ouro, prata, castanholas, vinho extasiante...
O fuscando o sol o amor cigano resiste, persevera e segue adiante...

Foto de Wilson Madrid

A RIMA DA PAZ

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Amor rima com fraternidade,
exclusão não rima com irmão,
inclusão rima com igualdade
e discriminação não rima com união...

Egoísmo e orgulho rimam com ilusão,
humanismo não rima com mediocridade,
submissão rima com escravidão,
e decência não rima com falsidade...

Individualismo não rima com altruísmo,
companheirismo rima com reciprocidade,
autoritarismo não rima com pacifismo
e socialismo só rima com liberdade...

Vida rima com respeito e solidariedade,
direito humano rima com dignidade
e paz só rima com justiça!

Foto de Wilson Madrid

O RESGATE DA PAZ

*
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Até quando contemplaremos nossa paz ser seqüestrada?
milhares de jovens encontrando nas drogas a escravidão,
pobres meninas seduzidas e aprisionadas na prostituição,
autoridades hipócritas mentindo e vivendo da corrupção
e a guerra urbana manchando de sangue o nosso chão?

Até quando assistiremos nossa fraternidade ser dizimada?
filhos assassinando os pais, irmãos assaltando os irmãos,
amigos traindo os amigos em troca de dinheiro ou promoção,
humanos descartados como lixo pelas ruas e praças da cidade,
crianças cheirando cola na fuga desesperada da cruel realidade ?

Até quando suportaremos ter nossa dignidade desrespeitada?
favelas; saúde, educação, transporte e segurança públicas falidas,
desemprego crescente e empregos contaminados pelo assédio moral,
distribuição de renda injusta e imoral privilegiando minorias favorecidas
às custas dos miseráveis rendimentos da maioria condenada à vida vegetal?

Até quando conviveremos e pagaremos o preço dos frutos de tanta injustiça?
shoppings centers luxuosos cultuando o consumo de alguns privilegiados,
violência imperando nas periferias miseráveis com tantos abandonados,
miséria traumatizando lares; jogatinas e prostíbulos em constante expansão,
pessoas honestas e decentes incluídas na lista dos animais em extinção?

Até quando inverteremos os valores do ter e do ser?
Até quando buscaremos pelos nossos reféns:
a nossa liberdade de ir e vir,
a nossa igualdade de condições
e a nossa fraternidade para repartir os pães?

Até quando celebraremos o culto do novo bezerro de ouro, o “deus mercado”?
natais de papais noeis e amigos secretos, páscoas de coelhos e ovos de chocolate,
pessoas objetos transformadas em produtos para as capas das revistas eróticas,
mídia programando as mentes dos fanáticos fiéis e consumidores idólatras,
“teologia do prazer imediato” convertendo os crentes do apocalipse do disparate?

Até quando aguardaremos omissos pelo surgimento de melhores dias?
adiando o início do mutirão da indispensável mas crucificada justiça social:
onde todos deveremos contribuir evitando o egoísmo e a prática da injustiça pessoal,
adotando a solução contida na sabedoria divina anunciada pelo profeta Isaias:
“que o fruto da justiça será a paz e a obra da justiça será a tranqüilidade”?

Para finalmente resgatarmos a maior herança que a Luz do Mundo nos doou e deixou...
há mais de dois milênios atrás...
a paz?

Foto de Boemio

Carta para Bela Dama

Boa noite! Escrevo-te para pedir-te perdão, por que mando poemas a você e não me revelo por mais que saibas quem eu sou. Eu sei que esta minha atitude não convém a sua pessoa por isso venho através desta carta te pedir que me perdoe por esta grande falha mas quando te vejo parece que tudo o que me importa é ficar contemplando o seu rosto, então paro desafiando o tempo que quer me comprimir e passo horas afinco, tentando traduzir em meus poemas o que vejo em você. Quando tento fazer isso, acabo por concluir que a tarefa a qual me propus a cumprir é inglória pois tua beleza não tem fim, teu sorriso tem não tem limites o que a mente humana não pode entender.
Mas, hoje, quero dizer também mais que isso, por que tudo o que escrevo é para você, por isso que vos mando as cartas simplórias e os poemas frutos desta admiração, perdoe-me se isso a incomoda. Não te escrevo a mão por que Deus sabe que minha letra não iria agradar-te muito a visão.
A tua ausência durante a ultima semana fez-me refletir sobre a minha existência, fez-me sentir que o seu sorriso realmente me faz muita falta, que a saudade que estava em ver-te atrofiou meu espírito criativo.
Então tomei uma decisão, que não coloquei em pratica nestes últimos dois dias por que no primeiro fiquei inebriado em vê-la novamente, perdi-me perante tua beleza que de novo se encontrava presente, no segundo tive medo da luz que emana dos seus olhos. É este medo que me faz permanecer distante, medo que sempre me acompanhou, que esteve comigo em momentos bons e ruins, medo que me serviu de coberta nas noites de frio e de companheiro perante a solidão, medo que presenciou minha ascensão e meu declínio imediato, que sorriu quando fiz meu primeiro verso, medo que modelou a arte em minha alma a ferro e fogo, medo que disse não haver volta ao caminho de poeta errante que havia escolhido pois uma vez sentida esta nova visão eu nunca mais voltaria a ser o que era antes, fui empurrado vendado ao mundo das sensações.
Mas até agora somente rodei-te minha verdadeira intenção ao escrever essa carta numa tentativa ilógica e inútil de disfarçar algo que não pode ser disfarçado, colocar de outra forma meu pensamento que é objetivação da vontade, tal como aparece sob as condições da percepção externa. Ou seja, o que quero e o que se faço são uma e a mesma coisa, vistos, porém, de perspectivas diferentes.
A mudança levou um tempo por ser tão veloz, para que não me arrependesse o resto da vida por não ter feito o que devia, precisei da sua ausência para que minha mente assimilasse tudo. Talvez não entenda mas luto contra mim mesmo, contra o que em mim me impede de me aproximar a apresentar-me de modo adequado.
Mas em carta em consigo essa liberdade do mundo de visões que é esta nossa sociedade, pois tudo se trata de como você vê o que se passa ao redor, por isso existem muitas verdades errôneas, e o erro acaba se transformando em procurar alguma verdade, por que sem enxergar como verdadeiramente as coisas são nunca teremos as condições plenas de descobrir essa verdade, sem a liberdade destes preceitos que nos rondam como valores e éticas impostas desde o primeiro suspiro da nossa existência não podemos enxergar aquilo que representa a verdadeira verdade, o que conseqüentemente traz a liberdade.
Por isso que te escrevo, pois na palavra, no canto, no poema, na carta, no texto, as coisas do mundo podem ser o que realmente são, independentes de representação física, somente a expressão que sua essência é, por isso que artistas de todos os tipos são apreciados e pelo mesmo motivo te admiro, por que a clareza do seu ser resplandece fora da representação física a qual todos estamos impostos, que é a sua pureza, livre de visões e preceitos errados e supérfluos.
Se te escrevo antes de conhecer-te é por isso, já que pra mim a arte é a maior expressão do ser humano, para que você através dos meus poemas pudesse conhecer de algum modo, aquele que está por traz dos pensamentos: eu. Como cansei deste demasiado idealismo que me impede de progredir escrevo-te somente para dizer-te:

_ OI! MUITO PRAZER, MEU NOME É DIEGO DUARTE.

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

A PRISÃO DO NOSSO SER!

*
*
*
Prisão...
É quando deixamos; nossos desejos e vontades.
Encarcerados, dentro de nós mesmos.
É quando deixamos de viver nosso momento.
Ocupar nosso espaço,seguir nossos passos.

Prisão...
É quando deixamos de viver nosso próprio eu.
É quando nos interditamos, para sentir,
Para amar , para gozar a vida,mesmo sofrida.
É se fazer ausênte, do ser que somos!!!

Prisão...
São os caminhos que ,não quisemos percorrer....
São as oportunidades perdidas...
Salvo ,que alguém as tenha aproveitado,
Em nosso lugar, por inconsequência nossa.

Prisão...
São as feridas mal curadas, flechas não lançadas.
Amores mal resovidos,desfecho de uma história,
inacabada.
Alma trancada, encarcerada por um masoquismo
sem lógica.

Prisão...
É quando nós mesmos, criamos os muros,...absurdo!
É a morte aos poucos do ser vivo,que não pensa,
que se prende em suas razões.
Achando que pode achar soluções.

Prisão...
É não voar...,não caminhar....não ir e voltar...
não sonhar...,não permitir...não ousar....
Não ver a luz do sol, das estrelas.
Não ver a lua dos amantes.Não opinar
Não insistir...não ter perseverança.
Não ter alma de criança.

Liberte-se do fantásma da Prisão
Prisão é manter-se com vendas nos olhos.
*Viva a liberdade,e ouse com vontade*
Apresionando todo o tunel escuro que cerca,
o nosso ser...Nos impedindo de viver....

Anna Flor-de-Lis *-*

Foto de Cecília Santos

LENÇÓIS EM DESALINHOS

LENÇÓIS EM DESALINHOS
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:
A madrugada está quase indo embora.
A manhã descortina no horizonte.
Os primeiros raios de sol,
rasgam nesgas nas nuvens.
Vem pra me dar bom dia.
Meus pensamentos emaranhados,
Se misturam à minha letargia.
Meu corpo pede cama...
Minha alma pede liberdade...
Eu peço você...
Lençóis em desalinhos.
Estão em desatinos.
Iguais ao meu querer repentino.
Como os meus pensamentos
clandestinos.
O travesseiro ao meu lado.
Está sem o teu perfume.
Pois à tempos não repousas.
Os seus cabelos anelados.
A madrugada está indo.
Deixando em mim um vazio.
E nessa imensa cama vazia.
Os desejos e as fantasias se abraçam.
E esperam, assim como eu.
Que quando nova madrugada chegar.
Tragam junto com meus sonhos.
Roupas espalhadas pelo chão.
E a marca do seu corpo, presente.
Nos lençóis em desalinhos

Direitos reservados*
Cecília-SP/03/2008*

Foto de Graciele Gessner

Saudade, Liberdade e Determinação. (Graciele_Gessner)

Saudade...
Sentimento do meu passado.
Liberdade...
Situação do meu presente.
Determinação...
Caráter que fará o meu futuro.

(Janeiro/2006)

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

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