Lembranças

Foto de Soninha Porto

OLHAR

olhar perdido nas imagens,
lembranças brotam
do calmo cheiro do mato,
escorro por cascatas,
mergulho,
minhas mãos reagem ,
aprisiono abstrações da alma.

veja este poema no Recanto das Letras
http://recantodasletras.uol.com.br/poesiasbucolicas/663862

Foto de POETISA SOLITARIA

TEMPO BOM

Lembranças foi apenas o que sobraram
De tempos em que aprendi a viver
Momentos que não voltam mais
Aprendi a dizer a todos quem eu era
Que eu não era só mais uma no mundo
Lembro de meus amores de infância
Brincadeiras de criança, doce inocência...
Tempos que jamais voltaram,
Das brancas ouvidas,
Das palmadas sentidas, o choro era o desabafo
Momentos que já se foram.
A correria, os tombos, o levantar para novamente correr...
As vitórias alcançadas, as barreiras vencidas, obstáculos já passados...
Sempre auxiliada por aqueles que me ensinaram a viver, meu mestre...
O apoio e ensinamentos, meus primeiros mestres:
"MEUS PAIS!"
O carinho e compreensão de amigos e parentes
A experiência de outros mestres, que me ajudaram a chegar onde estou
Tudo e todos ficaram em minha memória,
E sempre ficarão como lições para toda a minha vida.

Foto de Marta Peres

Dorme Minha Cidade

Dorme Minha Cidade

Minha cidade dorme e eu velo seu sono,
Todos dormem e sonham no silêncio da noite,
Silêncio, ouro no descanso dos homens depois
De árduo dia de trabalho...

Sono que refaz forças, revigora memória,
Cada um emudecido em seu solar, ilusões
Se perdem nas lembranças, ódios, dores
E amores que se perdem no tempo...

Dorme minha cidade, dorme, dorme plenamente
Como criança que és, repousa, descansa, enquanto
Eu canto para lhe ninar, é madrugada, dorme
O seu sono junto com seus filhos...

Amanhã minha cidade, quando você acordar,
Suas forças serão maiores, renovadas,
A alegria do sol brilhará mais e as crianças sairão
Pelas ruas e todos se sentirão mais felizes.

Marta Peres

Foto de Flower Medeiros

Lembranças

As melhores horas do dia, são aquelas em que posso parar e pensar em ti e sempre é a noite,
Quando o sol vai se deitar e a Lua vem me fazer companhia.
Ela vem até minha janela para ouvir meus pensamentos, ouvir a cada batida do meu coração,
Ela sabe que seu nome pulsa com muita força em cada parte do meu corpo, está totalmente preso aos meus desejos, aos meus anseios.
Ela sorri, ela chora e se emociona toda vez que suspiro, pois ela sabe que tudo é verdadeiro, que tudo são apenas lembranças, de momentos que só tivemos em meus sonhos.
Lembranças, de histórias que inveitei antes de dormir,
Lembranças de algo que quero, que preciso.
Mas só são realidade quando as imagino que são reais.

autora: Flower

Foto de ivaneti

Teu Olhar...

Teu Olhar...

Em teus olhos é que acordo os meus...
Olhos adormecidos... e tristes...
É na mágia do teu viver, que me transformo,
E em teus sonhos... te encontro...
No meu desespero busco em teus desejos,
Apenas para completar-me...

Soluçando! com tamanha dor
Vejo minhas lagrimas rolarem, sem ter você ...
Querendo apenas sentir seu corpo...
Para aquecer meu frio, nesta fria madrugada...

Meu peito chora! como a chuva que cai lá fora...
A tempestade faz parte das lembranças mortas...
Dos momentos felizes, que juntos passamos...
E hoje! hoje eu sei que nossas juras de amor...
O vento levou.

Foto de Lede Poeta Paulista

Incógnita recordação

15/09/07

Distante da realidade de vida
Vivida em minha trajetória
Rumo à esperada vitória
Deparo com minhas lembranças
Remoendo meu passado
Recordando os passos dados
Junto à felicidade
Momentos de alegrias
Que insistem em castigar
O meu pensar
Num caminho sem sentido
Inverso, mas regresso.
Já não me apresso
O pensamento inerente
Diferente e contente
Dentro da mente
Só consegue recordar você
Vida inseparável
Incógnita recordação
Fere o coração...

Ledemir Bertagnoli

Foto de Sirlei Passolongo

Salivas Amargas

Sobre a mesa um bilhete mal escrito
em trêmulos rabiscos.... É o que restou,
das juras de eterno paraíso.

A boca engole as mágoas
nas salivas amargas da separação
As mãos, as lembranças guardam
dos momentos em que tudo era ilusão... O amor!

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Soninha Porto

S A U D A D E S

Meus olhos marejam,
Onde estás meu amor?
Iluminados por lágrimas quentes,
Lembranças... Momentos... Que seja!
Venham... Não tenho medo da dor.

O sorriso à minha frente,
Sorrio também.
O corpo sedutor... Vai e vem,
Lábios macios, beijos ardentes,
Quase posso senti-lo meu bem.

Lágrimas caem...
Lavam o rosto...
Limpam a alma.
Aqueles gemidos de prazer...
A voz rouca, palavras indecentes,
Desejos, delírios, fantasias como torrentes.
Sinto o corpo todo a arder.

Lágrimas jorram... Lindas!
Testemunhas de o meu sofrer,
Companheiras de sensações findas...

A ausência incomoda,
Marcas, pedaços, retalhos.
E agora? Lágrimas.
O silêncio, o vazio, o nada.

Meu corpo ainda é a tua morada,
Tem encantamentos, calor,
Está limpa, enfeitada, perfumada,
À espreita... Ao passares, entra ela é tua.
Estou aqui como à beira da estrada,

soninha porto
um dos mais lidos no recanto das letras

Foto de Carmen Lúcia

Reminiscências

De repente bateu-me a saudade.
Viajei pelo túnel do tempo e me vi criança.Feliz, esperançosa, risonha, saudável.
Andava por um caminho ladeado de frondosas árvores.Altas, tão altas que alcançavam o céu.Circundavam-nas florinhas de todas as cores, todos os tamanhos, todas as fragrâncias.
O ranger de um carro-de-boi...e a expectativa de um passeio diferente para mim.Sonho realizado!Acomodei-me nele como se fora um carro-de-boi-alado.
Um riacho murmurava lânguidas canções que pareciam apaziguar o gado, que bem pertinho dali, pastava serenamente.Uma cachoeira despencava pelas montanhas, num festival de águas cristalinas, qual grinalda de noiva.
Pássaros, em grande profusão, ornamentavam o pequeno rincão e faziam algazarra; festa para os corações.Pousavam nos galhos e voavam pra todos os lugares, como se brincassem de esconde-esconde.
Quando passava por uma casinha branca de telhado quase grená, eu não resistia.O cheirinho de doce de cidra e de abóbora, anunciado pela fumacinha de uma chaminé, me fazia descer do carro-de-boi e pedir uma porção à doceira, pessoa que sempre me encantava com suas
histórias fantásticas de duendes,fadas e assombrações.Ali eu permanecia, deslumbrada pela magia de seus contos e saciada da vontade de seus deliciosos doces.
Ao soar o sino de uma capelinha de arquitetura rústica, construída no alto de uma colina, eu e todos os que habitavam o lugar, íamos, como em romaria, fazer nossas orações, pedir alento e agradecer a Deus por tudo que nos havia concedido.Eram momentos de graça.Hora da Ave-Maria.
Antes do sol se pôr, um berrante chamava o gado, que obedecia docilmente, parecendo estar cônscio de ter desempenhado sua função diária.E ia descansar lá no estábulo.
À noitinha, da janela de meu quarto, eu me sentia pertinho das estrelas, vendo-as mudar de lugar, chamando a atenção da lua, que sorria de suas traquinagens.
Na varanda, verdejante por samambaias em xaxins, sentados numa namoradeira, meus pais trocavam juras de eterno amor, iluminados pelo prata do luar.
Volto ao hoje.Tais lembranças adocicaram minha alma,apesar da realidade triste que reina no local do lindo rincão.
A tecnologia acabou com tudo, dando lugar à modernidade de fábricas poluentes,barulhos incessantes,pessoas irritadas, subordinadas a horários, regras, burocracias e competições descabidas.A luta desleal pelo poder.
A auto-destruição do homem.

Foto de NiKKo

Não vivo sem você

Olho me no espelho e vejo em meu rosto
Marcas do tempo e da amargura por mim sofrida
Meu olho hoje tem um brilho triste
Fruto da solidão por mim vivida.

Meus lábios trazem em si um sorriso,
E esconde das pessoas a dor que sente
Brinca, sorri e diz a todos que está feliz.
Não quer que ninguém saiba, que mente.

Afinal sabe que não adiantaria nada
Deixar as pessoas ao redor perceber
Que traz no coração angustia do vazio
Que descobriu existir por te perder.

Nada me faz acreditar que essa dor vou superar,
embora eu lute para minha vida continuar
Perder-te tirou me o chão e a esperança
Deixou-me amargurada e com vontade de chorar.

Meus dias hoje são tristes e tão vazios
Muitas vezes eu me pergunto a Deus o porquê,
Se esse amor era a razão de minha existência
Eu não entendo porque eu fui te perder.

Mas a dor que meu peito cala e fere
É traduzida pelos versos que agora estou a escrevendo
E se misturam as lagrimas rolam pelo meu rosto, em silencio.
em uma muda forma de te dizer, estou morrendo.

Em vão eu tento transformar essa tristeza e dor
Em lembranças suaves ou doce recordação
Porque só assim eu acho que conseguiria
Voltar a vida e recuperar a minha antiga ilusão.

Mas enquanto isso não acontece em minha vida
Eu me vejo cada dia mais solitário e triste
Eu te amei, te amo e não esconde de ninguém.
Sem você nada mais para mim, existe.

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