Juventude

Foto de LU SANCHES

Não suporto ter que suportar!

Não suporto essa ladroagem
Políticos tentam se defender
Com ainda mais bobagens!

Não suporto esse cinismo!
Engana, acusa e machuca...
Depois, chamam-me de amigo.

Não suporto essas palavras
São orifícios de estrada
Para mim não dizem nada!

Não suporto esse tempo!
Rápido como o vento
Tira-me a juventude
Deixa marca e lamento

Não suporto essa gente!
Ilude, ofusca e mente.
Será que estou louca...
Ou o mundo está doente?

Luciana Sanches

Foto de Osmar Fernandes

Silêncio!

Não fala nada...
Não há nem um ressentimento entre nós dois.
São águas passadas.
Nossa história há muito acabou.

Um dia vivemos uma loucura de amor.
Encaramos o mundo de frente.
Vencemos todo dissabor.
Éramos jovens, destemidos, inconsequentes.

Hoje, cada um tem sua família, segue seu rumo.
O relógio do tempo já deu tantas voltas...
Ninguém acreditaria se lesse sobre nossas revoltas.
Já dormimos nus na praia... Viramos o avesso do mundo...

Parece bobagem, mas se nossos filhos fizessem isso...
Provavelmente perderíamos o júizo.
Inda bem que ninguém sabe disso.
Imagina!... Seria um calvário, um martírio.

Em nossa juventude fomos os rebeldes,
Pulávamos janelas quando éramos trancados nos quartos.
Se minha filha fizer isso, entro em estresse.
Há trinta e cinco anos, lhe roubei na ilha dos macacos.

Nossa história vive irrequieta, nunca terá fim.
Olho pra você, uma bela senhora, continua linda...
Olho-me no espelho, e vejo aquele menino vivo dentro de mim.
A vida nos prega peças... Eu era seu e você era minha.

Apesar desse silêncio, dentro de mim, vive o passado.
Nunca mais amei de verdade outra mulher.
Nosso tempo devia ter ficado parado...
Perdi o encanto, o amor, a fé.

Hoje meu mundo é assim, incolor.
Vivo por viver, para completar minhas páginas.
Dou o melhor de mim, mas não é com o mesmo amor.
Nossa separação foi a minha maior baixa.

Eu senti tanto amor por você,
Que não sobrou nem paixão para mais ninguém.
Esse poema é nosso dossiê...
Quem sabe um dia a gente ainda se vê no além!
Osmar Soares Fernandes

Foto de Emilio Ferraciolli

Linda Mocinha

Já fizeram estatuas de Reis, Rainhas, de grandes Soldados e Heróis
E todas elas lembram uma historia grandes feitos e façanhas.
Mas poderiam fazer uma estatua tua, só para lembrar-se da sua viva imagem, da juventude que brota de seu rosto, do seu sorriso lindo misturando-se com um beijo jogado.
Minha mocinha...
Colocarei seu nome nos lugares mais iluminados, quem sabe nas estrelas, naquela que brilha mais forte, para que eu me lembre de ti quando olhar para o céu, e para que você ilumine mais que o sol e a lua o meu caminhar.
Não senti seu cheiro, mais sei que qualquer jasmim ficaria invejoso por não esparramar tamanha fragrância por onde passar.
E todas as palavras que me falou e que a de falar, será meu canto, que levarei para onde for, e todos vão ouvir a mais linda canção, que sereia nenhuma jamais pode compor.
E o pequeno poeta, o mocinho, vai ficar sozinho, talvez por escolha própria por gostar de sentir tudo isso e por você ser entendido. Vivendo assim de migalhas misturadas em olhares, acenos, imagens tua quando te vires.
E tudo que para ele for um sinal da mocinha, será também um consolo, uma esperança de um dia ficar no lugar á seu lado, comprado de volta tudo que agora coloca seu nome
Passando assim uma eternidade, tentando arrecadar tudo que um dia significou você.

Foto de Alvaro Sertano

Alvaro Sertano"SOBRETUDO SAUDADE"!

SOBRETUDO SAUDADE!

Na memória
a lembrança viva
a correr, com o rio
manso, em sonhos, só.
A tarde contemplativa
viceja em crepúsculo
infinito arrebol.
O pensamento ondeia
pertinente ao sol;
O desejo ameno
faculta irreal,
o sabor da ternura
confisca a desdita
almeja aparato,
requer, conduta primata.
Corre o rio, o pensamento
canta a passarada
sopra o vento,
em silêncio; Ecos...
Floresce a juventude
no ínterim dos anos,
o temor invade
sobretudo saudade,
rege esperança
do querer real, quaisquer.
Depressa é o viver
consumido pelo tempo
abstrato, desmedido a correr.

Alvaro Sertano,do livro "Eu Poeta"!

Foto de Alvaro Sertano

Alvaro Sertano\"Devaneios"!

Arte Poética Sertano! O poético em toda a sua forma, tende em exprimir, no seu anúvio o imaginário vislumbrado, isento das suas formas e permeios adversos às reflexões unitárias. Independe de regras quaisquer versejar,poemar, o lítero-artístico, está em nós, pela rima livre e sollta, sem metódicas, somos todos poetas!

DEVANEIOS!

Nem mesmo o pranto
óbvio do sentimento
obsta o querer,
contido em nós.

Destarte,
o tempo a consumir,
rouba-nos veraz
juventude e prazer.

Vem comigo
viver nova era
correr perigo,
ser primavera.

Ourela constante
quimera aliança
coração mutante,
salutar festança

Esmêro e volúptia
concerne fascínio
aliena o amor,
dito e escrito, não feito.

Torpe desalento
suplanta alegria
fuga e engano,
derrota e nostalgia.

Alvaro Sertano. dir. autor.

Foto de ushihaxandre

liberdade

A liberdade que tanto queremos na juventude,
é a mesma que tira as nossas boas oportunidades
por ter chego antes da hora,
que nos aprisionam por nossa sede de experimenta la
sem responsabilidade,
então Liberdade não é a ausência de compromissos,
mas sim a capacidade de escolher o melhor pra nos!!!

Alexandre fernandes

Foto de Graciele Gessner

Um Jeito Torto de (vi)Ver a Vida. (Graciele_Gessner)

Dinheiro não me traz felicidade.
Não recupera a minha juventude.
Não devolve a minha saúde.

Dinheiro para alguns é prosperidade.
Na falta, é ausência de oportunidade.
Para outros, o dissimulado poder
Em que predomina muita falsidade.

Dinheiro não fez e nem me transformou,
Simplesmente me aprisionou...
Ao que chamamos de consumismo,
Ao gasto absurdo e descontrolado,
Desperdiçado, inutilizado...
Dinheiro perdido.

21.06.2009

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de Carmen Lúcia

Meu grande amor...

Não fosse pelos toques de mãos,
pelos olhares meigos ou atrevidos,
pelo desejo a nos deixar atônitos,
pelos beijos que não demos, mas sentimos,
diria que foi amor platônico...
Mas mentiria, pelo muito que vivemos,
num curto espaço de tempo.
Tempo ido e sido,
porém jamais esquecido...

Tínhamos a juventude a nos cumpliciar
e tudo que nos reserva os belos momentos...
Os mais implícitos, os mais íntimos,
os mais profundos e amenos;
a própria vida a nos presentear,
o mundo todo a nos circundar
de amor, que éramos nós,
do amor que só coube a nós.

O encanto de sua música ao piano
fazia-me girar, levitando...
tornava-me bailarina, plena de rimas,
entregue à atração que exercia
o azul de seu olhar,
confundindo realidade e fantasia,
céu e mar...
Amor assim não se acaba...
Permanece a chama que não se apaga
mesmo quando a distância se pronuncia,
fica no ar a melodia...

Hoje a ouço, driblando a nostalgia,
sorriso no rosto, esperança de um dia
viver mais uma vez o nosso sonho,
ainda que em outro universo,
ou em outra estratosfera,
mesmo após eras e eras...
e eras.
Como ainda é...e era.

(Carmen Lúcia)

Foto de Graciele Gessner

A Vida e Suas Lições. (Graciele_Gessner)

Aprendi que existem momentos que devemos ceder e que nem sempre podemos ficar teimando ou insistindo.

Aprendi que amamos muitas vezes, mas todos de formas diferentes e com suas significativas.

Aprendi que por mais que tentamos não errar, estamos sujeitos a erros, sem mesmo ter a intenção.

Aprendi que a vida nos prega armadilhas e que não temos por onde fugir.

Aprendi o amargo gosto do que não é amar. Quem nunca se atreveu a dizer “te amo” mesmo que não queira cometer enganos, está na verdade nos tomando tempo e juventude.

Aprendi que o amor se cultiva com a convivência, mas a paixão é igual o vento, chega e vai embora; dependendo da intensidade acaba machucando.

Aprendi que mesmo tentando evitar todas as falhas humanas, sei que sou imperfeita com o meu jeito de ser.

Aprendi que segredos jamais devem ser revelados, mesmo que tenhamos que morrer com eles.

Aprendi que muitos dos meus sonhos serviram como metas, já outros me serviram de incentivos.

Aprendi que quando ousei, foi quando vive de verdade e fui realmente feliz. Pois, foi neste momento que conheci a sonhada liberdade.

Aprendi que sempre podemos dar um recomeço quando não estamos no caminho certo.

17.05.2009

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Graciele Gessner

Livremente Prisioneiro. (Graciele_Gessner)

Onde está a liberdade
Em que o respeito prevalecia?
A juventude eliminou qualquer afeição,
Habitamos vidas fora do contexto da educação.
Cadê a tal obediência? Só vejo independência.

Os juvenis perderam a total sintonia;
Desconjurando a real harmonia.
Corrompeu-se a paz e a alegria.

A liberdade deixou de ter o senso da responsabilidade.
Ganhou-se espaço para a hipocrisia e a intolerância.
Cadê a verdadeira condição de felicidade?

E vamos vivendo... Tentando. Sobrevivendo.
Acreditando nas futuras possibilidades.
Tendo a esperança em que tudo mude,
E o homem que se chama de livre
Tome apreço por suas atitudes.

01.05.2009

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

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