Jardim

Foto de betimartins

Deste meu jardim...

Deste meu jardim...

Eu colho as mais belas flores

Observo o mais belo luar

Vejo a água correndo no riacho

Quando amanhece, tudo se renova

Na mais perfeita harmonia e esplendor

Voam em lindos voos as aves, chirriando

Vejo o desabrochar das rosas

Libertando as suaves fragrâncias da vida

Adoçando e enternecendo o nosso coração

Reunindo os amigos na mais terna paixão

No meu jardim, não existe magoa

Não tem a palavras de dor e tristeza

Não se mata, destrói e nem maltrata

No meu Jardim eu plantei o amor

Com sementes de fraternidade

Ensinando a paz

Do meu jardim do amor....

O Jardim de Deus ...

Foto de betimartins

O jardim das violetas

O jardim das violetas

Caminho, por belos jardins
Alguns tão belos que me perdi
Deixaram-me, apaixonar pelas cores
Pelos cheiros, que exaltavam suaves
Sentei-me, no tapete de ervas fofas
Ainda hoje, sinto o cheiro doce e forte
Que exaltava a jasmim no jardim
Olhei as pequeninas borboletas
Voando em círculos mágicos
Pisando de forma suave, majestosa
Nas pétalas delicadas das flores
Felizes e livres sem medo, voando
Como me sentia feliz, leve e solta
Era magia total em harmonia
Eu e eles, ali em partilha de amor
Olho, para outro lugar bem longe e vejo
Lindas violetas, dançando ao sabor
Do vento e da vontade de Deus
Caminhei, em sua direção
Como se fosse para um só lugar
Cheio de amor, sublime
Caíram-me as lágrimas de pura alegria
Por tão belo contentamento
Onde eu vi a mais bela união de Deus
Que já senti na terra…

Betimartins

Foto de Jessik Vlinder

Perfume usado - O vazio da indiferença de uma noite apenas...

Menino bonito
De cabelos cacheados...
O que tanto te impede
De manter os olhos fechados?

O que tanto te assombra
Te perturba e tira o sono?
Parece que foges, perdido
Como um cão de rua, sem dono.

Mas será que foges?
Ou será que procuras?
Talvez um pouco de cada
Talvez uma escolha às escuras...

Pareces tão confuso
Inconsientemente assustado
Como se preso numa gaiola
Inevitavelmente castrado

Creio ser uma questão de escolha
Onde já sabes, mas não se permite
Não tem coragem, não se invade
E na angústia velada insiste...

Ah... como tanto lamento
Não sabes o quanto queria te ter
E partilhar contigo tais dúvidas
Te encontrar pra de vez te perder...

Deleitar-me de teu vigor de homem
E te fazer perceber novamente
Que ultrapassando o êxtase do prazer
Numa mulher a Vida se sente

Provocar-te a ir mais a fundo
Transpondo o superficial do teu olhar
Permitindo-me render aos teus encantos
Permitindo-te por mim se apaixonar

Mas se nada sou eu para ti?
O que ousarás ser tu para mim?
Talvez um doce perfume usado
Ou a lembrança de um lindo jardim

E não me faço sofrer nenhum pouco
Nem pelo quase desprezo, nem pela indiferença
Pois mais apaixonante que teu olhar selvagem
É a minha maneira de me ver: profunda e intensa

E assim ficamos no vazio de uma noite
Na frieza de um quarto de motel escondido
Na incongruência de uma segunda-feira
Na despedida de um olhar incompreendido...

Jéssica Andrade

Foto de Marilene Anacleto

Poemas de Amor - Amor aos Filhos

Poemas de Amor – Amor aos Filhos

Das noites de luar perolado,
De romances sustentados pelo amor,
Espargem sementes encantadas
Que desejam ver a luz do sol.

Afeto e carinho cultivados,
Emanados de laudares de esperança,
Dedicação intensa ao delicado
Ser flordelisado de bonança.

Cresce o rebento e o perigo
Da vida rodeada de cuidado.
Grinaldas de ave-marias ao querido,
Cirandas de palavras ao ouvido.

Do jardim de infância à mocidade,
O terror nas horas do crepúsculo,
O anoitecer que não devolve o amado,
Para os pais, aquele ser minúsculo.

Os olhos úmidos no luar de cera,
Emurchecendo a cada nascer do sol,
Lacrimeja rezas de proteção àquele
Que o mundo retirou do seu regaço.

Então, do bando negro de saudades,
Ástreos clarões de luminosos círios
Surgem, com cores dos céus clareados
Pelas grinaldas de preces e de lírios.

No aconchego do lar, o ser supremo,
Entre festões de flores e abraços,
É acolhido na mandala de amores,
Dos pais, na fé, feito rosas violáceas.

Marilene Anacleto

Foto de Carmen Lúcia

Não fossem as flores...

Não fossem as flores...
não me encantariam as cores
nem me enfeitiçariam as fragrâncias,
essências exaladas de amores,
salpicadas por beija-flores
semeando meu jardim.

Não fossem as flores...
das pedras não surgiriam castelos
onde sonhos divagam, belos,
caindo das janelas feito chuva de confetes.
Seriam simplesmente duras pedras
fincadas em estradas ardilosas
onde meus pés não conseguiriam andar.

Não fossem as flores...
tristes seriam as montanhas
que resguardam tanta beleza
e me fazem enfrentar os desafios,
rasgando toda a dureza,
revestindo-me de coragem
para encarar medos e frios,
somente pra buscá-las.

Não fossem as flores...
sentimentos se dispersariam
desperdiçando o bem que seria
a vida ornamentada pelos anseios
de ver a dor coberta de pétalas coloridas
a estancar o sangue vertido das feridas.

_Carmen Lúcia_

Foto de Carmen Vervloet

A VIDA É ASSIM...

Ontem... lágrimas e lágrimas rolavam...
Hoje... os lábios se abrem em sorriso!
Ontem... os sustenidos, soluços, abafavam,
hoje... a alegria, que com o sol, trouxe seu aviso.

Perdas e ganhos, a vida é assim...
Um beija-flor que rouba o néctar do hibisco do jardim
ou o girassol que se move buscando a luz
apontando o caminho que a plenitude conduz.

A fonte da vida jorrando esperança
renovando-se em cada novo amanhecer...
A página, de cada dia, lida e relida
mas, nem sempre por nós bem entendida.

São tantos enganos e surpresas,
são tantas pedras e espinhos
mas entre os canteiros das incertezas
sempre brota um amor-agarradinho.

E à meia luz da tarde confidente,
na pausa que se faz no coração,
nós contemplamos silenciosamente
cada momento da vida e sua constante renovação.

Carmen Vervloet

Foto de raziasantos

Para meu anjo!

No calor do verão preparei nosso lar.
Arrumei sua cama com finos lençóis.
Arrumei a mesa com seus pratos preferidos,
Aromatizados com finas ervas.
Tirei suas roupas do armário para lavá-las,
E perfumá-las.
Sentei-me a mesa e te esperei para almoçarmos...
Você não veio, fui para janela e com olhos ansiosos
Procurava-te, mas você não apareceu:

Desfiz a mesa, e esperei pelo outono:
Colhia as mais belas e exóticas frutas.
Preparei-te uma linda cesta, novamente troquei os seus lençóis.
Convidei seus amigos para te recepcionar tudo em vão você não veio.

A saudade apertava, nossos amigos dividiam comigo minha dor.
As tardes eu ia para o jardim e ficava olhando os pássaros voltarem para seu ninho.
Eles nunca estavam sozinhos, sempre em bando, catavam felizes enquanto nas arvores se ajeitavam.
Eu ali solitária te esperava...

Eu sabia que chegaria o inverno, que você viria!
Entoa ascendi à lareira, para aquecer teu quarto.
Troquei os lençóis coloquei seu cobertor preferido, abri as janelas, e lavei as cortinas.
Fiz uma mesa com guloseimas de sua preferência, sem esquecer-se do chocolate...
O inverno passou e contínuo te esperar.

Eis que chega a primavera, os pássaros voltam a cantar, as os arvoredos florescem.
Tudo se faz novo,
Pela manhã ainda cedo eu colho as flores molhadas pela brisa da noite.
Enfeito toda casa coloco em seu quarto lírio que são sua flor preferida.
No suave perfume da primavera e na alegria dos cânticos dos pássaros, espero-te!
Ao findar a primavera, ficam um rastro de folhas secas espalhadas por todo jardim.

Eu ali no vazio dessa longa espera continuo a te esperar.
Entre as folhas secas minhas lagrimas de saudade.
Que dor insana me esmaga! Ando pelas ruas vejo fome e miséria.
Penso onde meu filho esta.
Estarão entre os anjos da rua, anjos que não podem voar...
Estará vendendo seu corpo, entre choros rangidos da alma sem paz!
Meu coração dilacerado, uma dor que nada se pode comparar.

Jamais deixarei de te procurar, sei filho amado um dia há de voltar!
Nesta espera passa-se primavera, verão outono, inverno.
meu anjo estarei sempre a te esperar até que meus olhos
fechem estarei á tua espera.

Dos meus olhos as lagrimas secaram de tanto chorar.
Filho onde você esta?

Foto de Lemour

Tenho uma árvore

TENHO UMA ÁRVORE

No meu jardim, há uma árvore que fala.
- Ah! Estou a sentir um ventinho fresco, o cheiro da terra está a ficar diferente.
Os seus ramos cheios de folhas abanam, uns da direita para a esquerda, outros de cima para baixo.
A minha árvore não sabe bem o que se passa, olhando para a frente e para trás escuta os sons vindos do céu.
- Ah, as andorinhas estão a passear no céu e… desaparecem. As formigas estão a recolher às suas casas. Esta noite não ouvi os grilos e as cigarras hoje não cantam.
Pensando no que via e ouvia, os ramos pareciam dançar ao som do vento que corria no ar.
- Oh! Tenho umas folhas amarelas, sinto-as leves, será que estão doentes?
Uma aragem mais forte fez soltar umas folhas. Rodopiando no ar cairam na janela do meu quarto.
E… as folhas da minha árvore iam-se soltando, rodopiavam e caiam no jardim
- Já sei o que está a acontecer, gritou a árvore, é o Outono que chegou. Pensava que estava a ficar doente.
Encostada à janela eu observava e ouvia a minha árvore, mas estava sem perceber , não sabia bem o que era o Outono.
- Pois é, daqui a dias vou ficar sem folhas, vou começar a adormecer, sem folhas vou ficar mais forte para aguentar os ventos, as chuvas, os frios, quando os dias voltarem a ficar mais quentinhos eu vou ficar maior, vão nascer mais folhas verdinhas e os meus ramos fortes vão fazer sombra.
A minha árvore virou os ramos na direcção da janela do meu quarto.
- Debaixo da minha sombra aquela menina vai brincar ouvindo ao longe as cigarras.

Lena Mourinho

Foto de raziasantos

Doce Adeus!

Meu querido amor não poderia deixar de te dizer, que hoje começo uma nova etapa em minha vida.
Mas um dia vai começar repleto de esperanças, e o sol vai brilhar radiante fazendo resplandecer nossas almas.
Esta é a certeza que você continua sendo a luz do meu viver.
Neste novo recomeço tento suportar sua ausência.
Sinto tanta saudade...
Mas sei que esta por perto pode senti-lo no orvalho que molha nosso jardim.
No vento suave que sopra meu rosto.
Agora fecho os olhos e começo á imaginar o quanto seria maravilhoso,
Estar em seus braços.
Ouvindo as palavras que só você sabe pronunciar, o seu sereno despertar.
Mas meu amor por mais que eu sonhe e sinta sua falta, sei que não existe possibilidade de sentir seu corpo junto ao meu.
Nunca mais teremos nossos corpos juntos, nunca mais terei o sabor de sua boca!
Nem que eu seque por chorar por sua volta sei que jamais voltará.
Por isso meu amor, estou quebrando as algemas que me ligam á você.
Jamais te esquecerei, mas vou recomeçar minha vida.
Jogar fora as bagagens velhas, limpar meus pensamentos.
Recosntruir cada pedaço que perdi, nesta longa espera por sua volta.
Minha loucura por você me impediu de viver, arraste-me durante anos.
Procurei-te em todas as estradas da vida, em todas as estrelas.
Dês de que você partiu passei a projetar sua volta.
Meus delírios me tornaram solitária, meus amigos se afastaram de mim por não saber
Ajudar-me.
Trague minha vida, dentro de quatro paredes, por todos os lados eu via você:
Enganei-me, pois você era meu grande amor, sentia saudade, sentia raiva, por você ter partido sem me levar.
Hoje desperto dos meus delírios, e sei que você se foi para sempre.
Devagarzinho vou abrindo meus olhos e desperto do sonho que levou minha mocidade.
Hoje meus cabelos brancos, minhas mão já não tem a mesma firmeza, outrora pensei
Estar acabada, mas hoje renasço das cinzas do nosso amor.
E sei com certeza que posso dizer-te adeus meu grande amor.
O tempo não me trouxe você de volta, mas me deu força para recomeçar.
Ainda que tardiamente, vou juntar meus pedaços e viver a vida sem você.
Um dia estaremos juntos, na eternidade, mas até lá chega de choro e saudade!
Adeus meu doce amor.

Foto de Tehana Madra

OS PAIS DE EROS

OS PAIS DO AMOR
Pênia era uma pedinte, mendiga mesmo. Certo dia, estava acontecendo um banquete num palácio grego e Penia apareceu por lá pedindo restos de comida a fim de saciar sua fome, pois a pobreza torna o ser humano carente todos os aspectos. Pênia depois de ter suprido sua carência alimentar resolveu também preencher sua carência física, foi então que tudo aconteceu. Pênia encontrou Poros um jovem rico que estava deitado no jardim do palácio, embriagado pelo nectar dos deuses. Foi então que Pênia deitou-se com ele e o seduziu. Dessa forma, Penia engravidou e deu a luz a um filho chamado Eros. Eros é filho de Pênia e Poros, a sua condição é ingrata. Filho da riqueza e da pobreza. Seu nascedouro é pura contradição. É por isso que o amor não escolhe novo ou velho, rico ou pobre, belo ou feio. O amor simplesmente acontece. O amor é um sentimento feio e bonito conforme a sua concepção. É a realização que todos procuram para si próprio, ou seja, todos querem ser amados.

Tehana Madra

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