Inspiração

Foto de TrabisDeMentia

O meu cordão

Procuro no amor as alegrias
E na tristeza os dissabores
É assim que eu faço as poesias
Tal como a abelha faz mel das flores

Todos os dias pego um cordão
E lá vou eu, pulando a cerca
E quando encontro a inspiração
Ato ela á mão pra que a não perca

E ao cair a noite bela
"Adeus ó sol, ó aparato"
Cobro á lua a sua calma

E com os olhos postos nela
Laço a laço então desato
Verso a verso a minha alma

Foto de Anjinhainlove

Fico aqui

Fico olhando
A minha vida ser manipulada
Como se de uma marioneta se tratasse.
Fico olhando
Todos os que amo partir
Deixando para trás tudo por que lutaram
Numa vida.

Fico olhando
As pessoas que passam na minha vida,
Olhando impotente,
Sussurrando tantos “Adeus”
A quem antes gritava “Adoro-te”

Fico lutando
Por me integrar num mundo
Onde nada alguma vez fica igual.
Fico sentindo
Todas as emoções
Do nascimento à morte,
Da chegada à partida.

Fico olhando
Minhas palavras repetidas
Desaparecerem no infinito
Sem serem acolhidas por um coração
Por mais pequeno que seja.

Fico vivendo neste lugar
Olhando o céu,
Sussurrando palavras de dor a ouvidos surdos,
Lutando pela minha felicidade,
Enquanto tento me libertar
Das cordas da morte,
Para que assim possa sentir
A vida
Em cada pestanejar,
Em cada lágrima,
Em cada inspiração,
Em cada palavra.

Foto de francineti

Amo-te Maratauira.

Maratauira imenso e belo rio
contemplei você novamente,
a beleza do teu espetáculo
imundou- me de alegria.
lembrei da criança que fui
orgulhei-me da mulher que sou.
Ao olhar para tuas àguas
lembrei-me da menina assustuda diante de tua imensidão
Lembrei-me do meu amado pai me ensinando a nadar
a tarde eu contemplava as canoas e barcos livremente em teu curso passar.
Amo-te, ó rio da minha terra,
amo-te por tornares a minha vida mais leve,
amo-te por seres a morada de peixes e camarões,
amo-te por seres sustento do meu povo,
amo-te por alimentares a minha imaginação,
amo-te por seres fontes da minha inspiração,
amo-te por testemunhares cenas de paixão,
amo-te simplismente por seres o rio do meu coração.

Foto de Anjinhainlove

De onde nascem os mais belos poemas?

De que nascem os mais belos poemas?
Da dor, do amor
Palavras nascidas
Das profundezas dos céus,
Da obscuridade do Sol
Em contraste com o brilho da Lua

Palavras com suave aroma
De suaves imagens guardadas
No coração
Palavras vindas do nada
Num dia de Sol, puras como as ondas do mar
Num dia de Sol, claras como as nuvens.

Doces vêm
De mansinho
Ah! Inspiração que te chegas
E invades o meu coração
De palavras bailantes.
Todas elas
Doces vêm
De mansinho.

Palavras de dor
São estas
Infelizes mas bem vindas
Marcam uma realidade
Realidade infeliz esta
Sina minha, tristeza comum.

Devo seguir em frente
Enfrentar este triste caminho que avisto
Um desvio da felicidade
Porem, um atalho para a paz
Talvez para um futuro
Mais fácil

Contudo…
Espero
Desejo
Que tudo melhore
E que as palavras jamais me abandonem
Minhas eternas confidentes.

Foto de Fernanda Queiroz

Como comecei a escrever - Fernando Sabino

Como comecei a escrever
Fernando Sabino

Quando eu tinha 10 anos, ao narrar a um amigo uma história que havia lido, inventei para ela um fim diferente, que me parecia melhor. Resolvi então escrever as minhas próprias histórias.
Durante o meu curso de ginásio, fui estimulado pelo fato de ser sempre dos melhores em português e dos piores em matemática — o que, para mim, significava que eu tinha jeito para escritor.

Naquela época os programas de rádio faziam tanto sucesso quanto os de televisão hoje em dia, e uma revista semanal do Rio, especializada em rádio, mantinha um concurso permanente de crônicas sob o titulo "O Que Pensam Os Rádio-Ouvintes". Eu tinha 12, 13 anos, e não pensava grande coisa, mas minha irmã Berenice me animava a concorrer, passando à máquina as minhas crônicas e mandando-as para o concurso. Mandava várias por semana, e era natural que volta e meia uma fosse premiada.

Passei a escrever contos policiais, influenciado pelas minhas leituras do gênero. Meu autor predileto era Edgar Wallace. Pouco depois passaria a viver sob a influência do livro mais sensacional que já li na minha vida, que foi o Winnetou de Karl May, cujas aventuras procurava imitar nos meus escritos.

A partir dos 14 anos comecei a escrever histórias "mais sérias", com pretensão literária. Muito me ajudou, neste início de carreira,ter aprendido datilografia na velha máquina Remington do escritório de meu pai. E a mania que passei a ter de estudar gramática e conhecer bem a língua me foi bastante útil.
Mas nada se pode comparar à ajuda que recebi nesta primeira fase dos escritores de minha terra Guilhermino César, João Etienne filho e Murilo Rubião -- e, um pouco mais tarde, de Marques Rebelo e Mário de Andrade, por ocasião da publicação do meu primeiro livro, aos 18 anos.

De tudo, o mais precioso à minha formação, todavia, talvez tenha sido a amizade que me ligou desde então e pela vida afora a Hélio Pellegrino, Otto Lara Resende e Paulo Mendes Campos, tendo como inspiração comum o culto à Literatura.

Texto extraído do livro "Para Gostar de Ler - Volume 4 - Crônicas", Editora Ática - São Paulo, 1980, pág. 8.

Foto de Sirlei Passolongo

Eternamente

Quero
Seu sorriso mais gostoso
Seu beijo mais saboroso
Ser a musa de suas
Composições.

Quero
Ser seu desejo mais ousado
Ser seu sabor preferido
Ser a dona de suas
Melhores sensações.

Quero
Ser a estrela da sua noite
Ser a luz do seu caminho
Ser a fonte de sua
Inspiração.

Quero
Ser a água que mata sua sede
Ser seu melhor presente
Ser sua, simplesmente,
Eternamente.
(Sirlei L. Passolongo)

Foto de Joao Fernando

Retrato sem vida

Agora eu sei por que naquele retrato que eu me propus a te desenhar
Nada mais consigo... Nem um rabisco sequer traçar.
Meus dedos endureceram...
O Lápis mais parece um falecido jogado sobre a mesa, sem ação e sem vida.
Não há mais formas a acrescentar!

Os traços, linhas e sombras parecem não existir mais.
Parecem, ao menos, cansados e angustiados.
O papel deformado não aceita mais qualquer toque em sua superfície fria.

Parece intriga! Parecem rebelados!

Ficam esperando a minha decisão.
Esperando a minha inspiração... Que não vem.
Estou inerte e passivo. Nada mais consigo pensar.
Parece que o tempo parou e levou minha alma pra algum lugar.

Não há mais nada a contar.
Parece que a estória chegou ao fim mesmo.
Estou cansado... Finalmente entregue ao cansaço de tentar sempre.
Não há mais retrato pra desenhar.
Não há mais arte... A arte morreu!

Morreu antes mesmo de ter nascida.
Não teve vida, não teve sopro, não teve forças...
Abortou-se na incerteza da paixão.
Sangrou na dor da dúvida... Nada vingou!

A não ser os traços rabiscados e sem nexo.
Formas sem vida e sem direção.
Apenas um papel inerte, sem imagens, sem palavras e sem noção.

Restou a obra inacabada e também abandonada.
Mas apenas por sua culpa:
A culpa de não querer ser o modelo desse lindo retrato.

Foto de francineti

O filho de Zeus

Zeus foi quem te fez.
És tão inteligente...
Alimentas o desejo da gente.

Desejo não te falta...
Imaginas um mundo melhor
Sem racismo, sem preconceito...
Obrigada por alimentares a minha imaginação.

Teus versos traduzem,
Alegria, sedução e emoção.
Es minha fonte de inspiração.

Ler tuas poesias me enche de alegria
Você é um homem muito especial
Apaixonei-me, por causa do teu versejar.
Desejo-te muito... Vivo sempre a sonhar.

És mesmo, muito especial
Zeus planejou e te desenhou perfeitamente
Criando meu novo e desconhecido amor.

Foto de francineti

A fonte secou

A fonte secou,
não consigo mais falar de amor,
Aí como doi esta dor,
não consigo mais fazer poesia,
onde está minha alegria?
Angústias do meu coração impedem minha emoção,
estou triste, fraca, meu coração chora
A fonte secou, já não posso cantar o amor,
Cadê minha inspiração?
A fonte secou
Não consigo mais fazer amor

Foto de DASF

Morri

Morri
No meio de sorrisos traição e arte
Algo me atordoou mas não sei bem o quê
é algo que so torna numa dor que parte
ou no amor que ninguém vê ?

Morri
No meio das tuas doces lágrimas
que caiem no meu livro de desgosto
mas continuo a virar as páginas
tentado descubrir o melhor posto

Morri
No meio do que é teu: no meio do mundo
entre o céu e o mar ainda continuo a nascer
num mar de sangue de esperança profundo
que se actua no papel por escrever

Mas ainda me sinto vivo por dentro
Sinto o teu cheiro que nunca encontras-te
Ainda as páginas se situam na inspiração do sentimento
Morri ... ou foste tu que me matas-te ?

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