Ingratos

Foto de Gabriela Bedalti

Meu querer

Se você quiser, eu posso te dizer
Posso te contar o porquê
Porque tanta dor eu sofro assim
Não tenho alegria dentro de mim

Você me vê todo dia triste olhando pro chão
Estou perdida estou na ilusão
Não posso ficar sozinha, choro sempre
Pensamentos ingratos invadem minha mente

Perdi o brilho do meu olhar
E agora não sei como o encontrar
Perdi vontade de sorrir
Momentos infelizes, não sei reagir

Se você permitir, eu posso contar
A minha doença é o amar
A pessoa errada... talvez

Esse alguém que me faz sofrer
Sem querer nem saber
É a quem hoje eu venho falar
Desculpe em dizer, esse alguém é você

Me deixe contar o meu sonho de prazer
Queria ser sua e que você fosse meu
Te fazer feliz, o amor que eu tenho pra dar
E isso me machuca, me faz chorar

Mas eu quero seguir, quero cantar
Existe uma cura pra essa depressão
É ouvir um dia da sua boca a expressão:
-Eu te amo meu bem de meu coração!

Foto de Sirlei Passolongo

Sigo Te Amando

A vida continua sem você
Porém não há cores
Não há risos...
A vida segue seu rumo
Embora em saudades,
Me consumo...

Não há mais tua voz
Pra me fazer dormir
Nas noites de insônia,
Nem tuas mãos
Pra me aquecer do frio.

Sim! A vida continua
Em horas transformadas
Em sagas... Um castigo
Perene na pele nua.

A vida segue, sim!
Ela segue sem direção
Sem planos... E talvez
Por ingratos anos...

A vida segue... E eu
Sigo te amando.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Sirlei Passolongo

Esta Mulher

Esta Mulher

Esta mulher que passa
Já venceu grandes batalhas

Preconceito
Amores ingratos
Sonhos perdidos

Esta mulher que passa
Já esfolou vários sapatos

Em busca dos sonhos
Do riso...
Em busca da fé
pra seguir

Talvez amanhã
Não a veja passar

Uma desconhecida
Guerreira
Como toda mulher
Que ama a vida.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Sirlei Passolongo

O Relógio

Não há passos na rua
O silêncio toma conta do ar.

Relógio brinca comigo
Horas eternas...
Saudade!

Nem a lua surgiu na noite
Esconde-se entre as nuvens
Não assisti minha solidão.

Relógio brinca comigo
Minutos eternos...
Loucura!

O vento insiste em não se mover
Nem o cheiro dele vem me trazer
Só o silêncio toma conta do ar.

Relógio brinca comigo
Segundos ingratos...
Solidão!

Não há diferença entre as horas e os segundos
Se a saudade, a loucura e a solidão...
São as únicas a tomar conta do meu mundo.
(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de THOMASOBNETO

Lágrimas de Mulher

Mulher...
Foste criada para compartilhar,
Os encantos e maravilhas do universo!
Foste criada para gerar o fruto do futuro.

Mulher...
Que sofre a discriminação da sociedade...
Onde o machismo irracional te agrilhoa.
Faz de ti vitimas indefesas de vulgar prazer!

Mulher...
Que chora as dores do parto...
As infelicidades dos filhos ingratos.
A traição dos senhores engravatados!

Mulher...
Que se vê violentadas em seus direitos.
Chora em silencio a dor da incompreensão.
Transformada em objeto vulgar de exploração.

Mulher...
Das costelas do homem foste gerada,
Para ser a mãe e a mão do equilíbrio.
Suprema senhora do paraíso!

Se houve pecado não foste tu...
Mas, no entanto carrega em si,
Esta eterna marca do renegado.
Não te amar isto sim que é pecado!

THOMAZ BARONE NETO.

Foto de Fernando Inazumi

ANJOS DA NOITE

Cai a noite.
Anjos na porta batem, tocando minha alma flamejante. Sonho.
Sinto minha alma voltar para o meu corpo, quente como o calor do Sol, a aquecer o frio de minha alma.
Um suspiro me vem à cabeça.
Penso ser a última gota do meu sangue, a devorar meu corpo coberto por cascas da imoralidade.
Queimo no fogo do inferno, a culpa da minha fraca existência.
Um ser recalcado pela ignorância de outrora, que bate de frente com a vida imposta.
Ah! Vida, despeja em mim sua emoção. A dor de estar vivo.
Vivendo de emoções, a resposta que justifica a minha existência, ínfima diante da grande roda gigante, carrossel de ilusões, perfume da vida.
Anjos da noite vêm me despertar para o lúdico, o imaginário. Trazendo consigo esperanças. Sonhos ingratos me fazem sofrer.
Trás para mim a lembrança do mundo perfeito. A dança que movimenta meu corpo, minha alma vai de encontro à sua, em perfeita sintonia rítmica.
Doces ilusões, sonhos de uma noite de verão. Acordo para as cores gritantes da vida cotidiana, forasteira.
Anjos da noite.

Fernando Inazumi
sexta-feira, 05 de janeiro de 2007.

Foto de Arcanja-do-Amor

Retrato de Mãe

Uma simples mulher existe que pela imensidade de seu amor, tem um pouco de Deus, e, pela constância de sua dedicação tem um pouco de anjo.
Que sendo moça, pensa como uma anciã, e, sendo velha, age com as forças de juventude.
Quando ignorante, melhor que qualquer sábio desvenda os segredos da vida, e, quando sábia, assume a simplicidade das crianças.
Pobre, sabe enriquecer-se com a felicidade dos que ama, e, rica, empobrecer-se para que seu coração não sangre ferido pelos ingratos.

Forte, entretanto estremece ao choro de uma criancinha, e, fraca, entretanto se alteia com a bravura dos leões.
Viva, não lhe sabemos dar valor porque

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