Informação

Foto de Rute Mesquita

As angustias do meu amanhecer

Acordo… e a primeira informação que o meu cérebro dá ao meu corpo é que o meu braço caia desmaiado para o lado e que a minha mão ainda adormecida te procure cega pela cama mas, nesta sinto apenas as asperidades dos lençóis… E sinto-me a boiar num mar desgostoso e transtornado, por acordar e não te pressentir contemplando-me num olhar atento e ansioso para me saudares, com esses teus olhos verdes. Aquele teu ‘bom dia’ de que espero e com que sonho. Com aquele teu olhar verde, misto de cor de mel que me lembra uma linda paisagem de vastos campos cultivados.
Ainda não sei se quero abrir os olhos e encarar a crua realidade ou se me vou envolver por entre os lençóis, aconchegar-me e continuar a flutuar pelos meus sonhos, de como seria se estivesses aqui.
Imagino que serias tu o meu manto envolvente, que seria o brilho dos teus olhos a luz do meu amanhecer, que seriam as tuas mãos a minha segurança, os teus braços o meu conforto. Ai, como seriam os teus lábios por si só, sem nada dizerem, as coisas mais belas que alguma vez ouvi. Enquanto as tuas pernas eram os meus entrelaces, como se de uma transa de cabelo se tratasse.
Imagino-te madrugando, acordado e irrequieto a meditar as minhas formas. Imagino um ‘bom dia’ entre muitas outras coisas que poderias dizer-me ao abrir dos meus olhos, coisas como ‘os teus olhos castanhos, são lindos… lembram-me o adocicado sabor das avelãs’ ou um simples ‘és linda’ ou até mesmo um forte olhar cheio de brilho e continuamente um sorriso rasgado.
Imaginava-me a acordar reconfortada e envolvida nuns toques macios no meu cabelo, feita por uma mão de veludo. Ou com os lábios humedecidos de um beijo suave e tímido.
Bem nisto já não sei se imaginei, se sonhei ou se aconteceu. Só me resta abrir os olhos… encho o peito de ar num inspirar profundo enquanto me preparo para regressar à realidade em tons de cinzas, sem ti ou se tudo isto aconteceu e me vou sentir encantada como uma criança rodeada de cores alegres… Bom, aqui vai.
Abri os olhos e uma lágrima escorreu e a primeira informação que o meu cérebro dá ao meu corpo é que o meu braço caia desmaiado para o lado e que a minha mão ainda adormecida te procure cega pela cama mas, nesta sinto apenas as asperidades dos lençóis…

Foto de Carmen Lúcia

Oração ao amigo

Li esse texto e trouxe-o para cá, para os amigos que desejarem ler.

Abraços a todos pelo dia de hoje.

Com todo meu carinho,

Carmen Lúcia

"Oração do Amigo - Gabriel Chalita

Há muito se diz que, quem encontrou um amigo, encontrou um tesouro precioso. Há muito se diz que amizade verdadeira dura pra sempre. Não tem aquelas tempestades da paixão e nem a calmaria exagerada do descompromisso. É o meio termo. É a bonita sensação do estar perto e, de repente, deixar o silêncio chegar. Não exige tanto. Exige tudo.

As amizades nascem do acaso. Ou de alguma força que faz com que uma simples brincadeira, uma informação, um caderno emprestado, uma dor seja capaz de unir duas pessoas. E a cumplicidade vai ganhando corpo, e o desejo de estar junto vai aumentando, e, com ele, a sensação sempre boa do poder partilhar, de se doar.

Há muito se diz que os amigos verdadeiros são aqueles que se fazem presentes nos momentos mais difíceis da vida, naqueles momentos em que a dor parece querer superar o desejo de viver.

De fato, os amigos são necessários nesses momentos. Mas, talvez, a amizade maior seja aquela em que o amigo seja capaz de estar ao lado do outro nos momentos de glória, e vibrar com essa glória. Não ter inveja. Não querer destruir o troféu conquistado. Aplaudir e se fazer presente. Ser presente.

A amizade não obedece à ordem da proporcionalidade do merecimento. Não há sentido em querer de volta tudo o que com generosidade se distribuiu. A cobrança esmaga o espontâneo da amizade. E a surpresa alimenta o desejo de estar junto.

O amigo gosta de surpreender o outro com pequenos gestos. Coisas aqui e ali que roubam um sorriso, um abraço, um suspiro. E tudo puro, e tudo lindo.

Há muito se diz que não é possível viver sozinho. A jornada é penosa e, sem amparo, é difícil caminhar.

Juntos, os pássaros voam com mais tranquilidade. Juntas, as gaivotas revezam a liderança para que nem uma delas se canse demais.

Juntos, é possível aos golfinhos comentarem a beleza de um oceano infinito. Juntos, mulheres e homens partilham momentos inesquecíveis de uma natureza que não se cansa de surpreender.

Eu te peço, Senhor, nessa singela oração, que me dês a graça de ser fiel aos meus amigos. São poucos. E impossível seria que fossem muitos. São poucos, mas são preciosos. Eu te peço, Senhor, que me afastes do mal da inveja que traz consigo outros desvios. A fofoca. A terrível fofoca que humilha, que maltrata, que faz sofrer.

Eu te peço, Senhor, que o sucesso do outro me impulsione a construir o meu caminho, e que jamais eu tenha ânsia de querer atrapalhar a subida de meu amigo. Eu te peço, Senhor, a graça de ser leal. Que eu saiba ouvir sempre e saiba quando é necessário falar.

Senhor, sei que a regra de ouro da amizade consiste em não fazer ao amigo aquilo que eu não gostaria que ele me fizesse. E te peço que eu seja fiel a essa intenção. E sei que essa regra fará com que o que se diz há tanto tempo se realize na minha vida. Que eu tenha poucos amigos, mas amigos que permaneçam para sempre.

Não poderia ter muitos. Não teria tempo para cuidar de todos. E de amigo a gente cuida. Amigo a gente acolhe, a gente ama.

Senhor, protege os meus amigos. Que, nessa linda jornada, consigamos conviver em harmonia. Que, nesse lindo espetáculo, possamos subir juntos ao palco. Sem protagonista.

Ou melhor, que todos sejam protagonistas, e que todos percebam a importância de estar ali. No palco. Na vida.

Obrigado, Senhor, pelo dom de viver e de conviver. Obrigado, Senhor, pelo dom de sentir e de manifestar o meu sentimento. Obrigado, Senhor, pela capacidade de amar, que é abundante e é sem-fim.

Amém!"

Gabriel Chalita

Foto de fisko

Veneno

Acendo um cigarro... Mas eu que nem fumo... Vale a pena espalhar doses de nicotina intensa neste corpo livre da tua presença? Pois... Então apago-o...

Tenho tentado procurar respostas para certos casos... hoje sou como um Grisson e tenho uma equipa toda de recolha de informação que não é mais que um simples pensar moribundo, usado e já velho. Deixa-me que te diga umas coisas - e agora sentar-me-ia no lado inverso de uma cadeira, ar de detective: o coração humano não funciona como sonda, procurando pelos ruídos electroamorosos presentes na nossa atmosfera terrestre, fazendo-nos escolher entre este e aquele mortal. Merecemos bem mais que um corpo vendido, parado na lota de romances e prazer, parado e encostado com um preço já definido:

"Precisa de ser alta(o), bem composta(o) e boa pessoa - de preferência que goste já de mim e que goste de boa música também."


Ridículo... Temos escolhas caramba, não nos podemos deixar levar pela estúpida crença quase diplomática oriunda de contos ridículos que nos ensina que a "vida são dois dias", "é o destino", "aconteceu", e todas essas bugigangas. Temos escolhas, trilhos definidos por nós, não é esse Deus que nos comanda lá da janela dele, provavelmente sentado no sofá, comendo pipocas e bebendo Coca-Cola... Tenho andado para te escrever isto há algum tempo, sob influência do teu desprezar-me diariamente, o acordar sem a tua presença omnipotente, impedido pelo emprego diário matinal que me vai enchendo o pensamento, pelo estudo antecipado, defendendo um sonho velho e palpável.

O coração humano não tem sonda, amor,
e por isso não amo ninguém...
Foto de giogomes

O Tigre e a Rosa XXXIII - Realidade

Lindo, maravilhoso, pura felicidade.
Viver uma fantasia da mais real verdade.

Poder constantemente cuidar da Rosa,
na verdade é uma experiência maravilhosa.

Apenas um detalhe não o satisfazia por inteiro,
o companheiro da Rosa não era ele e sim o Jardineiro.

O Tigre apagara esta informação do pensamento.
Foi lembrado quando a cobrou em um momento.

Acabou-se a fantasia,
acordou de sua profunda letargia.

Despencou com extrema facilidade,
na mais pura e cruel realidade.

Perguntou por quê ela não tinha ligado,
dizendo a ela que estava preocupado.

Ela: "- Não tive como ligar, você devia imaginar !"
"- Nem sempre estou sozinha e posso conversar !"

Disse que ela estava a 4 dias afastada,
e sem notícias, não conseguia pensar mais em nada.

Ela: "- Eu sei disso, mas não sou mais solteira !"
"- Não podemos levar isso como uma brincadeira !"

Ela: "- Você não é meu marido e não sou sua esposa !"
"- Temos que aceitar agora que a realidade é outra !"

Ela: "- Você sabe o quanto é importante em minha vida,
mostrou-me coisas que nunca imaginei serem vividas !"

Ela: "- Só não podemos agir como se estivéssemos casados,
pois não é o que aconteceu de fato !"

Disse a ela que tinha sido cruel,
que não queria assumir este papel.

Afirmou que não eram casados e muito menos amigos.
Por isso, viveria para sempre em um eterno limbo.

Foto de odias pereira

" POR FAVOR LIGUE PRA MIM "...

Esperei o dia inteiro o meu celular tocar,
A minha anciedade era enorme.
Eu queria ouvir tua voz te escutar,
Quero saber se estais bem, me informe.
Ligue agora que vou estar a tua espera,
Me preocupei com você o dia inteiro.
Nenhuma informação obtive da galera,
Liga pra mim e me diz onde é seu paradeiro.
Ligue-me agora e diga-me a onde foi,
Vou te buscar amor, por favor ligue no tim.
Não me importa se não der liga no oi,
Eu espero você ligar pra mim.
Já revirei todo lugar e não senti seu faro,
Nunca passei por um momento assim aberrativo.
Liga pra mim por favor liga no claro,
Não importa a operadora, meu amor liga no vivo.
Os meus numeros você já sabe quais são,
Estão ligados as vinte e quatro horas do dia.
A anciedade de ouvir a tua voz já me afeta o coração,
Liga pra mim meu amor e acabe de vêz com essa agonia.

São José dos Campos SP
Autor: Odias Pereira
06/03/2011

Foto de giogomes

Falar de Amor

Falar de amor em poesia,
ajuda a passar o tempo em alegria.

A realidade já é preenchida de dor.
Por que escrever sobre todo este temor ?

Basta ouvir o rádio,
abrir uma revista ou ver o noticiário.

Tantas notícias dolorosas,
pouco se fala sobre jardins de Rosas.

Nem de belos Tigres passeando,
só quando para a extinção estão caminhando.

Estamos perdendo a capacidade,
de falar de coisas boas na verdade.

Só informação sensacionalista nos anais,
ou "mundo cão" em nossos jornais.

Não é proposto que neguemos o que lá está,
mas que simplesmente tentemos, essa dor amenizar.

Através de uma palavra amiga,
um abraço em alguém que está de partida.

Um simples prato de comida,
para aquele que só tem bílis em sua barriga.

Uma bola ou boneca de presente,
para aquele que sempre foi carente.

Muito disso só ouvimos no Natal.
Dá ibope, coisa e tal.

É muito bom falar de amor,
consolar o coração de quem tem dor.

Cantarolar paixão todo dia,
transmitir isto tudo com muita alegria.

Sem muito se preocupar,
com classificação etária que irão colocar.

Claro que no amor,
também há momentos de dor.

Mas nada disso é comparado,
ao bem estar de estar apaixonado.

É ótimo falar de amor em poesia.
Não há propaganda e nem hipocrisia.

E não há dinheiro, grana,
que compre espaço neste lindo programa.

(Gio Gomes - 20/10/2007)

Foto de Deni Píàia

Terminal Rodoviário

-Pipoca é cinquennnn... té cinquennnn... té cinquennn
-Meus irmãos, está aqui na Bíblia.
-Amendoim torradinho só setenta.
-Pipoca é cinquennnnn...
-Tem um trocadinho pra me ajudar?
-Chocolate Suflé, só num é mais doce que mulé.
-Um é dois, três é cinco.
-E Jesus falou...
-É cinquennnn... té cinquennnnn...
-Moçô, passa na rodoviária?
-Água só um e vinte.
-E a pipoca?
-É cinquennnn... té cinquennnnn...
-Torradinho, torradinho!
-Vrrrrrummmmm...
-Peraí, moçô!
-Quando Jesus perguntou aos seus apóstolos...
-Tem uma moedinha?
-É cinquennnn... té cinquennnnn...
-Suflé é da Nestrê!
-A que horas vai sair?
...
Marqueteiros, vendedores, pastores, pedintes... Povo. O terminal de ônibus me parece uma grande colcha de retalhos humanos onde cada um busca seu lugarzinho ao sol, embora seja noite. Sentado num banco tentando registrar o que vejo e ouço, fico perdido num turbilhão de ofertas, pedidos, perguntas, conselhos, freadas, aceleradas, passos, correrias e pernas, algumas bem bonitas! Fico imaginando de onde vem toda essa gente que, de alguma forma, em sua maioria, tenta levantar uns trocados. Verdadeiros profissionais de vendas, desdentados e maltrapilhos, que vivem de seus parcos negócios, enquanto eu não consigo vender nem pra mim mesmo. Onde estão suas famílias, seus amigos, suas casas?
Resolvi experimentar o amendoim torradinho-torradinho, acondicionado em tubinhos de papel dentro de uma espécie de balde que, embaixo, tem uma abertura onde uma brasa mantém a iguaria aquecida. E não é que estava quentinho! Achei que valeu o preço: só setenta centavos. O “Suflé” até que provoca a gente, mas naquelas mãos quentes deve estar uma papa. A água mais quente ainda. Quanto à pipoca tenho vontade de chutar o pacote, de tão chato que é seu anúncio: -É cinquennnn... té cinquennnnn...
Um caso à parte é o pastor. Bela oratória! Um sujeito bem vestido, terno limpo, puído, mas limpo. Pasmo com seu nível de informação. Fala do diabo disfarçado de roqueiro, citando Led Leppelin, John Lennon e Nirvana, discorrendo sobre Raul Seixas no cenário nacional, entre outros. Faz uma profunda e excelente crítica sobre a programação televisiva onde, logicamente, lá está o capeta de novo, em todos os canais e horários. Mete o pau em religiões, todas! –Minha religião é a Bíblia, diz ele. Pisoteia sobre a moral de pastores que pedem e tiram dinheiro dos fiéis, até deixando alguns expectadores contrariados.
À primeira vista lembra uma feira onde ninguém conhece ninguém, onde todos estão sós. Ledo engano. Observando melhor percebo que, atento ao pastor/orador, outro espera ao longe para substitui-lo ou acompanha-lo no caminho de volta. O vendedor de “Suflé” acompanha o da pipoca, que é amigo do amendoim. A mulher que vende água é mãe da moça que vende frutas na outra plataforma. O pedinte de moedas é parceiro do outro que já pediu, ganhou e agora está fumando sossegado. Os motoristas são companheiros entre si e conhecidos da maioria dos passageiros. Enfim, acabei por concluir que só eu estava sozinho. E como num passe de mágica, de repente o terminal se esvazia. Para onde foram todos? Vendedores desapareceram, o pastor silenciou e sumiu, os ônibus escassearam, os pedintes já se acomodam na calçada. Fico com a impressão que se diluíram e escorreram para as bocas-de-lobo, de onde agora me observam irônicos. Seguiram seus caminhos e eu fiquei só. Vou tomar o próximo ônibus e também seguir o meu, para chegar em casa e continuar só. Mas amanhã eu volto.

Foto de Fabricio silva

Último Pensamento

Amar, porque nada melhor para a saúde que um amor correspondido. Vinícius de Moraes * Adicionar à minha coleção * Na coleção de 796 pessoas * Mais Informação Com as lágrimas do tempo e a cal do meu dia eu fiz o cimento da minha poesia. Vinícius de Moraes * Adicionar à minha coleção * Na coleção de 128 pessoas * Mais Informação Existem umas feias potáveis. Mas a maioria só serve mesmo para fazer sabão. Vinícius de Moraes * Adicionar à minha coleção * Na coleção de 51 pessoas * Mais Informação Nádegas é importantíssimo. Grave, porém, é o problema das saboneteiras. Uma mulher sem saboneteiras é como um rio sem pontes. Vinícius de Moraes * Adicionar à minha coleção * Na coleção de 75 pessoas * Mais Informação O uísque é o melhor amigo do homem. É o cachorro engarrafado. Vinícius de Moraes * Adicionar à minha coleção * Na coleção de 376 pessoas * Mais Informação A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida. Vinícius de Moraes * Adicionar à minha coleção * Na coleção de 570 pessoas * Mais Informação Se o amor é fantasia, eu me encontro ultimamente em pleno carnaval. Vinícius de Moraes * Adicionar à minha coleção * Na coleção de 1510 pessoas * Mais Informação Eu não existo sem você Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim Que nada nesse mundo levará você de mim Eu sei e você sabe que a distância não existe Que todo grande amor Só é bem grande se for triste Por isso, meu amor Não tenha medo de sofrer Que todos os caminhos Me encaminham pra você Assim como o oceano Só é belo com luar Assim como a canção Só tem razão se se cantar Assim como uma nuvem Só acontece se chover Assim como o poeta Só é grande se sofrer Assim como viver Sem ter amor não é viver Não há você sem mim Eu não existo sem você.
Foto de Dirceu Marcelino

ENIGMA DA ROSAS II - Homenagem a poetisa LU LENA

ENIGMA DAS ROSAS II

Amiga, exemplo de Mãe, minha Inspiração,
Eu já sabia que eras assim, pois fui o primeiro
A receber-te com honra, grande galardão
Ao portar-me como cidadão e cavalheiro.

Fiz-lhes "brincadeiras", mas dei-lhe informação,
E tu com gentileza e esse jeitinho maneiro,
Encheu-me de alegria e adentrou meu coração,
Senti que eras Mulher, Rosa e eu o jardineiro,
Da nova e bela flor, que com muita emoção

Plantaria neste jardim junto ao jasmineiro,
Colocado ali para protegê-la botão
De rosa a desabrochar ao povo brasileiro,

Sensual e ardorosamente com excitação,
Mas antes era a Mãe sob escudo d’um guerreiro.
DIRCEU MARCELINO

Foto de Fernanda Queiroz

Fernanda_Queiroz, onde esta ?

Olá poetas amigos.

Já faz um tempinho que não apareço por aqui, não é mesmo?
O tempo não tem ajudado muito, os compromissos ganham destaque e o relógio não esta em fase de crescimento, muito pelo contrario.

Ouvi uma reportagem eu que o dia esta encurtando milionésimo de segundos, que o fato só será notado em centenas de anos.

Será?

Cientista que me perdoem o dia já esta há anos menor, ou seria os afazeres que cresceram incontrolavelmente?

No último domingo, depois de minhas leituras diárias nesta casa de poetas, acabei postando um poema
Este foi carinhosamente comentado quase que imediatamente por nossa poetisa Joaninhavoa.
Direcionei até o Blog dela, li tuas últimas postagens, e absorta com o namoro que esta sendo narrado em nossas páginas, vivi momentos muito agradável.

Qual não foi a minha surpresa a voltar ao meu poema recém adicionado e comentado e não o encontrar.

Bem, eu poderia não ter submetido, seria meu primeiro pensamento, porem tinha um comentário da Joainhavoa, então eu jamais poderia ter –me enganado.

Foi então que notei que não estava mais logada, porem isto não me impediria de ler o poema nem o comentário, tudo aparecia como página não existente.

Tentei logar acesso negado, procurei por minha página, também inexistente, daí começou mesmo a me preocupar.

Como tenho dois utilizador “Fernanda Queiroz” e “Fernanda_Queiroz”,sendo o primeiro mais antigo onde escrevia Mini-Série e o segundo usado para administrar o site, tentei pelo primeiro, também não consegui acesso.

O utilizador mais antigo não sofreu muita alteração, porém o segundo foi completamente apagado.

Amigos é difícil explicar o que senti.
Enquanto ia procurando pelo nome dos poemas sem nada encontrar meus pensamentos teimavam em fixar nos comentários que neles recebia.
Muitas vezes eu lia, relia e lia de novo, este carinho explicito que ao longo dos anos foi me dado de presente nesta casa de poeta, como gosto de chamar este site.
As lágrimas desceram sem interrupção e quanto mais procurava nada encontrava os soluços brotaram em profusão, não conseguia compreender o vazio que se fez diante de meu blog, em poemas comentários vídeos, tudo.
Sabe quando a gente é adolescente e tem entre o diário a pétala da primeira rosa que ganhou e um dia não a encontra?
Ou quando descobre que teu diário não esta sobre a mesinha de cabeceira?
Não não e não, eu não podia acreditar.
Tentei ajuda com pessoas amigas que entende mais de computador que eu e não consegui nenhuma explicação.
Escrevi a Miguel uma duas três vezes seguidamente e nada
Chequei a questionar porque ele tem tantos contatos de telefone e não atendia a nenhum.
E eu procurava, chorava,ligava e escrevia e nada...
Até que chegamos a conversar, e ele me disse que em uma primeira vista, meu domínio no site teria sido invadido, meus utilizadores alterados e minhas postagens apagadas.

Imediatamente ele reativou meus Blogs fazendo-os válidos pelos mesmos nomes dos antigos, fazendo valer meus direitos administrativos na página em outro utilizador Off, para maior segurança de todos componentes.

Em uma avaliação mais profunda, encontramos dois poemas com a classificação de anônimo ( o que dava margem para interpretação que não tiveram tempo ou esqueceram de apagar).

Uma avaliação minuciosa esta sendo elaborada por profissionais na esperança de recuperar o conteúdo, organizada por Miguel.

E a pergunta não cansa de ressoar, que aconteceu?
Será uma falha técnica?
Prefiro acreditar que sim, este tipo de deficiência é bem mais fácil de aceitar, deixe as falhas humanas para as pequenas grandes manchetes que são assuntos diários no mundo inteiro, na injustiça, corrupção, deslealdade, egoísmo, etc... etc...

O motivo deste artigo com estas informações é primeiramente informar à todos os meus amigos poetas que sempre expressaram teus carinhos em forma de comentário, versos, aplausos e risos que eu jamais apagaria qualquer que fosse uma só letra de meu querido diário on line que era meu blog.

Gostaria também de informar a quem possa interessar que todas minhas poesias são registradas na Biblioteca Nacional com número no ISBN e/ou registro de obras no EDA onde já existe atendimento a distância pela A Divisão de Informação Documental (DINF)
A DINF organiza uma base de dados, composta pelos registros bibliográficos levantados a partir das solicitações de seus usuários ainda prestando os seguintes serviços.
Levantamento e compilação de registros bibliográficos.
Reprodução do acervo (microfilmagem e digitalização).
Obtenção de cópias de textos de periódicos, através do Programa COMUT.
Portanto se não foi uma falha técnica, mesmo que possam considerar-me presunçosas demais, fica aqui o aviso.
“Eu jamais hesitaria em processar e levar até as últimas conseqüências quem fizer uso indevido dos meus poemas”

Gostaria de informar também que a administração do site continua comigo, porem em um utilizador o qual somente eu e Miguel temos conhecimento.
Portanto se não foi falha técnica, todos os usuários estarão protegidos, não mais esta em meus utilizadores declarados, os botões que outorga regalias administrativa pela qual brado com justiça e dedicação à todos.

Gostaria de agradecer à todos vocês presentes e ausentes que participam desta nossa grande casa de poetas, que com letras em versos toca em nossos corações e faz com que esta luta do dia a dia pela poesia seja sempre uma missão em integração, coligação e participação
Não poderia dizer nomes, certamente não conseguiria dizer todos que minha mente registra e meu coração abriga, mas gostaria de deixar meu muito obrigada a joaninhavoa, sem aquele comentário imediato eu jamais teria tido conhecimento do fato, e estragos maiores poderiam ter ocorrido.

E como não se fala em Fernanda Queiroz sem falar em edição de livros, gostaria de mais uma vez me comprometer com esta luta para todos nossos poetas e antecipar a felicidade de em pouco tempo teremos editados dois grandes nomes de nossa história.
Lou Poulit e Carmem Lúcia.

Ainda em busca de meu tesouro perdido nos comentários que sempre foi meu pilar, deixo à todos meu grande abraço

Fernanda Queiroz

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