Contemplo a nudez do teu corpo
onde minha imaginação caminha
no campo da fantasia
ressurgindo sonhos e magia
pintando tua nudez numa tela
com todos os matizes em aquarela
vejo tua alma levitar
Suave brisa do vento no ar
Extasiada nesse devaneio em ti
minha alma entra em tua nudez
perpetuando essa imagem
teu corpo toma forma da realidade
ouço anjos tocando harpas
num acorde perfeito
pincel crepita entre meus dedos
quando pousa em teu peito
instante que sinto em meu ventre
águas cristalinas de uma vertente
jorrado desse êxtase profundo
sussurro teu nome entre os dentes. ( Postado em 13/4/2008 por
LU LENA )
*************
" SUSSURROS DE AMOR ( Postado em 13/4/2008, por LU LENA)
voz que incita
aguça os sentidos
excita...
sentimento
morto estático
perdido
reaviva...
voz sussurrada
que atrai
encanta e seduz
desarma
conduz...
voz que hipnotiza
turbilhando de
emoção
queima corpo em
chamas
tesão...
voz que sugere
atos impensados
desejados em
sentimentos
mesclados...
Voz que reacende
fogo incandescente
sugere...
que arde e fere
voz que sabe
falar
conquistar...
encanta a mulher
pois sabe bem
o que quer...
voz de um sedutor
num sussurro de
amor... "
*********
DUELO DE TROVAS - ( LU LENA e DIRCEU 13/42008, em Coments )
“EMBATE DE TROVA”
Desse jeito eu me acendo...
Reacendo minha inspiração
Com o céu escurecendo
Nestes versos de paixão.... (Dirceu)
***
É essa a intenção...rsrsrs... (Lu Lena)
***
Começo assim te vendo,
Suspirando de emoção,
Balbuciando e crendo
Na voz de teu coração. (Dirceu)
***
“Na voz do teu coração
me encanto pelo
carinho que me dedicas
cheio de emoção.” (Lu Lena)
***
É atrevida e dengosa,
Flor símbolo da paixão,
Aqui já é nova rosa,
Anima da excitação. (Dirceu )
*****
DEVANEIO - ( Escrito em 1973 por Dirceu Marcelino )
SONHO! Não sei por quê? Constantemente.
Imagino-te e passo a contemplá-la,
Meiga e singela com transparente
Vestimenta e então desejo amá-la.
Não sei por quê? O verde do opala,
De teus olhos me ofusca, amargamente,
E, não consigo, bem de perto olhá-la,
Para confirmar se és tu, realmente.
Parece que há muito te conheço,
Estremeço ao sentir tua presença,
Toda vez que levemente adormeço.
Como agora, a todo instante na crença,
Que já te conheço e não a esqueço
Por isso escrevo, antes que desvaneça.
*****
DEVANEIOS II ( Escrito em 14/04/2008 )
Em tuas escritas há algo que reconheço,
Inspiração, desejo e quero permaneça,
Entre nós o vínculo poético do apreço,
E do nosso dom adquirido de nascença,
Por isso é que te peço e não esmoreço.
E te digo, sinto aqui a tua presença.
E com isso, embora a brisa me aqueço,
E te envio para que também te aqueça.
Os raios de sol, com que rejuvenesço
E ao mentalizá-la em minha consciência
Eu renovo meus votos de grande apreço
Por iluminares minha inconsciência
Com esses versos tão belos e te agradeço
Eis que não há quem explique, nem a ciência.
(Eventuais erros, considero próprios da "licença poética", em proveito das rimas ) - Dirceu Marcelino.
Contemplo a nudez do teu corpo
onde minha imaginação caminha
no campo da fantasia
ressurgindo sonhos e magia
pintando tua nudez numa tela
com todos os matizes em aquarela
vejo tua alma levitar
Suave brisa do vento no ar
Extasiada nesse devaneio em ti
minha alma entra em tua nudez
perpetuando essa imagem
teu corpo toma forma da realidade
ouço anjos tocando harpas
num acorde perfeito
pincel crepita entre meus dedos
quando pousa em teu peito
instante que sinto em meu ventre
águas cristalinas de uma vertente
jorrado desse êxtase profundo
sussurro teu nome entre os dentes. ( Postado em 13/4/2008 por
LU LENA )
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DEVANEIO - ( Escrito em 1973 por Dirceu Marcelino )
SONHO! Não sei por quê? Constantemente.
Imagino-te e passo a contemplá-la,
Meiga e singela com transparente
Vestimenta e então desejo amá-la.
Não sei por quê? O verde do opala,
De teus olhos me ofusca, amargamente,
E, não consigo, bem de perto olhá-la,
Para confirmar se és tu, realmente.
Parece que há muito te conheço,
Estremeço ao sentir tua presença,
Toda vez que levemente adormeço.
Como agora, a todo instante na crença,
Que já te conheço e não a esqueço
Por isso escrevo, antes que desvaneça.
DEVANEIOS II ( Escrito em 14/04/2008 )
Em tuas escritas há algo que reconheço,
Inspiração, desejo e quero permaneça,
Entre nós o vínculo poético do apreço,
E do nosso dom adquirido de nascença,
Por isso é que te digo e não esmoreço.
E te digo, sinto aqui a tua presença.
E com isso, embora a brisa me aqueço,
E te envio para que também te aqueça.
Os raios de sol, com que rejuvenesço
E ao mentalizá-la em minha consciência
Eu renovo meus votos de grande apreço
Por iluminares minha inconsciência
Com esses versos tão belos e te agradeço
Eis que não há quem explique, nem a ciência.
(Eventuais erros, considero próprios da "licença poética", em proveito das rimas ) - Dirceu Marcelino.
Sim amigas! O desejo é força da vida.
Através dele mantemos a sobrevivência,
Direciona-nos a luta de nossa lida,
Tira-nos do escuro e exibe a consciência.
Sim é a chama a queimar a alma sentida.
A tensão a inflar em sonhos de inconsciência.
Libido. Anima para uma vida vivida
E a viver com prazer e êxtase sem ciência.
Sim! “É chama dos sentidos em combustão”,
Elas “ardem em versos de desejo de amor”,
“Intensas e arrebatadoras” de paixão.
Afasta de nós a preocupação e a dor
E “infla nossos sonhos” e enche o coração.
Faz-nos escrever estes versos de amor e ardor.
Comentou certo dia uma fã apaixonada
Ser difícil entender do poeta as emoções,
Pois nem tudo fica de forma declarada
Ferindo assim de paixão a muitos corações.
Sei que essa não é a intenção, a forma desejada,
Mas é que a poesia admite interpretações
Diversas, muitas, sequer por ele pensada
Pois, ele simplesmente solta as inspirações,
Que tem no fundo de sua alma guardada
São registros das muitas recordações,
Em sua inconsciência há tempo armazenada.
Que em versos eclodem em erupções
Sob formas de lavas de amor e apaixonada
Pela vida querida e outras por aflições.
Reza por mim, amor.
Reza por mim
e não serei um mero grão disperso,
e não serei um anel de Saturno
desgarrado, solto no espaço-tempo
da Eternidade.
Que aqui tudo é mistério,
tudo é descoberta,
há outro sentido,
outro conceito de Existência.
Aqui não há espera,
só a lembrança fugaz,
só a vaga imagem do teu rosto
na moldura do Infinito.
Não te deixei, amor,
roubaram-me de ti,
despejando-me no vácuo do tempo.
Reza por mim,
fumaça disforme ora diluída,
ora rejuntada,
assumindo formas várias e inúteis,
bailando aos dissabores
da inconsciência.
Reza por mim, amor.
Imagina-me como um lago
de águas puras, serenas,
e assim hei de ser
para matar minha sede
de ti.
Qual espinho cravado em meu peito,
Carrego comigo esse sentimento.
Mesmo que eu consiga extraí-lo,
Ainda me ficaria a marca.
Não te amar, é impossível,
Mesmo sofrendo... mesmo assim,
Teimo em carregar esse espinho...
Teimo em não extraí-lo.
Não sei ao certo se não consigo,
Não posso ou não quero extraí-lo.
Mas sei... há como sei, a dor aguda,
Que cada momento ele me proporciona,
A cada lembrança uma fisgada maior,
A cada dia, hora, minuto, segundo...
Penetra, Fere, Magoa, e ainda assim,
Teimo em não extraí-lo.
Teimosia, inconsciência ou necessidade,
Sofro por que quero, por não entender,
Ou por ainda assim, achar que extraindo,
Tiro parte de mim, parte do meu ser.
Não sei se tento, já tentei ou finjo tentar,
Mas sei que não consegui, e a cada dia,
Penso que não conseguirei,
Ou não quero conseguir.
No fundo sonho com a possibilidade do amanhã,
Com o que o futuro tem pra me oferecer,
Com as forças que posso adquirir...
Sonho com nós, a cura da dor, com as cicatrizes...
Estou aqui, estarei aqui, e ainda que,
Como um espinho cravado no peito,
Esse sentimento também está e estará aqui.
A espera do futuro, do que ele nos irá oferecer.
O corpo aprisiona algo que se é
algo de que se faz parte
então a carne cortada é um desejo
quase universal
assim como a inveja dos pássaros
a virtude dos santos dos céus
a mira das balas
e a melindra dos loucos
As coisas quase ferem
Uma virgem promíscua sonha
com o lascivo demônio na hora das bruxas
A inconsciência é anestésico para nossa
inadaptação
As coisas quase tocam
Quando o corpo se petrifica
a muralha nascente fica triste
e clama os céus
ciclo ainda é incompleto
e Narciso se afoga no lago
admirado em ver seu corpo fechado
hoje
vejo-a em minha frente
não como uma imagem pálida
mas mais perto, mais próxima
como uma imagem de paz
mas não paz de calmaria
de amor que enfurece meu coração
de falta de ar que invade meus pulmões
de inconsciência que altera meus pensamentos
hoje
eu a vejo como ela mesmo
não como um troféu
não como um prêmio impossível
mas como meu futuro em pessoa
mas como minha vida nela posta
mas como felicidade nela materializada
hoje
sinto que posso ser feliz
que tenho uma razão para ser
e tentar
e querer
e viver
por que ela é minha razão
é por ela que eu tento
é ela que eu quero
e a minha vida é dela
Cultivar a vida recente de carência
Que o sol vem ofertar gratuitamente
Com largos braços de afabilidade
Que não tarda envolver com a penumbra
A brisa vem afastar os efeitos
Desimpregnar o aroma amargo
Do próprio teor deixado pelo mormaço
Sentido na cútis exposta aos efeitos
Estagnado é o tempo da vida
Na inconsciência que suplicia
Com imperativas inquirições da razão
Que exasperam a falência dos atos
As metamorfoses súbitas dos eventos
Desestabilizam a crença racional
Originando o descrédito de todo o esforço
Esforço sobre-humano sofrível
O crepúsculo da fé é patente
O pôr-do-sol vem desalentar
A tenebrosa sombra faz cegar
Cegar o escopo de persistir
A ânsia da sombra do sol
Parece uma miragem no ermo
Que faz do lugar almejado
Um oásis jamais alcançado
O amanhã clareia o sonho, alvorece
Faz desabrochar nova esperança, encoraja
Preterindo os fatos passados, malogro
Bonança anima a vida, revitaliza
Brota a esperança atleta, robustecida
Regada pelo gradual êxito do amanhã
O pinga-gotas da auto-estima esguicha
A vida adolesce, enflora, brota e não fenece
Sangra vinho
No centro do mundo,
Sangra nos olhos da pátria,
A bandeira que um dia
A bravura pintou com cores,
Um Brasil varonil.
O verde que semeava a esperança,
Perde-se para a cor da morte,
O amarelo da fortuna,
Escorre como o coração do povo,
Em eterno sofrimento,
A formosa ordem, cria tumulto __
Perde-se no tempo o progresso.
“transparecem sentidos,
no mundo que não se vê”.
Invisíveis lâminas de arrogância,
Cruzam horizontes,
Acaba os batimentos, inconsciência.
O ventilador do mundo
Espana sabedoria sobre
Pedras sem raciocínio,
Como pessoas que não falam,
Somente existem__
Divido continentes,
Laço rios com margens,
Ironizo o mundo perdido.
“A ilusão do mundo,
Mantém a esperança viva,
E adormece a dor do povo”
O solavanco da terra,
Agita as misturas de raças__
Flutuo no vácuo da ignorância.
O racismo, preconceito,
São opiniões sentidas
Na profundeza da carne,
Na decisão da lágrima...
A sabedoria da alma,
Cicatriza a agonia,
Amarguras de indiferenças.
“Um mundo que não é feliz,
Se perde para a carne crua,
Da solidão”
Banho-me no pacífico,
Pacifismo paleado,
Contraio vagas idéias,
Procrio sentimentos de cor,
Quebro barreiras flamantes
Da humildade__
Queima a brasa da incompreensão.
“Um mundo que chora”,
Apodrece o coração da nação
Peço em lágrimas integridade
aos filhos do mundo,
Coagulam em minhas veias
O choro da humanidade.
Crava flechas no peito
Da pátria mãe gentil,
Ó insolente julgamento.
Sem notas
Canto o hino nacional,
Dor em meu corpo,
Sangue injusto derramo.
“Medalhas de um mundo sem paz,
Apedreja a ordem, feridas em um progresso”
Mancho com gotas de dor
A bandeira que o vento balança,
Sacode a infelicidade que
Arde nos olhos do povo,
Morro eu a esperança,
A essência da vida,
Que grita do útero do mundo:
Morte sem independência.